Internado desde há pouco mais de uma semana por conta do novo coronavírus, um homem que vive em situação de rua na cidade de Parintins, interior do Amazonas, fugiu do hospital onde recebia tratamento e permanecia em isolamento. Na fuga, o homem, que não teve a identidade revelada, ainda carregou colado ao corpo os eletrodos utilizados nos procedimentos. De acordo com o G1, ele deixou a unidade hospitalar a pé e em seguida subiu em um mototáxi. Segundo a Coordenação de Vigilância em Saúde da cidade, a fuga foi motivada por um surto de abstinência. Parintins possui cinco casos confirmados da doença e o estado do Amazonas 630.
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 19h00 desta quarta-feira (8), 16.170 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 819 mortes pela Covid-19. O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na tarde desta quarta-feira (8), aponta 15.927 casos confirmados e 800 mortes.
Em detrimento ao negacionismo do presidente Jair Bolsonaro e à ótica única do mandatário em relação ao uso da cloroquina para o tratamento do novo coronavírus (Covid-19), pesquisadores das principais instituições de ensino, hospitais e laboratórios viram noites atrás de resultados para enfrentar a doença, seja por meio de remédios que se comprovem efetivos ou vacinas para, daqui um bom tempo, propiciar boas notícias à população. Porém, o Ministério da Economia cortou em 23,6% o orçamento para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a Capes, órgão vinculado ao Ministério da Educação voltado à pesquisa, em relação a 2019. De acordo com a Veja, agora, a pasta comandada por Abraham Weintraub pede 450 milhões de reais para produzir estudos de temas que ajudem no combate à doença. Inicialmente estipulado em 2,4 bilhões de reais para 2020, o orçamento para as pesquisas até sofreu um aumento aprovado pelo Congresso Nacional durante o ano passado, de 600 milhões de reais. Com o avanço da pandemia e a necessidade de se investir em pesquisas, contudo, o Ministério da Educação percebeu a necessidade de mais recursos.
A Caixa Econômica Federal (CEF) disponibilizou nesta terça-feira (7) o site e o aplicativo por meio do qual informais, autônomos e MEIs podem solicitar o auxílio emergencial de R$ 600. A Caixa detalha como serão feitos os pagamentos na manhã desta terça. O aplicativo deve ser usado pelos trabalhadores que forem Microempreendedores Individuais (MEIs), trabalhadores informais sem registro e contribuintes individuais do INSS. Aqueles que já recebem o Bolsa Família, ou que estão inscritos no Cadastro Único, não precisam se inscrever pelo aplicativo. O pagamento será feito automaticamente.Clique aqui para fazer a inscrição pelo site; Clique aqui para baixar o aplicativo para celulares Android; Clique aqui para baixar o aplicativo para iOS (celulares Apple). A Caixa também disponibilizou o telefone 111 para tirar dúvidas dos trabalhadores sobre o auxílio emergencial. Não será possível se inscrever pelo telefone, apenas tirar dúvidas.
O prefeito de Varginha (MG), Antônio Silva (PTB), renunciou ao cargo na manhã desta segunda-feira (6). A renúncia acontece um dia após o prefeito revogar o decreto que permitia a reabertura do comércio da cidade no início desta semana em meio à crise do novo coronavírus. Em sua carta de renúncia direcionada à Câmara de Vereadores, o prefeito alegou razões de foro íntimo. De acordo com o G1, a informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da prefeitura. O prefeito havia retornado de férias na semana passada e já se viu diante da crise do novo coronavírus. Desde o começo da crise, quem comandava as ações na prefeitura era o vice-prefeito, Verdi Lúcio Melo (Avante). Após pressão de empresários, na sexta-feira (3), Antônio Silva emitiu um decreto permitindo a reabertura de parte do comércio da cidade com restrições. Mas neste domingo (5), a decisão de revogar o decreto veio após questionamentos de diversos órgãos como o Ministério Público, a Associação Médica, a comissão de enfrentamento ao Covid-19, o Conselho Municipal de Saúde e a Superintendência Regional de Saúde. Em 2016, Antônio Silva, de 77 anos, foi eleito para o seu 4º mandato em Varginha, com 43,98% dos votos. Antes do mandato 2016-2020, ele já havia governado a cidade entre 2012 e 2016, 1997 e 2000 e 1989 e 1992. A Câmara dos Vereadores deverá se reunir às 14h desta terça-feira (7) para seguir com os procedimentos de posse do vice-prefeito, Verdi Lúcio Melo.
Pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira (6) pelo jornal Folha de São Paulo questionou a população sobre as medidas de isolamento impostas pelas autoridades para conter o avanço do coronavírus. Segundo o levantamento 76% dos brasileiros acreditam que o mais importante neste momento é deixar as pessoas em casa. 18% querem acabar com o isolamento, e 6% não sabem. O instituto entrevistou, por telefone, 1.511 pessoas entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro da pesquisa é de três pontos. O levantamento também questionou os entrevistados sobre fechamento de comércio, suspensão de aulas e quanto tempo o isolamento deve durar.
Pesquisa Datafolha revelou que seis em cada 10 brasileiros são contrários a renúncia do presidente da República Jair Bolsonaro em meio à sua atuação no combate à Covid-19. Os dados indicam que 37% desejam que o mandatário brasileiro renuncie. O pedido vem ganhando coro entre os políticos de oposição. O índice dos que não souberam responder foi de 4%. A pesquisa do Datafolha ouviu 1.511 entrevistados e foi feita por telefone entre 1º e 3 de abril. A margem de erro é de três pontos. O levantamento demonstrou que 33% dos entrevistados consideram a maneira como Bolsonaro vem lidando com a crise sanitária como boa ou ótima, 52% creem que ele tem condições de seguir liderando o país. Outros 44% acreditam que Jair Bolsonaro perdeu tais condições, e 4% não souberam responder.
O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 11.130, e o total de mortes chegou a 486. Os dados foram divulgados neste domingo (05) pelo Ministério da Saúde. A taxa de letalidade no país é de 4,4%. No balanço de sábado, o total de infectados era de 10.278, e os mortos eram 433. De acordo com o jornal o Globo, de um dia para o outro, a quantidade de contaminados subiu 8,2% — 852 novos casos — e mais 54 óbitos foram registrados. Dois estados (Acre e Tocantins) permanecem sem mortes provocadas pela infecção viral.
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 20h30 deste sábado (4), 10.361 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 445 mortes pela Covid-19. Apenas dois estados ainda não registraram mortes: Acre e Tocantins. O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na tarde de sábado (4), aponta 10.278 casos confirmados e 432 mortes. O avanço da doença está acelerado: foram 25 dias desde o primeiro contágio confirmado até os primeiros 1.000 casos (de 26 de fevereiro a 21 de março). Outros 2.000 casos foram confirmados em apenas seis dias (de 21 a 27 de março) e quase 4.000 casos de 27 de março a 2 de abril, quando a contagem bateu os 8.000 infectados.
Um grupo de pesquisas formado por diversos institutos e universidades estimou que, nos próximos 18 dias, o Brasil pode chegar a 60 mil casos de coronavírus, cerca de seis vezes mais do que registrou até agora (9.216 ocorrências). Este cenário, segundo o Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (Nois), é considerado o “pior caso”. Naquele classificado como “melhor caso”, o Brasil terá 25.164 casos de coronavírus no dia 20 de abril. De acordo com o jornal o Globo, o panorama considerado mais provável, porém, indica aproximadamente 41 mil ocorrências. Segundo os pesquisadores, as medidas de isolamento são essenciais para evitar que o Brasil siga o caminho trilhado pelos EUA, que contabilizou 277 mil casos de coronavírus até a noite desta sexta-feira (4) e que é atualmente o país com maior número de contágios. Até agora, porém, o cenário brasileiro não é tão catastrófico quanto o americano.
