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Economia
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O governo federal anunciou algumas medidas econômicas para ajudar o agronegócio durante a crise do coronavírus. O setor, considerado essencial, não parou. O abastecimento segue garantido, de acordo com o Ministério da Agricultura, e as exportações continuam crescendo. O agronegócio envolve diversas atividades e nem sempre o remédio adotado é o mesmo. Para grandes produtores, o governo buscou dar fôlego financeiro, como o prolongamento de dívidas. Mesma situação para as agroindústrias. Para pequenos e médios, o apoio virá com novas linhas de crédito e injeção direta de dinheiro, como o aumento das compras públicas de alimentos, o que garante que este agricultor vai ter comprador mesmo se procura dos consumidores cair. As medidas anunciadas até agora são: Prorrogação de dívidas de crédito rural; Governo comprará R$ 500 milhões da agricultura familiar; Novas linhas de crédito para pequenos e médios produtores; Financiamentos para cooperativas e cerealistas; Antecipação de benefício social para atingidos pela seca; Manutenção da merenda escolar fora do período de aulas; Incra prorroga prazo de pagamento de títulos por 60 dias.

Governo propõe salário mínimo de R$ 1.079 em 2021 Foto: Divulgação

O salário mínimo de 2021 deve ser de 1.079 reais, propôs o governo federal no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) do ano que vem, divulgado nesta quarta-feira, 15, pela área econômica. O valor atual é de 1.045 reais. O reajuste na casa de 3,19% é o projetado para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (INPC). Assim como neste ano, o reajuste do mínimo não prevê ganho real, apenas a reposição inflacionária. De acordo com a Veja, o valor do piso nacional para 2021, entretanto, deve sofrer diversos reajustes durante esse ano e pode ser ainda menor. Isso porque, com a queda da demanda devido a crise do coronavírus, a inflação pode ficar mais baixa que os 3,19% projetados pelo governo. Por isso, o reajuste seria menor. No Projeto de Diretrizes Orçamentárias, o governo projeta o IPCA, a inflação oficial do país em 3,05%. Projeções do mercado financeiro, no entanto, estimam a inflação oficial em 2,52%. O projeto de lei apresentado leva em conta parâmetros da economia apresentados em março, porém, com o avanço da pandemia, a desaceleração deve ser maior do que o previsto. O PIB projetado no PL, por exemplo, é de 0,02%, o mercado financeiro prevê queda de 1,96% e entidades internacionais, como o FMI, projetam queda na casa dos 5%. O salário mínimo é ajustado, todos os anos, por um decreto do presidente, e o novo piso passa a valer em 1º de janeiro. A autorização é feita com base em uma projeção da inflação.

Petrobras reduz preço do diesel e da gasolina nas refinarias Foto: Paulo Fridman/Getty Images

A Petrobras anunciou uma nova redução dos preços dos combustíveis nas refinarias a partir desta quarta-feira, 15. O corte ocorre num momento em que as cotações do petróleo no mercado internacional estão em queda abrúpta com o avanço do surto de coronavírus no mundo e com a desaceleração da economia global. De acordo com a companhia, o preço médio do litro da gasolina terá queda de 8%, passando a custar 0,99 centavos de real por litro, e o do diesel, de 6%, para 1,50 real. No acumulado deste ano, a gasolina já sofreu redução de 48,2% e o diesel de 35,4% nas refinarias. De acordo com a Veja, os preços do petróleo no mercado internacional já caíram mais de 50% neste ano, na medida em que o avanço do coronavírus impulsionou  a queda da demanda global. Os grandes países produtores da commodity fecharam um acordo no início desta semana para um corte histórico de oferta, porém a medida ainda é vista como insuficiente para eliminar preocupações relacionadas à interrupção da demanda causada pela pandemia. E assim, os preços voltaram a cair nesta terça-feira, 14.

