A casa de um vereador de Paulo Afonso, no norte da Bahia, estava funcionando com rede de energia clandestina. A informação foi divulgada pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) nesta quinta-feira (17). De acordo com a Coelba, a irregularidade ocorria há mais de seis meses e dívida da unidade passava dos R$ 17 mil. A rede clandestina representou um desvio de 100 mil kWh que, segundo a Coelba, é energia suficiente para abastecer o município de Macururé, cidade do norte baiano com aproximadamente 10 mil habitantes, durante uma semana. O vereador, que não teve o nome divulgado, não chegou a ser preso, pois fez a negociação da dívida durante a ação da Coelba realizada na quarta-feira (16), no bairro Jardim Aeroporto. Segundo a Coelba, o furto na unidade do vereador, abastecia também outras duas unidades que pertencem a familiares. A operação em Paulo Afonso foi realizada após mapeamento da concessionária de energia, que através da análise em softwares, associados a sensores inteligentes que controlam o fluxo de energia elétrica, identificou a rede clandestina em investigação de campo. A irregularidade encontrada representava, ainda, um risco a segurança para a população local, uma vez que a ligação foi feita fora dos padrões técnicos. A Coelba ressaltou que o furto de energia é crime e conta com pena de até oito anos de reclusão.