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Pacientes de linfoma não Hodgkin de células B folicular terão a partir deste ano a opção terapêutica do anticorpo monoclonal rituximabe pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em primeira e segunda linha (quando a doença resiste ou retorna após o primeiro tratamento com outro medicamento). O Ministério da Saúde ampliou o uso do medicamento, que antes era garantido apenas para o tratamento do tipo mais agressivo da doença, que corresponde a 30% de todos os linfomas. O rituximabe é utilizado durante a quimioterapia porque destrói as células defeituosas e aumenta a sobrevida dos pacientes. A medida vai beneficiar cerca de 1,5 mil pessoas e o custo anual na compra do medicamento alcançará R$ 28 milhões, com redução de R$ 10,9 milhões na aquisição do produto, após negociação do governo com o fabricante. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União no dia 30 de dezembro passado. Os pacientes ainda terão de esperar 180 dias, fora todo o tempo demandado para o SUS garantir e disponibilizar a tecnologia para a população. O prazo de 180 dias é necessário para o Ministério da Saúde definir a forma de compra do produto, que pode ser centralizado, sob responsabilidade do governo federal ou descentralizado, com subsídios a estados e municípios. Em 2012, cerca de 12 mil pessoas foram internadas em hospitais do SUS para tratamento de linfoma (custo de R$ 18,1 milhões), sendo mais de 1,5 mil pacientes com linfoma não Hodgkin folicular (custo de R$ 1,6 milhão). Em 2011, 3.737 pessoas morreram em decorrência do linfoma, 115 delas pelo tipo folicular. As informações são da Agência Brasil.

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