Analistas do mercado financeiro reduziram, mais uma vez, a previsão para a economia brasileira em 2020. O Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 deve contrair -1.96% de acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 13, pelo Banco Central. Esta é a nona vez consecutiva que os especialistas revisam para baixo o crescimento econômico e a terceira em que há expectativa de recessão. Na semana passada, a estimativa era de contração de 1,18% ao final de 2020. De acordo com a Veja, no início do ano, quando a pandemia do coronavírus estava concentrada na China e não se sabia o certo quando e como chegaria ao Brasil, os especialistas estimavam crescimento do PIB casa dos 2,3%. A recessão do PIB brasileiro não ocorre desde 2016, ano do impeachment de Dilma Rousseff, quando a economia caiu 3,3%. Nos últimos três anos, o crescimento tem sido na casa de 1%, sendo 1,3% em 2017 e 2018 e 1,1% no ano passado. A projeção do mercado financeiro é menos pessimista que a expectativa do Banco Mundial, que prevê contração de 5% na economia brasileira para este ano.

A Caixa Econômica Federal anunciou que os novos contratos de financiamento imobiliário fechados a partir da próxima segunda-feira (13) terão carência de seis meses para o pagamento. Durante esse tempo, as pessoas físicas não precisarão pagar as parcelas. Em anúncio feito por meio de uma rede social, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que, para contratos imobiliários antigos de pessoas físicas, permanece o prazo de suspensão de até 3 meses para o pagamento das prestações. De acordo com ele, porém, esse prazo pode ser esticado caso a crise se agrave. “Há um compromisso nosso que, se houver uma crise mais forte, nós avaliaremos estender para quatro meses [o prazo de suspensão de pagamento]”, declarou. Para ter direito, os clientes devem procurar o banco e solicitar a suspensão.

Em meio à crise, governo libera saques de R$ 1.045 do FGTS a partir de junho Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo federal vai liberar uma nova rodada de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Trabalhadores poderão sacar um salário mínimo (1.045 reais) de contas ativas e inativas do FGTS. A autorização foi publicada em uma medida provisória na noite de terça-feira, 7. A movimentação extra do fundo será permitida entre os dias 15 de junho e 31 de dezembro. A medida vinha sendo estudada pelo governo para estimular a economia durante a pandemia do coronavírus. De acordo com a Veja, diferente do saque imediato, que se encerrou no fim de março, a nova rodada de liberação do FGTS tem limite por trabalhador. Ou seja, quem tem mais de uma conta no FGTS terá um limite de 1.045 reais para sacar. Para quem se encaixa nesta hipótese, a MP prevê uma ordem: primeiro a liberação de contas vinculadas de contratos extintos, ou seja, de empregos passados do trabalhador, com início pela que tiver o menor saldo. Depois, as demais contas vinculadas. Os saques serão efetuados conforme cronograma e critérios estipulados pela Caixa Econômica Federal. Segundo a MP, quem tem conta no banco terá crédito automático. Titulares de outras instituições financeiras também podem solicitar débito em conta. Como se trata de uma MP, a operação tem aplicação imediata, mas precisa ser aprovada pelo Congresso em 120 dias.

Ronaldinho Gaúcho e irmão pagam fiança milionária e vão para prisão domiciliar Foto: Reprodução/Repollera

Depois de passar 32 dias em uma cadeia de Assunção, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis conseguiram nesta terça-feira a mudança de regime para prisão domiciliar. Eles passarão a viver em um hotel na capital do Paraguai, enquanto esperam o desenrolar do processo ao qual respondem por terem entrado no país com documentos adulterados, no início de março. A defesa dos irmãos declarou que tentarão agora a liberação definitiva de Ronaldinho e Assis. A decisão de reversão da prisão dos dois foi do juiz Gustavo Amarilla, em uma audiência realizada em Assunção. Os dois brasileiros já tinham tido três recursos negados no processo. A defesa ofereceu uma caução de 1,6 milhão de dólares (R$ 8,3 milhões), que já foram depositados no Banco Nacional de Fomento. O valor foi pago em juízo, como garantia de que os dois brasileiros não deixarão o hotel. Em caso de fuga, o dinheiro será resgatado pela Justiça paraguaia.

