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Agrônomo explica alta do café e do ovo e prevê novos reajustes no Brasil Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O agrônomo Djalma Neto falou ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar sobre a alta nos preços do café e do ovo diante do atual momento de inflação no preço dos produtos. Neto explicou que o café é regulamentado pelo mercado internacional e o aumento do consumo mundial, além de eventos climáticos, interferem diretamente no preço do produto no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café, o preço do café deve continuar subindo nas próximas semanas, pelo menos até a safra deste ano, que começa a ser colhida por volta de abril e maio. Em Brumado, o preço de 250g é de R$ 15. Com relação ao ovo, o agrônomo disse que o aumento no preço da carne força o consumidor a comprar mais ovos e, consequentemente, o alimento aumenta o seu valor nas prateleiras. É a chamada lei da oferta e da procura. Segundo Neto, a tendência é que o preço do produto continue subindo. “O ovo, que tá R$ 25 nos grandes mercados, a tendência é aumentar cada vez mais até que cessem esses problemas. Se o preço da carne, do frango, não reduzir, o valor do ovo deve continuar subindo. Infelizmente, essa é a realidade”, apontou.

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Brumóbile: Transforme a sua casa ou ambiente de trabalho com sofisticação e bom gosto

Transforme o seu ambiente em um espaço único e acolhedor. Na Brumóbile, há uma ampla seleção de itens de decoração e móveis que combinam design, qualidade e tendência. É aconchego e sofisticação em cada detalhe. Até o dia 01/03, a loja está em promoção. De 20% a 60% de desconto em toda linha de produtos. Aproveite a oportunidade e redecore a sua casa ou ambiente de trabalho com o que há de melhor e mais bonito no mercado. A Brumóbile fica localizada na Praça Senhor do Bonfim, 60, no Centro de Brumado. Para mais informações, é possível entrar em contato pelo número (77) 99915-5968.

Nova plataforma de pequenos serviços conecta MEIs e prefeituras Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um milhão de microempreendedores individuais devem se inscrever na plataforma para contratação de pequenos serviços pelas prefeituras. Essa é a expectativa do governo federal para este ano com o sistema Contrata+Brasil. A plataforma foi lançada nesta terça-feira (11) durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas – Governo Federal Fortalecendo os Municípios, que está sendo realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O projeto foi baseado em uma experiência da cidade do Recife. Na plataforma, as prefeituras anunciam serviços de até R$ 12,5 mil, que não precisam de licitação, como um pequeno reparo em uma creche ou conserto de ar-condicionado. Os microempreendedores cadastrados recebem um alerta no celular e, pelo aparelho, decidem se aceitam o serviço. De acordo com o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, os governos federal, estaduais e municipais gastam por ano mais de R$ 500 bilhões com bens e serviços essenciais. França disse que há um grande potencial, já que o país tem hoje 16 milhões de microempreendedores individuais, mas apenas 70 mil são contratados por órgãos públicos. Um dos objetivos do novo programa é aumentar a formalização. Um dos objetivos do novo programa é aumentar a formalização. "Isso permite que a pessoa faça uma contratação muito rápida e muito mais fácil, porque não tem aquele processo licitatório. Os MEIs [microempreendedores individuais] têm esse privilégio de ter uma legislação especial, e faltava exatamente um portal que permitisse isso”, disse o ministro. A plataforma já está aberta e pode receber inscrição de MEIs e das oportunidades oferecidas pelas prefeituras. As informações são da Agência Brasil.

Preço de medicamentos genéricos pode cair mais de 50%, diz Ipea Foto: Agência Brasil

Um novo estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mediu os impactos dos genéricos no preço dos medicamentos. As informações são da Agência Brasil. Os resultados mostram que, quanto mais opções de um determinado medicamento são colocadas no mercado, mais barato fica o produto. A queda pode chegar a mais de 50%. Os genéricos podem ser produzidos a partir do momento em que o chamado “medicamento de referência” tem a patente quebrada, o que geralmente ocorre 20 anos após o lançamento, ou antes, em alguns casos específicos. Os produtos têm a mesma substância ativa, forma farmacêutica, dosagem e indicação farmacológica que o chamado medicamento de referência. Detalhes do estudo foram destacados no site do Ipea nesta segunda-feira (10), quando se completam 26 anos da Lei Federal 9.787/1999, que estabeleceu os medicamentos genéricos no Brasil. De acordo com os resultados, com a entrada do primeiro produto genérico no mercado, houve redução média de 20,8% nos preços mínimos. A partir do terceiro, a economia é de cerca de 55,2%. O estudo também resultou em um artigo do livro Tecnologias e Preços no Mercado de Medicamentos, lançado pelo Ipea em novembro do ano passado. A publicação digital está disponível gratuitamente aos interessados. O artigo, intitulado Efeitos da entrada de genéricos no mercado sobre o preço dos medicamentos, incluído como Capítulo 8, foi escrito pelo pesquisador Romero Cavalcanti Barreto da Rocha. Os resultados do estudo indicam que mercados altamente concentrados sofrem maior impacto. Nesses casos, quando o medicamento de referência enfrenta menos concorrência, a entrada dos genéricos reduz em cerca de 34% os preços médios. O momento em que os novos produtos são colocados no mercado também influencia nos efeitos. Quando o genérico entra logo após a perda da patente do medicamento de referência, a redução nos preços é maior. Eventuais atrasos podem gerar efeito negativo na queda. O estudo indica ainda que a compra de genéricos já se tornou um hábito para os brasileiros. Esses produtos representam atualmente 34% dos valores das vendas de medicamentos. Entre 2003 e 2019, o aumento anual na comercialização dos genéricos foi de 18,3%. O percentual é três vezes maior do que o observado em relação aos demais tipos de medicamentos.

