A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que a bandeira tarifária para setembro será amarela. Isso representa um acréscimo de R$ 2 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora (kwh) consumidos, valor inferior ao vigente no mês de agosto, que adiciona R$ 3 a cada kwh consumidos. Segundo a Aneel, o que determinou a mudança da bandeira de vermelha para amarela foi a melhora das condições hidrológicas nas regiões Sul e Sudeste. A agência afirmou que a metodologia das bandeiras deve ser revisada no ano que vem. O objetivo é evitar mudanças bruscas na conta de luz de um mês para o outro. Ainda assim, a Aneel defende que o sistema atual sinaliza o custo efetivo da energia gerada, estimulando o uso consciente da energia elétrica por parte da energia elétrica.
Uma pesquisa inédita do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra o perfil do brasileiro inadimplente. Mesmo com sinais de melhora da economia, incluindo a geração de vagas formais de trabalho, o desemprego e a queda na renda ainda são apontados como os principais fatores da inadimplência no país, segundo a pesquisa. O levantamento mostrou que entre as pessoas com contas em atraso em até 90 dias, 26% ainda culpa a perda do emprego pelo calote e outros 14% apontaram a queda na renda como causa. A pesquisa foi feita em todos os estados do país e entrevistou 600 pessoas. Atualmente, segundo o SPC Brasil, existe uma legião de 59,4 milhões de brasileiros com o CPF negativado na praça - o que significa que o nome já foi parar nas listas de inadimplentes, após 90 dias de atraso. Em janeiro deste ano, o total de negativados chegava a 58,3 milhões de pessoas. Há uma elevação de 1 milhão de negativados, mas o número continua dentro da margem de erro da pesquisa, segundo explicou o SPC. A dívida média em atraso do brasileiro é de R$ 2.980,00 um valor considerado alto. A pesquisa mostrou ainda que outros motivos que levaram os brasileiros à situação de inadimplência foram a falta de controle financeiro (11%) e o empréstimo de nome a terceiros (5%).
O mercado de trabalho brasileiro encerrou o segundo trimestre do ano com 26,3 milhões de trabalhadores desocupados e subocupados – cerca de 200 mil a menos que no trimestre anterior. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou em 23,8% no segundo trimestre, o que representa uma queda de 0,3% em relação ao trimestre anterior. “Isso indica estabilidade da taxa”, apontou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. A taxa composta de subutilização da força de trabalho agrega os trabalhadores desempregados, aqueles que estão subocupados (por poucas horas trabalhadas) e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego). De acordo com o G1, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua – Trimestral para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, referentes ao trimestre encerrado em junho. Os principais resultados da Pnad Contínua já foram divulgados no dia 28 de julho e mostraram uma taxa de desemprego de 13,0%, resultado 0,7 ponto percentual menor que no trimestre encerrado em março.
O governo baixou em R$ 10, de R$ 979 para R$ 969, a previsão para o salário mínimo em 2018. A redução, se confirmada, deve gerar uma economia de R$ 3 bilhões ao governo no ano que vem. A mudança foi divulgada pelo Ministério do Planejamento. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 937. Na terça, o governo propôs elevar o teto para o rombo das contas públicas em 2017 e 2018 para até R$ 159 bilhões e anunciou uma série de medidas para aumentar a arrecadação e reduzir custos, entre elas o adiamento de reajustes a servidores e a criação de um teto salarial para o serviço público. De acordo com o governo, as medidas são necessárias porque a arrecadação com impostos e tributos está mais baixa que a prevista, reflexo da recuperação da economia que é mais lenta que a esperada. Atualmente, cerca de 45 milhões de pessoas no Brasil recebem salário mínimo, entre elas aposentados e pensionistas, cujos benefícios são, ao menos em parte, pagos pelo governo federal, já que a Previdência é deficitária (arrecada menos do que gasta). Segundo o G1, com o salário mínimo menor, portanto, o governo economiza nas despesas com o pagamento desses benefícios.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou nesta terça-feira (15) a nova meta fiscal do governo para 2017 e 2018, que prevê rombo de R$ 159 bilhões para cada ano. Atualmente, o Palácio do Planalto tem autorização do Congresso Nacional para que o déficit nas contas públicas fique em até R$ 139 bilhões, em 2017, e em até 129 bilhões, em 2018. O governo federal vai precisar encaminhar à Câmara e ao Senado um novo projeto que passe a autorizar que suas despesas superem a arrecadação com impostos e contribuições em até R$ 159 bilhões. O anúncio de uma nova meta já era aguardado, mas sofreu sucessivos adiamentos ao longo dos últimos dias.
