A Receita Federal emitiu na sexta-feira (10) um alerta sobre fraudes cometidas contra pessoas que acreditam na notícia falsa de que o governo introduzirá um imposto sobre o Pix. Segundo denúncias recebidas pelo Fisco, criminosos estão usando indevidamente o nome da Receita para cobrar supostas taxas. Por meio de mensagens de WhatsApp ou em outros aplicativos similares que usam o nome e o logotipo da Receita Federal, os criminosos informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil. Os fraudadores alegam que o contribuinte terá o Cadastro de Pessoa Física (CPF) bloqueado, com falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal e a emissão de um boleto. No alerta, a Receita esclarece que a tributação sobre o Pix não existe e contraria a Constituição. “Atenção! Não existe tributação sobre PIX e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”, destacou o comunicado. Mais uma vez, a Receita esclareceu que as regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para a inclusão de novos meios de pagamento na fiscalização, como Pix e carteiras digitais.
A Bahia ocupa a terceira posição no ranking dos estados com o gás de cozinha mais caro do Brasil. Segundo o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), exibido pelo BATV, o preço médio do botijão de 13kg no estado é de R$ 123,59. Apenas Roraima (R$ 137,03) e Amazonas (R$ 126,59) apresentam valores mais altos. Dentro do estado, Juazeiro registra os preços mais baixos, com valores variando entre R$ 105 e R$ 115. Por outro lado, Luís Eduardo Magalhães lidera como o município mais caro, onde o botijão custa entre R$ 160 e R$ 170, representando cerca de 11% do salário mínimo atual (R$ 1.518). Em Salvador, o preço médio é ligeiramente superior ao estadual, atingindo R$ 127. Enquanto em outros estados a precificação é controlada pela Petrobras, na Bahia o preço do gás de cozinha é definido pela Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe desde 2021. “A Acelen, a cada dia primeiro, revisa os seus preços, podendo aumentar ou abaixar. Nós, revendedores, temos feito malabarismo para manter as contas em dia”, afirmou Robério Souza, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas), ao BATV. Em nota, a Acelen destacou que os preços seguem critérios de mercado e levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete. “A Acelen possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos e em consonância com as práticas internacionais de mercado”, informou a empresa.
O reforço na fiscalização de transferências via Pix e cartão de crédito não significa criação de impostos, esclareceu a Receita Federal. Em comunicado, o Fisco desmentiu informações falsas que circularam nas redes sociais nos últimos dias sobre cobrança de imposto para transferências digitais. Em 1º de janeiro, entraram em vigor as novas regras da Receita Federal para a fiscalização de transferências financeiras. A principal mudança foi a extensão do monitoramento de transações financeiras às transferências Pix que somam pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Além das transações Pix, esses limites também valem para as operadoras de cartão de crédito e as instituições de pagamento, como bancos digitais e operadoras de carteiras virtuais. Elas deverão notificar à Receita operações cuja soma mensal ultrapassa esse teto. Os bancos tradicionais, as cooperativas de crédito e instituições que operam outras modalidades de transação já tinham de informar à Receita sobre esses valores. As informações são da Agência Brasil.
Em 2024 a Bahia registrou nove reajustes no preço do gás de cozinha, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). O último ocorreu no início de dezembro. O produto sofreu aumento de 9,47% para as distribuidoras. De acordo com o Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas), a alteração resultou em um acréscimo de R$ 6 a R$ 7 nos preços praticados. Na ocasião, a Acelen, empresa que administra a Refinaria de Mataripe, em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), disse que os preços seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo. Por ser uma commodity internacional, o preço do petróleo tem uma variação internacional, segundo o economista Edval Landulfo, vice-presidente do Conselho Regional de Economia – Bahia (Corecon-BA). "Com a venda da Acelen, feita pelo governo anterior, desprotegeu um pouco os baianos, porque a Petrobras vem tendo uma outra forma de agir, de proteger o consumidor brasileiro, o que não acontece conosco”, disse. Além disso, o dólar e o frete podem influenciar na variação de preço do produto. “Vão levar várias considerações de variáveis e sempre com o custo desse petróleo que foi adquirido a preços internacionais. (...) E isso pode variar para baixo ou para cima”, continuou Landulfo. Dos nove reajustes feitos pela Acelen apenas dois foram de redução, nos meses de abril e junho.