Brasileiros já pagaram R$ 500 bilhões em impostos em apenas 40 dias de 2025 Foto: José Cruz/Agência Brasil

O painel Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), registrou neste domingo (9), que os contribuintes brasileiros já desembolsaram R$ 500 bilhões em impostos desde o início do ano. O montante representa um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2024, quando o valor arrecadado foi de R$ 461,6 bilhões. Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP, a arrecadação cresceu devido a fatores como o aquecimento da economia, a alta da inflação e o aumento de tributos. “A inflação desempenhou um papel relevante, uma vez que o sistema tributário brasileiro é baseado majoritariamente em impostos sobre o consumo, que incidem diretamente sobre os preços dos bens e serviços”, explicou à CNN. Conforme a instituição, outros fatores que impulsionaram a tributação incluem a elevação das alíquotas do ICMS, a reoneração dos combustíveis, a tributação de incentivos fiscais dos estados e medidas do governo federal, como a tributação offshore e a retomada do voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Apesar do ritmo acelerado de arrecadação no início do ano, Ruiz de Gamboa avalia que a expansão tributária em 2025 tende a ser mais modesta, devido ao menor crescimento econômico e ao impacto da alta da taxa básica de juros (Selic).

Valor do diesel aumenta frete e vai pesar no preço dos alimentos Foto: Detran/AM

O aumento de R$ 0,22 por litro no diesel anunciado pela Petrobras na última semana deve ter impacto de 2% a 2,5% no segmento de transporte rodoviário de cargas, com reflexos nos produtos que chegam aos supermercados, farmácias e lojas pelo país. De acordo com o assessor técnico Lauro Valdivia, o aumento da Petrobras deve levar cerca de duas semanas para chegar às bombas. “Mas a gente já estima, pelo valor da Petrobras, que vai ser mais ou menos de 2% a 2,5% a mais no frete só desse último aumento”, disse. Mais da metade da carga transportada no Brasil circula pelas rodovias. Ou seja, o país depende do transporte rodoviário para abastecer a população com alimentos, remédios e outros produtos. Como consequência, todos esses itens são afetados por eventuais aumentos no preço do óleo diesel – combustível usado pelos caminhões, e que representa cerca de 35% do valor do frete. O coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, André Braz, explica que é difícil identificar com precisão quando esse aumento vai chegar aos produtos. “O diesel é um combustível estratégico, tem impacto na inflação, mas é muito complexo medir o quanto isso vai bater em cada produto, o quanto isso vai aumentar o preço de cada produto, e quando isso tende a aparecer na inflação ao consumidor”, afirmou. De acordo com Braz, o aumento vai acontecer, só que não é possível saber quando. Isso porque depende do repasse do valor do combustível ao frete rodoviário, cujos contratos estabelecem preços fixos com renegociação anual. No entanto, os caminhoneiros “freelancers”, que trabalham por conta própria, devem ser mais rápidos para repassar a alta do diesel, à medida que comecem a abastecer com o combustível mais caro. As informações são do G1.

Produção industrial brasileira fecha 2024 com crescimento de 3,1% Foto: Divulgação

A produção da indústria brasileira fechou 2024 com crescimento de 3,1% em relação a 2023. O resultado anual é o terceiro maior dos últimos 15 anos e foi empurrado por fatores como o aumento do emprego e da renda. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta anual foi alcançada mesmo após três meses seguidos de recuo industrial. Em dezembro, a produção ficou 0,3% no campo negativo, após já ter caído em outubro (-0,2%) e novembro (-0,7%). O resultado de dezembro ficou 1,6% acima do registrado no mesmo período de 2023. Com os números apresentados pelo IBGE, a indústria nacional encontra-se 1,3% acima do patamar pré-pandemia de covid-19, de fevereiro de 2020, porém, 15,6% abaixo do ponto mais alto alcançado, de maio de 2011. O nível atual de produção é semelhante ao de dezembro de 2009. O crescimento de 3,1% de 2024 supera 2023, que apresentou expansão de 0,1%. Nos últimos 15 anos, fica atrás apenas de 2010, que cresceu 10,2%, e de 2021, quando se expandiu 3,9%, em um momento de recuperação após o impacto inicial da pandemia. Em 2020, houve recuo de 4,5%, enquanto em 2009, a indústria brasileira experimentou queda de 7,1%. Isso representa que, diferentemente de 2010 e 2021, o crescimento de 2024 não foi beneficiado por uma base de comparação de queda. O gerente da pesquisa, André Macedo, destaca que a expansão da indústria em 2024 foi bastante disseminada, com números positivos nas quatro grandes categorias econômicas (bens de capital, intermediários, duráveis e geral) e em 20 dos 25 ramos industriais pesquisados. “De modo geral, o crescimento do setor industrial em 2024 pode ser entendido a partir de alguns fatores, como o maior número de pessoas incorporadas pelo mercado de trabalho, a queda na taxa de desocupação, aumento na massa de salários e o incremento no consumo das famílias, beneficiado pelos estímulos fiscais, maior renda e a evolução na concessão do crédito”, explica. Em 2024, o país terminou com taxa média de desemprego de 6,6%, o menor patamar da série histórica do IBGE. As informações são da Agência Brasil.

