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Economia
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Produção de veículos sobe 25% em março e volta ao nível pré-crise Foto: Reprodução/Arautho

A produção de veículos no Brasil, que tem crescido gradualmente desde 2017, depois de uma queda acumulada de cerca de 30% em 2015 e 2016, conseguiu chegar a março deste ano a um volume próximo ao do início da crise econômica. É o que mostra balanço divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) na quinta-feira (05). Foram fabricadas 267,5 mil unidades no terceiro mês de 2018, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o maior volume mensal desde outubro de 2014, quando a recessão da economia dava seus primeiros sinais. O resultado representa crescimento de 13,5% em relação a igual mês do ano passado e de 25,3% na comparação com fevereiro. Os volumes do primeiro trimestre também se aproximam do início da crise. De acordo com a Veja, de janeiro a março deste ano, a produção somou 699,6 mil unidades, um crescimento de 14,6% em relação ao resultado do primeiro trimestre do ano passado. O setor também superou as 663 mil unidades produzidas no primeiro trimestre de 2015. No entanto, ainda está longe de alcançar o resultado alcançado no primeiro trimestre de 2014, de 791,6 mil unidades.

Petrobras reduz preço médio do gás de cozinha em 4,4% Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (04) redução de 4,4% no preço do gás de cozinha embalado em botijões de até 13 kg. O novo valor entra em vigor a partir desta quinta-feira, 5. O preço para as distribuidoras passa para 22,13 reais o botijão, ante 23,16 reais em 19 de janeiro, informou a petroleira estatal em seu site. Os reajustes do gás de cozinha passaram a ser trimestrais a partir de janeiro de 2018. O insumo da Petrobras tem como referência o preço dos gases butano e do propano no mercado europeu, mais uma margem de 5%. Em dezembro, a Petrobras informou que decidiu revisar a metodologia de reajuste dos preços do gás de cozinha após uma disparada de quase 70% nas cotações do produto para os distribuidores desde o início de junho, o que trouxe impacto relevante para grande parte da população. A empresa disse que vai buscar suavizar o efeito das oscilações de preço. De acordo com a Veja, a estatal afirmou que o Grupo Executivo de Mercado de Preços (GEMP) concluiu que, embora os preços do GLP praticados no Brasil devam ser referenciados ao mercado internacional, a metodologia necessita ser revista, para que seja suavizado o efeito do repasse da volatilidade dos preços externos para um bem de primeira necessidade.

Mercado financeiro prevê inflação ainda menor para 2018 Foto: Reinaldo Canato/Veja

O mercado financeiro reduziu pela nona semana seguida a estimativa para a inflação este ano. A expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, passou de 3,57% para 3,54%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), elaborada com base em pesquisa sobre os principais indicadores econômicos. A projeção está mais distante do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação caiu, pela segunda semana consecutiva, ao passar de 4,10% para 4,08%, abaixo do centro da meta de 4,25%. A meta tem limite de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Nesse cenário de inflação baixa e economia se recuperando, o mercado financeiro espera que a taxa básica de juros, a Selic, seja reduzida em 0,25 ponto percentual, de 6,50% para 6,25% ao ano, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio. O BC tem sinalizado que fará mais uma redução na taxa Selic, em maio, e na reunião seguinte do Copom, em junho, interromperá o ciclo de cortes para analisar o cenário.

Conta de luz continua sem taxa extra em abril

A bandeira tarifária das contas de luz seguirá verde em abril, sem custo adicional para os consumidores, anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com a agência, o acionamento desta bandeira indica a manutenção das condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional. O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada. A verde não indica acréscimo nas contas. Amarela implica em acréscimo de R$ 0,01 para cada kWh consumidor. Vermelha tem soma de R$ 0,03 kWh e Vermelha patamar 2 acrescenta R$ 0,05 kWh.

