A Polícia Civil cumpriu, na terça-feira (2), o mandado de prisão contra Márcio Cruz da Conceição, 19 anos, acusado de ter torturado e ameaçado sua ex-namorada no dia 23 de junho, no distrito de Icoaraci, em Belém. O Ministério Público do Pará (MPPA) pediu a prisão do acusado após ouvir o depoimento da vítima e analisar o material entregue, que constataram que a ex-namorada foi submetida a cinco horas de agressões. Durante a tortura, ela foi obrigada a comer fezes de animais e ainda teve o cabelo raspado. De acordo com o G1, com o depoimento da vítima, ela recebeu o convite de Márcio Cruz para almoçar em sua casa. Chegando lá, Márcio, inconformado com o término do relacionamento, começou as agressões com uma barra de ferro. Depois, raspou a cabeça da vítima com uma navalha, cortando o rosto e o couro cabeludo e a fez comer fezes de animal. Ao final da sessão de agressões, ele ainda fez um corte superficial na testa dela em forma de "M", em alusão a inicial de seu nome, gravou um vídeo após à tortura e áudios e encaminhou para os familiares da vítima. Em um dos áudios, o acusado disse: "eu só não te matei mesmo, vagabunda, porque tua vida vale menos que merda e minha liberdade, sua rata”. Márcio Cruz foi preso e encaminhado para o Centro de Triagem Metropolitana II (CTM II), da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), em Marituba.
O Ministério da Economia anunciou na quarta-feira (3) medidas para reduzir o número de pedidos de patentes para análise (backlog) em 80% até 2021 e diminuir para cerca de dois anos o prazo médio de concessão de patentes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou do lançamento do Plano de Combate ao Backlog de Patentes e disse que o governo está fazendo avanços importantes para estimular a indústria, aumentar a produtividade e competitividade da economia brasileira no futuro. “Nós estamos na economia do conhecimento, cada vez mais importantes esses valores intangíveis como direito de patentes, de marca, direito de propriedade”, disse. De acordo com o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, hoje, o backlog chega a 160 mil pedidos. “Nós temos patentes sendo avaliadas agora que foram depositadas há 11 anos. Você imagina: uma tecnologia hoje, na era digital, em que tudo é muito rápido, e 11 anos depois a patente já não é mais tão relevante assim”, disse. Para Costa, com a agilidade na concessão de patentes, o Brasil deve estimular a inovação e se tornar mais competitivo e integrado globalmente. Ele explica que, além de preservar o direito de quem fez o investimento, a patente garante a divulgação das novas tecnologias e permite que, a partir delas, outros pesquisadores desenvolvam outras patentes.
O Congresso criou nesta quarta-feira, 3, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista para investigar ataques de internet, a distribuição de notícias falsas, as chamadas fake news, e o uso de perfis falsos para influenciar o resultado das últimas eleições. A CPI será formada por quinze senadores e quinze deputados e terá 180 dias para apurar também a prática de ciberbullying sobre usuários mais vulneráveis e contra agentes públicos, e o aliciamento de crianças para cometer crimes de ódio e suicídio. De acordo com a Veja, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pediu aos líderes que indiquem nomes de integrante de partidos e blocos para formarem a comissão. O requerimento é do deputado federal Alexandre Leite (DEM-SP), que cita como justificativa para o projeto o fato de as redes terem sido “inundadas por velhas estratégias políticas de difamação e de manipulação de debates públicos”. O documento cita também o uso de robôs para conquistar seguidores e realizar ataques a opositores e forjar discussões artificiais, com a manipulação de debates e disseminação de fake news. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu investigação sobre o tema após as eleições do ano passado, vencida pelo então deputado Jair Bolsonaro (PSL).