Pix revoluciona transações financeiras e ganha espaço em apostas online Foto: Reprodução

Desde seu lançamento em novembro de 2020, o Pix transformou a forma como os brasileiros realizam transações financeiras. Desenvolvido pelo Banco Central, o sistema de pagamento instantâneo oferece transferências rápidas, gratuitas e disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana. Essa praticidade impulsionou sua adoção em diversos setores, incluindo o mercado de apostas online, onde surgiram os chamados “cassinos Pix”.

A Ascensão do Pix no Brasil

O Pix rapidamente se consolidou como uma das principais ferramentas de pagamento no país. Sua facilidade de uso, aliada à gratuidade e à rapidez das transações, conquistou tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Em poucos meses, milhões de brasileiros aderiram ao sistema, utilizando-o para pagamentos cotidianos, transferências entre contas e até mesmo para quitar impostos e taxas governamentais. A flexibilidade do Pix também permitiu sua integração em plataformas digitais, facilitando compras online e pagamentos em aplicativos de serviços diversos. Essa versatilidade contribuiu para a inclusão financeira de parcelas da população que antes enfrentavam barreiras no acesso a serviços bancários tradicionais.

Pix e o Mercado de Apostas Online

Com a popularização do Pix, o mercado de apostas online no Brasil encontrou uma solução eficiente para transações financeiras. Muitas casas de apostas e cassinos virtuais passaram a aceitar o Pix como método de depósito e saque, atraindo um número crescente de usuários. A principal vantagem do Pix nesse contexto é a agilidade nas transações. Depósitos são creditados instantaneamente, permitindo que os apostadores iniciem suas atividades sem demora. Da mesma forma, os saques via Pix são processados rapidamente, muitas vezes em questão de minutos, proporcionando maior confiança e satisfação aos usuários. Além disso, a ausência de taxas em muitas operações via Pix torna as apostas online mais acessíveis, já que os usuários não precisam se preocupar com custos adicionais ao movimentar seus recursos.

O Surgimento dos Cassinos Pix

A demanda por transações rápidas e seguras levou ao surgimento dos chamados cassino Pix. Essas plataformas destacam-se por oferecer depósitos e saques através do sistema de pagamento instantâneo, proporcionando uma experiência mais fluida aos jogadores. Entre os cassinos que adotaram o Pix, destacam-se: 

Betano: Conhecida por suas apostas ao vivo com streaming, a Betano permite depósitos via Pix a partir de R$20, com créditos imediatos na conta do usuário. 

Parimatch: Oferece uma plataforma intuitiva com mais de 2.000 jogos, permitindo saques via Pix processados em até 5 minutos. 

Esportes da Sorte: Focada no público brasileiro, aceita depósitos via Pix a partir de R$1, facilitando o acesso de diversos perfis de jogadores. 

Esses cassinos, entre outros, perceberam que a adoção do Pix não só atende às expectativas dos usuários por rapidez e praticidade, mas também aumenta a competitividade no mercado de apostas online.

Vantagens do Pix em Apostas Online

A integração do Pix nas plataformas de apostas online trouxe diversos benefícios: 

Transações Instantâneas: Depósitos e saques são processados em tempo real, eliminando a espera associada a outros métodos de pagamento. 

Segurança: O Pix utiliza protocolos de segurança robustos, garantindo a proteção dos dados e das transações dos usuários. 

Acessibilidade: Com a possibilidade de depósitos mínimos baixos, o Pix democratiza o acesso às apostas online, permitindo que mais pessoas participem. 

Ausência de Taxas: Muitas operações via Pix são isentas de taxas, tornando as transações mais econômicas para os usuários. 

Essas vantagens tornam o Pix uma opção atraente tanto para iniciantes quanto para apostadores experientes, consolidando-o como um método de pagamento preferencial no setor.

Pix Revoluciona Cenário Financeiro Brasileiro 

A implementação do Pix revolucionou o cenário financeiro brasileiro, oferecendo uma alternativa rápida, segura e gratuita para transações. Sua adoção pelo mercado de apostas online, materializada nos "cassinos Pix", evidencia a versatilidade e a eficiência do sistema. Para os usuários, o Pix representa conveniência e confiança, permitindo que desfrutem de suas atividades de apostas com maior tranquilidade. À medida que o mercado continua a evoluir, é provável que o Pix se consolide ainda mais como uma ferramenta essencial nas transações digitais no Brasil. No entanto, é fundamental que os usuários mantenham práticas de jogo responsável e estejam atentos às políticas de cada plataforma em relação ao uso do Pix, garantindo uma experiência segura e agradável.

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Consumidor continuará sem cobrança extra na conta de luz em fevereiro Foto: Reprodução/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter em fevereiro a bandeira verde, a menos onerosa, para a cobrança pelo fornecimento de energia elétrica pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). Será a terceira vez consecutiva em que a tarifa mensal não sofrerá nenhum acréscimo. A cor da bandeira decidida mês a mês reflete a variação dos custos de geração de energia aferida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que define a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda. Nos meses chuvosos no Brasil, como novembro, dezembro e janeiro, os reservatórios das usinas hidrelétricas alcançam maior volume, o que dispensa geração de energia pelas termoelétricas, mais caras – além de poluentes por causa do uso de combustível fóssil. O sistema de bandeiras, criado em 2015, funciona como um sinal de trânsito e informa ao consumidor a necessidade de economia de luz em razão da variação do preço para a produção de energia elétrica. As informações são da Agência Brasil.