Um estudo divulgado em plataforma científica assinado por especialistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e pelo secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, aponta cenários com possíveis medidas que podem precisar ser tomadas pelo governo federal no combate à pandemia do coronavírus Sars-Cov-2 no Brasil. O artigo foi publicado como prévia (pré-print) em plataforma que reúne pesquisas ainda não divulgadas em revistas científicas, ou seja, que ainda não foram revisadas por outros cientistas que fazem parte dos comitês das publicações. O texto alerta para a falta de recursos de saúde no país já no começo de abril, para a possibilidade de o governo requisitar o controle de leitos de hospitais privados, a necessidade de produção de insumos e de mobilização grandes formadores de opinião por uma mensagem única para conter a epidemia. Em 20 de março, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já havia afirmado que os casos da Covid-19, doença causada pelo coronavírus, deveriam disparar no país entre os meses de abril e junho.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu novo pronunciamento na noite desta terça-feira (31), em rede nacional. Em tom mais moderado, o chefe de Estado recuou, utilizou dois dos sete minutos da declaração para reproduzir um discurso do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, e falou que “as medidas protetivas devem ser implementadas de forma racional e coordenada”. “Desde o início do governo temos trabalhado em todas as frentes para sanar problemas históricos e melhorar a vida das pessoas. O Brasil avançou muito nesses 1 ano e 5 meses. Agora estamos no maior desafio da nossa geração. Minha maior preocupação sempre foi salvar vidas, tanto pela pandemia, quanto pelo desemprego e fome”, disse. Após, de forma recorrente, defender a amenização do isolamento social e da quarentena, Bolsonaro lembrou “a importância de medidas de prevenção no controle da pandemia“. “[É momento de] pensar nas mais vulneráveis. Minha preocupação, desde o princípio, o que será do camelô, diarista, ajudante de pedreiro, caminhoneiros, e outros autônomos?”, declarou. Em tom mais moderado, o presidente não minimizou os impactos da pandemia, e pregou organização para “evitar perdas humanas”. “Todas as vidas importam”, frisou. “Na última reunião do G20, nós, chefes de Estado, acordamos que iriamos vamos preservar vidas”, indicou. Cobrado para ser a liderança do país no combate ao vírus, Bolsonaro afirmou que sua “obrigação é reorganizar o país e ter um país ainda mais forte após a epidemia”, e adotou postura de trégua com governadores e prefeitos. “Reafirmo o meu pacto para a preservação da vida e a união de todos, governadores, prefeitos e todos. Deus abençoe nosso amado Brasil”, finalizou.
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (31) o mais recente balanço nacional sobre os casos de Covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2. Os principais dados são: 201 mortes e 5.717 casos confirmados. No levantamento anterior, divulgado na segunda-feira (31), o Brasil tinha 159 mortes e 4.579 casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. De acordo com o balanço do ministério, os dados desta terça-feira apontam o maior acréscimo diário no total de casos confirmados e de mortes desde o começo da epidemia. Foram registrados mais 1.138 casos em relação ao boletim de segunda, um aumento de 24%. No caso das mortes, o aumento foi de 42 casos, o que significa um crescimento de 26%.
O Senado aprovou nesta segunda-feira (30), em sessão virtual, um projeto que autoriza o envio direto das merendas escolas a pais de alunos matriculados em escolas públicas de educação básica. O projeto prevê que a medida terá caráter excepcional, em situações de emergência ou calamidade pública. O objetivo da proposta é assegurar que estudantes recebam a alimentação no período de suspensão das aulas em razão da pandemia do novo coronavírus. O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados na semana passada e seguirá para sanção do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com defensores da proposta, o projeto, além de assegurar a merenda aos estudantes, evitará que os alimentos já adquiridos pelas redes escolares percam a validade sem serem consumidos.
O Senado aprovou nesta segunda-feira (30) em sessão virtual, por 79 votos a zero, o projeto que prevê o repasse de R$ 600 mensais a trabalhadores informais. A aprovação foi motivada pela pandemia do novo coronavírus, e o texto prevê o pagamento por três meses. A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o projeto, o pagamento do auxílio será limitado a duas pessoas da mesma família. O projeto do governo previa R$ 200 por mês. No Congresso, os parlamentares aumentaram o valor para R$ 600. Pelo texto, a trabalhadora informal que for mãe e chefe de família terá direito a duas cotas, ou seja, receberá R$ 1,2 mil por mês, durante três meses. A proposta estabelece uma série de requisitos para que o autônomo tenha direito ao auxílio, apelidado por alguns parlamentares de “coronavoucher”. Segundo o projeto, o trabalhador precisa ter mais de 18 anos, cumprir critérios de renda familiar e não pode receber benefícios previdenciários, seguro desemprego nem participar de programas de transferência de renda do governo federal, com exceção do Bolsa Família. De acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado, o auxílio emergencial, nos três meses de pagamento, representará cerca de R$ 59,8 bilhões.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse neste domingo (29) que é preciso “respeitar as opiniões dos dois lados” ao falar sobre o isolamento social feito pela população, sob recomendação do Ministério da Saúde, para frear a expansão do contágio pela Covid-19. Ele revelou entender a recomendação dos médicos embora, como economista, preferisse a volta de todos à normalidade. “Vamos conversar sobre isso de uma forma construtiva. Eu, como economista, gostaria que pudéssemos manter a produção, voltar o mais rápido possível. Eu, como cidadão, seguindo o conhecimento do pessoal da saúde, ao contrário, quero ficar em casa e fazer o isolamento”, disse, em videoconferência com representantes da Confederação Nacional dos Municípios, segundo a Agência Brasil. Guedes acrescentou que, apesar da importância do isolamento para a saúde pública, a economia não suportará mais que dois meses estagnada. “Essa linha de equilíbrio é difícil, mas é uma questão de dois meses para rachar para um lado ou para outro. Ou funciona o isolamento em dois meses ou vai ter que liberar, porque a economia não pode parar senão desmonta o Brasil todo”. Para o ministro, um tempo de isolamento maior que esse pode provocar um “desastre total”, com um cenário de desabastecimento, aumento de juros e da inflação.