Uma jovem de 18 anos foi presa em flagrante na véspera de seu aniversário, comemorado nesta terça-feira (2), após ser flagrada transportando mais de 16 mil comprimidos de ecstasy. No momento da prisão, a jovem chorou e disse aos policiais que 'não queria passar o aniversário na cadeia'. A apreensão ocorreu em Barra do Turvo, no interior de São Paulo, no km 525 da rodovia Régis Bittencourt. Os policiais abordaram um ônibus de linha regular que vinha de Curitiba (PR) com destino a Goiânia (GO). Durante a verificação no interior do veículo, os PRFs perceberam que a jovem estava nervosa com a presença dos agentes, que decidiram verificar sua bagagem. Na verificação, os policiais encontraram 10 pacotes cheios de comprimidos. No momento, a jovem alegou que não sabia o que estava transportando. Por meio de testes específicos, foi constatado que a substância que a jovem estava transportando era ecstasy. Ao todo, foram apreendidos 16.250 comprimidos. Diante da constatação, a jovem, que completa 19 anos nesta terça-feira (2), lamentou e disse aos policiais que 'não imaginava que comemoraria o aniversário na cadeia'. De acordo com o G1, após o registro da prisão em flagrante por tráfico de drogas, a jovem foi recolhida ao sistema carcerário da região. Segundo a PRF, a pena para quem trafica drogas pode chegar a 15 anos de reclusão. O inquérito policial verificará os detalhes do crime.
O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), disse no início da tarde desta terça-feira (2) que “talvez o melhor” seja deixar para o plenário da Câmara o debate sobre incluir estados e municípios nas novas regras de aposentadoria. Havia uma expectativa de que a inclusão pudesse ocorrer no parecer de Moreira, a ser lido na tarde desta terça na comissão especial da reforma. De acordo com o G1, estender as novas regras para estados e municípios é um desejo da equipe econômica do governo e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Nesta terça, Maia recebeu governadores e líderes partidários na residência oficial da Câmara. Moreira foi um dos primeiros a sair do encontro e falar com a imprensa. “Talvez o melhor procedimento é que possa ocorrer no plenário [a inclusão de estados e municípios na reforma]. Não é ruim. É bem possível, e talvez até mais fácil que na comissão”, afirmou o relator. Além de Maia e Moreira, alguns dos outros parlamentares presentes eram o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); o líder da maioria Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO) e o líder do governo na Câmara, Major Vítor Hugo (GO). Os governadores no encontro eram: Wellington Dias (PT-PI); Renato Casagrande (PSB-ES), Camilo Santana (PT-CE), Renan Filho (MDB-AL), João Azevêdo (PSB-PB) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).
A semana na Câmara dos Deputados vai começar com as últimas negociações entre equipe econômica, líderes partidários e governadores para uma possível reinclusão de estados e municípios na reforma da Previdência ainda na comissão especial que trata do tema. Pelo projeto enviado pelo governo federal, a proposta de emenda à Constituição (PEC 6/19) da reforma da Previdência valeria automaticamente para servidores dos estados e dos municípios, sem necessidade de aprovação pelos legislativos locais, mas esse ponto foi retirado do parecer do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). De acordo com o Tribuna da Bahia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que voltará a se reunir com governadores nesta terça-feira (2). Se houver acordo, a inclusão dos governos locais na reforma entrará no voto complementar do relator, cuja leitura está marcada para terça-feira na comissão especial. Rodrigo Maia mantém a expectativa de votar a PEC 6/19 no plenário da Câmara antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho. Na semana passada, a comissão especial encerrou a fase de discussões do parecer. Após a votação do relatório no colegiado, o texto será apreciado no plenário da Câmara e precisará de uma aprovação de três quintos dos deputados (308) em dois turnos. Caso aprovada, a proposta segue para análise dos senadores.