Com a virada do ano, a Receita Federal passou a contar com novos instrumentos de fiscalização sobre as transações financeiras realizadas pelos contribuintes. As informações são do G1. A partir de agora, o órgão vai passar a receber também dados das operadoras de cartão de crédito e das chamadas “instituições de pagamento”. De menor porte, as instituições de pagamento (IP) são empresas que viabilizam compra, venda e movimentação de recursos, mas não oferecem empréstimos e financiamentos a seus clientes. Varejistas de grande porte, bancos virtuais, carteiras digitais são alguns exemplos. Hoje, a Receita já recebe esse tipo de informação dos bancos tradicionais, públicos e privados, em operações como PIX, aplicações financeiras, seguros, planos de previdência e investimentos em ações. A ampliação da fiscalização foi anunciada em setembro do ano passado e entrou em vigor esta semana. O envio dos dados será semestral. As transações feitas entre janeiro e julho deste ano, por exemplo, serão enviadas à Receita em agosto. Essas informações serão repassadas por meio de uma declaração semestral, chamada de “e-Financeira”. Os dados só serão enviados quando o montante total movimentado, por cada tipo de operação financeira (PIX, pagamento ou investimento, por exemplo), for: superior a R$ 5 mil, para pessoas físicas; superior a R$ 15 mil, para empresas. Esses dados serão incorporados à base de dados da Receita Federal com objetivo de “identificar irregularidades e dar efetividade ao cumprimento das leis tributárias”. “As medidas visam aprimorar o controle e fiscalização das operações financeiras, garantindo uma maior coleta de dados. Além disso, reforçam os compromissos internacionais do Brasil no âmbito do Padrão de Declaração Comum (CRS), contribuindo para o combate à evasão fiscal e promovendo a transparência nas operações financeiras globais”, informou o Fisco, por meio de nota.
A Azul Linhas Aéreas ampliará a sua malha de voos na Bahia, com o lançamento de novas rotas ligando Salvador a Guanambi e Barreiras. A estreia ocorrerá na próxima segunda-feira (6), com uma cerimônia marcada para o início da manhã, no Aeroporto de Salvador. O voo para Guanambi tem previsão de decolagem às 12h25, com chegada prevista para às 14h. Antes das decolagens, uma coletiva de imprensa será realizada às 10h, reunindo autoridades e executivos da companhia aérea. O evento contará com a participação do secretário de Turismo da Bahia, Mauricio Bacellar, do diretor de Relações Institucionais da Azul, Cesar Grandolfo, e de Julio Ribas, CEO do Salvador Bahia Airport.
Projeções do Ibevar-FIA Business School indicam que a inadimplência em empréstimos com recursos livres será de 5,04% em janeiro, com chances de atingir 5,70%. Na média, a taxa sobe em 5,37%, uma oscilação de 0,04 ponto percentual em relação a dezembro. “Considerando o aumento de atrasos (recursos livres) coletados, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média (5,37%) e o limite superior (5,70%)”, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (30), decreto que eleva o salário mínimo para R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro de 2025. O aumento de R$ 106 em relação ao valor anterior supera a inflação acumulada no período. Lula havia sancionado a lei que limita o reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação de 2025 a 2030. O cálculo para o novo salário mínimo considerou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 4,84% nos últimos 12 meses até novembro mais os 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o representa ganho real acima da inflação. “É importante lembrar, e o presidente Lula destacou hoje, durante a assinatura do decreto, que em seu governo o salário mínimo terá reajuste acima da inflação em todos os anos, ou seja, ganho real. Um compromisso com o processo de distribuição de renda, que é o papel do salário mínimo”, ressaltou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, segundo divulgou a pasta. Para o ministro, seria uma "tragédia" se não houvesse a política de valorização do salário mínimo que foi aprovada em 2023. A expectativa de Marinho é que em 2025 o país continue com o seu ciclo de crescimento. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59 milhões de pessoas no Brasil têm rendimento ligado ao salário mínimo. Cerca de 19 milhões de aposentados e pensionistas recebem o valor do salário mínimo.
A taxa de desocupação no Brasil chegou a 6,1%, com o recuo de 0,5 ponto percentual (p.p.) no trimestre encerrado em novembro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a menor taxa da série histórica da PNAD Contínua, iniciada no primeiro trimestre de 2012. A queda é em comparação ao trimestre de junho a agosto, quando ficou em 6,6% e caiu 1,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2023, que foi de 7,5%. A taxa equivale a 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego no país, o que representa o menor contingente desde o trimestre terminado em dezembro de 2014. Em um trimestre, 510 mil pessoas deixaram o desemprego. Ante o mesmo trimestre de 2023, 1,4 milhão de pessoas saíram da população desocupada. A pesquisa indicou ainda que a taxa de desocupação alcançou 8,8 pontos percentuais abaixo do recorde da série histórica da PNAD Contínua, que ficou em 14,9%, atingido no trimestre encerrado em setembro de 2020. Já o número de desocupados está 55,6% abaixo do recorde da série de 15,3 milhões, verificado no primeiro trimestre de 2021. Os dois períodos foram durante a pandemia da Covid-19. As informações são da Agência Brasil.
