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Operação Grande Família: Empresários investigados por crimes fiscais repassaram R$ 2 bilhões entre contas
Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

As investigações que deram origem à Operação Grande Família, deflagrada nesta quarta-feira (16), começaram após a polícia registrar repasses de mais de R$ 2 bilhões, entre as contas bancárias dos investigados. Onze mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Salvador e Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano. As movimentações bancárias foram acompanhadas entre 2012 e 2019. Na capital, as equipes das secretarias estaduais de Segurança Pública (SSP-BA) e Fazenda (Sefaz), junto com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), apreenderam aparelhos eletrônicos, documentos e joias. Foram bloqueados R$ 21milhões em contas bancárias dos investigados e sequestrados imóveis e carros, por determinação judicial. A SSP-BA detalhou ainda que os responsáveis pelas empresas são investigados por crimes contra o fisco estadual cometidos desde o ano de 2010. Segundo a polícia, o padrão financeiro apresentado pelo grupo não condiz com o que foi declarado oficialmente. Os mandados de busca foram cumpridos em residências dos investigados, lojas e em um escritório de advocacia. Os investigados na Operação Grande Família são empresários, de uma mesma família, do ramo atacadista de alimentos. As identidades dos investigados, bem como o nome da empresa, não foram divulgadas pela SSP-BA.

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