Gastos com combate ao coronavírus elevam déficit público a R$ 419 bilhões Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério da Economia divulgou dados preliminares sobre os impactos do coronavírus (Covid-19) para as contas públicas, em coletiva de imprensa realizada na noite desta quinta-feira, 2. O secretário de Fazenda, Waldery Rodrigues, avalia que os impactos no déficit primário, quando não se consideram juros, chegará a 419 bilhões de reais ao final do ano. Segundo o governo, o impacto das medidas de estímulo à economia e de combate à doença somam 224 bilhões de reais. A meta estipulada antes da Covid-19 atingir em cheio a economia do país era de 124 bilhões de reais e o otimismo do secretário impressionava. Em entrevista ao jornal Valor Econômico em novembro, Rodrigues projetava um déficit “bem menor”, graças à redução dos juros e estimativa de receitas mais gordas, além da expectativa pela aprovação das reformas e atração de investidores. Os valores projetados pelo secretário somam o maior rombo já registrado na história. De acordo com ele, os números ainda poderão ser revisados, com novos possíveis (e prováveis) gastos do governo para conter a pandemia e manter empregos e renda. De acordo com a Veja, o auxílio de 600 reais, ainda não sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, a informais custará 98 bilhões de reais às contas públicas, segundo estimativas da Secretaria de Fazenda. Já o programa, estipulado por medida provisória, que prevê a redução de salários e de jornada dos trabalhadores da iniciativa privada custará 51,2 bilhões de reais, visto que o governo arcará com até 70% dos vencimentos para que as empresas não demitam. Já o programa de crédito para estados e municípios tem impacto previsto de 34 bilhões de reais, enquanto a recomposição dos fundos estaduais e municipais, para auxiliar nos sistemas de saúde — demanda dos governadores — custará 16 bilhões de reais. Segundo os dados detalhados do Ministério da Economia, as contas do Governo Federal terão impacto de 2,2 bilhões com a suspensão de impostos sobre equipamentos médico-hospitalares e 7,1 bilhões de reais ao abrir mão da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF, para que a população e empresas obtenham crédito.

Analistas do mercado financeiro já preveem recessão econômica no Brasil devido ao avanço do novo coronavírus. A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 é de -0,48%. Na semana passada, a estimativa era de crescimento na casa do 1,48%. Os desafios provocados pela pandemia e as medidas necessárias para evitar sua propagação, como o distanciamento social e fechamento de setores não essenciais — seguindo recomendação de autoridades de saúde, como a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) –, já impactam a economia global, o que o mercado financeiro também prevê que ocorrerá no Brasil. De acordo com a Veja, os dados estão no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 30, pelo Banco Central. Esta foi a sétima vez consecutiva que economistas revisaram o PIB. No início do ano, os especialistas estimavam crescimento na casa dos 2,3%. Na semana passada, o Banco Central revisou a estimativa, com um PIB estagnado em 2020. A previsão atual do Ministério da Economia também é de economia parada, de 0,02% neste ano. A recessão do PIB brasileiro não ocorre desde 2016, ano do impeachment de Dilma Rousseff, quando o PIB caiu 3,3%. Nos últimos três anos, o crescimento tem sido na casa de 1%, sendo 1,3% em 2017 e 2018 e 1,1% no ano passado. Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde divulgados no domingo, 136 pessoas já morreram no Brasil em decorrência da Covid-19, nome da doença causada pelo novo coronavírus. Ao todo, 4.256 casos foram confirmados no país.

Petrobras reduz preço da gasolina em 5% e o do diesel em 3% nas refinarias Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras reduzirá o preço médio da gasolina em 5% e o do diesel em 3% nas refinarias a partir deste sábado (28), informou a companhia. Segundo a estatal, o preço médio da gasolina passa a ser de R$ 1,08 por litro - o menor desde 31 de outubro de 2011. A redução ocorrerá em meio a um tombo dos preços de petróleo e derivados por impactos da expansão do coronavírus e de uma guerra de preços entre grandes produtores globais da commodity. É a segunda redução no preço da gasolina esta semana, e a primeira no diesel. Na quarta-feira, o preço da primeira foi reduzido em 15% nas refinarias. Com isso, no acumulado do ano a redução do preço da gasolina é de 43,5%. Já no caso do diesel, é de 31,3%. O repasse de ajustes dos combustíveis nas refinarias para o consumidor final nos postos não é imediato e depende de diversos fatores, como consumo de estoques, impostos, margens de distribuição e revenda e mistura de biocombustíveis, lembra a Reuters.