Desemprego vai a 12,6% e atinge 13 milhões de pessoas Foto: Reprodução

O índice de desemprego no Brasil atingiu 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro de 2018. Isso significa que 13,1 milhões de pessoas estão desempregadas no país. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua. A taxa de desemprego ficou maior do que a registrada no trimestre móvel encerrado em janeiro, de 12,2%, na segunda alta consecutiva após nove trimestres de queda. O índice, porém, ainda ficou abaixo do registrado em igual trimestre móvel do ano passado, de 13,2%. De acordo com o G1, o número de desocupados aumentou em 432 mil pessoas em relação ao trimestre encerrado em janeiro, quando 12,7 milhões de pessoas estavam sem emprego. Já ante igual trimestre de 2017, quando havia 13,5 milhões de desocupados, houve queda de 3,1% (menos 426 mil pessoas). O índice de desemprego calculado pelo IBGE é uma média móvel trimestral, divulgada mensalmente. Isso significa que o resultado de janeiro se refere ao período entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018.

Juros médios sobem apesar da queda na inadimplência, diz Banco Central Foto: iStock

A inadimplência no mercado de crédito brasileiro caiu ligeiramente em fevereiro, apesar de as condições de financiamento terem ficado mais apertadas mesmo em meio ao ciclo de cortes nos juros conduzido pelo Banco Central. Os dados, divulgados pelo BC na segunda-feira (26), dizem respeito ao segmento de recursos livres, no qual as taxas de juros são livremente definidas pelos bancos. Neste caso, a inadimplência foi a 5%, sobre 5,1% em janeiro. Num quadro de fraca inflação e retomada lenta da economia, o BC prosseguiu o ciclo de afrouxamento monetário na última semana, quando reduziu a Selic ao mínimo histórico de 6,50% ao ano. No início de fevereiro, havia promovido outro corte de 0,25 ponto na taxa básica de juros. Mesmo assim, os juros médios no segmento de recursos livres foram a 42,2% ao ano em fevereiro, acima do patamar de 41,1% em janeiro. De acordo com a Veja, ao mesmo tempo, o spread bancário –diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada pelos bancos ao consumidor final– subiu a 34,1 pontos percentuais em fevereiro no mesmo segmento, ante 32,9 pontos em janeiro.

Mais de 180 mil contribuintes no estado já enviaram declaração do Imposto de Renda Foto: Reprodução/Receita Federal

Na Bahia, 184.121 mil declarações foram enviadas à Receita Federal até as 17h desta segunda-feira (19). A informação foi divulgada pela assessoria do órgão. O envio do documento foi iniciado pela Receita Federal no dia 1º de março. A expectativa é que, até o dia 30 de abril, quando o prazo se encerra, sejam entregues 1.158.000 milhão de declarações. De acordo com o G1, em todo o país, segundo a Receita, foram entregues, também até as 17h desta segunda, 3,8 milhões de declarações.

Tarifa que reduz custo da luz tem baixa adesão Foto: Reprodução

As distribuidoras de energia receberam em janeiro 1.228 pedidos de adesão à tarifa branca, programa que permite ao consumidor pagar mais barato pela energia consumida fora do horário de pico. De acordo com o G1, esse número representa apenas 0,027% dos 4,5 milhões de consumidores aptos a participar em 2018, primeira fase do programa.  A tarifa branca começou a vigorar em janeiro e, até o momento, as distribuidoras só possuem o balanço de adesões daquele mês. 

TST: Funcionários dos Correios devem pagar por plano de saúde Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu na segunda-feira (12) que os funcionários dos Correios deverão pagar uma mensalidade pelo plano de saúde. Hoje, não há mensalidade, mas os trabalhadores pagam uma taxa de coparticipação por consultas e exames. A mensalidade vai variar de 2,5% a 4,4%, dependendo do salário do colaborador. O TST também alterou a forma de cobrança da cobertura dos cônjuges e dependentes. A partir de agora, eles contribuem com um porcentual que varia de 35% (filhos) a 60% (cônjuges) sobre a mensalidade do funcionário.  Pelas regras atuais, pais e mães dos funcionários também têm direito ao plano de saúde do funcionário. De acordo com a Veja, o TST decidiu que eles podem ficar no plano até 1º de agosto de 2019, quando vence o atual acordo coletivo da categoria. Pais e mães em tratamento médico podem ficar no plano até receberem alta.  Segundo os Correios, pais e mães poderão ser incluídos em plano família a ser criado a partir de 2019. O julgamento do plano de saúde detonou a greve dos funcionários, deflagrada no domingo (11). Hoje, os Correios têm 108 mil funcionários, mas paga as despesas médicas de 400 mil pessoas. Além dos 32 mil aposentados, também são cobertos pelo plano de saúde os filhos, cônjuges e pais dos funcionários. Hoje, os custos do plano de saúde dos trabalhadores representam uma despesa da ordem de R$ 1,8 bilhão ao ano.

