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Economia
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Brasil cria quase 100 mil novas vagas formais de emprego em novembro Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério da Economia anunciou que em novembro foram criados 99.232 novos postos de trabalho formais no país. O número é o melhor para o mês desde 2010. À época, foram criadas 138.247 novas vagas. De acordo com a Veja, assim, o saldo líquido de geração de emprego alcançou 948.344 no acumulado dos 11 meses do ano. O número, contudo, deve cair em dezembro — um mês típico de queda. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aponta que foram admitidos 1.291.837 trabalhadores, enquanto que outros 1.192.605 foram desligados. O setor que puxou as contratações foi o comércio, com saldo positivo de 106.834 postos. A Black Friday e as compras de Natal causam um efeito positivo sobre esse número. Varejistas contratam temporariamente um grande número de trabalhadores para dar conta das vendas volumosas. Serviços também sustentaram o saldo positivo do Caged, com a abertura de 44.287 novas vagas. No campo negativo, a indústria de transformação fechou 24.815 postos de trabalho, enquanto que o agronegócio registrou um saldo negativo de 19.161. A Construção Civil, embora esteja em ascensão, também fechou postos em um volume significativo: 7.390.

A Receita Federal anunciou nesta quinta-feira, 19, que a arrecadação do governo federal registrou um avanço real (descontada a inflação) de 1,5% em novembro sobre igual mês de 2018. Em valores nominais, o total de impostos que entrou no caixa do Fisco somou 125,16 bilhões de reais. Este é o melhor resultado para o mês desde 2014, ainda no início da crise econômica. Naquele mês, entraram nos cofres do governo 136,41 bilhões de reais. De acordo com a Veja, o dado do último mês veio em linha com a expectativa de economistas, que previam uma arrecadação de 125,88 bilhões de reais, segundo pesquisa da agência Reuters. Apesar das receitas administradas pela Receita, que envolvem o recolhimento de impostos, terem subido em termos reais 1,94% sobre novembro do ano passado, as receitas administradas por outros órgãos, sensibilizadas por royalties de petróleo, caíram 17,31% na mesma base, apesar do resultado total ser positivo. O dado conforta a equipe econômica do governo. Recentemente, o ministro Paulo Guedes anunciou que o déficit primário poderia ficar em 80 bilhões de reais — bem menor do que os 129 bilhões de reais projetados no orçamento. A aceleração da arrecadação indica que a conta fica cada vez mais próxima de fechar. Além disso, também é um indicador que reforça o entendimento de que a atividade econômica está aquecendo.

O Congresso Nacional aprovou o texto-base do parecer final sobre o Orçamento da União para 2020 nesta terça-feira, 17. Dentre as propostas feitas pelo Executivo, está o valor do salário mínimo, que passará de 998 reais para aproximadamente 1.031 reais. De acordo com a Veja, a mudança começa já começa a vigorar em janeiro de 2020. O valor está abaixo dos 1.039 reais previstos em agosto, quando o projeto de lei do Orçamento Geral da União foi divulgado pela primeira vez. O reajuste foi feito levando em consideração o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) para o próximo ano. A previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, registrando patamares menores que que o esperado.

O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) ficará em média 3,56% mais barato para os contribuintes baianos em 2020. Os valores constam em tabela a ser divulgada nesta quarta-feira (18), pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA), com o calendário de pagamento do imposto. A queda mais acentuada com relação ao IPVA 2019 beneficiou os utilitários, que vão pagar 4,35% a menos. Em seguida, vêm os automóveis, com 4,20%. Para ônibus e micro-ônibus, o imposto ficará 3,93% menor. Já para as motos e caminhões, a queda no valor do imposto será de 2,72% e 2,62%, respectivamente. Os novos valores baseiam-se em pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base nos preços praticados no Estado em outubro de 2019. As informações estarão disponíveis também no site da Sefaz-BA (www.sefaz.ba.gov.br). O IPVA é a segunda fonte de arrecadação tributária do Governo do Estado. A frota tributável da Bahia é de cerca de dois milhões de veículos. O secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, ressalta que o valor arrecadado é dividido meio a meio com o município onde o veículo foi emplacado.