Para compensar gastos, governo quer cortar 25% do salário do serviço público até 2024 Foto: Reprodução

O governo trabalha na elaboração de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução em 25% dos salários e da jornada de trabalho dos servidores públicos federais de todos os Poderes, de acordo com a minuta do projeto ao qual jornal O Globo teve acesso. O dinheiro poderia ser direcionado para ações de combate ao coronavírus na área da saúde. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tem cobrado do governo que a proposta de reequilíbrio fiscal diante da crise provocada pela pandemia deve ser de iniciativa do Executivo. Se a PEC que está sendo elaborada pelo Planalto para ser enviada ao Congresso for aprovada pelos parlamentares, passará a valer imediatamente e a redução dos salários permanecerá vigente até o fim de 2024. A redução dos salários não seria válida, no entanto, para os funcionários públicos com salários mais baixos. Também não valeria para estados e municípios. Mas parlamentares e juízes poderiam entrar no corte de contracheques.

Coronavírus: Bahia deve perder R$ 1,5 bilhão em arrecadação por causa do comércio fechado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz) estima que o estado perderá R$ 1,5 bilhão da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por causa das medidas de fechamento dos comércios durante a pandemia do coronavírus. A previsão é referente ao período de abril a junho. Esse prejuízo deve refletir, principalmente, nos pequenos e microempresários, que são maioria no comércio baiano. De acordo com o G1, com a economia parada, não faltam preocupações aos empresários, como o pagamento de impostos, aluguel, fornecedores e, principalmente, os funcionários.

Conect Sol é a solução para economia nas suas contas de energia

A empresa de engenharia e consultoria Conect Sol trabalha com projetos, estrutural e elétrico, para instalação de energia solar. A mudança garante uma grande economia no valor das contas de energia. Entre agora mesmo em contato com os representantes da empresa para saber mais sobre os benefícios da energia solar e encomendar um orçamento. Os telefones são: (77) 99907-9149 (suporte técnico) ou (71) 99402-1024 (comercial).

 Dívida pública sobe 1,22% e chega a R$ 4,28 trilhões Foto:Marcelo Sayão/Veja

A dívida pública federal subiu 1,22% em fevereiro sobre janeiro, a 4,281 trilhões de reais, informou nesta quarta-feira, o Tesouro Nacional nesta quarta-feira, 25. Em janeiro, a dívida somava 4,229 trilhões de reais. De acordo com a Veja, em apresentação divulgada à imprensa, o Tesouro destacou que, em março, os mercados internacionais operam com aversão ao risco diante de preocupações com impactos econômicos do coronavírus e crise do petróleo. “Devido às incertezas internas e externas, juros locais operaram com volatilidade, sem referência de preço”, disse o Tesouro. A partir disso, o Tesouro afirma que pode realizar leilões extraordinários de compra e venda de títulos públicos para “fornecer suporte” ao mercado.

Após cortes, governo destinará R$ 3 bilhões ao Bolsa Família Foto: Anderson Schneider/Veja

Após sofrer críticas pelos cortes realizados no Bolsa Família, o governo prepara uma Medida Provisória que abrirá crédito extraordinário de 3 bilhões reais para o programa social. O objetivo é conceder o benefício a mais de 1 milhão de famílias que estão em condições vulneráveis para enfrentar a crise provocada pela pandemia. A medida do governo será enviada ao Congresso após o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, ter proibido ontem novos cortes no Bolsa Família. De acordo com a Veja, o magistrado atendeu ao pedido de sete governadores do Nordeste que contestaram a redução de 158 000 benefícios, sendo 61% na região. “Os dados sinalizam a tese jurídico veiculada e o dano de risco irreparável a ensejar desequilíbrio social e financeiro, especialmente considerada a pandemia que assola o país”, escreveu o ministro em decisão liminar. Os novos recursos para o Bolsa Família fazem parte de um crédito extraordinário no valor de 5 bilhões de reais que o governo destinará a cinco ministérios. Esse dinheiro deverá ser investido na aquisição de equipamentos para a unidades de terapia intensiva, no desenvolvimento de pesquisas da pandemia, na assistência aos brasileiros no exterior e no apoio das Forças Armadas em ações de combate à doença. De acordo com técnicos do ministério da Economia, a medida emergencial é necessária para conter a propagação dos casos de infecção pelo Covid-19 no Brasil.

