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Guajeru: Servidores concursados irão receber salários atrasados
Um TAC foi assinado pelo prefeito da cidade no Ministério Público de Caculé; Para cumprir o acordo os festejos juninos foram cancelados. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Os servidores concursados do município de Guajeru, no sudoeste baiano, vão receber os salários atrasados referentes aos meses de novembro e dezembro de 2012, além do 13º salário. Isso porque a prefeitura da cidade firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no Ministério Público (MP) de Caculé nesta quarta-feira (15). O Termo foi assinado pelo prefeito da cidade, Gil Rocha (PT), na companhia de José Marcos Santos Amaral, representante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Vitória da Conquista e Região Sudoeste da Bahia (SINSERV), e do promotor de justiça Gean Carlos Leão. A dívida, que será paga em 23 parcelas, totaliza R$ 1 milhão de reais. Segundo o TAC, o governo municipal deverá quitar a dívida com os servidores em parcelas iguais a partir do mês de junho deste ano. Os pagamentos terão de ser feitos juntamente com a folha salarial mensal em conformidade com o valor que cada servidor tem a receber. De acordo com o gestor municipal, a prefeitura terá uma despesa adicional mensal de R$ 43.000,00 até abril de 2015. Diante dessa situação, uma das primeiras medidas tomadas pelo prefeito foi o cancelamento dos festejos juninos da cidade. As comemorações aconteceriam no São Pedro, nos dias 29 e 30 de junho.

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Marta Rocha
Dívida esta ‘herdada’ do ex-prefeito que, ao ser derrotado nas eleições municipais de outubro de 2012, deixou de cumprir com suas obrigações. Ao assumir a prefeitura em janeiro deste ano, sem que tenha havido o processo de transição de governo, processo este dificultado pelo então prefeito, a atual administração desconhecia a situação salarial dos funcionários públicos municipais que ficaram os meses de novembro e dezembro sem seus vencimentos, inclusive o 13º salário, somando uma dívida com o funcionalismo público de cerca de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). Preocupado com esta situação, e com os prejuízos que ele traria para dezenas de funcionários, que têm em seus salários o provento familiar, consistente em verba alimentar, bem como os danos causados à economia do município, o prefeito Gil Rocha buscou meios de se chegar a um acordo para resolver a questão.