A arrecadação da União com impostos e outras receitas teve leve alta, alcançando R$ 228,87 bilhões em abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (21) pela Receita Federal. O resultado representa aumento real de 8,26%, ou seja, descontada a inflação, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em comparação com abril de 2023. É o maior valor para meses de abril desde 1995, início da série histórica. Também é o melhor desempenho arrecadatório para o acumulado de janeiro a abril de 2024. No período, a arrecadação alcançou o valor de R$ 886,64 bilhões, representando um acréscimo pelo IPCA de 8,33%. Os dados sobre a arrecadação estão disponíveis no site da Receita Federal. Quanto às receitas administradas pelo órgão, o valor arrecadado no mês passado ficou em R$ 213,30 bilhões, representando acréscimo real de 9,08%. Os resultados foram influenciados positivamente pelas variáveis macroeconômicas, resultado do comportamento da atividade produtiva, pela tributação dos fundos exclusivos e pelo retorno da tributação do Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre combustíveis.
A taxa de desemprego do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, uma queda de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestre de 2023 (8,8%), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada na sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a mais baixa da série histórica do primeiro trimestre em 10 anos - até então, o menor índice tinha sido registrado no primeiro trimestre de 2014, com 7,2%. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desocupação caiu em 21 estados e no DF. As unidades da federação que registraram menor nível de desocupados foram: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. O crescimento na desocupação foi registrado em quatro estados: Rondônia (3,2% a 3,7%), Roraima (6,8% a 7,6%), Rio Grande do Sul (de 5,4% a 5,8%) e Mato Grosso do Sul (4,8% a 5%). Em Santa Catarina, a taxa se manteve estável em 3,8%. “A trajetória de queda anual, que já vem sendo observada em outros trimestres, se manteve”, analisa Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostras de domicílios do IBGE, em nota. No primeiro trimestre de 2024, havia 1,9 milhão de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse contingente se reduziu em 14,5% frente ao primeiro trimestre de 2023, quando 2,2 milhões de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais. A pesquisa também revelou aumento no rendimento médio real mensal habitual que, no trimestre encerrado em março, foi de R$ 3.123. No mesmo trimestre do ano passado, esse valor era R$ 3.004.
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de abril de 2024, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 11,4 milhões de toneladas, o que representa um recuo de 5,8% na comparação com a safra de 2023, o melhor resultado da série histórica para o conjunto de produtos pesquisados. As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,52 milhões de hectares (ha), com recuo de 0,3% em relação à safra de 2023. Assim, o rendimento médio esperado (3,25 toneladas/ha) da lavoura de grãos no estado da Bahia é de 5,6% aquém da safra anterior. A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,76 milhão de toneladas, o que representa aumento de 1,3% em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 3,0%, alcançando 375 mil ha em relação à safra de 2023. O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,53 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 0,4% sobre o verificado em 2023. A área plantada com a oleaginosa no estado está projetada em aproximadamente 2,0 milhões de ha. As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,38 milhões de toneladas, o que também representa declínio de 23,1% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 18,3% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil ha. A primeira safra do cereal está projetada em 1,70 milhão de toneladas, 27,7% abaixo do que foi observado em 2023. Já o prognóstico para a segunda safra é de um recuo de 8,6% em relação à colheita anterior, totalizando 681 mil toneladas. Para lavoura do feijão espera-se recuo de 7,9%, na comparação com a safra de 2023, totalizando 220 mil toneladas. O levantamento tem estimativa de 390 mil ha plantados, 6,5% menor que a da safra anterior. Estima-se que a primeira safra da leguminosa (122 mil toneladas) seja 15,3% inferior à de 2023, e que a segunda safra (98 mil toneladas) tenha uma variação positiva de 3,2%, na mesma base de comparação. Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,4% em relação à safra 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 123 mil toneladas, apontando um avanço de 2,7% na comparação com a do ano anterior. Em relação ao café, está prevista a colheita de 270 mil toneladas este ano, 9,4% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 153 mil toneladas, 5,1% acima do nível do ano anterior. As estimativas para as lavouras de banana (920 mil toneladas), laranja (628 mil toneladas) e uva (62 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 0,7%, -1,0% e -5,4%, em relação à safra anterior. O levantamento ainda indica uma produção de 925 mil toneladas de mandioca, 1,4% menor à de 2023. A produção de batata-inglesa, estimada em 335 mil toneladas, apresenta acréscimo de 0,9%; e a do tomate, estimada em 182 mil toneladas, aponta alta de 1,5% na comparação com a do ano anterior.