O ganho real da poupança (descontada a inflação) é o melhor dos últimos 11 anos no acumulado de janeiro a julho, mostram cálculos feitos pelo economista Einar Rivero, da provedora de serviços financeiros Economatica, nesta quarta-feira (9). A rentabilidade acumulada da caderneta no acumulado de 2017 foi de 4,25%, enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 1,43% no mesmo período. O índice de julho, divulgado nesta quarta-feira, mostrou que a inflação em 12 meses foi a menor desde 2009. A poupança rende 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a taxa referencial (T.R.), atrelada à taxa básica de juros (Selic). “O ganho real do poupador nos sete meses de 2017 é portanto de 2,79%, que é o melhor desempenho da poupança nos sete primeiros meses desde 2006, quando o ganho real do poupador foi de 3,04%”, diz Rivero. Segundo a Economatica, desde 1995 – um ano após o plano Real – somente cinco anos foram melhores que o de 2017 no acumulado até julho.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,24% no mês de julho em relação a junho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior impacto veio do aumento das contas de luz. Ainda assim, foi o menor resultado para julho desde 2014, quando o índice ficou em 0,01%. No acumulado em 12 meses, o índice foi para 2,71%, abaixo do piso da meta de inflação estipulada pelo governo pela primeira vez desde março de 2007, nesta base de comparação. O piso da meta é de 3% ao ano (1,5 ponto percentual abaixo do centro da meta, que é de 4,5% ao ano). Este patamar foi o menor para 12 meses desde fevereiro de 1999, quando o índice acumulou 2,24%.
O presidente Michel Temer (PMDB) sancionou, com vetos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018. A LDO estabelece as metas e prioridades do governo para o ano seguinte e orienta a elaboração da lei orçamentária anual. O texto sancionado está publicado na ediçãode ontem (9) do Diário Oficial da União. O texto sancionado mantém a meta fiscal proposta pelo governo e prevê, para 2018, um deficit primário de 131,3 bilhões de reais para o conjunto do setor público consolidado (que engloba o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais), sendo 129 bilhões de reais para os orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e 3,5 bilhões de reais para o Programa de Dispêndios Globais. De acordo com a Veja, a LDO estipula o aumento do salário mínimo de 937 para 979 reais. Também projeta um crescimento real da economia brasileira de 2,5%, taxa básica de juros (Selic) em 9%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,5% no ano e o dólar a 3,40 reais no fim de 2018. Essa será a primeira LDO a entrar em vigor após aprovação do teto de gastos públicos, que atrela os gastos à inflação do ano anterior, por um período de vinte anos.
O Brasil gerou 35.900 vagas formais de emprego em julho deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (9). No mês passado, foram registradas 1.167.770 contratações ao mesmo tempo que ocorreram 1.131.870 demissões de trabalhadores com carteira assinada. De acordo com o G1, esse foi o quarto mês consecutivo com criação de vagas com carteira assinada e também, a primeira vez, desde 2014 em que as contratações superaram as demissões no mês de julho. Segundo dados oficiais, foi o melhor mês de julho em quatro anos. No mesmo mês de 2015 e do ano passado, respectivamente, foram fechadas 157.905 e 94.724. Em julho de 2014, por sua vez, foram abertas 11.796 empregos com carteira assinada.