Brasil gerou 1,6 milhão de empregos formais em 2024 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Brasil registrou um crescimento de 16,5% no saldo de empregos com carteira assinada em 2024, na comparação com o ano anterior. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Novo Caged, foram gerados 1.693.673 postos de trabalho no ano passado, superando os 1.454.124 empregos criados em 2023. Apesar do saldo positivo no acumulado do ano, dezembro apresentou uma redução de 535.547 empregos, uma variação negativa de -1,12%, seguindo a tendência sazonal de retração no mercado de trabalho ao fim do ano. Todos os cinco principais setores da economia apresentaram crescimento na geração de empregos em 2024. O setor de serviços liderou com 929.002 postos criados, um aumento de 4,20%, seguido pelo comércio, que gerou 336.110 vagas, registrando um avanço de 3,28%. Segundo os dados, a indústria também teve um desempenho expressivo, com 306.889 novos empregos e uma variação positiva de 3,56%, impulsionada principalmente pela indústria de transformação, que adicionou 282.488 postos de trabalho. A construção civil contribuiu com 110.921 novas vagas, um crescimento de 4,04%, enquanto a agropecuária apresentou um crescimento mais modesto, gerando 10.808 postos, o equivalente a uma alta de 0,61%. O saldo positivo foi observado em todas as 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo, que liderou a criação de empregos com 459.371 novas vagas. O Rio de Janeiro registrou 145.240 postos, enquanto Minas Gerais fechou o ano com 139.503 empregos formais a mais. Entre as regiões, o Sudeste concentrou a maior parte das contratações, com 779.170 novos postos, um crescimento de 3,35%. O Nordeste veio na sequência, com 330.901 vagas, uma alta de 4,34%. A recuperação do Rio Grande do Sul após as enchentes no início do ano impulsionou o Sul, que gerou 297.955 postos, um avanço de 3,58%. O Centro-Oeste criou 137.327 vagas, um aumento de 3,38%, enquanto o Norte apresentou a maior variação relativa, com um crescimento de 5,07% e 115.051 novos empregos. Entre os estados, Amapá registrou o maior crescimento percentual no emprego formal, com um aumento de 10,07%, seguido por Roraima (8,14%), Amazonas (7,11%) e Rio Grande do Norte (6,83%).

Baianos vão pagar mais caro pelo gás de cozinha a partir do dia 1º de fevereiro Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Na Bahia, o gás de cozinha sofrerá um reajuste e passará a custar mais caro no mês de fevereiro. Em entrevista ao site Achei Sudoeste ao programa Achei Sudoeste no Ar, Robério Souza, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás da Bahia, informou que o novo reajuste passa a vigorar a partir do dia 1º de fevereiro. “A partir do primeiro dia do mês de fevereiro, os revendedores de gás da Bahia passam a adquirir o produto com preço reajustado”, afirmou. Souza disse que a situação é preocupante, visto que, diante do aumento, os revendedores constatam a procura cada vez menor por um item essencial. “O consumidor tem feito malabarismo para poder adquirir um produto de primeiríssima necessidade, que é o gás de cozinha. Em algumas regiões, o gás de cozinha já compromete mais de 12% do salário mínimo, o que tem trazido um peso enorme no bolso do consumidor”, apontou. Hoje, o produto custa, em média, R$ 154 em Salvador e na região metropolitana. Com o reajuste, o valor pode passar dos R$ 160. O aumento, segundo Robério, se deve a uma política de precificação diferenciada, que leva em conta o mercado internacional, a cotação do petróleo e a cotação do dólar. Na prática, todo dia 1º, os preços são revisados. Só no ano passado foram mais de dez reajustes no valor do gás de cozinha na Bahia. “Temos observado uma escalada exorbitante no valor do produto”, lamentou.

Pix: Volume de transações voltou a crescer em todo o país Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Duas semanas depois que o governo Lula revogou a Instrução Normativa da Receita Federal que ampliava a fiscalização do órgão sobre todo tipo de movimentação financeira, foi registrado aumento no volume de transações via Pix em todo o país. O crescimento foi apurado no período de 16 a 27 de janeiro, logo depois que fortes críticas da população e vídeos sobre taxação do Pix levaram a equipe econômica a revogar a medida da Receita que havia entrado em vigor no primeiro dia de 2025. Segundo o Sistema de Pagamentos Instantâneo (SPI) do Banco Central (BC), divulgado nesta terça-feira (28), o número de transferências por via do Pix no referido período totalizou R$ 1,923 bilhões, o que representou uma alta de 0,24% em relação aos mesmos dias do mês de novembro. Em relação ao mês de dezembro do ano passado, o volume de transferências via Pix em todo o Brasil caiu 13,1% na comparação entre os dias 16 e 27. No entanto, conforme explica o Banco Central, o último mês do ano historicamente tem um pico de transferências por causa do pagamento do décimo terceiro salário, das compras de Natal e das férias de fim de ano. Dessa forma, o padrão histórico utilizado pelo BC para fazer a comparação é com o mesmo período de novembro. A onda de informação falsas ou distorcidas sobre o Pix que circulou na primeira quinzena de janeiro fez o volume de transações cair 13,4% de 1º a 15 de janeiro em relação a dezembro. Na comparação com o mesmo período de novembro, o recuo chegou a 6,7%. Se for considerado o período entre 1 e 14 de janeiro, a queda chega a 15,7% em relação a dezembro e a 7,9% em relação a novembro.