A melhora das condições de geração de energia, em especial devido às chuvas que melhoraram os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, garantiram a manutenção da bandeira tarifária verde para o mês de janeiro de 2025. Com isso, não será cobrado valor adicional nas contas de luz dos brasileiros, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “A bandeira tarifária permaneceu verde de abril de 2022 até julho de 2024. A boa notícia se repetiu em dezembro de 2024 e será mantida em janeiro de 2025 devido a permanência das condições favoráveis de geração de energia no país”, justificou a Aneel. De acordo com a agência, os níveis dos reservatórios aumentaram com a chegada do período chuvoso, o que resultou em aumento da geração das usinas hidrelétricas. “Dessa forma, se aciona menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, acrescentou em nota divulgada na sexta-feira (27).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que limita o reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação de 2025 a 2030. As informações são da Agência Brasil. A medida faz parte do pacote de corte de gastos obrigatórios, proposto pelo governo federal e aprovado pelo Congresso Nacional há cerca de dez dias. Com a nova regra, o piso salarial para 2025 deve ficar em R$ 1.518, com aumento de R$ 106 em relação aos R$ 1.412 do salário mínimo atual. O valor só será oficializado nos próximos dias, por meio de decreto presidencial a ser editado. A nova regra de reajuste tem como objetivo adequar o crescimento do salário mínimo aos limites definidos pelo novo arcabouço fiscal. Dessa forma, o salário mínimo crescerá de 0,6% a 2,5% ao ano acima da inflação. A política atual de reajuste continua valendo. Desde 2023, o salário mínimo é corrigido pela soma da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses até novembro, e do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. A diferença é que haverá um teto de reajuste em 2,5% acima da inflação. Aprovada pelo Congresso no último dia do ano legislativo, a lei do salário mínimo deverá gerar economia de R$ 15,3 bilhões nos próximos cinco anos. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias, cada R$ 1 de aumento do salário mínimo eleva os gastos em R$ 392 milhões, principalmente por causa da Previdência Social e dos benefícios vinculados ao mínimo, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Pela regra anterior, o salário mínimo para 2025 ficaria em torno de R$ 1.528. Isso equivale à inflação pelo INPC de 4,84% nos 12 meses terminados em novembro, mais o crescimento de 3,2% do PIB em 2023. Com o novo teto, a parcela do crescimento do PIB estará limitada a 2,5%, levando ao novo valor de R$ 1.518. O novo salário só começará a ser pago no fim de janeiro ou início de fevereiro, referente aos dias trabalhados em janeiro de 2025.
O salário mínimo será de R$ 1.518 em 2025. É o valor calculado pelo governo, segundo apurou o Poder360. Deve ser publicado no Diário Oficial da União em um decreto nos próximos dias. A equipe econômica limitou o crescimento da remuneração em até 2,5% acima da inflação. Na prática, haverá um aumento de R$ 106 ante 2024 –o piso nacional está em R$ 1.412. A regra anterior fazia com que o salário mínimo fosse reajustado pela inflação acumulada em 12 meses até novembro e também pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2 anos antes. No caso de 2025, o PIB de referência é de 2023, que subiu 3,2%. Portanto, o salário mínimo subiria de R$ 1.412 para R$ 1.528, uma alta de R$ 116. A proposta do governo que deverá ser votada no Congresso impõe um limite de reajuste de 2,5% acima da inflação, resultando num valor cerca de R$ 11 menor que na regra atual.