A Bahia foi o estado que teve a maior queda na produção industrial entre maio e junho de 2017. Nesse período, a produção no estado teve queda de 10%. Mas os números negativos não param por aí. Em relação ao que foi produzido em junho do ano passado, o cenário também foi de queda, dessa vez de 10,9%. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Regional, divulgada na terça-feira (8), mostram que a indústria baiana já acumula quedas consecutivas há 16 meses seguidos. A última vez em que o setor cresceu no estado, na comparação de um mês com o mesmo período do ano anterior, foi em fevereiro de 2016, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O mercado financeiro ajustou pela terceira semana seguida a projeção para a inflação este ano, após o aumento da tributação sobre combustíveis. Desta vez, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,40% para 3,45%. O percentual consta do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as semanas, com números dos principais indicadores econômicos. De acordo com Agência Brasil, para 2018, a projeção para o IPCA é mantida de 4,20% há três semanas consecutivas. Mesmo com o aumento na projeção para este ano e manutenção para 2018, as estimativas para a inflação permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%. Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 9,25% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
O mercado financeiro elevou pela terceira semana consecutiva sua estimativa de inflação para este ano e passou a estimar uma queda maior nos juros, informou nesta segunda-feira (7) o Banco Central, no relatório conhecido como Focus. De acordo com o levantamento do BC, a inflação deste ano deve ficar em 3,45%, na mediana. A pesquisa ouviu mais de 100 instituições financeiras na semana passada. No relatório anterior, feito com base nas previsões coletadas pelo Banco Central na semana retrasada, os economistas estimavam que a inflação ficaria em 3,40%. O movimento acontece após a alta da tributação sobre combustíveis, anunciada recentemente pelo governo para tentar aumentar a arrecadação e alcançar a meta fiscal de 2017. Apesar da alta, a nova previsão mantém a inflação abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. À época, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa. De acordo com o G1, para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação ficou estável em 4,20% na última semana. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.
A Petrobras irá reajustar os preços do GLP P-13, o gás de cozinha em botijões para uso residencial, em 6,9% a partir deste sábado, informou a estatal em comunicado na sexta-feira (4). Conforme a Petrobras, o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Segundo a estatal, se o reajuste for integralmente repassado ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 2,2%, ou cerca de R$ 1,29 por botijão, mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
O preço médio do litro da gasolina nas bombas subiu 8,22% na primeira semana após a elevação dos impostos sobre os combustíveis, segundo levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Na mesma semana, a Petrobras elevou os preços nas refinarias em 3,91%. Foi o primeiro aumento no preço médio após 10 semanas seguidas de queda. A alta para o consumidor, no entanto, é menor do que a prevista pelo governo ao anunciar a elevação do PIS e Cofins para os combustíveis. Os preços subiram, na média, R$ 0,285, contra previsão de R$ 0,41 do governo. O preço médio do diesel, que também foi afetado pela alta de impostos, terminou a semana em alta de 4,69% nas bombas. Na semana, a Petrobras elevou os preços nas refinarias em 3,43%. De acordo com o G1, para o consumidor final, o aumento do preço do diesel também ficou abaixo da previsão do governo. A elevação foi de R$ 0,137, contra estimativa de R$ 0,21.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na sexta-feira (28) que durante o mês de agosto vai vigorar a bandeira tarifária de cor vermelha, patamar 1. Isso significa que aumentará para R$ 3 o valor da taxa extra cobrada para cada 100 kWh de energia consumidos. Ao longo do mês de julho, vigorou a bandeira amarela, que implica na cobrança de R$ 2 para cada 100 kWh consumidos. A evolução das cores da bandeira aponta que o custo de produção de energia no país subiu. Isso ocorre porque a falta de chuvas reduziu o armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas, que passam a produzir menos eletricidade. De acordo com o G1, para compensar a queda na produção das hidrelétricas, o governo aciona mais termelétricas. Entretanto, essas usinas geram energia mais cara, por meio da queima de combustíveis como óleo e gás natural. É para cobrir o custo extra com o uso de mais termelétricas que a bandeira tarifária mudou para patamar mais alto.
O pagamento do Abono Salarial calendário 2017/2018, ano-base 2016, começará a ser pago pela Caixa Econômica Federal (CEF) nesta quinta-feira (27). Os pagamentos serão efetuados de acordo com o mês de nascimento dos trabalhadores, iniciando com os nascidos em julho. Os beneficiários deste mês, titulares de conta individual na Caixa com saldo superior a R$ 1,00 e movimentação, terão crédito automático. Segundo informações da Agência Brasil, os valores variam de R$ 79 a R$ 937, a depender do tempo de trabalho durante o ano de 2016. Eles ficarão disponíveis para saque até 29 de junho de 2018. Para ter direito ao serviço, o trabalhador precisa estar inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos e ter trabalhado formalmente pelo período mínimo de 30 dias em 2016, tendo remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Aqueles trabalhadores que não sacaram o Abono Salarial calendário 2016/2017 até o dia 30 de junho terão agora uma nova chance. Para eles, o recurso ficará disponível de 27 de julho a 28 de dezembro de 2017.