Governo fecha ano com arrecadação recorde de R$ 2,65 trilhões Foto: José Cruz/Agência Brasil

A arrecadação do governo federal fechou o ano de 2024 em R$ 2,709 trilhões, informou, nesta terça-feira (28), a Receita Federal. É o maior valor registrado na série histórica, iniciada em 1995, e representa crescimento real de 9,6%, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2024 contra o ano anterior. Descontada a inflação, o governo arrecadou R$ 2,653 trilhões no ano. Segundo a Receita, o aumento decorreu principalmente da expansão da atividade econômica que afetou positivamente a arrecadação e da melhora no recolhimento do PIS/Cofins (Programa de Interação Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) em razão do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis, entre outros fatores. Em entrevista coletiva para apresentar os dados, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, destacou o aumento na atividade econômica entre os fatores para o resultado. “Os grandes números refletem os resultados importantes da política econômica nos últimos anos, da reativação da economia que vimos no ano passado e que resulta nesse resultado espetacular. Tivemos a reativação de setores inteiros da economia que, com esse aquecimento, voltaram a recolher valores relevantes de tributos. A mínima histórica do desemprego no Brasil, o grande aumento da massa salarial, que têm papel importantíssimo na arrecadação de 2024”, disse o secretário. Também contribuíram para a arrecadação recorde o crescimento da arrecadação do Imposto de Renda (IRRF Capital) sobre a tributação de fundos e o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em razão do aumento das alíquotas médias desses tributos.

Mercado financeiro eleva previsão da inflação de 5,08% para 5,5% Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,08% para 5,5% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (27), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2026, a projeção da inflação também subiu de 4,1% para 4,22%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,9% e 3,73%, respectivamente. A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Com o resultado de 0,52% em dezembro, a inflação oficial do país fechou 2024 em 4,83%, acima do limite máximo da meta estipulada pelo CMN. Em 2023, o IPCA havia ficado em 4,62%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao longo do ano passado, o grupo alimentos e bebidas foi o que mais pressionou o bolso dos brasileiros.

Lula fará reunião para discutir como baixar preço dos alimentos Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve coordenar uma reunião nesta sexta-feira (24) com ministros para discutir formas de baixar o preço dos alimentos no país. O tema ganhou centralidade no governo essa semana, quando o próprio presidente afirmou, em reunião ministerial, que esta é a prioridade da gestão em 2025. A informação sobre a reunião foi dada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Texeira, após participar, na tarde desta quinta-feira (23), no Palácio do Planalto, de um encontro preparatório que contou com a participação dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Carlos Fávaro (Agricultura), além de representantes do Ministério da Fazenda. A expectativa é que Lula analise possíveis medidas que contribuam para conter a inflação de alimentos. Questionado por jornalistas sobre uma proposta apresentada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), para flexibilizar a validade de alimentos, Paulo Teixeira afirmou que a iniciativa “está fora de cogitação”. De acordo com a Abras, a sugestão é inserir o modelo “best before”, que do inglês quer dizer que o consumo deve ser “de preferência antes de”, o que, na prática, permite que mercados mantenham produtos nas prateleiras por mais tempo. A entidade empresarial também apresentou sugestões de mudanças no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), a permissão da venda de remédios sem receita em supermercados e a redução do prazo de reembolso dos cartões de crédito.

Golpes com Pix no Brasil devem chegar a R$ 11 bilhões em 2028, projeta estudo Foto: Divulgação

Os golpes por Pix no Brasil devem atingir R$ 11 bilhões em 2028, segundo projeção da ACI Worldwide, empresa especializada em serviços de tecnologia com meios de pagamentos. Segundo o estudo divulgado ontem as perdas financeiras por golpes em formas de pagamento em tempo real - tais como o Pix - representam 63% de todas as perdas por fraude via aplicativos em todo o mundo. Em 2028, elas devem representar 80% do total. Segundo o relatório divulgado ontem, denominado “2024 Scamscope - The Battle for Trust” (“Escopo de fraude 2024 - A Batalha pela Confiança”, em tradução livre), quem deve liderar o ranking são os Estados Unidos, que devem amargar R$ 12,46 bilhões em perdas financeiras por meios de pagamento instantâneos. Para chegar a esses cálculos, eles informam que se valeram de informações públicas, tais como as disponíveis nos bancos centrais, além de associações de pagamento, relatórios de empresas e feeds de notícias. Além do Brasil e Estados Unidos, o estudo traz dados ainda de outros quatro países: Reino Unido, Índia, Austrália e Emirados Árabes Unidos. O comparativo é feito entre os anos de 2023 e 2028, demonstrando como será o comportamento das fraudes no período. Em 2023, o Brasil era o quinto com mais golpes, segundo o levantamento, em fraudes que somavam R$ 2,12 bilhões. A liderança era dos Estados Unidos, com R$ 5,23 bilhões. Se as projeções da empresa se confirmarem, proporcionalmente, a maior evolução das fraudes deve ocorrer nos Emirados Árabes, num salto de 277,436%, seguido dos Estados Unidos, num avanço de 138,15%, e Austrália, com 52,07%.