Contrabando dá prejuízo de R$ 350 bilhões ao Brasil Foto: Reprodução/TV Globo

Nos últimos três anos, o contrabando causou prejuízos de quase R$ 350 bilhões ao país. Em Mato Grosso do Sul, a entrada desses produtos é pelas cidades que fazem fronteira com a Bolívia e o Paraguai. Os quatro galpões da Receita Feral em Mato Grosso do Sul estão lotados. No local tem eletrônicos, cosméticos, pneus.  De 2015 a 2017, o prejuízo do país com o contrabando e o descaminho foi estimado em R$ 345 bilhões, o que equivale a 25 anos de arrecadação de Mato Grosso do Sul. “O contrabando afeta diretamente a vida do trabalhador. E o contrabando espalha produtos sem a menor qualidade”, diz o presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras, Luciano Barros. O galpão mais lotado da Receita em Mato Grosso do Sul é o de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. Ali tem, pelo menos, R$ 300 milhões em mercadorias apreendidas. Uma chama a atenção. É um carro. Ele foi pego agora, no começo do ano. Para importar legalmente o dono teria que gastar, mais ou menos, R$ 1 milhão. No Paraguai custa cerca de metade disso. Mas como os procedimentos não foram feitos ele agora está no galpão, empoeirando até que a justiça decida o que fazer com ele. De acordo com o Jornal Nacional, o maior volume de contrabando continua sendo o de cigarros. Só este ano a Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul flagrou três quadrilhas de contrabandistas que tinham sido presas pouco tempo antes. Em um dos caminhões foi encontrado um documento. É uma nota de culpa, um registro da prisão do motorista em 27 de janeiro. Ele voltou para o crime depois de ser solto em poucos dias.

Gasolina registra queda no preço pela 3ª semana Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O preço médio da gasolina para o consumidor caiu pela terceira semana seguida, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (9) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor na queda de 0,1% representa uma média calculada pela ANP, que verifica os preços em diversos municípios. Eles, portanto, podem variar de acordo com o local. Eles, portanto, podem variar de acordo com a região. De acordo com o G1, a queda desta semana aconteceu no mesmo intervalo em que a Petrobras reajustou os preços para baixo nas refinarias. O recuo foi de 2,5%, e o repasse ou não do reajuste para o consumidor final depende dos postos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, variou 0,32% em fevereiro, o resultado mais baixo para o mês desde o ano 2000, quando ficou em 0,13%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro, o índice subiu 0,29%. Nos dois primeiros meses do ano, o IPCA acumula o menor percentual desde o começo do Plano Real, em 1994, com variação de 0,61%. Em 2017, o acumulado no 1º bimestre havia sido 0,71%, segundo o IBGE. O acumulado dos últimos 12 meses ficou em 2,84%, a menor variação para o período desde 1999, quando a inflação ficou em 2,24%, segundo o IBGE. Em 2017, a inflação fechou em 2,95%, abaixo do piso da meta.

Governo estuda redução de tributos e preços de combustíveis podem cair

A definição dos preços da gasolina e do gás pela Petrobras é autônoma e baseada na realidade de mercado, mas o governo estuda a redução de tributos sobre os combustíveis, o que poderá resultar em queda de preços. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou que o governo está discutindo com a Petrobras uma nova política de reajuste de preços dos combustíveis. Meirelles explicou que o governo não pretende mudar a forma como a Petrobras define os preços, baseada na cotação internacional. O ministro ressaltou, entretanto, que “existem diversos fatores que adicionam preço”. Ele citou a margem de lucro das distribuidoras, no caso do gás, e disse que há possibilidade de ação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).  Ainda “existe uma tributação grande” sobre os combustíveis, e o governo está começando a fazer uma avaliação sobre a necessidade, ou não, de “melhora na estrutura de impostos", mas não há prazo para conclusão. Em nota, a Petrobras disse que continuará ajustando o preço da gasolina e do diesel em suas refinarias diariamente conforme as variações nas cotações internacionais do petróleo.