O presidente Michel Temer (PMDB) assinou na última terça-feira (25) três medidas provisórias sobre a exploração mineral. As medidas mudam pontos das regras de mineração, alteram alíquotas de impostos e criam uma agência regulatória para o setor. A primeira MP determina 23 ajustes no Código de Mineração, com as quais o governo espera estimular a atividade do setor, projetando elevar sua participação dos atuais 4% do Produto Interno Bruto (PIB) para 6%. De acordo com a Veja, entre as medidas previstas está a ampliação do prazo a realização de pesquisas, que atualmente é de um a três anos, e passará a ser de dois a quatro anos. Com o intuito de acabar com as filas para a obtenção de direitos de prioridade para pesquisas, o governo afirma que “qualquer fase ou exigência” não cumprida pode tornar as áreas disponíveis para leilão eletrônico. Segundo Temer, o novo marco da mineração dá um passo decisivo para modernizar leis do setor mineral e com isso vai atrair novos investimentos. “A atividade mineradora transforma recursos minerais em riqueza e bem-estar”, disse. “É um setor que emprega 180 mil pessoas diretamente e outras centenas de indiretos”.
Mesmo após as turbulências políticas, a taxa Selic deve voltar a ser de um dígito após quase quatro anos. A aposta dos analistas de mercado é que o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central deve fazer uma redução de 1 ponto porcentual após a reunião de quarta-feira (26), reduzindo a taxa básica de juros de 10,25% para 9,25%. A avaliação é de que a inflação continuará em queda, mesmo com turbulências políticas e o aumento de impostos anunciado na última semana. A estimativa do mercado financeiro é que a Selic encerre este ano e o próximo em 8%, segundo dados do último Boletim Focus.
O governo federal deve editar nos próximos dias uma medida provisória para criar um programa de demissão voluntária (PDV) para os servidores públicos do Poder Executivo, informou o Ministério do Planejamento na segunda-feira (24). De acordo com o ministério, quem aderir terá direito a receber 1,25 salário para cada ano trabalhado. Além disso, informou o Planejamento, está sendo preparada uma proposta de implementação da jornada de trabalho reduzida. De acordo com o G1, ela vai permitir que, ao invés de 8 horas diárias e 40 horas semanais, os servidores possam optar por: trabalhar 6 horas diárias e 30 semanais; trabalhar 4 horas diárias e 20 semanais. Neste caso, o servidor terá o salário cortado na mesma proporção da redução da jornada de trabalho. “Será assegurado ainda, a quem optar pela redução de jornada, o pagamento adicional de meia hora diária, calculada conforme regulamentação a ser editada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão”, informou o ministério em nota.
O governo anunciou na quinta-feira (20) o aumenta da tributação sobre os combustíveis e um bloqueio adicional de R$ 5,9 bilhões em gastos no orçamento federal. Em nota, os ministério da Fazenda e do Planejamento informaram que será elevada a alíquota de PIS e Cofins sobre os combustíveis. De acordo com o G1, o aumento começa a valer nesta sexta (21). Segundo o governo, a tributação sobre a gasolina subirá R$ 0,41 por litro. Com isso, a tributação mais que dobrou e deve passar a custar aos motoristas R$ 0,89 para cada litro de gasolina, se levada em consideração também a incidência da Cide, que é de R$ 0,10 por litro. A tribuntação sobre o diesel subirá em R$ 0,21 e ficará em R$ 0,46 por litro do combustível. Já a tributação sobre o etanol subirá R$ 0,20 por litro.
O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve um crescimento de 0,49% no trimestre encerrado em maio na comparação com o trimestre fechado em fevereiro. No entanto, em relação ao trimestre encerrado em maio de 2016, o PIB não teve variação. De acordo com a Agência Brasil, os dados foram divulgados hoje (18), no Rio de Janeiro, pelo Monitor do PIB, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Analisando-se apenas maio, houve queda de 0,9% na comparação com abril e alta de 0,7% em relação a maio do ano passado.