Brumado e Livramento de Nossa Senhora terão produção de minério verde Foto: Eduardo Andrade/SDE

As cidades de BrumadoLivramento de Nossa Senhora foram escolhidas pela Santa Fé Mineração para produzir pellet feed, minério de ferro verde. A notícia foi anunciada pelo presidente da companhia, Frederico Robalinho, durante reunião na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). O gestor destacou a logística privilegiada, a riqueza mineral e o dinamismo do setor quando o estado foi escolhido há 15 anos para prospecção, levantamentos, sondagens, estudos de impacto ambiental, além de aquisição da Licença Prévia e apresentação dos planos de levantamento econômico que foi submetido à Agência Nacional de Mineração (ANM). A reunião contou ainda com a presença da prefeita de Livramento de Nossa Senhora, Joanina Sampaio (PSB). As áreas da mineradora abrangem Brumado e Livramento de Nossa Senhora. De acordo com o presidente da companhia, a mineradora encontrou uma área única de um minério magnético, ideal para produzir o minério verde. “A Fiol (Ferrovia Oeste Leste) literalmente atravessa a Santa Fé. Uma empresa de mineração com logística privilegiada tem uma grande vantagem, facilitando a chegada do seu produto no mercado. Teremos resultados que beneficiará a comunidade local, com geração de empregos e renda”, destacou. A primeira unidade fabril deve começar a operar 1 ano e meio após a empresa adquirir a Licença de Instalação (LI). Uma vez produzido, o pellet feed vai para o mercado nacional e internacional. A Santa Fé já passou por todas as etapas e está na fase final para obter a LI e a expectativa é que saia nos próximos 45 dias ou no máximo em 90 dias. A pesquisa e implantação da unidade de produção de pellet feed tem investimento de cerca de R$ 2 bilhões e quando estiver em pleno funcionamento deverá gerar cerca de 1 mil empregos.

Prazo para adesão ao Refis ICMS Bahia termina em 3 de fevereiro

Contagem regressiva para os contribuintes baianos em débito com o ICMS que tenham interesse em aderir ao Refis ICMS Bahia: termina no dia 3 de fevereiro o prazo para aproveitar os descontos oferecidos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz-Ba). O Refis oferece descontos de até 95% nos valores correspondentes às multas por infrações e aos acréscimos moratórios. Até o momento, 8,3 mil contribuintes de todo o estado já aderiram ao Refis. São passíveis de regularização junto ao fisco estadual os débitos com ICMS decorrentes de fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2023. Todas as informações sobre o Refis ICMS Bahia estão disponíveis no site www.sefaz.ba.gov.br, incluindo um simulador de débitos. O desconto máximo, de 95% sobre multas e acréscimos, vale para o pagamento do débito em parcela única, à vista. O programa oferece ainda a possibilidade de parcelamento do débito, estabelecendo que os descontos serão decrescentes, de acordo com o número de parcelas. A possibilidade de regularização com a Sefaz-Ba se aplica inclusive a débitos que tenham sido incluídos em parcelamentos anteriores, rescindidos ou ativos, espontaneamente denunciados pelo contribuinte, em discussão administrativa ou judicial ou mesmo provenientes de lançamento de ofício. Outro segmento contemplado pelo programa são as empresas em recuperação judicial e aquelas com falência decretada judicialmente.

Acelen anuncia aumento de 3,2% no valor da gasolina na Bahia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Acelen, proprietária da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), anunciou um reajuste de 3,2% nos valores da gasolina distribuída na Bahia. Em nota enviada nesta quinta-feira (16), a companhia informou que o aumento foi praticado por uma “readequação do mercado”. O preço do litro da gasolina para as distribuidoras subiu de R$ 3,138 para R$ 3,237. No comunicado, a Acelen reforçou que “adota uma política de preços transparente, fundamentada em critérios técnicos e alinhada às práticas internacionais do setor”.

Governo Federal publica MP que proíbe taxação e cobrança adicional no Pix Foto: Divulgação

O governo federal publicou nesta quinta-feira (16) uma medida provisória que estabelece que as transferências financeiras realizadas por meio do Pix não poderão ser tributadas ou sujeitas a taxas adicionais. A medida, assinada pelo presidente Lula, ocorre após a revogação de uma portaria da Receita Federal que havia intensificado a fiscalização das transações financeiras. Embora as transferências via Pix já fossem isentas de tributos, a medida provisória reafirma essa isenção, segundo o governo, para evitar que ocorram cobranças indevidas no futuro. O novo texto também proíbe que comerciantes imponham taxas extras a consumidores que optem por pagar com Pix. Ou seja, o preço pago via Pix deve ser igual ou inferior ao valor cobrado em dinheiro. Além disso, a medida provisória cria um canal digital para orientações e denúncias relacionadas a ilícitos e crimes no âmbito das relações de consumo. A MP entra em vigor imediatamente após sua publicação, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias. Caso não seja confirmada dentro desse prazo, perde sua validade.