Deputados baianos aprovam orçamento de R$ 49,2 bilhões para 2020 Foto: Ascom/Seplan

Os deputados da Bahia aprovaram nesta terça-feira (17), em segundo turno, a Lei Orçamentária Anual (LOA) prevista para o estado em 2020, com recurso de R$ 49,2 bilhões. O orçamento aprovado pelos deputados é maior que o liberado em 2018 para este ano. Na época, foi aprovado recurso de R$ 47,1 bilhões. O aumento é de cerca de R$ 2,1 bilhão. Segundo a Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan), R$ 39,8 bilhões do orçamento têm como fonte os recursos do tesouro. Em 2019, os recursos do tesouro atingiram R$ 37,9 bilhões. De acordo com a Seplan, a composição do orçamento proposto para 2020 está representada pelos orçamentos Fiscal e da Seguridade Social com R$ 48,3 bilhões, ou seja, 98,1% dos recursos, distribuídos entre o Orçamento Fiscal com R$ 32,8 bilhões e o Orçamento da Seguridade Social com R$ 15,6 bilhões, e participação de 66,5% e 31,6%, respectivamente. A Seplan informou que o orçamento de Investimento das Empresas, integrado pelas estatais não dependentes, totaliza R$ 939,8 milhões e contribui com 1,9% do total orçado. De acordo com o G1, o órgão acredita que as operações de crédito ampliarão em R$ 1 bilhão a capacidade de investimento e vai impulsionar o desenvolvimento do Estado.

INSS define calendário para pagamento de aposentadorias em 2020 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou nesta segunda-feira, 16, o calendário de depósito dos benefícios previdenciários em 2020. A ordem de pagamento para aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílio-doença, salário maternidade e auxílio reclusão é feita conforme o valor do benefício. De acordo com o G1, aqueles que recebem um salário-mínimo (998 reais neste ano) tem o crédito feito antes nas contas. Os segurados que recebem mais que o piso tem o pagamento feito depois. Quando o dia do depósito cai em fim de semana ou feriado, o valor é depositado no dia útil seguinte. Na folha salarial de janeiro, o pagamento deve ser feito entre o dia 27 de janeiro e 7 de fevereiro para quem ganha o piso. Quem recebe mais que o mínimo recebe a partir de 3 de fevereiro. Além do valor do benefício, a data de pagamento depende do número final do cartão do segurado, sem o dígito que aparece após o traço. 

Inadimplência cai pela primeira vez em dois anos mas ainda atinge 61,5 milhões Foto: Jupiterimages/Veja

O índice de inadimplência medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostrou que o número de brasileiros com contas em atraso caiu 027% em novembro em comparação com o mesmo período de 2018. Segundo as entidades é a primeira vez em mais de dois anos que há uma queda no indicador. A última havia sido em setembro de 2017. Mesmo assim, ainda há 61,5 milhões de brasileiros com pendências financeiras e o nome negativado. De acordo com a Veja, segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a recuperação econômica do país, mesmo que tímida, tem contribuído para a queda da inadimplência. “Além do fator conjuntural, o dado coincide com acontecimentos como a liberação dos recursos do FGTS e a realização de diversos feirões de renegociação de dívidas, que impulsionaram a recuperação de crédito no mercado”, afirma o Pellizzaro Junior. A abertura por idade mostra que, em novembro, a inadimplência recuou em três faixas etárias: queda de -21,6% entre os jovens de 18 a 24 anos; queda de -11,0% entre que têm de 25 a 29 anos e retração de -3,2% considerando as pessoas de 30 a 39 anos. Já entre a faixa de 40 a 49 anos houve uma estabilidade (0,7%). Nas demais faixas houve alta, como o avanço de 1,6% entre 50 e 64 anos e o crescimento de 3,8% considerando os idosos de 65 anos ou mais.

Caixa reduz juro imobiliário e do cheque especial após corte da Selic Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Após o Banco Central cortar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, para 4,5% ao ano, a Caixa anunciou nesta quinta-feira (12) que reduzirá as taxas do crédito imobiliário e do cheque especial. A taxa do crédito imobiliário cairá de 6,75% ao ano mais Taxa Referencial (TR) para 6,5% ao ano mais TR. De acordo com o Valor, o juro do cheque especial para quem tem conta salário no banco sofrerá um corte de 4,99% ao mês para 4,95% ao mês. Para quem não tem conta salário, a taxa do cheque especial será reduzida de 8,99% ao mês para 8% ao mês. A redução dos juros do crédito imobiliário valerá a partir da próxima segunda-feira (16), e a do cheque especial, a partir de 2 de janeiro.