O Estado da Bahia alcançou a marca de nove anos consecutivos em segundo lugar no ranking nacional de investimentos públicos, ficando atrás apenas de São Paulo ao longo de todo este período. O levantamento baseia-se nos dados divulgados pelos fiscos estaduais de todo o país e recentemente reunidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Fazenda, no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). O segundo lugar em investimentos foi mantido inclusive em 2023, primeiro ano da gestão do governador Jerônimo Rodrigues. “Investimentos se traduzem em estradas, escolas, unidades de saúde, equipamentos de segurança e de infraestrutura e também em mais e melhores serviços para os baianos”, afirma o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório. “Neste contexto, é muito relevante constatarmos que desde 2015 o governo baiano tem sido superado apenas pelo mais rico estado brasileiro em volume de recursos investidos”, enfatiza. O secretário da Fazenda acrescenta que investimentos também significam mais empregos e renda para a população baiana, e se convertem ainda em mais atratividade para a instalação de empresas privadas na Bahia, como é o caso do complexo industrial que está sendo implantado em Camaçari pela gigante chinesa BYD, maior fabricante mundial de carros elétricos. Vitório lembra que, em termos proporcionais, o investimento baiano tem sido na prática maior que o paulista. Isto porque o orçamento de São Paulo é cinco vezes maior que o da Bahia, enquanto a proporção entre os totais investidos pelos dois estados é bem menor: o governo paulista somou R$ 88,3 bilhões ao longo destes nove anos em valores liquidados, o que representa 2,5 vezes o total alcançado pelo governo baiano, que somou R$ 35,4 bilhões no mesmo período.
A saúde financeira dos pequenos negócios piorou entre novembro de 2023 e março de 2024. As informações são da CNN. De acordo com um levantamento do Sebrae, 25% das micro e pequenas empresas sofrem com a inadimplência atualmente, ante 23% na pesquisa anterior. A pesquisa revela que entre as empresas inadimplentes, cerca de 30% de suas despesas são destinadas a dívidas em atraso. O problema é ainda mais profundo para os Microempreendedores Individuais (MEIs). O levantamento do Sebrae revela que 26% da categoria sofre com a inadimplência. No caso dos MEIs, o peso das dívidas salta, representando cerca de 63% das despesas totais. O levantamento expõe um cenário de dificuldades para as micro e pequenas empresas brasileiras. Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, esses dados reforçam a importância do programa de renegociação de dívidas para empresas. “Graças a essa medida [o Desenrola Brasil] tivemos uma retomada do consumo e o consequente aquecimento da economia. Agora, com o novo programa para as micro e pequenas empresas, teremos a chance de oferecer um apoio crucial para os empreendedores”, defende Lima. No final de abril, o governo federal lançou um programa de renegociação de dívidas voltado para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte. A iniciativa, chamada de “Desenrola” dos pequenos negócios, foi lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em cerimônia no Palácio do Planalto. O programa terá uma plataforma de renegociação, aos moldes do Desenrola Brasil – que já renegociou mais de R$ 50 bilhões em dívidas de 14 milhões de brasileiros.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a meta para a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto, a 10,50% ao ano. É o sétimo corte consecutivo de uma série iniciada em agosto de 2023, a partir de 13,75% ao ano. Desde então, todos os ajustes haviam sido de meio ponto. O novo movimento, portanto, representa uma desaceleração no processo de redução de taxas. A decisão dividiu o colegiado, mas prevaleceu a vontade da maioria de cinco membros: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes. Outros quatro votaram por um corte maior de 0,50 ponto, foram eles: Ailton de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira. Todos esses últimos foram indicados pelo atual governo. “A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação desancoradas e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária”, aponta o comunicado. Este comunicado difere dos anteriores, porque não dá pistas sobre os próximos passos (o chamado “forward guidance” não aparece aqui). A partir de agora, o futuro está em aberto. O campo para novas quedas não se fechou. Mas, ao mesmo tempo, aumentaram as chances deste novo corte ter sido o último. Os dados dirão ao longo das próximas semanas. “O Comitê também reforça, com especial ênfase, que a extensão e a adequação de ajustes futuros na taxa de juros serão ditadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”, destaca outra parte do texto.
O Dia das Mães está chegando e a Squaresom e Polly Móveis preparou uma campanha especial com promoções imperdíveis. As promoções são válidas durante todo mês de maio. Tem painel para TV por apenas R$ 199,90, escrivaninha por R$ 199,90, roupeiro quatro portas por R$ 699, pipoqueira por R$ 119, caixa de som por R$ 279, climatizador 8 Litros por R$ 483 e muito mais. Confira essas e outras ofertas visitando as lojas. A Squaresom fica localizada na Rua Exupério Pinheiro Canguçu, 151. O telefone é (77) 3441-3422. Já a Polly Móveis fica situada na Avenida Dr. Antônio Mourão Guimarães, 590. O telefone é (77) 3441-2093. Não perca a chance de presentear a sua mãe com o melhor pagando menos.