Número de transações do Pix tem queda recorde Foto: Shutterstock

O número de transações realizadas via Pix teve uma queda significativa nos primeiros dias de janeiro, a maior registrada desde o lançamento do sistema em 2020. Entre 4 e 10 de janeiro, o volume de operações foi de 1,25 bilhão, uma redução de 10,9% em relação ao mesmo período de dezembro, conforme levantamento feito pelo jornal O Globo com dados do Banco Central. Esse período, que inclui o pagamento de salários, normalmente concentra o maior número de transações do mês. A queda ocorre em meio ao anseio da população brasileira de tributação do Pix. Muitos temiam que o governo amplie a fiscalização sobre as transações, afetando especialmente pequenos comerciantes e trabalhadores informais. A Receita Federal, no entanto, negou que a intenção seja focar nesses grupos. Apesar de ser o meio de pagamento mais utilizado no país, o Pix teve seu crescimento interrompido neste início de 2025, algo atípico para o sistema. Historicamente, as transações só haviam diminuído em janeiro de 2022 e em julho de 2024. As dúvidas em torno do sistema aumentaram com as mudanças na legislação, que ampliaram a fiscalização sobre as movimentações financeiras e a obrigatoriedade de declarar transações superiores a R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. A Receita Federal diz que o objetivo era combater fraudes e lavagem de dinheiro, e que a identificação de transações específicas, como Pix ou TED, não é feita. A medida de fiscalização foi revogada nesta quarta-feira (15).

Comerciantes de Guanambi e Brumado vão abolir o pagamento via Pix Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste

O site Achei Sudoeste conversou com diversos comerciantes das regiões de Brumado e Guanambi sobre como serão os pagamentos através do Pix devido à nova regra de ampliação na fiscalização por parte da Receita Federal. A medida foi revogada nesta quarta-feira (15). O órgão estava recebendo dados das transações das operações via Pix das operadoras de cartão de crédito e das chamadas “instituições de pagamento” - que ofertam o serviço das “maquininhas”. As informações serão repassadas por meio de uma declaração semestral, chamada “e-Financeira”. Os dados eram enviados quando o montante total movimentado, por cada tipo de operação financeira, for: superior a R$ 5 mil para pessoas físicas; e superior a R$ 15 mil para empresas. Esses dados eram incorporados à base de dados da Receita Federal com o objetivo de “identificar irregularidades e dar efetividade ao cumprimento das leis tributárias”. Com a regra que estava em vigor, os empreendedores ficaram receosos com a possibilidade de uma fiscalização rígida e com a cobrança de imposto de renda diante dos pagamentos via Pix. Por conta disso, alguns estabelecimentos aboliram o pagamento instantâneo.

Vendas de veículos leves novos e usados atinge 14,2 milhões Foto: Divulgação

A produção total de 2,55 milhões de autoveículos - carros, comerciais leves, caminhões e ônibus - no ano passado representou alta de 9,7% na comparação com 2023, de acordo com levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Segundo a entidade, o resultado fez com que o Brasil retomasse da Espanha o posto de oitavo maior produtor global de veículos em 2024. Nos emplacamentos, o fechamento foi de 2,635 milhões de unidades, volume 14,1% mais alto que o do ano anterior, e superior à média global, que foi de alta de 2%. Um dado considerado representativo de 2024 foi a soma de vendas de veículos leves - novos e usados -, que chegou a 14,2 milhões, maior resultado na história do país. “Claramente, há uma demanda reprimida por transporte individual que vem sendo atendida de forma crescente, graças às melhores condições de crédito”, disse o presidente da Anfavea Márcio de Lima Leite, em nota. No ano passado, segundo a entidade, houve um aumento de 36% das concessões de crédito para financiamento de veículos novos e usados. As exportações de dezembro representaram o viés de alta do segundo semestre, compensando o desempenho considerado fraco pela Anfavea do primeiro semestre, e praticamente igualaram o resultado de 2023, indicando um 2025 de recuperação nos embarques. Ao todo, 398,5 mil autoveículos foram enviados para outros países. “Argentina e Uruguai foram os destaques em termos de crescimento, a ponto de compensar as quedas de envios para todos os outros países da América Latina”, avaliou a entidade. As importações tiveram 466,5 mil emplacamentos, alta de 33% impulsionada pela entrada maciça de eletrificados, em especial da China. “Neste ano é preciso reequilibrar os volumes de exportações e importações, de forma a evitar um novo déficit na balança comercial, como ocorreu em 2024”, analisou Leite.

Mercado financeiro projeta inflação de 5% em 2025 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O mercado financeiro aumentou ligeiramente a projeção da inflação para este ano.  A edição do Boletim Focus desta segunda-feira (13) projeta um índice, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5%, ante os 4,99% da semana passada. Há quatro semanas a projeção era 4,6% para 2025. A pesquisa Focus é realizada por economistas do mercado financeiro e divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC). Para 2026, o boletim também projeta um ligeiro aumento na inflação para 4,05, ante os 4,03 da semana anterior. No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou em 4,83%, acima do teto da meta prevista para 4,5%. Desde 1999, quando o Brasil passou a adotar o regime de metas de inflação, o IPCA, considerado a inflação oficial do país, ultrapassou oito vezes o limite máximo da meta. A último registro foi no ano passado, segundo dados divulgados na última sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para 2027, a projeção do mercado financeiro é inflação de 3,9% e para 2028, de 3,56%. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços produzidos no país – o boletim manteve a projeção de crescimento para 2025 da semana passada. Segundo o mercado financeiro, o PIB no próximo ano deve ficar em 2,02%. Para 2026, a projeção é crescimento de 1,8%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão do PIB é 2%, para os dois anos. As informações são da Agência Brasil.

Brasileiros aumentaram volume de apostas em dezembro para iniciar 2025 com o pé direito

Com a chegada de dezembro, a busca por mudanças positivas no ano novo aquece um mercado peculiar no Brasil: as apostas. Seja em loterias tradicionais como a Mega da Virada, seja nas plataformas de apostas esportivas online, os brasileiros aumentam significativamente o volume de dinheiro investido na esperança de começar 2025 com sorte e estabilidade financeira.