O mercado de trabalho brasileiro abriu 9.821 novos postos em junho, variação de 0,03% em relação ao mês anterior. Essa é a terceira expansão consecutiva e a quarta registrada no ano, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgadas na última segunda-feira (17). Para o ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, os dados mostram que “a economia dá sinais de recuperação”. “É melhor que seja gradual, em patamares menores, do que termos uma bolha. Isso nos dá a sinalização de que a economia se recupera de forma positiva”, afirmou. O resultado do Caged é resultado da diferença de 1.181.930 admissões e 1.172.109 demissões. No acumulado do ano, o saldo alcançou 67.358 vagas de emprego abertas. No mesmo período do ano passado, o saldo foi negativo, com 531.765 postos de trabalho fechados a mais que abertos. De acordo com a Agência Brasil, o resultado acumulado nos últimos 12 meses ainda aponta uma redução de 749.060 postos de trabalho.
Uma pesquisa da empresa de recuperação de crédito Recovery, feita pelo Data Popular, mostra que hoje o brasileiro inadimplente deve, em média, três vezes o que ganha e, em alguns casos, acumula até 20 dívidas diferentes. A maior parte das dívidas foi feita nos últimos três anos – período que coincide com o agravamento da crise econômica. De 2014 para cá, a taxa de desemprego mais que dobrou, atingindo 14 milhões de brasileiros. Ao mesmo tempo, a população teve de conviver com a disparada da inflação, escassez de crédito e juro alto. Foi uma combinação perfeita para o aumento da inadimplência (contas em atraso por mais de três meses), que hoje atinge um contingente de 61 milhões de brasileiros. “É metade da população economicamente ativa”, afirma o presidente da Recovery, Flavio Suchek. O número de inadimplentes é o maior em pelo menos cinco anos – início do indicador de Inadimplência do Consumidor da Serasa Experian. “Diferentemente de outros períodos, a inadimplência elevada não é resultado de excesso de endividamento – até porque a carteira de crédito está em queda”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. “Não é que o brasileiro está se endividando além da conta, é justamente o impacto da crise, com o desemprego em nível recorde. Não é que ele não quer pagar – ele não tem é dinheiro”. As informações são da Veja.
O mercado financeiro voltou a reduzir as projeções para a Selic e estima que a taxa básica de juros fechará 2017 em 8%. Os dados são do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central É a segunda semana seguida de recuo nas previsões, após três meses de estabilidade nas apostas. A estimativa para 2018 também é de Selic em 8%. A taxa de juros está atualmente em 10,25%, e o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, se reunirá na terça (25) e quarta (26) da próxima semana para decidir sobre a Selic. Os quatro indicadores de inflação monitorados pelo Focus também tiveram queda nas expectativas. Dentre eles, o IPCA, índice oficial de inflação do país, caiu de 3,3% para 3,29%, o sétimo recuo semanal seguido. Para 2018, a queda foi de 4,24% para 4,20% no índice medido pelo IBGE. A meta para ambos os anos é de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual. A inflação em queda é um dos fatores que tem levado o Copom a reduzir os juros. As projeções do crescimento do PIB para esse ano permaneceram estáveis em 0,39%, enquanto a estimativa para 2018 caiu pela oitava semana seguida, de 2,10% para 2%, segundo o Focus.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (11), durante anúncio de financiamentos ao agronegócio, que a crise observada na política não está afetando a recuperação da economia. “Embora haja naturais questionamentos de que a crise política esteja afetando a economia, não há evidências disso. Evidência é o que interessa na economia, são números, são fatos. Muitos insistem em lutar contra os fatos revelados nos dados econômicos”, disse Meirelles. Em seguida, o ministro da Fazenda apresentou uma série de dados para mostrar que, apesar das turbulências na política, os agentes econômicos tem reconquistado a confiança, mantendo a economia em trajetória de recuperação. O principal dado destacado por Meirelles foi a recuperação na produção industrial de bens de capital, que cresceu 3,5% em maio em relação ao mês anterior, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Bens de capital são aqueles utilizados para a produção de outros bens, indicando um investimento para um aumento ainda maior de produção. As informações são da Agência Brasil.