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PF investiga postos e distribuidora de combustível por lavagem de dinheiro de facção criminosa
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal em São Paulo realizou nesta quarta-feira (30) uma operação para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro do PCC, facção que atua dentro e fora dos presídios do país, feito por meio de postos de gasolina e uma distribuidora de combustível. A facção movimentou ao menos R$ 30 bilhões. De acordo com o G1, ao todo, 13 pessoas foram presas. Quatro delas em um hotel em Salvador e nove na capital paulista. Segundo a investigação, o principal alvo era a prisão de um homem conhecido como Alemão, cuja família é dona de cerca de 50 postos. As investigações também apontam o envolvimento dele com a morte de Rogério Jeremias de Simone, conhecido como Gegê do Mague, que foi um dos chefes da facção. Foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão em apartamentos de luxo e empresas. No estado de São Paulo, a operação ocorreu nas cidades de Bauru, Igaratá, Mongaguá, Guarujá e Tremembé. Também foram cumpridos mandados em Londrina e Curitiba, no Paraná; em Balneário Camboriú, em Santa Catarina; e em Salvador, na Bahia. Mais de 70 empresas são investigadas e foram interditadas. Dentre elas, está uma distribuidora de combustível. A Justiça determinou bloqueio de R$ 730 milhões de contas bancárias suspeitas. Também foi determinado o bloqueio de 32 automóveis, nove motocicletas, dois helicópteros, um iate, três motos aquáticas, 58 caminhões e 42 reboques e semirreboques, com valor aproximado de R$ 32 milhões.

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