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Seca: Brumado sedia reunião de alinhamento estratégico de ações da Defesa Civil
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nesta segunda-feira (18), foi realizada na cidade de Brumado uma reunião de alinhamento estratégico para enfrentamento à seca na região. Prefeitos do sudoeste baiano, diretores da Defesa Civil Estadual, representantes da Operação Carro Pipa, do Governo Federal, e demais autoridades participaram do encontro. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Flávio Gouveia, coordenador nacional da Operação Carro Pipa, salientou que essa ação de integração entre as Defesas Civis, nacional, estadual e municipal, é muito importante para fortalecimento das instituições e capacitação dos agentes municipais de Defesa Civil. Segundo Gouveia, esses agentes são quem, de fato, conhecem e enfrentam no dia a dia o problema da seca nas comunidades. Durante o evento, o coordenador falou sobre a Operação Carro Pipa e a sua atuação para enfrentamento à realidade da seca que assola a Bahia. “A operação é uma ação de assistência humanitária do Governo Federal, complementar, para enfrentamento à seca e estiagem. Hoje, ela é responsável por transportar água no semiárido e beneficiar as famílias com 20 litros de água potável ao dia para cozimento e hidratação”, informou, esclarecendo que se trata de uma operação emergencial.

Seca: Brumado sedia reunião de alinhamento estratégico de ações da Defesa Civil
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nesse ponto, Gouveia lembrou que existem outras políticas públicas complementares à Operação Carro Pipa para melhoria da qualidade de vida da população nesse período de seca. “A Operação Carro Pipa é extremamente importante, mas temos outras políticas complementares que podem ser solicitadas para minimizar a falta de água no semiárido e os seus impactos”, pontuou. Para além do enfrentamento, ele ressaltou que é importante os entes municipais traçarem estratégias para convivência com a seca, visto que ela faz parte da vida do sertanejo. “Não é mais um estado de anormalidade, já é normalidade conviver com a seca, a estiagem e a falta de recursos hídricos. O que a gente tem que fazer é nos capacitar e buscar informações”, apontou.

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