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A modalidade de trabalho temporário gerou mais de 2 milhões de vagas no país em 2020. O balanço é da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem). Diante de um ano desafiador, devido à pandemia, o número de contratações chegou a 2.002.920, aumento de 34,8% com relação a 2019, quando foram geradas 1.485.877 vagas temporárias, segundo a entidade. O número de vagas temporárias foi puxado pelo setor da indústria - 65% das contratações temporárias foram dentro do setor - para atender à demanda complementar de trabalho em segmentos como Alimentos, Farmacêutica, Embalagens, Metalúrgica, Mineração, Automobilística, Agronegócio e Óleo e Gás. O setor de serviços foi responsável por 25% das vagas criadas, e o comércio, por 10%. O cenário de 2020 difere dos demais anos, já que historicamente o comércio é que costuma puxar as contratações de trabalhadores temporários, principalmente no 2º semestre. Em 2020, a indústria se apoiou na modalidade para repor o quadro de funcionários e conseguir suprir a demanda do mercado. Já a taxa média de efetivação no ano passado foi de 20%. Nos anos anteriores, ela ficava entorno dos 15%, segundo a Asserttem. Para Marcos de Abreu, presidente da entidade, os números reforçam o papel que o trabalho temporário vem desempenhando no país e durante a pandemia, como uma solução para a sobrevivência das empresas e para o combate ao desemprego. “Estamos muito felizes com os resultados de 2020, que representam o maior patamar já registrado desde o início da série histórica, iniciada em 2014”, afirma.

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