A expectativa é que os principais setores relacionados ao Dia das Mães apresentem no mês de maio um crescimento de 7,1% na Bahia este ano. As informações são do jornal Tribuna da Bahia. As projeções são da Fecomércio-BA e da CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Conforme as entidades, os Supermercados devem ter o melhor desempenho com alta estimada de 11% na comparação anual, com faturamento de quase R$5 bilhões. O segmento é beneficiado de forma direta e indireta pela data. “Na primeira situação, são os próprios consumidores que vão as compras buscando os ingredientes e bebidas para o almoço no domingo. E no segundo caso, são empresários, donos de restaurantes, que precisam abastecer seus estoques para um dia de grande movimentação, com tradicionais filas de espera”, destaca o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze. As Lojas de Móveis e Decoração tem uma projeção de crescimento de 8%. Conforme a Fecomércio e CNC, os produtos ficam mais acessíveis com a redução da taxa de juros, pois dependem num grau elevado do custo de crédito. Apesar da alta, não estão entre os presentes mais buscados no Dia das Mães. Eletrodomésticos e Eletrônicos pode ter queda de 3%. “Neste caso, já há uma busca mais intensa, do desejo de compra de telefone celular, computadores ou algum produto de utilidade doméstica. Vale ressaltar que, o crédito mais barato e o nível de inadimplência mais baixo do que há um ano, são fatores que devem contribuir para a expansão de vendas nesse segmento”, pontua Dietze. É um bom momento para o varejo baiano que deve apresentar crescimento de 7% no 1º semestre. Os consumidores estão com contas mais equilibradas, com mais segurança no emprego e com maior disponibilidade de crédito. “A dica para o período é pesquisar, pois a concorrência é ampla e as opções de pagamento também podem trazer alguma diferença importante de preço, sobretudo no pagamento na modalidade PIX. Importante enfatizar que o aumento do faturamento não quer dizer, necessariamente, lucro. O Dia das Mães é uma grande oportunidade para os empresários conseguirem reduzir os seus estoques, fortalecer o fluxo de caixa e pensar nas estratégias para as próximas datas comemorativas para o setor, Dia dos Namorados, São João e Dia dos Pais”, destaca.
O setor público consolidado fechou o mês de março com um superávit de R$ 1,2 bilhão, informou nesta segunda-feira (6) o Banco Central (BC). No mesmo mês do ano passado, as contas públicas registraram um déficit de R$ 14,2 bilhões. Em 12 meses, o setor público consolidado, que engloba governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais, acumula déficit de R$ 252,9 bilhões, o equivalente a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) e 0,15 ponto percentual (p.p) inferior ao déficit acumulado até fevereiro. Segundo o BC, o Governo Central, que reúne o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central, registrou um déficit de R$ 1,9 bilhão e as empresas estatais um déficit de R$ 343 milhões. Já os governos regionais registraram superávit de R$ 3,4 bilhões. Em março, os juros nominais do setor público não financeiro consolidado, apropriados por competência, somaram R$ 64,2 bilhões em março, ante os R$ 65,3 bilhões registrados em março de 2023. No acumulado em 12 meses, até março deste ano, os juros nominais alcançaram R$ 745,7 bilhões, ficando em 6,76% do PIB, comparativamente a R$ 693,6 bilhões (6,71% do PIB) nos 12 meses até março de 2023. O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 63 bilhões em março. No acumulado em 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 998,6 bilhões (9,06% do PIB), ante déficit nominal de R$ 1.015,1 bilhão (9,24% do PIB) em fevereiro deste ano. O BC informou ainda que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) fechou o mês de março em 61,1% do PIB (R$ 6,7 trilhões), um aumento de 0,2 p.p do PIB no mês.
O Dia das Mães está chegando e a Squaresom e Polly Móveis preparou uma campanha especial com promoções imperdíveis. As promoções são válidas durante todo mês de maio. Tem painel para TV por apenas R$ 199,90, escrivaninha por R$ 199,90, roupeiro quatro portas por R$ 699, pipoqueira por R$ 119, caixa de som por R$ 279, climatizador 8 Litros por R$ 483 e muito mais. Confira essas e outras ofertas visitando as lojas. A Squaresom fica localizada na Rua Exupério Pinheiro Canguçu, 151. O telefone é (77) 3441-3422. Já a Polly Móveis fica situada na Avenida Dr. Antônio Mourão Guimarães, 590. O telefone é (77) 3441-2093. Não perca a chance de presentear a sua mãe com o melhor pagando menos.