Algumas pessoas resolvem exagerar na criatividade na hora de pedir o mozão em casamento. Mas um homem de Iranduba Grande, no Amazonas, resolveu extrapolar todos os limites: ele se fingiu de morto para propor a troca de alianças. O pedido inusitado viralizou após o noivo Kessy Honi Sarmento publicar a trollagem com Klissia Rodrigues em seu Facebook. Para concluir a trollagem com sucesso, Kessy pediu que avisassem à então namorada que ele havia falecido após cair de moto. De acordo com o jornal Correio, ao chegar no local, Klissia se depara com o amado no chão. Então, de repente, ele se levanta e, com um buquê em mãos, faz o pedido. A noiva, ainda aos gritos, precisa de um tempo para se recuperar do trauma, colocar a aliança e dizer o esperado sim. No post, Kessy Hori escreveu: “Meu pedido de casamento. Nunca fomos um casal normal e meu pedido não poderia ser diferente, né?”. “Sentir que eu não estaria ali ou pensar que se eu acordasse amanhã você não poderia me ver mudaria seu mundo totalmente! Então resolvi te pregar uma peça nesses 5 anos juntos. Foi pesada. Mas tenho certeza que você sentiu o que senti. E mais certeza ainda eu tenho que você me ama. Quero passar minha vida inteira com você”, declarou-se o noivo de Klissia.
O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (1º) que nos próximos 12 meses implementará o sistema de ponto eletrônico para 410 mil servidores públicos federais. Segundo o ministério, a medida começou a ser aplicada nesta segunda para trabalhadores da Advocacia-Geral da União (AGU), Agência Nacional de Cinema (Ancine) e Universidade Federal de Tocantins. Ainda de acordo com a pasta, a medida atende a uma instrução normativa que torna obrigatório o registro eletrônico para a implementação de banco de horas. O registro eletrônico não será obrigatório para 146 mil professores das universidades públicas federais e servidores com funções comissionadas de nível 4 ou mais, os chamados DAS. Para o Ministério da Economia, a medida vai aumentar a transparência e eficiência do serviço público, já que deve reduzir o número de profissionais que trabalham com gestão de pessoas e são responsáveis pelo controle de horário dos servidores. As informações são do G1.
A Petrobras deverá anunciar processo para a venda de mais quatro refinarias até o início de agosto, como parte de um plano bilionário para o desinvestimento de metade do seu parque de refino em até 24 meses, afirmou nesta segunda-feira (1º) o presidente da estatal, Roberto Castello Branco. De acordo com o G1, no total, a empresa - responsável por quase 100% da capacidade de refino do Brasil - planeja vender 8 das suas 13 refinarias, das quais quatro foram colocadas à venda na semana passada. A ideia é que apenas as refinarias no Rio e em São Paulo permaneçam sob a gestão da Petrobras. “Existem interessados potenciais, mas vamos saber isso logo... Nós lançamos os 'teasers' de quatro refinarias e vamos ter uma primeira fase de ofertas não vinculantes, vamos ter empresas manifestando desejo”, disse Castello Branco, ao participar de evento do grupo Lide no Rio de Janeiro.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto para reformar 81 gabinetes parlamentares e incluir um banheiro em cada um deles. As obras estão orçadas em 20 milhões de reais. As salas ficam no anexo 3, um dos prédios adjuntos ao edifício principal do Congresso. A ala abriga os únicos gabinetes sem banheiros próprios. Quem despacha ali precisa dividir os toaletes comuns, localizados nos corredores, com funcionários e visitantes. No anexo 4, por exemplo, cada sala possui o seu próprio banheiro, que muitas vezes acaba sendo privativo do parlamentar. Os deputados do anexo 3 decidiram que também querem ter seus banheiros individuais. De acordo com a Veja, o projeto elaborado pela área de arquitetura da Câmara já está aprovado e as obras devem ser iniciadas no próximo semestre. A ideia é encabeçada pela primeira secretária da Câmara, a deputada Soraya Santos (PR-RJ). A reforma deverá levar ao menos três anos para ser concluída, com previsão de ser entregue em janeiro de 2023. Durante a execução das obras, os gabinetes dos parlamentares e demais escritórios do anexo 3 serão transferidos para outra área do prédio. Uma primeira leva de 38 gabinetes tem previsão de ficar pronta até janeiro de 2021.