'Brasil caminha para upgrade', diz ministro Paulo Guedes sobre nota de crédito Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasi

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (12) que o Brasil está a caminho de um "upgrade" pelas agências de classificação de risco. Guedes deu a declaração ao comentar a revisão da perspectiva da nota de crédito do Brasil, de estável para positiva, anunciada pela agência Standard & Poors nesta quarta-feira (11). O rating brasileiro permaneceu em BB-. A mudança da perspectiva deixa o Brasil mais próximo de subir na classificação concedida pela agência nos próximos meses. A economia brasileira ainda está dois degraus distantes grau de investimento, sob a classificação da S&P. De acordo com o G1, a marca, perdida em 2015, é uma espécie de “selo de bom pagador” que assegura a capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros. “Então, a expectativa nossa é que estamos já a caminho do 'upgrade'. Isso normalmente leva dois anos, mas acho até que vamos conseguir antecipar. Se mantivermos nosso ritmo de reformas, o Brasil vai retomar o crescimento acelerado muito rapidamente”, afirmou o ministro a jornalistas. Para Guedes, a Standard & Poors “está só percebendo a efetividade das reformas que estamos implementando”.

O limite do saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) passou de R$ 500 para R$ 998, valor correspondente ao salário mínimo. Tem direito a sacar R$ 998 todo trabalhador que tiver saldo de até esse valor na conta vinculada ao fundo de garantia. Essa quantia pode ser retirada de cada conta. Para o trabalhador com mais de R$ 998 na conta, o limite de saque por conta segue sendo de R$ 500. Com a sanção, os clientes que se enquadram na regra do salário mínimo e já sacaram os R$ 500 poderão sacar os R$ 498 restantes. O prazo limite para a retirada é 31 de março de 2020. De acordo com a Veja, o aumento foi oficializado com a sanção, com vetos, nesta quinta-feira (12) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, da Medida Provisória (MP) que fixa novas as regras do FGTS. Com a sanção, a medida é convertida em lei. Bolsonaro vetou quatro trechos da MP. Um relacionado à fiscalização do fundo de garantia e três à concessão de benefícios.

Começa o pagamento do 13º do Bolsa Família Foto: Reprodução

Começa nesta terça-feira e vai até o dia 23 de dezembro o pagamento da 13ª parcela para os beneficiários do Bolsa Família. O 13º salário do Bolsa Família será pago junto com o benefício de dezembro. Com isso, neste mês, o pagamento do benefício será em dobro. Segundo o Ministério da Cidadania, mais de R$ 5 bilhões serão pagos a 13.170.607 famílias em todo o Brasil neste mês de dezembro. O benefício médio, acumulando o valor extra, será de R$ 383,54 por beneficiário. O 13º do Bolsa Família foi instituído pela Medida Provisória 898, editada em outubro. A MP que trata do benefício assegura somente o pagamento do benefício em 2019. O Bolsa Família atende às famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais; e na pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais.

Combustíveis terminam a semana em alta nas bombas, diz ANP Foto: Marcelo Brandt/G1

O preço médio da gasolina e do diesel nas bombas terminou a semana em alta, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo o levantamento, o valor médio da gasolina por litro para o consumidor subiu 1,38%, para R$ 4,489. Foi o sexto aumento semanal consecutivo. Já o preço do diesel subiu 0,27% na semana, para R$ 3,718 por litro, em média, interrompendo uma sequência de três recuos semanais seguidos. O preço do etanol também subiu. A elevação foi de 1,83%, para R$ 3,060 por litro. Foi a 11ª alta consecutiva. De acordo com o G1, os valores são uma média calculada pela ANP com dados coletados em postos em diversas cidades pelo país. Os preços, portanto, variam de acordo com a região.

