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Brumado: Membros da bancada de situação saem em defesa de presidente da Câmara e vice fica isolado
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Alguns vereadores da bancada de situação do prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) saíram em defesa da presidente da Câmara de Brumado, Verimar Dias da Silva Meira (PT), após o pedido de cassação do mandato da vereadora. Durante a sessão legislativa desta segunda-feira (22), a base aliada de Vasconcelos amenizou o pedido protocolado por um funcionário da casa legislativa, que foi indicação do vice-presidente Paulo César de Souza Ferreira (PCdoB) (veja aqui). Após as votações da ordem do dia, as quais rejeitaram o projeto de lei complementar nº 041/2021, que visava alterar a lei que instituiu o Código de Obras e Urbanismo de Brumado (veja aqui), César solicitou da presidência a sua retirada da sessão e não acompanhou presencialmente os discursos dos vereadores, que acabaram lhe deixando isolado na questão do pedido de cassação de Verimar. No primeiro mandato, o comunista, sem experiencia, está fracassado politicamente e sem apoio até mesmo da maioria da bancada governista. Até os vereadores José da Silva Santos (PSB), o Santinho, Luís Carlos Caíres da Silva (PP), o Palito, e Wanderley Amorim da Silva (DEM), o Nem, nomeados pelo vice-presidente para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa Legislativa, os quais, segundo ele, deveriam apreciar o pedido de cassação, saíram em defesa de Meira. Vale ressaltar que Ferreira não tinha poderes para tal ato, que caberia exclusivamente à presidência. Durante a sessão legislativa, um parlamentar chegou a revelar que uma servidora do poder legislativo foi obrigada por César a publicar a comissão em Diário Oficial, caso contrário, a polícia militar seria acionada. De fato, a polícia esteve na casa legislativa na sexta-feira (19). Vereadores disseram em plenário que a população não sabia das articulações de bastidores, as quais, segundo disseram, culminariam em um verdadeiro golpe para derrubar Silva da presidência da Câmara de Brumado. Para o vice-presidente, fica a lição de que marinheiro de primeira viagem não pode pegar qualquer embarcação, principalmente com tripulantes experientes e velhos membros da política brumadense. 

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