Os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus acumularam 220.813 unidades em abril de 2024. As informações são do G1. Foi o melhor resultado para o mês em cinco anos (231.952 veículos em 2019). O aumento foi de 17,63% ante março e de 37,44% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No acumulado de 2024, as vendas de veículos novos subiram 16,31%, a 735.312 unidades. De acordo com a associação de concessionários, o crescimento no mês se explica em parte pelo maior número de dias úteis — 22 em abril, contra 20 em março, mas também pelo aumento em vendas diárias. Segundo os dados, a média de emplacamentos diários de automóveis e comerciais leves subiu 7,5% de março para abril. “Começamos 2024 confiantes em um crescimento sustentado e este primeiro quadrimestre confirma nossa expectativa”, afirmou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr, em comunicado à imprensa, citando momento mais favorável ao crédito e os juros mais contidos. O segmento de automóveis e comerciais leves híbridos e híbridos plug-in apurou aumentos de vendas de 13,71% na base mensal e de 101,02% ano a ano, com 8.501 unidades. Os carros e comerciais leves elétricos puros registraram crescimentos respectivos de 9,29% e 1.090,94%, a 6.705 unidades. Em caminhões, os emplacamentos aumentaram 8,86% em abril ante março e 44,78% na comparação anual, para 10.553 unidades. “Apesar de o crédito, de forma geral, seguir restrito por parte de alguns agentes financeiros, as vendas financiadas por bancos de montadoras vêm registrando bons resultados”, explicou Andreta Jr.
Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham mais de um salário mínimo começam a receber nesta quinta-feira (2) a antecipação do décimo terceiro. O pagamento vai até o próximo dia 8, com as datas definidas conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). O pagamento do décimo terceiro a quem ganha um salário mínimo começou em no último dia 24 e também vai até o dia 8. Até a metade da próxima semana, mais de 33,6 milhões de segurados receberão a primeira parcela, considerando os que ganham o benefício mínimo e os que recebem acima dele. O extrato com os valores e as datas de pagamento do décimo terceiro pode ser consultado no aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets. A consulta também pode ser feita pelo site gov.br/meuinss. Quem não tiver acesso à internet pode consultar a liberação do décimo terceiro pelo telefone 135. Nesse caso, é necessário informar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e confirmar alguns dados ao atendente antes de fazer a consulta. O atendimento telefônico está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h. O decreto com a antecipação do décimo terceiro foi assinado em março. Este será o quinto ano seguido em que os segurados do INSS receberão do décimo terceiro antes das datas tradicionais, em agosto e em dezembro. Em 2020 e 2021, o pagamento ocorreu mais cedo por causa da pandemia de covid-19. Em 2022 e 2023, as parcelas foram pagas em maio e junho. Segundo o Ministério da Previdência, o pagamento do décimo terceiro antecipará a injeção de R$ 67,6 bilhões na economia. Desse total, R$ 33,68 bilhões correspondem à primeira parcela, referente à competência de abril e que será paga entre o fim de abril e o início de maio. O restante corresponde à segunda parcela, da competência de maio, a ser paga no fim de maio e início de junho. A maioria dos aposentados e pensionistas receberá 50% do décimo terceiro na primeira parcela. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro e terá o valor calculado proporcionalmente. O Ministério da Previdência esclarece que os segurados que recebem benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) também têm direito a uma parcela menor do décimo terceiro, calculada de acordo com a duração do benefício. Por lei, os segurados que recebem benefícios assistenciais, como o Bolsa Família, não têm direito a décimo terceiro salário.
Apesar do alto volume de vencimentos, a Dívida Pública Federal (DPF) subiu em março e ultrapassou a marca de R$ 6,6 trilhões. Segundo números divulgados na terça-feira (30) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 6,595 trilhões em fevereiro para R$ 6,638 trilhões no mês passado, alta de 0,65%. De acordo com o Tribuna da Bahia, em abril do ano passado, o indicador superou pela primeira vez a barreira de R$ 6 trilhões. Mesmo com a alta em março, a DPF continua abaixo do previsto. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de fevereiro, o estoque da DPF deve encerrar 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões. A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 0,67%, passando de R$ 6,319 trilhões em fevereiro para R$ 6,362 trilhões em março. No mês passado, o Tesouro resgatou R$ 12,28 bilhões em títulos a mais do que emitiu, principalmente em papéis corrigidos pela Selic (juros básicos da economia). A dívida, no entanto, subiu por causa da apropriação de R$ 55,25 bilhões em juros. Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 10,75% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 168,72 bilhões em títulos da DPMFi, o volume mais alto desde janeiro deste ano. A maior parte desse total (R$ 117,18 bilhões) ocorreu para trocar títulos corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia) que venceram no mês passado. Com o alto volume de vencimentos em março, os resgates somaram R$ 182,09 bilhões, pouco mais de cinco vezes o valor registrado em fevereiro, quando os resgates tinham atingido R$ 35,79 bilhões. No mercado externo, com a leve alta do dólar, a Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 0,21%, passando de R$ 276,14 bilhões em fevereiro para R$ 276,73 bilhões em março. O principal fator foi o avanço de 0,26% da moeda norte-americana no mês passado. O dólar só começou a disparar em abril, influenciado pelo atraso no início da queda dos juros nos Estados Unidos.