Brasil cria 77,8 mil empregos com carteira assinada e tem melhor janeiro em 6 anos Foto: Reprodução

A economia brasileira iniciou o ano de 2018 abrindo vagas com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta sexta-feira (2) pelo Ministério do Trabalho. No primeiro mês deste ano, as contratações formais superaram as demissões em 77.822 vagas, informou o governo. O saldo positivo é a diferença entre as contratações (1.284.498) e as de demissões (1.206.676). Esse foi o melhor resultado para meses de janeiro em seis anos, ou seja, desde 2012, quando foram abertas 118.895 vagas, de acordo com dados oficiais. Também foi a primeira vez, em quatro anos, com criação de empregos com carteira assinada em meses de janeiro. No primeiro mês de 2015, 2016 e de 2017, respectivamente, o fechamento de vagas superou a criação de empregos em 81.774 postos, em 99.694 vagas e em 40.864 empregos.

PIB brasileiro cresce 1% em 2017 depois de dois anos de retração Foto: Sedec-MT/Divulgação

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,0% em 2017, na primeira alta após dois anos consecutivos de retração. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB em 2017 foi de R$ 6,6 trilhões. O resultado mostra que a economia brasileira começou a se recuperar em 2017, mas ainda não repõe as perdas da atividade econômica na crise. Em 2016 e 2015, o PIB recuou 3,5% sobre o ano anterior, na maior recessão da história recente do país. O consumo das famílias avançou 1% no ano passado e também contribuiu para a recuperação da economia. No quarto trimestre, o PIB cresceu 0,1% em relação ao trimestre anterior, na quarta alta consecutiva nessa base de comparação. Frente ao mesmo período de 2016, o avanço foi de 2,1%. O PIB per capita cresceu 0,2% no ano passado, alcançando R$ 31.587, já considerando a inflação. O PIB per capita é definido como a divisão do valor corrente do PIB pela população residente no meio do ano.

Conta de luz de março não terá cobrança extra para os consumidores

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária de março continuará na cor verde. Com a decisão, os consumidores completarão o terceiro mês sem precisar pagar a cobrança extra na conta de luz. A manutenção da tarifa na conta de luz indica que a situação nos reservatórios das usinas hidrelétricas continua a melhorar devido à volta das chuvas. Nos últimos meses do ano passado, por conta do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, houve cobrança extra na energia elétrica por meio das bandeiras. Isso acontece para aumentar os recursos e cobrir os custos extras com a produção de energia mais cara gerada pelas usinas termelétricas.

INSS: prazo para provar que está vivo termina na quarta Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O prazo para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) provarem que estão vivos termina na quarta-feira, 28. O procedimento é obrigatório e quem não fizer a comprovação terá o pagamento suspenso. Segundo o INSS, cerca de 3,2 milhões de beneficiários ainda não fizeram a prova de vida. O prazo para comprovação de vida se encerraria no dia 31 de dezembro, mas foi prorrogado devido à quantidade de pessoas que ainda não regularizaram seu cadastro. Não é necessário ir até uma agência da Previdência Social para fazer a comprovação de vida. O procedimento é realizado no banco em que o benefício é pago mediante a apresentação de um documento de identificação com foto. Segundo a Veja, os beneficiários que não puderem ir às agências bancárias por motivo de doença ou dificuldade de locomoção podem realizar a comprovação de vida por meio de um procurador cadastrado no INSS. Segurados que moram no exterior podem fazer a prova de vida por procurador, documento emitido por consulado ou formulário específico – disponível no site da Repartição Consular Brasileira ou no site do INSS.