A restrição de mobilidade por conta da pandemia do novo coronavírus fez com que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) substituísse as coletas presenciais das pesquisas estatísticas por levantamentos feitos por telefone. Desde a última semana, técnicos do instituto estão realizando a captação de dados das pesquisas conjunturais ligando de casa em casa. No entanto, o órgão vem enfrentando dificuldade para que a população atenda às ligações e responda aos questionários. Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, a resposta aos questionários por meio do telefone é uma forma de contribuir com o país neste momento de mudanças profundas na economia. Os agentes irão se identificar que representam o instituto logo no início da ligação, a fim de evitar confusões com telemarketing. De acordo com o jornal o Globo, os questionários foram ajustados para facilitar o preenchimento por parte do entrevistado. Bastam cerca de 15 minutos para completar todo o material. As estatísticas do IBGE funcionam como um “termômetro da economia". É por meio dos indicadores produzidos pelo instituto que tomadores de decisões saberão adotar políticas públicas para combater os efeitos do coronavírus na saúde e na atividade produtiva nacional.
O Ministério da Saúde divulgou o mais recente balanço dos casos da Covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2. Os principais números são: 92 mortes e 3.417 casos confirmados. No balanço anterior, que marcou o primeiro mês da circulação do novo coronavírus Sars-Cov-2 no Brasil, os números apontavam 77 mortes e 2.915 casos confirmados. Em relação às mortes, o aumento foi de 19%, e de 17% em relação aos casos do dia anterior. De acordo com o Ministério da Saúde, até as 15h, havia 116 pacientes internados em enfermarias e outros 148 pacientes em UTI. Os números consideram as pessoas cujos resultados dos testes já foram apresentaram e testaram positivo. O número não considera casos suspeitos.
Natural da cidade de Brumado, a estilista Mara Guedes mora no estado do Rio de Janeiro, um dos locais com maior número de casos de coronavírus no país, há alguns anos. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ela relatou que o governador estabeleceu toque de recolher em razão da quantidade de pessoas infectadas e para combater a propagação do vírus. “Percebo que a população tomou uma consciência e eu vejo mais pessoas em casa do que na rua. Está bem difícil”, contou. Mara possui um ateliê e dá aulas de empreendedorismo, mas a rotina mudou bastante após a pandemia. A estilista ainda pensa em como vai articular formas para fazer dinheiro, tendo em vista que necessita do público para realização de feiras e eventos. “A previsão não é de boa coisa. Estamos nos programando. É uma guerra e a gente precisa se adaptar”, avaliou. Enquanto a crise não passa, a brumadense tem apostado em ocupar a mente com atividades físicas e em casa. “Para não enlouquecer. É um momento para refletirmos”, disse.