Um avião com R$ 4,6 milhões em malas de dinheiro foi apreendido nesse domingo (30) em um aeroporto no município de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1º) pela Polícia Civil. Segundo o delegado Vinícius Nazário, o piloto da aeronave fez um pouso forçado depois de uma pane. O piloto foi ouvido e liberado pela polícia. O dinheiro seria usado para compra de ouro em Itaituba, no Pará. O piloto é italiano e foi identificado como Francesco Turriziani, de 61 anos. O G1 tenta localizar o advogado dele. O avião, Cesnna 206 T, prefixo PR-RMHano 2005, fez pouso forçado em um aeroporto rural a 5 km de Alta Floresta. De acordo com a Polícia Civil, apenas o piloto estava na aeronave. Ele saiu de Sorocaba, em São Paulo, com destino a Itaituba. O avião faria duas paradas de abastecimento, sendo uma em Jataí, em Goiás, onde o piloto percebeu o problema na aeronave. Mesmo assim ele seguiu a viagem com a próxima parada em Alta Floresta, local em que teve que fazer o pouso forçado. Moradores ligaram para a polícia dizendo que um avião havia “caído” no aeroporto. Os policiais foram ao local e encontraram o piloto embarcando em um táxi. No avião a polícia encontrou seis malas contendo uma enorme quantia em dinheiro, totalizando R$ 4.679.750. O dinheiro foi apreendido e depositado em conta da Justiça de Mato Grosso.
Mães perdem filhos, filhos perdem pais. São milhares as histórias atravessadas pela epidemia de mortes no trânsito que o Brasil, há décadas, vive e não tem sido capaz de controlar. A cada 15 minutos, em média, uma morte é registrada nas ruas e estradas do país. Em 20 anos, foram 734.938 óbitos, segundo levantamento do jornal o Globo, a partir de dados públicos do Ministério da Saúde — número superior à população de nove capitais, como Vitória, Cuiabá e Florianópolis. Além das vidas interrompidas e das marcas trágicas deixadas em seus sobreviventes, os acidentes sobrecarregam a saúde pública. Entre 1998 e 2018, o país desembolsou R$ 5,3 bilhões, corrigidos pela inflação, em procedimentos médicos relacionados ao trânsito, cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Quem estuda o assunto prevê que o cenário deve piorar, com mais acidentes, mortes e gastos públicos, se medidas propostas pelo presidente Jair Bolsonaro que alteram o Código de Trânsito Brasileiro avançarem no Congresso.
Desde que assumiu a Presidência, em 1º de janeiro deste ano, o novo governo editou uma média de 1,3 decreto por dia: foram 237 determinações em seis meses de gestão, contando atos assinados por Jair Bolsonaro (PSL) e pelo vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), que assumiu a Presidência em diversos momentos em razão de viagens do presidente. Jair Bolsonaro é o segundo presidente que mais editou decretos desde a promulgação da Constituição, em 1988. Ele fica atrás apenas de Fernando Collor, que assinou 351 determinações em seis meses. Depois deles, Lula foi o terceiro que mais assinou atos: em seu primeiro mandato, em 2003, o petista editou 208 decretos. De acordo com o G1, os decretos presidenciais são atos administrativos do presidente da República que têm como função regulamentar leis que necessitam de regras mais claras e efetivas. Além disso, também podem ser editados para mexer em pontos da organização da administração pública, desde que não impliquem em aumento de despesa, nem na criação ou extinção de órgãos públicos. Apesar de entrarem em vigor no momento da publicação, os decretos se diferem das medidas provisórias, que precisam de aprovação do Congresso para se transformarem definitivamente em lei.
Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (27) mostra os seguintes percentuais de avaliação sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL): Ótimo/bom: 32%; Regular: 32%; Ruim/péssimo: 32%; Não sabe/não respondeu: 3%. A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a entidade, o levantamento foi feito entre os dias 20 e 23 de junho e ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Em abril, o Ibope divulgou uma pesquisa também encomendada pela CNI sobre a aprovação do presidente. Os números de abril foram: Ótimo/bom: 35%; Regular: 31%; Ruim/péssimo: 27%; Não sabe/não respondeu: 7%.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) revogou nesta terça-feira, 25, o decreto que facilita o porte e posse de armas no país. Há uma semana, o plenário do Senado havia suspendido os efeitos do texto por 47 votos a 28. Após a votação, o decreto seguiria para a análise da Câmara dos Deputados em regime de urgência. Entretanto, foi publicada uma edição extra do Diário Oficial da União que oficializou o recuo do governo. De acordo com a Veja, a publicação revogou os decretos editados em maio, que promoviam a flexibilização para o acesso a armas. Entre elas, concedia o porte a vinte categorias profissionais e ampliava de cinquenta para 5.000 a quantidade de munição que poderia ser comprada anualmente. A medida também ampliava a possibilidade de importação de armas e permitia que menores de 18 anos de idade, inclusive crianças, praticassem tiro desportivo desde que autorizados pelos pais ou responsáveis legais. O governo também editou três novos decretos sobre o tema. Um deles regulamenta a lei sobre a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a comercialização de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema Nacional de Armas (Sinarm) e o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas. O segundo regulamenta a aquisição, o cadastro, o registro e a posse de armas de fogo e de munição em geral e o terceiro para os CACs — caçadores, atiradores esportivos e colecionadores de armas. A publicação trouxe ainda uma mensagem do presidente na qual ele informa que encaminhou para o Congresso um projeto de lei que altera a legislação sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sinarm e define crimes’.
Uma jovem de 20 anos está em coma induzido no Hospital Universitário em Cascavel (PR) após sofrer, segundo informou a mãe dela, 23 perfurações pelo corpo, sendo as mais graves no intestino e nos pulmões. A paciente Andrielly Silva deu entrada na unidade na tarde desta segunda-feira. Segundo a Polícia Civil do Paraná, um inquérito foi instaurado para apurar o caso e testemunhas estão sendo ouvidas. A assessoria de imprensa da corporação disse que não vai divulgar mais detalhes para não atrapalhar as investigações. As informações são do jornal Extra. A mãe da vítima contou que a filha decidiu se separar do marido no último sábado, dia em que o filho do casal completou dois anos. Ela não soube descrever o que ocorreu na residência deles nesta segunda-feira, mas afirmou que o então genro não tinha aceitado o fim do relacionamento. A criança estava na creche no momento do crime. “Eles se separaram no sábado e não tive contato com ela depois. Minha filha tinha ido à casa de uma amiga. Não sei dizer o que aconteceu no dia das agressões, só sei que ele não aceitou o fim”, disse. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima foi socorrida com ferimentos graves causados por arma branca por volta das 14h40 desta segunda-feira. A assessoria de imprensa do hospital não informa estado de saúde de pacientes, mas confirmou que a jovem continua internada na unidade. As suspeitas da família recaem sobre o ex-marido de Andrielly Silva. Segundo a mãe da jovem, ele não foi mais visto após a filha ser encontrada ferida. “Nem a família dele sabe onde ele está, sumiu. A mãe dele também ficou apavorada”, contou.
Um levantamento realizado em todo o Brasil feito pelo instituto Paraná Pesquisas mostra que o impacto da transcrição de supostas trocas de mensagens entre o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e procuradores da Lava Jato, foi pouco. Para 56,1% dos entrevistados, as acusações do The Intercept não colocam em dúvida os resultados da operação. Foram ouvidas 2.264 pessoas em todo o País entre os dias 17 e 21. Para 38,1%, as supostas mensagens põem em dúvida a Lava Jato. O maior apoio vem do grupo com ensino superior completo: 72,2% disseram que as conversas não provocam impactos na Lava Jato. A maioria mantém a credibilidade na Lava Jato: Nordeste (51,8%), Sudeste (56,2%), Sul (58,7%) e Norte + Centro-Oeste (61,5%).
Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde aponta que um em cada cinco brasileiros admite usar o celular enquanto dirige. O levantamento ouviu mais de 52 mil pessoas entre fevereiro e dezembro de 2018. Até 2016, dirigir usando o celular era uma infração média, mas a quantidade de acidentes levou à alteração do Código de Trânsito Brasileiro e agora a infração é gravíssima. O descumprimento da norma representa perda de sete pontos na carteira e multa de R$ 293,47. De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), usar celular enquanto dirige aumenta em 400% o risco de acidentes. Digitar mensagem reduz muito o tempo de reação. As multas por usar celular ao volante, no entanto, seguem aumentando. De janeiro a março deste ano, foram 372,3 mil multas em todo o Brasil. O crescimento foi de 24% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 300.087 multas. Os dados são do Denatran.
