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Brumado: Promotor exalta clamor popular contra a PEC 37
Paulo César Azevedo enalteceu a força popular contra a Proposta de Emenda Constitucional. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Muitos brasileiros estão comemorando o engavetamento da PEC 37 – projeto que previa tirar do Ministério Público (MP) o poder de investigação, principalmente envolvendo irregularidades políticas. A PEC já havia sido aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e na Comissão Especial, que analisou o mérito, assim como já havia conseguido mais de 200 assinaturas de deputados favoráveis. No entanto, após grande clamor feito durante as manifestações populares por todo o país para acabar com o projeto, a votação do mesmo, que aconteceria nesta quarta-feira (26), foi antecipada para a última terça-feira (25). A PEC foi, então, rejeitada por 430 deputados, tendo apenas 09 votos a favor duas abstenções. Tal assunto tem sido tema de conversas entre os brumadenses, que nas redes sociais expressam suas opiniões acerca da rejeição da PEC 37. E quem mais comemorou a decisão dos parlamentares foram os promotores públicos, que há tempos levantaram a bandeira contra a proposta. Na manhã desta quarta-feira (26), o Brumado Notícias entrevistou o promotor público Paulo César Azevedo, para saber como o MP de Brumado vê toda essa situação. Para Azevedo, a manifestação da população foi a grande aliada do MP para que os parlamentares mudassem o voto. “Pelo andar da carruagem, ela [a PEC 37] tinha grande possibilidade de passar, pois anteriormente foram mais de 200 assinaturas favoráveis. Mas com o clamor das ruas, eles [os deputados] voltaram atrás. Na verdade, eles são os principais interessados. Antes das manifestações, a votação estava marcada para dia 26, quando iniciou o clamor público tentou-se um adiamento, mas como a pressão popular foi enorme, eles anteciparam para o dia 25”, comentou o promotor. Azevedo disse ainda acreditar que se o povo não tivesse ido às ruas, a probabilidade de a PEC 37 ser aprovada era grande. “Se não fosse o clamor público, os deputados não teriam recuado com o projeto”, completou.

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Maria Helema Lima Caires
Está provado que: Deus tarda mas não falha. E que muitas vezes a voz do povo é a voz de Deus.