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Com maior nº de desempregados em 9 anos, taxa de desocupação na Bahia é de 21,3%
Foto: Reprodução/TV Bahia

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), apontou que a taxa de desocupação na Bahia foi de 21,3%, no 1º trimestre de 2021. O índice quebrou o recorde de 2020 e ficou no maior patamar em nove anos - desde o início da série histórica, em 2012. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) trimestral, a taxa de desocupação na Bahia foi a maior do país, empatada Pernambuco (21,3%). O índice está bem acima do indicador nacional, que ficou em 14,7%, também um recorde histórico. De acordo com o G1, a taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho), em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas). Ainda segundo o IBGE, o novo recorde na taxa de desocupação na Bahia foi resultado principalmente do aumento da população desocupada, ou seja do maior número de pessoas que não estavam trabalhando e passaram a procurar trabalho no estado. Em números absolutos, esse contingente chegou a 1,386 milhão de pessoas no 1º trimestre deste ano, o maior em nove anos. O aumentou foi de 6,9% em relação ao último trimestre do ano passado (+90 mil desocupados) e 5,7% em relação ao 1º trimestre de 2020 (+75 mil desocupados). Além alto índice de desocupação, o número de pessoas trabalhando, seja em ocupações formais ou informais (população ocupada), voltou a cair no 1º trimestre de 2021, após ter registrado uma leve alta no fim do ano passado. Entre janeiro e março, os ocupados somaram 5,135 milhões no estado. Isso representou menos 53 mil trabalhadores do que no 4º trimestre de 2020 (-1,0%) e uma retração de 9,9% frente ao 1º trimestre do ano passado. Ou seja, em um ano de pandemia, 565 mil pessoas deixaram de trabalhar na Bahia. A pesquisa do IBGE destacou ainda que, além da perda de trabalho, que frequentemente leva à busca por um novo, o aumento da desocupação no 1º trimestre de 2021 também se deveu a um discreto movimento de retorno de parte das pessoas que estavam fora da força de trabalho. A população fora da força de trabalho no estado ficou em 5,847 milhões no 1º trimestre de 2021, 0,9% menor que no fim de 2020 (-53 mil pessoas), mas ainda significativamente maior do que a verificada antes da pandemia (+16,2%), com mais 816 mil pessoas nessa condição, frente ao 1º trimestre de 2020.

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