Em Guanambi, o cálculo da cesta básica é realizado pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), através do Projeto de Pesquisa Cesta Básica Guanambi, que conta com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Um boletim apresenta o Custo Médio Mensal da Cesta Básica em Guanambi, calculado com base na metodologia adotada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A Cesta Básica inclui 12 itens alimentares: açúcar, arroz, banana, café, carne, farinha, feijão, leite, manteiga, óleo, pão e tomate e suas respectivas quantidades. Com base nos preços coletados em estabelecimentos comerciais da cidade, durante o mês de novembro de 2024, o custo da cesta básica foi calculado em R$ 543,64. O levantamento de preços é conduzido semanalmente, sempre às sextas-feiras, em três supermercados da cidade que possuem açougue, padaria e hortifrúti. Em Salvador, o custo da cesta básica é de R$ 574,78. Já em São Paulo é de R$ 828,39 e, em Aracaju, de R$ 533,26. Ao considerar o salário mínimo líquido, de R$ 1.306,10 (descontados 7,5% de contribuição ao INSS), o valor é insuficiente para suprir as necessidades básicas mencionadas. Em Guanambi, para se ter ideia, um trabalhador comprometeu 41,62% do salário mínimo líquido para adquirir os itens essenciais da cesta básica. Isso deixou apenas 58,38% do salário disponível para outras despesas igualmente básicas e vitais, como moradia, transporte, saúde e educação. Além disso, o percentual comprometido com a cesta básica equivale a aproximadamente 92 horas de trabalho, de um total de 220 horas mensais. O Projeto Cesta Básica Guanambi tem como objetivo principal informar e conscientizar a comunidade regional sobre a Média Mensal do Custo da Cesta Básica (MMCCB), bem como sobre a variação dos preços dos produtos que a compõem.
O Papai Noel tem percorrido as lojas no centro comercial de Brumado animando os consumidores nesse período natalino. Ao site Achei Sudoeste, o bom velhinho disse que o Natal é uma data muito importante e a sua figura não pode faltar. “É tempo de amor, paz, realizações, alegrias... e todo mundo ganha com isso: o comércio, crianças, idosos, todo mundo! Feliz Natal a todos”, desejou. Há cinco anos se vestindo de Papai Noel para animar a data comemorativa, ele afirmou que a recompensa vem através do sorriso de cada criança. “Não tem tamanho. O carinho é imenso. É muito gratificante o amor e carinho de todo mundo, principalmente das crianças”, completou.
Faltando poucas horas para a celebração da ceia de Natal, nesta quarta-feira (24), muitos consumidores ainda se encontram no centro comercial de Brumado em busca dos últimos presentes. O site Achei Sudoeste encontrou com Daiane Ribeiro em uma loja de brinquedos. Ela estava à procura de uma boneca para a filha, Maria Cecília. “Ela queria a baby alive e eu saí cedo pra procurar. Aí encontrei aqui. Tá esperando o Papai Noel”, relatou. Ribeiro destacou que a variedade de brinquedos é muito grande no comércio e tem preço para todos os bolsos, dos mais caros aos mais baratos. Mesmo deixando para última hora devido à correria do dia a dia, Daiane ficou satisfeita por ter encontrado o brinquedo escolhido pela filha. Com dois filhos, Ailtinho Laricas também saiu ao comércio para escolher os brinquedos das crianças. Ele disse que nessa hora o mais importante é a qualidade. “Meus meninos estavam indecisos, na dúvida. Por isso deixei pra comprar hoje”, contou. Já a consumidora Sara Gisele, além de presentear os dois filhos, também estava em busca de presentes para os sobrinhos e amigos. “Virei a Mamãe Noel”, brincou.
As contas externas do país tiveram saldo negativo em novembro, chegando a US$ 3,060 bilhões, informou nesta segunda-feira (23) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2023, o déficit foi de US$ 3 milhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países. A piora na comparação interanual é resultado da queda de US$ 1,7 bilhão no superávit comercial, em razão, principalmente, do aumento das importações. Também contribuíram para o resultado negativo nas transações correntes, os déficits em serviços e a renda primária (pagamento de juros e lucros e dividendos de empresas) que aumentaram em US$ 922 milhões e US$ 603 milhões, respectivamente. Já o superávit em renda secundária subiu US$ 140 milhões. Em 12 meses encerrados em novembro, o déficit em transações correntes somou US$ 52,417 bilhões, 2,37% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), ante o saldo negativo de US$ 49,360 bilhões (2,22% do PIB) no mês passado. Já em relação ao período equivalente terminado em novembro de 2023, o aumento no déficit foi maior, quando o resultado em 12 meses ficou negativo em US$ 25,844 bilhões (1,19% do PIB). De acordo com o BC, as transações correntes têm cenário bastante robusto e vinham com tendência de redução nos déficits em 12 meses, que se inverteu a partir de março deste ano. Ainda assim, o déficit externo é baixo para os padrões da economia brasileira e está financiado por capitais de longo prazo, principalmente pelos investimentos diretos no país, que têm fluxos de boa qualidade e estoque recorde de US$ 1,4 trilhão. No acumulado de janeiro a novembro, o déficit nas transações correntes ficou em US$ 46,830 bilhões, contra saldo negativo de US$ 18,929 bilhões no mesmo período de 2023.