Petrobras reduz preço da gasolina em 15% Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras anunciou que vai reduzir em 15% o preço da gasolina em suas refinarias nesta quarta-feira (25). Em relação ao óleo diesel, não haverá alteração. A decisão da estatal vem na esteira da forte desvalorização que o petróleo vem apresentando no mercado internacional. No início do ano, ele era negociado a US$ 66,36. Na última segunda, fechou a 27,59. No ano, a desvalorização da commodity é de 58,7%. 

Coronavírus: Aneel suspende cortes de energia por não pagar Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira (24) suspender os cortes no fornecimento de energia elétrica motivados por falta de pagamento dos consumidores. A medida vale por 90 dias, pode ser alterada e foi adotada em razão da crise na economia provocada pela pandemia do novo coronavírus. De acordo com o G1, pela decisão, a suspensão vale para todas as residências urbanas e rurais e para os serviços considerados essenciais, como hospitais. A medida já vinha sendo defendida por entidades de proteção dos direitos dos consumidores como uma forma de ajudar as famílias. O relator do processo, o diretor Sandoval Feitosa, destacou que a medida não isenta os consumidores do pagamento, mas serve para garantir a continuidade do fornecimento para quem não tiver condição manter as faturas em dia. “Rogo a todos brasileiros que possam pagar no prazo a suas faturas que o façam. Isso permitirá que possamos abraçar as pessoas que não possam pagar as contas de energia”, afirmou. No voto, Feitosa afirmou ainda que o fornecimento de energia elétrica é essencial para manter os brasileiros em suas casas. O processo foi votado em reunião extraordinária.

O adiantamento do 13º salário de aposentados, pensionistas e outros segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), será pago nos meses de abril e maio. A confirmação das datas de antecipação está na medida provisória 927, que prevê uma série de dispositivos para mitigar efeitos para a economia causados pelo novo coronavírus e que autorizou a suspensão de contratos de trabalho por até quatro meses. De acordo com a Veja, o pagamento da primeira parcela ocorrerá entre os dias 24 de abril e 8 de maio de 2020. Nesta parcela, não há desconto de Imposto de renda. A segunda parte do abono será entre 25 de maio e 5 de junho. O pagamento aos beneficiários seguirá a mesma ordem dos depósitos mensais de aposentadorias, pensões e auxílios. Segurados que ganham salário mínimo começam a receber primeiro, já na última semana do mês. Para segurados que ganham acima do piso, os depósitos da primeira e da segunda parcelas do abono são feitos na semana seguinte.  Trabalhadores que recebem auxílio-doença e salário-maternidade terão o 13º salário calculado conforme a data de cessação do benefício prevista. Cada parcela da gratificação tem o potencial de injetar cerca de 23 bilhões de reais na economia do país, distribuídos entre aproximadamente 35 milhões de beneficiários. Tradicionalmente, a primeira parcela do 13º salário do INSS é antecipada para setembro e a segunda é paga em dezembro.

Exportação de grãos não deverá ser afetada pelo novo coronavírus Foto: Reprodução/G1

As estimativas de exportações de grãos do Brasil neste ano se mantiveram inalteradas mesmo com as turbulências sofridas pelos mercados globais diante do rápido avanço do novo coronavírus, disse à Reuters nesta terça-feira (17) a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O diretor-geral da Anec, Sérgio Mendes, afirmou por telefone que a entidade mantém a projeção de que o Brasil exportará de 73 milhões a 74 milhões de toneladas de soja neste ano, além de 34 milhões a 35 milhões de toneladas de milho. “Às vezes somos criticados por exportar produtos primários. Graças a deus exportamos comida”, disse Mendes.

Petrobras reduz preços da gasolina em 12% e do diesel em 7,5% Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras informou que a partir desta quinta-feira, 19, vai reduzir preço da gasolina em 12%, depois de ter anunciado, na semana passada, queda de 9,5% para o combustível. O preço do diesel terá queda de 7,5%, acima da redução de 6,5% ocorrida na semana passada. Os preços dos combustíveis da Petrobras seguem a política da empresa de repassar para o mercado a paridade com o preço internacional. Desde o último final de semana, o petróleo acelerou o processo de perda de valor, agravado na terça pela fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de prováveis medidas adicionais para conter o coronavírus, como a proibição de voos vindos do México e Canadá, depois de já ter fechado outras fronteiras. A notícia afeta ainda mais o fluxo de transporte no mundo, já bastante restrito por causa da pandemia. A gasolina, junto com o diesel e o QAV (querosene de aviação) são responsáveis por 60% do consumo global de petróleo. A Petrobras informou ainda que vai reduzir o preço do diesel marítimo em 7,7% e das térmicas em 7,6%, para o diesel S500, e em 7,8% para as unidades que utilizam S10.