A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% no trimestre encerrado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em dezembro, houve alta de 0,5 ponto percentual na desocupação, que era de 7,4%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,8%. Mesmo com a alta, o resultado do primeiro trimestre é o melhor para o período desde 2014 (7,2%) e vem abaixo das projeções do mercado financeiro (8,1%). Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 6,7% contra o trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 8,6%. No primeiro trimestre de 2024, houve queda de 0,8% na população ocupada, estimada em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,4%, com mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas. De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, o aumento da taxa de desocupação foi ocasionado pela redução na ocupação, em um movimento sazonal da força de trabalho no primeiro trimestre do ano. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57%, um recuo de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 0,9 p.p. Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 1,5%, estimado em 108,8 milhões. A população fora da força totalizou 66,9 milhões, estável em relação ao período anterior.
O aumento das receitas fez o déficit primário cair em março de 2024. No mês passado, o Governo Central – Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social – registrou resultado negativo de R$ 1,527 bilhão, contra déficit primário foi R$ 7,083 bilhões em relação a março de 2023, queda de 79,3% além da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As informações são da Agência Brasil. “Comparado a março de 2023, o resultado primário observado decorre da combinação de aumento real de 8,3% (R$ 12,6 bilhões) da receita líquida [após transferências a estados e municípios] e aumento real de 4,3% (R$ 6,8 bilhões) das despesas totais”, informou o Tesouro Nacional, em seu relatório divulgado nesta segunda-feira (29). O resultado de março passado veio melhor do que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Fazenda, os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 5,1 bilhões. Nos três primeiros meses do ano, o Governo Central registra superávit primário de R$ 19,431 bilhões, valor 39,8% menor que o obtido no mesmo período do ano passado, descontado o IPCA, quando foi R$ 31,208 bilhões. As contas do governo ainda registram superávit em 2024 por causa do resultado positivo recorde de R$ 79,337 bilhões em janeiro, já que em fevereiro o resultado negativo foi recorde com a antecipação de R$ 30,1 bilhões de pagamentos de precatórios. O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e o novo arcabouço fiscal estabelecem meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima ou para baixo, para o Governo Central. O último Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado no fim de março, projetou déficit primário de R$ 9,3 bilhões para o Governo Central, o equivalente a um resultado negativo de 0,1% do PIB. Para cumprir a meta fiscal, o governo bloqueou R$ 2,9 bilhões do Orçamento e manteve a estimativa de arrecadar R$ 168 bilhões em receitas extras em 2024.
A Bahia Mineração (Bamin), empresa responsável pela mineração de ferro em Caetité, e que detém a concessão para construção e operação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol 1) registrou em 2023 um prejuízo de R$ 30,9 milhões, segundo o balanço anual da empresa, divulgado neste sábado (27). A Bamin apresenta também um grau de endividamento alto, de R$ 2,5 bilhões, 94% dele referente a empréstimos. Esse endividamento de longo prazo (passivo não circulante) está justificado provavelmente pelas necessidades de financiamento para suportar suas operações na produção da jazida de ferro. A análise do balanço foi realizada pelo portal Bahia Econômica. O balanço da Bamin é integrado, ou seja, são demonstrações referentes a Bamin propriamente dita, ou seja, ao projeto Pedra de Ferro, e a sua subsidiária a Bahia Ferrovia, que explora com exclusividade, por concessão onerosa, a construção e operação do trecho 1 da Fiol. O prejuízo e o alto grau de endividamento, indicando a necessidade de aporte de capital, podem estar na origem das notícias e especulações do mercado dando conta da venda de ações da empresa para a mineradora Vale. Vale destacar que a Bamin tem um imobilizado da ordem de R$ 2,0 bilhões, mas, ainda assim, é uma situação desafiadora, por conta da alavancagem financeira considerável.