Arrecadação salta 10% e tem melhor janeiro em quatro anos Foto: Divulgação

A arrecadação do governo federal somou 155,619 bilhões de reais em janeiro, uma alta real de 10,12% em comparação a igual mês de 2017, a 155,619 bilhões de reais. Com isso, obteve o melhor resultado para janeiro desde 2014, quando a arrecadação somou 158,944 bilhões de reais, em dado também corrigido pela inflação, divulgou a Receita Federal na segunda-feira (26). De acordo com a Veja, o resultado foi impulsionado pelo ganho extraordinário com o Refis, programa de renegociação de dívidas tributárias. Só com o Refis, entraram para os cofres públicos 7,938 bilhões de reais em janeiro, frente a apenas 123 milhões de reais recolhidos um ano antes com parcelamentos especiais, incluindo no âmbito da dívida ativa. A Receita apontou que o bom desempenho no mês também derivou da elevação das alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis a partir de julho do ano passado. Isso rendeu em janeiro arrecadação de 2,491 bilhões de reais, sobre 1,177 bilhão de reais um ano antes. Mesmo se excluídos todos esses efeitos, ainda haveria expansão real de 2,36% na arrecadação no mês passado, como reflexo da recuperação da atividade econômica. No primeiro mês do ano, também houve aumento de 5,58% na receita previdenciária na comparação com igual período do ano passado, responsável por acréscimo de 1,821 bilhão de reais, somando 34,478 bilhões de reais.

Faltava trabalho para cerca de 26,4 milhões de brasileiros no quarto trimestre de 2017, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) trimestral divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Esse número representa os trabalhadores subutilizados no país, grupo que reúne pessoas que poderiam trabalhar, mas estão desocupadas, e aqueles que trabalham menos de 40 horas semanais. De acordo com o G1, o índice de subutilização atingiu 23,6% da força de trabalho no quarto trimestre de 2017, uma queda em relação trimestre anterior, de 23,9%, mas ainda acima do registrado no mesmo período do ano passado, de 22,2%. A taxa de desemprego vem caindo no Brasil ficou em 11,8% no quarto trimestre do ano, 0,6 ponto percentual abaixo dos valores registrados três meses antes. Cerca de 12,3 milhões de brasileiros estavam desocupados no fim do ano.

Bancos fecharam quase 1.500 agências no ano passado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Após o sistema financeiro do país ter fechado um recorde de quase 1,5 mil agências em 2017, os maiores bancos de varejo no Brasil planejam suavizar o ciclo de redução do número de agências neste ano, enquanto avaliam qual o melhor uso da rede física para gerar mais receitas. Segundo dados do Banco Central, os bancos encerraram o ano passado com 21.062 agências em funcionamento, 1.485 a menos do que em 2016, a maior redução da série. O movimento foi liderado pelo próprio BB, que sozinho fechou 670 agências, dentro de um processo de redução de custos que também envolveu um programa de demissão de voluntária (PDV) para cerca de 10 mil empregados. O Bradesco encerrou 564 agências, em meio ao forte esforço de ajuste após a compra do HSBC, em 2016, operação que acrescentou cerca de 850 postos físicos ao grupo. A rede do Itaú Unibanco diminuiu em 125 postos e a Caixa Econômica Federal encerrou 18 agências. O Santander Brasil foi o único entre os cinco maiores do país a ampliar a rede, com 3 agências a mais.

Inadimplência do consumidor abre o ano com alta de 2,10%

A inadimplência do consumidor aumentou 2,10% em janeiro de 2018 ante o mesmo mês do ano passado. Esse foi o maior crescimento desde junho de 2016, quando a elevação foi de 2,78%. Na comparação mensal com dezembro de 2017 o aumento foi de 0,96%, o maior desde maio de 2017. Segundo os dados do Indicador de Inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgados hoje (9), são mais de 60,7 milhões de consumidores brasileiros inscritos em cadastros de inadimplentes, número que representa aproximadamente 40% da população adulta do país. O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, disse que para os primeiros meses a expectativa é a de um processo lento de recuo no volume de atrasos nos pagamentos, caso as projeções de inflação controlada, juros baixos e melhora dos indicadores se confirmem. “Ainda assim, o que mais favorecerá um ciclo de queda da inadimplência será uma recuperação mais acentuada do mercado de trabalho e a volta de ganhos na renda real do consumidor, que ainda não se recuperou das quedas dos últimos anos”, disse.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na quarta-feira (7) a redução da taxa básica de juros da economia, que passou de 7% para 6,75% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado. Este foi o 11º corte consecutivo na Selic, que alcançou o menor patamar já registrado desde o início do regime de metas de inflação, em 1999. Também é a menor taxa de juros de toda a série histórica do BC, iniciada em 1986. A expectativa do mercado, colhida pelo Banco Central e divulgada no relatório Focus na segunda-feira, aponta para uma estabilidade dos juros a partir de agora. Os analistas preveem que a Selic permanecerá em 6,75% ao ano até o fim de 2018, o que significaria o fim o ciclo contínuo de redução da taxa, iniciado em outubro de 2016. A definição da taxa de juros pelo Banco Central tem como foco o cumprimento da meta de inflação, fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2018, a meta central é de 4,5%, mas a norma permite variação entre 3% e 6%. O mais recente relatório Focus mostra que o mercado projeta uma inflação de 3,94% ao final do ano, portanto, abaixo do centro da meta.