Coronavírus: Caixa suspende cobrança de empréstimos por até 60 dias e reduz juros Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira, 19, que irá suspender por 60 dias os contratos de crédito e postergar, por dois meses, o pagamento de contratos de empréstimos vigentes para pessoas físicas e empresas. A decisão também vale para financiamentos habitacionais. As medidas fazem parte de um pacote anunciado pelo banco para tentar mitigar danos a economia e a consumidores durante a propagação do novo coronavírus. De acordo com a Veja, o presidente do banco, Pedro Guimarães, afirmou que, com o avanço acelerado do novo coronavírus, a preocupação com a continuidade da atividade econômica é grande. Logo, as medidas do banco visam dar fôlego a pessoas físicas e jurídicas por 60 dias. “Não há necessidade de nenhuma comprovação [para solicitar a suspensão dos pagamentos de empréstimos. Isso vale para todos os brasileiros. É uma crise mundial. Em acontecendo uma piora, esses 60 dias podem virar 90, 120 dias”, acrescentou Guimarães. A solicitação para a suspensão dos pagamentos pode ser feita por Internet Banking, App Caixa e terminais de autoatendimento. A orientação do banco é que os clientes evitem ao máximo ir às agências. Além da postergação dos contratos, o crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS foi ampliado e as taxas reduzidas. A menor taxa dessa modalidade passa a ser de 0,99% ao mês. Na linha de empréstimo regular, a taxa é de 2,17% ao mês. Para empresas, além da postergação de créditos vigentes, haverá uma redução maior de juros em novos contratos. No caso das micro e pequenas empresas, que devem ser mais afetadas pela crise do coronavírus, a redução de juros será de até 45% para capital de giro, com taxas a partir de 0,57% ao mês.

Mercado derruba previsão do PIB de 2020 de 1,99% para 1,68% Foto: Victor Moriyama/Getty Images

Analistas do mercado financeiro reduziram para 1,68% a previsão de crescimento da economia em 2020, segundo dados do Boletim Focus desta segunda-feira, 16. O corte expressivo ocorre após a disseminação do novo coronavírus ter sido classificada na semana passada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde e com o grande aumento de números de casos no país, que tem 200 confirmados, segundo o Ministério da Saúde. A previsão anterior de analistas do Banco Central era de 1,99%, na semana passada. Tanto a disseminação da Covid-19 quando as medidas tomadas por governos mundiais geram tensão sobre o impacto econômico que a doença pode ter. Esta foi a quinta vez consecutiva que economistas revisaram a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Na semana passada, o Ibovespa, principal indicador econômico do país, mostrou o pânico dos investidores com o avanço da pandemia. A bolsa chegou a ter os negócios interrompidos por quatro vezes na última semana, o chamado ‘circuit breaker’. No início do ano, o crescimento do PIB era estimado em 2,31%. Mesmo apesar dos sucessivos cortes, a economia este ano ainda deve crescer mais que nos últimos três anos.  Em 2019, a economia avançou 1,1%, pouco abaixo que em 2018 e 2017, quando o crescimento foi de 1,3%.