O Brasil não tem dado conta de absorver todos os trabalhadores que fazem uma graduação em postos de trabalhos adequados. Hoje, quase 4 milhões de brasileiros que cursaram faculdade não encontram uma profissão que exija a conclusão do Ensino Superior. Isso significa que essas pessoas estão em vagas de menor qualificação, ou desocupadas – a taxa de desemprego é de 6% entre a população com ensino superior completo. Atualmente, o Brasil tem 18,3 milhões de pessoas que terminaram a faculdade para 14,5 milhões de ocupações com exigência de curso de Ensino Superior. O levantamento foi realizado pela consultoria iDados, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. O número de trabalhadores com faculdade começou a superar a quantidade de vagas disponíveis no primeiro trimestre de 2014, quando a crise econômica começou a dar os primeiros sinais no país. Ao longo dos últimos anos, com o período recessivo e a lenta retomada, esse descasamento só aumentou.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acelerou para 0,51% em novembro, depois de ter ficado em 0,10% em outubro, segundo divulgou nesta sexta-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Este foi o maior resultado para um mês de novembro desde 2015, quando o IPCA ficou em 1,01%”, informou o IBGE. Em novembro de 2018, houve deflação de 0,21%. Trata-se também da maior inflação mensal desde abril (0,57%). A alta no mês foi puxada pela aceleração dos preços do grupo "alimentação e bebidas" (0,72%), impactado principalmente pelo aumento do preço das carnes (8,09%), que exerceram o maior impacto na taxa de inflação do mês. O item representou, sozinho, 0,22 ponto percentual (quase metade) do IPCA de novembro.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,6% no 3º trimestre, na comparação com o 2º trimestre, puxado pelo consumo das famílias e pelo investimento privado, segundo divulgou nesta terça-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 1,842 trilhão. De acordo com o G1, em relação ao 3º trimestre do ano passado, o crescimento foi de 1,2% – a décima primeira alta consecutiva nesta base de comparação. O resultado mostra uma leve aceleração na trajetória de recuperação da economia entre julho e setembro, embora em ritmo ainda fraco e mais lento do que se esperava no começo do ano. O IBGE revisou o resultado do PIB do 2º trimestre para uma alta 0,5%, ante leitura anterior de avanço de 0,4%. Já o resultado do 1º trimestre foi revisado para uma estabilidade, em vez de queda de 0,1%.

Deputados federais devem ler parecer que pode aprovar portabilidade na conta de energia nesta semana Foto: iStockphoto/Getty Images

A portabilidade na conta de energia dos brasileiros pode estar cada vez mais próxima. O PL 1917/2015, que trata do tema e voltou a ser discutido na Câmara dos Deputados, pode avançar nas próximas semanas. A previsão é de que o relatório com o parecer seja lido na comissão especial, criada para discutir o assunto, nos primeiros dias de dezembro. De acordo com a Agência Rádio, a proposta do PL é baratear as contas de luz ao abrir o mercado de energia elétrica no Brasil. Isso possibilitará que o consumidor final possa escolher de quem quer comprar energia, o chamado mercado livre – atualmente, restrito aos consumidores acima de 500 quilowatts, valor equivalente uma fatura mensal de R$ 80 mil. Na opinião do relator do PL, deputado Édio Lopes (PL-RR), a portabilidade na conta de luz pode impactos positivos na vida dos consumidores. “Da mesma forma, como hoje nenhum usuário é escravo da telefonia móvel desta ou daquela empresa, também na questão da energia elétrica nós temos que permitir o consumidor escolher a empresa que lhe ofereça as melhores condições, sobretudo quanto às tarifas”, afirma Lopes.

Presidente diz que não vai interferir no preço da carne Foto: Marcos Corrêa/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado, 30, que o governo não vai interferir no preço da carne bovina. Segundo ele, é o mercado quem define o preço do produto. Ele, no entanto, disse acreditar que o preço do produto deve baixar. No fechamento de novembro, o aumento nos preços da carne bovina desossada no mercado atacadista foi de 22,9% na média de todos os cortes pesquisados, de acordo com a Scot Consultoria. “Quero deixar bem claro que esse negócio da carne é a lei da oferta e da procura. Não posso tabelar, inventar. Isso não vai dar certo”, disse o presidente na chegada ao Palácio do Alvorada, após viagem a Resende (RJ), onde participou da inauguração de uma cascata de ultracentrífugas, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN). “Tivemos uma pequena crise agora [no preço da carne], mas vai melhorar. A carne aqui, internamente, daqui a algum tempo, acho que vai diminuir o preço”, completou, dirigindo-se a um dos populares que o aguardavam no local. Já os preços da carne bovina vendida em supermercados e açougues de São Paulo registraram uma alta de 8%, na média de todos os cortes, segundo a consultoria. No Paraná a alta também foi consistente, 3,5%. Já no Rio de Janeiro e em Minas Gerais as variações foram mais tímidas, de 0,2% e 1%, respectivamente.

