Achei Sudoeste
Achei Sudoeste
1319;105;106;100;101;2033;1103;1104
fechar

Brumado: Funcionários terceirizados do estado há três meses sem receber Weliton Lopes disse que vai formalizar denúncias no Ministério Público do Trabalho já que é corriqueiro o atraso no pagamento dos salários e benefícios. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Vários funcionários das empresas Shalev, Contrate e Prestação de Serviços Temporários (PST) estão há três meses sem receber seus salários em Brumado. Tais empresas prestam serviços terceirizados à Diretoria Estadual de Educação e Cultura do Estado da Bahia. Além dos prestadores de serviço da secretaria de Educação, terceirizados da secretaria de Segurança Pública do estado também estão em difícil situação no município – alguns sem salário e outros sem o vale alimentação. O site Brumado Notícias entrevistou alguns desses trabalhadores, que, temendo represália, pediram a não divulgação de seus nomes. “Se algum aparecer já sabe que vai para o ‘olho da rua’”, justificou um deles. “Eles atrasam o nosso salário e nós temos que aceitar calados, sem reclamar, mas exigem que a gente compareça todos os dias para o trabalho, senão é rua”, acrescentou um terceirizado da Shalev. E por conta da falta de pagamento, muitos estão passando por problemas financeiros. “Minha água foi cortada há dois dias, só foi religada porque meu filho pagou para mim”, contou uma servidora. Outra falou que seu nome está ‘sujo na praça’. “Há 15 anos eu compro a crédito numa loja de confecções por ser uma cliente fiel, mas hoje eu recebi uma carta de cobrança, porque há três meses deixei de honrar meu compromisso com a loja. Estou me sentindo envergonhada, humilhada”, completou. E quem está acompanhando esse caso é o vereador Weliton Lopes (PR), que mais uma vez levou a discussão para Câmara Municipal e cobrou atitude dos órgãos envolvidos. “Está sendo um caso recorrente aqui em Brumado e muito desrespeitoso. Eu vou procurar o Ministério Púbico do Trabalho e formalizar denúncias contra essas empresas”, garantiu Lopes. O parlamentar ainda pediu uma resposta da Direc 19 sobre isso. “Eu vejo a DIREC 19 também como responsável e ela tem que se pronunciar, dando uma resposta para esses servidores”, asseverou. A nossa reportagem tentou contato telefônico com o representante das empresas denunciadas, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos êxito.

Arquivo