INSS vai conceder aposentadoria por tempo de contribuição sem atendimento presencial Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não precisarão mais comparecer a um posto de atendimento para pedir a aposentadoria por tempo de contribuição. Desde setembro a aposentadoria por idade, dos segurados urbanos, já é concedida de forma automática. E, a partir da segunda quinzena de fevereiro, outros serviços também poderão ser realizados dessa forma, incluindo aposentadorias por tempo de contribuição e salário-maternidade. De acordo com o G1, atualmente, o reconhecimento destes benefícios não é automático – o segurado precisa agendar o pedido pela Central de Teleatendimento 135 ou pela internet, e se dirigir até uma agência da Previdência Social para dar entrada no requerimento. Pelo novo modelo de agendamento, o segurado que possui todas as condições necessárias para ter direito ao benefício poderá entrar em contato com o INSS, pela internet ou telefone, para dar entrada no pedido. Pelas regras atuais, são exigidos 35 anos de contribuição (homem) e 30 anos de contribuição (mulher) para ter direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Uma vez constatado que todas as informações nas bases cadastrais do INSS estão corretas, o benefício será então concedido automaticamente, sem a necessidade de o segurado ir à agência.

Ao ano passado, a meta fiscal do governo federal era de déficit de até R$ 159 bilhões. Ou seja, o governo tinha permissão do Congresso para que as suas despesas superassem as receitas em até R$ 159 bilhões. Portanto, apesar de alto, o rombo de R$ 124,2 bilhões nas contas públicas registrado em 2017 ficou abaixo da meta de contas do governo registraram déficit primário de R$ 124,4 bilhões em 2017, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), informou nesta segunda-feira (29) a Secretaria do Tesouro Nacional. Isso significa que as despesas do governo federal no ano passado superaram as receitas (impostos e tributos) em R$ 124,4 bilhões. Chama-se de déficit primário porque o valor não inclui os gastos do governo com juros da dívida pública. Foi o quarto ano seguido de rombo nas contas públicas e o segundo pior resultado da história. Houve, entretanto, melhora frente ao déficit primário do ano passado, que atingiu o recorde de R$ 161,27 bilhões (valor revisado), o equivalente a 2,6% do PIB.

As taxas de juros médias cobradas no cartão de crédito rotativo e no cheque especial, nas operações com pessoas físicas, registraram queda no ano de 2017, mas ainda permaneceram acima da marca dos 300% ao ano, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta segunda-feira (29). Em dezembro de 2017 os juros médios das operações com cartão de crédito somaram 334,6% ao ano, queda de 163,1 pontos percentuais em relação ao fechamento de 2016, quando estavam em 497,7%. A forte queda dos juros do cartão de crédito está relacionada com as novas regras adotadas pelo Banco Central no ano passado. Desde então, o consumidor só pode fazer o pagamento mínimo de 15% do cartão por um mês. Na fatura seguinte, o banco não pode mais rodar a dívida: o cliente paga o valor total ou precisa parcelar a dívida em outra linha de crédito, com o juro mais barato. Mesmo com a queda dos juros do cartão, especialistas recomendam que os consumidores não utilizem essa linha de crédito pois a taxa ainda é muito alta. A recomendação é que os clientes sempre paguem o valor integral de sua fatura. As classes D e E são 80% dos inadimplentes no cartão de crédito, aponta levantamento da Boa Vista SCPC.

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