Um homem salvou um cadeirante de um atropelamento na sexta-feira (21), em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Uma câmera de monitoramento registrou a cena. As imagens mostram o momento em que o cadeirante atravessa a rua, com carros transitando nos dois sentidos. Quando o homem estava quase terminando a travessia, um motorista que saía de uma farmácia - e iria acertar o cadeirante - foi avisado por Johnny Anderson Puppo, dono de uma barbearia, e parou o veículo. “Eu tinha acabado de liberar um cliente, peguei e olhei para fora. Quando vi ele [o cadeirante] estava no meio dos carros para fazer a travessia. Fiquei cuidando. Quando vi o carro saindo da farmácia saí correndo e fiz o motorista parar evitando machucar ele”, recorda. De acordo com o G1, Puppo recebeu uma mensagem de agradecimento neste sábado (22). “Só queria te agradecer por ontem. Sou o cadeirante de ontem. Não te agradeci ontem porque nem falo nem ando, mas muito obrigado por estar esperto”, diz o texto.
O concurso 2.162 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 2,5 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) deste sábado (22) em São Paulo (SP). As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet. A aposta mínima custa R$ 3,50. A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
Os jovens brasileiros estão sendo os mais afetados pela deterioração do mercado de trabalho. No primeiro trimestre deste ano, 41,8% da população de 18 a 24 anos fazia parte do grupo dos subutilizados - ou seja, estavam desempregados, desistiram de procurar emprego ou tinham disponibilidade para trabalhar por mais horas na semana. De acordo com o G1, em números absolutos, são 7,337 milhões de jovens brasileiros subutilizados, o maior número já registrado desde que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (Pnad) começou a ser apurada em 2012 – destes, 4,26 milhões estavam desempregados, em busca de uma colocação, levando a uma taxa de desemprego entre esse grupo de 27,3%. Historicamente, a subutilização de brasileiros de 18 a 24 anos é sempre maior no mercado trabalho, mas em momentos de crise essa tendência se agrava porque os jovens têm menos experiências e baixa qualificação. Portanto, são os mais vulneráveis aos momentos de crise. E, com menos jovens entrando no mercado, cairá a contribuição para o sistema previdenciário, levando prejuízo ao sistema já deficitário. O quadro mais difícil para os jovens fica evidente quando se compara o crescimento da população de subocupados de 18 a 24 anos em relação ao total dos brasileiros. Entre 2012 e o primeiro trimestre de ano, a fatia de subocupados na economia brasileira passou de 20,9% para 25%, enquanto entre os jovens de 18 a 24 anos o aumento foi de 30,1% para 41,8%.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) agradeceu nesta quinta-feira, 20, em Eldorado, no interior de São Paulo – cidade em que foi criado -, todos os votos que recebeu na eleição presidencial de 2018 e se mostrou otimista para a possibilidade de reeleição, afirmando que, “lá na frente”, todos votarão nele. “[Eldorado] é uma prova viva de que todos nós podemos chegar no local que queremos e lutamos por ele. Eu quero mudar o Brasil juntamente com vocês. Meu muito obrigado a quem votou e quem não votou em mim. Lá na frente, todos votarão, tenho certeza”, disse Bolsonaro. De acordo com a Veja, as imagens do discurso foram transmitidas ao vivo pelas redes sociais do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente. Bolsonaro foi ovacionado pelo público, aos gritos de “Mito!” e “Chupa petralha”, em referência aos militantes do PT. Em outro vídeo, o presidente aparece emocionado em um helicóptero antes de pousar em Eldorado. Apesar do discurso apontar para uma possível tentativa de obter o segundo mandato, Bolsonaro, durante sua campanha presidencial em 2018, defendeu uma reforma política, com o fim da reeleição e a redução do número atual de congressistas. “O que eu pretendo é fazer uma excelente reforma política, acabando com o instituto da reeleição, que começa comigo caso seja eleito”, declarou à época. A emenda constitucional que passou a permitir a reeleição de presidente, governador e prefeito foi aprovada em 1997 pelo Congresso, em articulação para permitir, pelas urnas, a continuidade do mandato do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi o que aconteceu na eleição presidencial do ano seguinte.