Pacote econômico contra o coronavírus terá R$ 147,3 bilhões Foto: Reprodução/GloboNews

O Ministério da Economia anunciou nesta segunda-feira (15) novas medidas para reduzir os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. Segundo o governo, serão empregados R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais para socorrer setores da economia e grupos de cidadãos mais vulneráveis, além de evitar a alta do desemprego. Desse valor, R$ 83,4 bilhões devem ser destinados à população mais pobre e/ou mais idosa. Ao apresentar as medidas, Guedes afirmou que o sistema econômico responde a esse tipo de pandemia de forma similar ao corpo humano. “Igualzinho esse coronavírus, afeta mais as fatias mais vulneráveis. Os mais idosos são mais vulneráveis porque a defesa imunológica é mais baixa”, disse ao G1. “A economia é igual. Uma economia resiliente, com a parte de fundamentos fiscais no lugar, estrutura firma, reformas estruturantes, ela mantém a resiliência e fura essa onda. O Brasil está começando a reaceleração econômica, aí vem uma turbulência e ele tem condições de ultrapassar isso. São três, quatro meses”. Para os idosos, a principal medida anunciada pelo Ministério da Economia é a antecipação das duas parcelas do 13º de aposentados e pensionistas. Elas são pagas em abril e maio deste ano, liberando R$ 46 bilhões na economia. Pelo cronograma tradicional, essas parcelas seriam pagas em agosto e dezembro. Já para a população mais pobre, o governo informou que vai liberar cerca de R$ 3 bilhões para o Bolsa Família. O valor corresponde à inclusão de mais 1 bilhão de famílias entre os beneficiários – o governo não detalhou se haverá mudança nos critérios de renda para essa adesão. A ideia é que os R$ 147,3 bilhões sejam injetados na economia nos próximos três meses. A lista completa inclui medidas que já foram anunciadas desde a última sexta (12), e novas iniciativas divulgadas nesta segunda.

Economia em épocas de crise: Como o Convid-19 pode afetar nossa economia

O crescimento a que estávamos assistindo na economia brasileira poderá sofrer com o impacto do Coronavírus. Existem vários números que apontam para o potencial nocivo do Convid-19 no país e em sua economia. Os desafios da economia brasileira são bem antigos e a realidade nacional tem feito com que se sintam mudanças progressivas mas intensas na forma como os brasileiros vivem suas profissões e seus dias. As mudanças do cotidiano do povo brasileiro são motivadas pelas tecnologias digitais e também por cenários ainda bem evidentes de desemprego e de salários insuficientes face à inflação.

Procurando alternativas para conquistar vidas mais dignas, os brasileiros se tornaram verdadeiros empreendedores. A criação de empresas, ainda assim, motivou o aparecimento de outros desafios, tais como a concorrência intensa entre lojas online. Os desafios do mundo real e do mundo virtual podem, por norma, se solucionados com trabalho, criatividade e a busca pela melhor estratégia de captação de clientes. Ainda assim, essa fórmula não tem efeito quando o problema que surge é inesperado e tem impacto direto na forma como decorrem os dias de todos. O aparecimento do Coronavírus e a sua letalidade tem gerado muitas preocupações. Embora as questões de saúde sejam as mais prementes, exigindo a aplicação de medidas diversas, incluindo planos de contingência, quarentenas e trabalho remoto; a verdade é que o impacto dessas mesmas medidas é o que pode vir a criar situações complexas para a economia do nosso país. Venha saber a situação atual do Brasil e descobrir como o Convid-19 pode afetar nossa economia.

A visão do Governo sobre o impacto do Coronavírus na economia

Analisando o potencial de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, o Governo revisou a projeção, anteriormente de 2,4%, alterando-a para 2,1%. A razão dessa mudança esteve relacionada com os efeitos do Convid-19 na economia.

O Ministério da Economia, no seu Boletim Macrofiscal afirmou que a ausência de previsão sobre o tempo e a dimensão do problema geram muitas incertezas quanto à economia do país, sendo possível que esse impacto se venha a sentir a vários níveis na economia brasileira.

O próprio Governo apresentou uma lista onde constam vários problemas potenciais que podem ser derivados da situação que, atualmente, ocupa os mídia.

Essas preocupações são justamente aquelas que obrigaram à revisão da previsão sobre o PIB para 2020, criando uma visão menos positiva do potencial de crescimento da economia brasileira.

Os potenciais problemas do Coronavírus ao nível econômico

Olhando para a situação da economia atual e para a forma como o Coronavíruas poderá afetar internacionalmente as transações, o Governo brasileiro apontou, no Boletim Macrofiscal, que uma das grandes preocupações atuais é a redução das exportações dos produtos brasileiros devido ao medo do contágio via exportação.