Desemprego em outubro cai para 11,6% com novo recorde de informalidade Foto: Reinaldo Canato/Veja

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,6% no trimestre encerrado em outubro, atingindo 12,4 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a primeira queda na série desde o trimestre móvel encerrado em junho. Entre os períodos encerrados em julho, agosto e setembro, a taxa estava em 11,8%, atingindo 12,5 milhões de pessoas. A informalidade continuou a bater recorde. O número de pessoas trabalhando sem carteira assinada chegou a 11,9 milhões de pessoas enquanto a categoria por conta própria chegou a 24,4 milhões de pessoas. Com isso, a taxa de informalidade no mercado de trabalho ficou em 41,2%. Apesar das altas, o IBGE afirma que houve estabilidade frente ao trimestre móvel anterior, reunindo um contingente total de 38,8 milhões de brasileiros. Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado somou 33,2 milhões, também estável. Segundo o Veja, o Brasil gerou 70.852 empregos com carteira assinada em outubro, de acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na semana passada pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, foram criados 841.589 empregos com carteira assinada. A taxa de subutilização da força de trabalho (pessoas que trabalham menos do que podem e querem) caiu, passando de 24,6% no trimestre móvel anterior para 23,8%, o que representa 972 mil pessoas a menos. Mesmo assim, ainda são 27,1 milhões de pessoas nessa condição, o que representa uma estabilidade frente ao mesmo período de 2018. O número de desalentados também recuou, para 4,6 milhões, com queda de 4,5% (menos 217 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior, mas estatisticamente estável frente ao mesmo trimestre de 2018.

Caixa libera na sexta R$ 500 do FGTS para nascidos em agosto Foto: Ricardo Matsukawa/Veja

A Caixa Econômica Federal libera nesta sexta-feira, 29, mais uma etapa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A medida libera até 500 reais por conta ativa ou inativa. Os trabalhadores nascidos em agosto serão contemplados nesta etapa. No mesmo dia, o varejo brasileiro realiza a Black Friday, data de promoções do comércio. Tanto a liberação do FGTS como o dia de descontos devem impulsionar o resultado do comércio brasileiro deste ano. A recuperação do consumo será o motor da engrenagem que ajudará a impulsionar o (leve) avanço do PIB brasileiro, e este, ao crescer, vai alavancar ainda mais as vendas daqui por diante. De acordo com a Veja, para este lote, o valor dos saques ainda será de 500 reais, apesar de o Congresso ter subido o limite para 998 reais para trabalhadores que tinham até um salário mínimo nas contas até 24 de julho, data da publicação da medida provisória que liberou os saques. Para que o limite suba, é preciso que o presidente Jair Bolsonaro sancione o texto. Quem tinha até 998 reais vai poder fazer o saque do valor remanescente posteriormente, conforme orientação da Caixa.

Banco Central limita a 8% juro do cheque especial, mas permite cobrar tarifa Foto: Reprodução

O Banco Central anunciou na quarta-feira (27) que os juros do cheque especial serão de no máximo 8% ao mês. A medida passa a vigorar em 6 de janeiro de 2020. É a primeira vez que o Banco Central decide impor uma taxa máxima a uma linha de crédito com recursos livres, isto é, que não tem um direcionamento estipulado por lei (como ocorre com o crédito imobiliário ou microcrédito). A decisão foi tomada em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelo Banco Central e pelo Ministério da Economia. O cheque especial é uma das modalidades de crédito mais caras do país e não tem limite para os juros, ou seja, os bancos têm liberdade para definir a taxa. Dados divulgados mais cedo pelo BC mostram que a taxa média do cheque especial alcançou 305,9% ao ano em outubro, o que equivale a uma taxa de 12% ao mês. De acordo com o G1, com o limite imposto agora, o juro anual será de cerca de 150% ao ano, no máximo, de acordo com o Banco Central.

Emprego na construção atinge o maior nível dos últimos 7 anos Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Os indicadores de atividade e de emprego na indústria da construção brasileira alcançaram o maior nível dos últimos sete anos no mês de outubro. Os dados fazem parte da pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta segunda-feira, 25. O Índice de Nível de Atividade alcançou 49,9 pontos no mês passado, semelhante ao registrado no fim de 2012, enquanto o Índice de Número de Empregados ficou em 48,5 pontos, também o mais alto desde outubro de 2012. Em ambos os casos, é o maior nível dos últimos sete anos, segundo o estudo. O relatório foi elaborado entre os dias 1º e 12 de novembro e contou com 483 indústrias da construção – 167 pequenas, 208 médias e 108 de grande porte. Segundo a CNI, os indicadores da pesquisa variam de 0 a 100 pontos e, quando estão abaixo de 50 pontos, mostram queda da atividade e do emprego. “Os resultados consolidam a tendência de crescimento do setor”, diz nota da confederação. A utilização da capacidade operacional ficou em 62%, nível 3 pontos percentuais acima do o registrado há um ano e igual à média histórica do setor.