Depois de criar uma nova regra de transição para beneficiar servidores públicos e trabalhadores do INSS, o relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), estuda dar um alívio para deputados e senadores na proposta que tramita no Congresso. Uma das possibilidades é acabar com o Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), inclusive para os parlamentares que já contribuem para o regime especial. Neste caso, os parlamentares passariam para o regime geral e receberiam de volta os valores de contribuição que foram pagos acima do teto do INSS (R$ 5.839). Outra ideia é tornar a adesão ao PSSC opcional, autorizando a permanência de quem quiser. No entanto, seria preciso cumprir regras de transição semelhantes às dos servidores públicos. A reforma prevê que, para acessar o benefício, eles teriam que cumprir a idade mínima de 65 anos (homem) e 62 anos (mulher), com pedágio de 30% sobre o tempo de contribuição que falta para aposentadoria. Considerando as regras atuais do PSSC, deputados federais e senadores podem chegar a receber aposentadorias acima de R$ 33 mil, quase seis vezes o rendimento máximo do INSS, se ficarem 35 anos no cargo ou alcançarem os 60 anos de idade (independentemente de gênero). A avaliação é que a norma de aposentadoria dos congressistas prevista na reforma acabou ficando mais dura do que a dos demais trabalhadores e servidores, que ganharam uma regra de transição mais suave: idade mínima de aposentadoria de 57 anos (mulher) e 60 anos (homem), com pedágio de 100% sobre o tempo que falta para a aposentadoria. Para os políticos, no entanto, a idade subiria de uma vez, assim que a proposta fosse aprovada. O texto original prevê ainda que os novos eleitos estão automaticamente enquadrados no INSS. As informações são do jornal o Globo.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que as principais empresas do setor criem em 30 dias uma lista nacional e única de consumidores que não querem receber chamadas de telemarketing com o objetivo de oferecer serviços de telefonia, TV por assinatura e internet. A determinação vale para as empresas Algar, Claro/Net, Nextel, Oi, Sercomtel, Sky, TIM e Vivo, que também deverão, no mesmo prazo, criar e divulgar amplamente um canal por meio do qual o consumidor possa manifestar o seu desejo de não receber ligações. De acordo com a Veja, a agência determinou também que as empresas que são objeto da decisão, que começou a valer no dia 13, não poderão mais efetuar ligações telefônicas com o objetivo de oferecer pacotes ou serviços de telecom para os consumidores que registrarem seus números na lista nacional a ser criada. Com essa medida, a Anatel busca garantir e acelerar a implementação de mecanismos que já haviam sido propostos pelas próprias prestadoras. Em março deste ano, elas se comprometeram a implementar, até setembro, um código de conduta e mecanismos de autorregulação das práticas de telemarketing. A lista de “não perturbe” foi um dos mecanismos apresentados pelas teles à Anatel e, durante o processo de acompanhamento do compromisso assumido por elas, a agência entendeu que era necessário garantir, desde já, a implementação desta ferramenta de bloqueio, sem prejuízo das outras ações apresentadas pelas empresas.
Um funcionário público foi preso após tomar banho e se depilar no quintal da casa dele, que não é murada, em Denise, a 238 km de Cuiabá, nesta quarta-feira (19). De acordo com o G1, a Polícia Militar foi chamada pelos vizinhos de Gelso Castro Salustiano da Silva, que afirmaram que o homem fica nu no local constantemente, inclusive na frente de crianças. Uma das vizinhas disse que foi ameaçada por Gelso, que teria dito que se ela chamasse a polícia, ele iria “acertar as contas” com ela após deixar a cadeia. Após a denúncia dos vizinhos, os policiais saíram em busca do suspeito, que foi localizado no trabalho e confessou que gosta de ficar nu no quintal sem muros e que ameaçou a vizinha. Segundo a polícia, ele não soube informar a data de nascimento e a filiação.