Os termos da troca, nessas circunstâncias, podem motivar uma redução nos preços dos produtos, o que gerará menos riqueza. Além disso, a par com a desvalorização dos produtos brasileiros, a necessidade de importação fará com que os produtos adquiridos fiquem mais dispendiosos. Assim, por um lado, o Brasil perderá rendimentos de exportação e, por outro, ficando dependente de importações mais caras, despenderá montantes mais elevados.

Além disso, como já aconteceu em algumas fábricas brasileiras, a ausência de matérias primas – muitas das quais eram produzidas por fábricas atualmente paradas nos países de maior impacto, como a China – pode levar alguns setores a interromper a sua carreira produtiva. De recordar que algumas empresas tiveram a necessidade de dar férias coletivas a seus trabalhadores por incapacidade de manter seus trabalhos na ausência de peças específicas.

Também a maior dificuldade na deslocação de pessoas e de bens pode ter um impacto, não apenas por complexificar a troca comercial e as reuniões laborais mas porque terá um impacto em setores específicos, como é o caso de uma das maiores fontes de renda brasileiras: o turismo.

A quebra no turismo afetará empresas diversas, que trabalham direta ou indiretamente com o setor, fazendo com que grandes empresas – como companhias aéreas – e pequenas empresas - como aquelas que vendem produtos de viagens ou as pequenas lojas de produtos para viajantes - acabem por ver reduzida a sua atividade, o seu lucro e a sua contribuição para o geral da economia brasileira, através do pagamento de impostos.

Mercado artístico e Convid-19

Os eventos que têm sido desmarcados também colocam em risco econômico quem trabalha num regime de freelancer.

Esses profissionais estão diretamente dependentes do trabalho para poderem obter rendimentos, pelo que o trabalho remoto poderá ser impossibilitado.

Aqui falamos, particularmente, de freelancers cuja atividade implica deslocações ou espaços preenchidos de pessoas – como cantores, formadores, atores e outros.

Esse tipo de profissional encontra, nas medidas tomadas para a proteção, um impacto direto na sua economia que, mais tarde, se traduzirá também, de forma mais generalizada, na economia nacional.

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Bahia é a oitava maior produção de grãos do país Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia

Na segunda estimativa de 2020, a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas espera aumentar 6,1% em relação à safra de 2019, em que obteve 8.283.660 toneladas. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de fevereiro, divulgado ontem (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado é a oitava maior produção de grãos do país, respondendo por 3,5% do total nacional. Ainda de acordo com o levantamento, em janeiro os números chegaram a 8.569.934 toneladas. Desse modo, houve em fevereiro, uma revisão para cima na previsão da safra de grãos do estado de 2,5% ou mais, com 215.997 toneladas de um mês para o outro. Segundo o IBGE, a produção de soja foi responsável por esse maior aumento previsto na produção baiana de grãos, com 5,522 milhões de toneladas, chegando a 3.450 kg por hectare em 2020, ocupando assim, o lugar de maior safra do estado. Em terceiro lugar de rendimento que levou à revisão para cima na estimativa de produção, foi o algodão herbáceo. A safra estimada para 2020 é de 1,520 milhão de toneladas, 1,0% acima do previsto em janeiro, onde teve 1,505 milhão de toneladas e 1,7%, 26 mil toneladas acima do colhido em 2019, que colheu 1,494 milhão de toneladas. Com a melhora na estimativa de produção de soja, o feijão 1ª safra passou, em fevereiro, a ser o principal destaque negativo dentre os grãos baianos, sustentando uma previsão de safra 2020, 6% menor que a de 2019, que obteve 137,3 mil toneladas neste ano frente a 172,8 mil toneladas no ano passado. O IBGE explica que, para o Brasil como um todo, a estimativa de fevereiro para a safra de grãos 2020 alcançou mais um recorde na série histórica do órgão, chegando a 249,0 milhões de toneladas, 3,1% superior à de 2019, que foi de 241,5 milhões de toneladas e com um crescimento de 0,9%, com 2,3 milhões de toneladas em relação ao estimado em janeiro. A partir das informações da estimativa de fevereiro, Mato Grosso deverá continuar na liderança da produção nacional de grãos neste ano, respondendo por 26,9% do total, seguido, mais uma vez, por Paraná (15,9%) e Rio Grande do Sul (14,1%).

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