Um vídeo de divulgação institucional da Presidência distribuído para redes bolsonaristas estimula a volta da população ao trabalho, contrariando orientações de isolamento social feitas por especialistas médicos. Segundo o jornal Folha de São Paulo, na peça, categorias como a dos autônomos e profissionais da saúde são mostradas como desejosas de voltar ao regime normal de trabalho. A publicidade diz a cada trecho que “O Brasil não pode parar”, inclusive para “brasileiros contaminados pelo coronavírus”. Nesta quinta (26), o filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro, deu o chute inicial desta etapa da campanha #BrasilNaoPodeParar, em postagem no Facebook. O próprio Bolsonaro publicou em suas redes sociais um vídeo de uma carreata realizada em Camburiú (SC) contrária ao isolamento social.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que as agências bancárias funcionarão em horário restrito até o fim da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O público geral será atendido de segunda a sexta-feira, das 10h às 14h. Idosos terão horário diferenciado: das 9h às 10h. Além disso, as agências estão funcionando com limite de pessoas e apenas com transações essenciais. As mudanças serão efetivadas a partir desta quarta-feira, 25. Segundo a Febraban, os novos horários foram definidos após orientação do Banco Central. Cada banco será responsável por informar seus clientes dos novos horários de atendimento. O atendimento de caixas 24h continua normalmente. “Para proteger os clientes, foi intensificada a higienização desses terminais, seguindo a orientação de aperfeiçoar e intensificar os protocolos de higienização das instalações bancárias”, disse a Febraban em comunicado.
O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta terça-feira (24) seu mais recente balanço dos casos de coronavírus Sars-Cov-2, vírus responsável pela doença Covid-19. Os principais dados são: 46 mortes, eram 34 na segunda-feira; 2.201 casos confirmados; São Paulo tem 810 casos e 40 mortes; Rio de Janeiro tem 305 casos e 6 mortes. O número de mortos por causa do novo coronavírus subiu 35% em relação ao balanço do dia anterior. Já o total de casos subiu 16%. Segundo o Ministério da Saúde, a atual taxa de letalidade da doença no país é de 2,1%, com base nos dados registrados. As secretarias estaduais de Saúde reportam 2.249 casos de infecção no país.
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) pediu, em pronunciamento em rede nacional de televisão e rádio exibido na noite desta terça-feira (24), a reabertura do comércio e das escolas e o fim do “confinamento em massa”. As medidas têm sido utilizadas no combate ao novo coronavírus, que já deixou 46 mortos no país. Este foi o terceiro pronunciamento sobre o tema realizado em um período de menos de 20 dias. “Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima de 60 anos. Então, por que fechar escolas?”, questionou Bolsonaro. O presidente afirmou que o coronavírus “brevemente passará” e afirmou que a vida “tem que continuar”. “O vírus chegou. Está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade”.
Golpes que circulam no WhatsApp há pelo menos dez dias se aproveitam do novo coronavírus e já atingiram 2 milhões de usuários no Brasil. Os boatos utilizam nomes de grandes marcas e prometem informações sobre a pandemia da Covid-19, distribuição de álcool em gel, serviços de assinatura grátis ou “auxílio cidadão coronavírus”. De acordo com o Tech Tudo, os dados são do dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe. A empresa detectou 19 golpes e seis aplicativos maliciosos que utilizam a pandemia e o período de quarentena como iscas para atrair pessoas. As correntes possuem características semelhantes: prometem um suposto benefício e direcionam o usuário a acessar o link malicioso. No caso dos ataques recentes, alguns textos mencionam testes para saber se o usuário está com o coronavírus. A corrente passou a ser compartilhada em grupo de WhatsApp neste domingo (22) e foi desmentida no mesmo dia pela Secretaria Especial do Desenvolvimento Social. O golpe se aproveita de medidas anunciadas nos últimos dias pelo governo, mas que ainda não foram aprovadas e, portanto, não estão em vigor. Outras mensagens que circulam nas redes sociais contém fake news sobre a situação da pandemia do novo coronavírus. Segundo pesquisa do dfndr lab, cerca de 42,5 milhões de brasileiros já receberam ou acessaram notícias falsas sobre a Covid-19. Para 43,2% dos entrevistados, o WhatsApp é o principal vetor para os boatos.
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) anunciou nesta segunda-feira (23) um pacote de R$ 88 bilhões para reforçar o caixa de estados e municípios durante a crise do coronavírus. De acordo com o jornal o Globo, entre as medidas, está a suspensão das dívidas dos estados com a União, que custará à União R$ 12,6 bilhões. As ações devem ser tratadas em duas medidas provisórias (MP), ainda não publicadas. A promessa foi feita por Bolsonaro pelas redes sociais, durante reunião com governadores que ocorre nesta segunda, e depois detalhada em entrevista coletiva. “Isso trará, em seis meses, um perfil de melhor posicionamento fiscal e orçamentários dos estados e municípios e permitirá uma retomada mais gradual desse pagamento, em condições de melhores prazos e custos”, afirmou o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior, sobre a suspensão de dívidas.