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Andaraí: Frigorífico vai gerar quase 3 mil postos de trabalho na Chapada Diamantina
Foto: Divulgação

O município baiano de Andaraí, vai abrigar um empreendimento agroindustrial com potencial para impactar a economia na região da Chapada Diamantina. Após quatro anos em implantação, o Frigorífico da Chapada será inaugurado oficialmente no próximo dia 27, com a expectativa de gerar cerca de 3 mil postos de trabalho quando estiver operando à plena carga. A estrutura terá capacidade para processar 168 tipos produtos, de embutidos aos cortes mais sofisticados. De acordo com o Correio, a previsão da empresa é que a operação será responsável por gerar 230 empregos diretos, outros 690 indiretos, além de outros 2 mil postos de trabalho no decorrer da cadeia produtiva, que vai envolver pequenos produtores rurais. O complexo de produção – numa área total de 180 mil metros quadrados (m²), sendo 15 mil m² de área construída – abriga cinco fábricas, que serão responsáveis por processos que irão do abate à desossa, passando pela industrialização, salga e beneficiamento de produtos não comestíveis. Na inauguração, programada para a próxima sexta-feira (27), estão previstas as presenças de pecuaristas, representantes de setores econômicos e autoridades públicas. Na ocasião, o frigorífico deverá estar funcionando com 25% da sua capacidade. Este número deve crescer paulatinamente até atingir 50% de uso da capacidade instalada dentro de 120 dias.   Segundo o empresário Wilson Cardoso, responsável pela empresa e atual prefeito de Andaraí, o frigorífico irá trabalhar com a produção de carne bovina, suína, ovina e caprina. Ele conta que construiu o novo complexo durante os últimos quatro anos, “sem pressa”, pelo desejo de apresentar uma estrutura com o que existe de mais moderno em equipamentos e adequada às demandas de sustentabilidade. “A Chapada Diamantina é uma marca muito forte, associada à ecologia, com um povo que sonha com um futuro melhor e um enorme potencial para crescer. Tem um turismo muito forte e uma produção tradicional de proteína animal, além da agricultura familiar”, explica. Wilson Cardoso destacou a necessidade de levar para a região um negócio com essa visão. Um dos aspectos destacados por ele é o aproveitamento de todas as partes dos animais, mesmo as que não são utilizadas para o consumo humano. Algumas delas serão beneficiadas no próprio frigorífico para uso como ração animal, ou na indústria de cosméticos e de biocombustíveis. “Não iremos despejar nada na natureza”, diz. 

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Thiago Lopes
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