Bancos darão até 95% de desconto em renegociação

Entre os dias 2 e 6 de dezembro, os maiores bancos do país vão promover a Semana de Negociação e Orientação Financeira, organizada pela Federação Brasileiras de Bancos (Febraban) como a primeira ação do acordo de cooperação técnica entre a entidade e o Banco Central (BC), assinado na última quinta-feira (dia 21). Os bancos vão oferecer condições especiais para renegociar dívidas, com descontos de até 92%. Vão participar da ação o Banco do Brasil (BB), Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander, com 329 agências bancárias em todo o país abertas até as 20h para oferecer orientação financeira, conteúdo para administrar o orçamento pessoal e possibilidade de negociar dívidas em atraso. “Cada instituição terá sua política própria de renegociação, mas há o compromisso de que, durante a semana, haverá condições especiais de negociação, com o objetivo de se chegar a acordos sustentáveis e resgatar a capacidade financeira do consumidor”, afirmou o diretor de Autorregulação da Febraban, Amaury Oliva. A negociação ainda poderá ser feita nas agências desses bancos localizadas em todo território nacional, no horário normal de funcionamento, nos canais digitais das instituições financeiras e pela plataforma consumidor.gov.br. Nos canais digitais, também participarão da inciativa o Banco Votorantim e o Safra. A lista completa das agências participantes e o conteúdo de educação financeira está disponível na página paporetocomfebraban.com.br/negociar.

Mercado financeiro eleva a previsão do PIB para 0,99% em 2019

Economistas consultados pelo Banco Central elevaram a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 25, a economia brasileira deve avançar 0,99%. A estimativa anterior era de avanço de 0,92%. De acordo com a Veja, apesar da melhora, a previsão do PIB para 2019 ainda é menor que o resultado dos últimos dois anos: em 2017 e 2018, a economia brasileira cresceu 1,3% e 1,1%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país. Para 2020, o mercado financeiro também aumentou a projeção de crescimento, de 2,17% na semana passada para 2,20%.  O relatório divulgado nesta segunda-feira também traz revisão na expectativa de inflação para esse ano. Segundo o Focus, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 3,46%, na semana passada a estimativa era de 3,31%. A expectativa segue abaixo da meta central, de 4,25%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. Para 2020, o mercado financeiro manteve em 3,60% sua previsão. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4%, tendo tolerância entre 2,5% e 5,5%.

INSS libera segunda parcela do 13º salário dos beneficiários da Previdência Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A segunda parcela do 13º salário dos aposentados e pensionistas da Previdência será liberado a partir desta segunda-feira (25). De acordo com a Agência Rádio, a primeira parcela foi liberada em agosto e correspondeu a 50% do valor do benefício do assegurado pelo INSS. A segunda parcela terá valor corresponde entre à diferença do total e da parcela paga em agosto. Vale lembrar, o governo vai descontar o valor do Imposto de Renda, na segunda parcela do 13º. O prazo para o pagamento vai até o dia 06 de dezembro. A estimativa é que o 13º injete mais de R$ 21 bilhões na economia do país. Os valores que serão pagos aos beneficiários estão disponíveis no portal do INSS, na internet. O endereço eletrônico é o meu.inss.gov.br.

Inadimplência das empresas cresce 5,55% em outubro

Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que houve um aumento de 5,55% na quantidade de empresas com contas atrasadas no país, em outubro. Esta é a maior alta desde janeiro deste ano, quando o crescimento observado foi de 5,91%. De acordo com a Agência Rádio, o indicador revela também que o setor com maior crescimento no número de empresas negativadas foi o de serviços, cujo aumento visto em outubro foi de 8,51%. A segunda maior alta ficou com o comércio (2,90%), e a terceira com o setor industrial (2,89%). Os dados regionais mostram que houve alta no número de empresas inadimplentes nas cinco regiões pesquisadas. A liderança ficou com a região Sul. O Sudeste ficou na segunda colocação do ranking de atrasos, com crescimento de 6,59%. Em seguida aparecem, Centro-oeste (2,84%) e Norte (4,24%).

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