Mega da Virada: O Grande Destaque de Dezembro

A Mega da Virada, loteria especial promovida pela Caixa Econômica Federal, é o carro-chefe das apostas no último mês do ano. Com premiações que ultrapassam a marca de R$ 600 milhões, a edição de 2024 promete atrair milhões de brasileiros. Diferente dos concursos regulares, o prêmio da Mega da Virada não acumula, o que significa que o valor total será dividido entre os acertadores das seis dezenas sorteadas, ou, caso ninguém acerte, entre os que fizerem cinco números. Em 2023, mais de 350 milhões de apostas foram registradas, movimentando a economia local e até gerando filas nas lotéricas por todo o Brasil. Além de ser uma oportunidade para mudar de vida, a Mega da Virada desperta um senso coletivo de esperança. Muitos brasileiros se reúnem em bolões organizados em família, entre amigos ou no ambiente de trabalho, aumentando as chances de ganhar e fortalecendo os laços sociais. 

Outras Loterias de Dezembro

Embora a Mega da Virada seja o grande destaque, outras loterias promovem sorteios especiais no último mês do ano. A Dupla Sena e a Quina costumam realizar concursos com premiações maiores durante dezembro, atraindo jogadores que buscam alternativas à tradicional Mega da Virada. Essas loterias, com custo de aposta menor e chances mais acessíveis de ganho, oferecem uma oportunidade extra de começar o ano com dinheiro no bolso. Além das loterias tradicionais, os chamados "raspadinhas" e outras modalidades instantâneas também ganham popularidade nesta época. Sua praticidade e a possibilidade de premiações rápidas se tornam atrativos, especialmente durante as compras de Natal, em que muitas pessoas aproveitam para tentar a sorte enquanto resolvem outras pendências. 

Plataformas de Apostas Esportivas Online: O Crescimento do Digital

Nos últimos anos, as plataformas de apostas esportivas online também ganharam um protagonismo inesperado no Brasil. Grandes nomes como Bet365, Esportes da Sorte e Sportingbet investiram pesado em publicidade e patrocínios, especialmente no futebol, para atrair a atenção do público brasileiro. Com a existência até mesmo de plataforma de 10 reais de depósito mínimo para apostar, essa indústria tem atraído públicos variados. Em dezembro, esse setor também observa um aumento expressivo no volume de apostas. O clima festivo levam muitos apostadores a buscar emoção e diversão nas apostas esportivas. Além disso, o período coincide com as finais de campeonatos internacionais, como a Premier League inglesa e o Campeonato Brasileiro Série A, que ainda estavam em andamento até o início do mês, e essa reta final atrai muitos apostadores para apostar 10 reais ou mais e tentar lucrar. Um fator interessante é o uso de bônus promocionais pelas plataformas para atrair novos apostadores. Em dezembro, é comum que esses sites ofereçam campanhas especiais, como apostas grátis e chances dobradas de ganho, incentivando ainda mais a participação.

Apostas e o Impacto Econômico no País

Esse aumento no volume de apostas em dezembro não é apenas reflexo do otimismo dos brasileiros, mas também um termômetro econômico. A movimentação financeira das loterias e das plataformas online é significativa e, em muitos casos, impulsiona setores paralelos como turismo, publicidade e tecnologia. Estudos mostram que, em 2023, o setor de apostas esportivas movimentou cerca de R$ 12 bilhões no Brasil. A expectativa para 2024 é de crescimento, especialmente com a regulamentação prevista para entrar em vigor no próximo ano, que promete trazer maior segurança jurídica e arrecadação tributária. Além disso, muitos brasileiros enxergam nas apostas uma forma de complementar a renda, especialmente em um cenário econômico desafiador. Enquanto alguns apostam com a esperança de um grande prêmio, outros utilizam estratégias e conhecimento técnico para maximizar os ganhos em apostas esportivas, transformando o passatempo em uma atividade quase profissional. 

O Lado Emocional das Apostas

Dezembro carrega um simbolismo único no Brasil. O clima de renovação, festas e planejamento para o próximo ano cria um cenário perfeito para que as apostas ganhem um peso emocional maior. Para muitos, participar da Mega da Virada ou arriscar em uma aposta esportiva vai além da chance de ganhar dinheiro: é uma forma de sonhar com um futuro melhor. Contudo, especialistas alertam para o risco de excesso. A empolgação das festas de fim de ano pode levar algumas pessoas a comprometerem mais do que podem. É fundamental que as apostas sejam encaradas como entretenimento e não como uma solução para problemas financeiros. 

Perspectivas para 2025

O aumento no volume de apostas em dezembro reflete tanto o espírito esperançoso quanto a criatividade dos brasileiros em explorar diferentes formas de entretenimento e investimento. Com a entrada em 2025, espera-se que a regulamentação do mercado de apostas traga benefícios adicionais, como mais empregos e arrecadação de impostos. Enquanto isso, as apostas seguem desempenhando um papel único na economia e na cultura brasileira, especialmente em um mês tão carregado de expectativas como dezembro. Seja através da Mega da Virada, de outras loterias especiais ou das plataformas online, milhões de brasileiros continuarão tentando mudar de vida e iniciar o novo ano com o pé direito.

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