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Agricultores do semiárido aprendem a conviver com a estiagem
Foto: Reprodução

A estiagem prolongada afeta inúmeras famílias no semiárido, as quais já perderam rebanhos e lavouras, além de terem saído de suas terras em busca de melhores condições de vida na cidade. Atualmente, técnicas adequadas de manejo, e acesso e estocagem de água têm garantido a permanência dessas famílias em suas terras. A conservação de grãos para ração animal, a captação da água da chuva e a perfuração do solo para a implantação de cisternas e de poços artesianos são algumas das ações adotadas para garantir uma convivência melhor com o clima seco. A implantação das cisternas ocorreu com a ajuda da organização não governamental Articulação no Semiárido Brasileiro (Asa). A entidade, que recebe recursos do governo federal e de outros parceiros, fornece material e orientação para construir as estruturas. De acordo com dados divulgados pela Asa, o Semiárido abrange um território de 982,5 mil km². A área equivale a 18,2% do território nacional e a 53% da área do Nordeste. Seus moradores correspondem a 11% da população brasileira, o equivalente a 22,5 milhões de pessoas. Desse total, 14 milhões vivem na área urbana e 8,5 milhões são moradores da zona rural. Além disso, 1,5 milhão são agricultores familiares. As informações são da Agência Brasil.

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