A campanha de Natal da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Caetité tem aquecido as vendas na cidade. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, a presidente da entidade, Lucineide Maria, destacou que a campanha tem atraído os consumidores até as lojas para fazer as suas compras desse final de ano. “Nosso intuito é incrementar e levar os consumidores para fazer suas compras de forma presencial. Hoje, tá tudo online e a gente tem que focar no comércio físico para valorizarmos o segmento e movimentar renda”, afirmou. Segundo Maria, os últimos dias têm sido de intenso movimento no comércio. “O comércio está respondendo bem. O pessoal está satisfeito. Só temos visto crescimento”, avaliou. Os prêmios da campanha são R$ 16 mil em vales-compras e 1 Iphone novo. Para participar, basta comprar nas lojas associadas e preencher os cupons. A campanha termina no dia 03/01. Além da campanha da CDL, o poder público realiza a tradicional ornamentação da cidade com materiais recicláveis. Para a presidente da entidade, a prefeitura se empenha bastante na decoração de Natal de Caetité e a população já fica na expectativa para inauguração da ornamentação. “Traz alegria para as famílias, para a criançada. A Praça da Catedral fica bem movimentada, é um cartão postal. Tudo isso gera renda e satisfação, além de promover o espírito natalino”, acrescentou.
A prefeitura de Malhada de Pedras pagou o abono de rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 70% para todos os profissionais do município. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, R$ 3,1 milhões foram depositados nas contas dos servidores públicos da cidade. Com os pagamentos, a gestão do prefeito Carlos Roberto Santos da Silva (PSD), o Beto de Preto Neto, ajudou no aquecimento da economia nas festas de final de ano. De acordo com empresários malhadapedrenses, o comércio teve um aumento significativo nas vendas, com movimento intenso. Para contribuir ainda mais com a economia, a prefeitura municipal vai realizar o “Show da Virada” no dia 31 de dezembro, com as bandas Fluxo do J e Lucas Love. A expectativa é de que as vendas sigam aquecidas até o festejo de Réveillon.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade de Livramento de Nossa Senhora preparou uma campanha especial de Natal neste final de ano. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o presidente da entidade, Clarismundo Pires, disse que as vendas no comércio estão de “vento em polpa” com o fomento proporcionado pela campanha. Como cidade polo da região, segundo Pires, consumidores de todo entorno são atraídos para o comércio local a fim de fazer suas compras nesse período festivo. “Estamos tendo uma aceitação muito boa, tanto dos lojistas como dos consumidores. Muita gente está comprando no comércio de Livramento. Temos um comércio forte”, destacou. Os prêmios da campanha incluem uma moto 160 cilindradas e 1 Iphone 15. Para participar, basta comprar nas lojas associadas no valor de até R$ 100 para ganhar o cupom. Depois, é só preencher os dados pessoais e aguardar o sorteio. A campanha termina no dia 10/01 e o sorteio já acontece no dia 11/01.
Na cidade de Guanambi, a campanha de Natal da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) está movimentando bastante o comércio local. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, a presidente da entidade, Alvisa Prates, informou que há uma procura intensa dos consumidores para comprar nas lojas associadas e adquirir os cupons para concorrer às premiações. Segundo Prates, os prêmios incluem 1 carro 0 km e 10 vales-compras no valor de R$ 1 mil cada. A decoração natalina da cidade e o clima festivo de final de ano também têm colaborado para aumentar as vendas no circuito comercial. “Esse clima de celebração do Natal atrai muitos consumidores em conjunto com várias outras ações adotadas nesse período festivo”, frisou. A CDL estima que a economia do município será bastante aquecida neste Natal e Ano Novo em comparação ao mesmo período do ano passado, principalmente em razão do incremento das vendas online. A campanha termina no dia 15/01 e o sorteio acontece no dia 24/01.
Em outubro de 2024, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou avanço de 2,3% em comparação ao mês imediatamente anterior, após queda de 1,8% em setembro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou aumento de 1,7%. No período de janeiro a outubro de 2024, o setor cresceu 2,9% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses teve aumento de 3,5%; todas as comparações em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação de outubro de 2024 com igual mês do ano anterior, seis das 11 atividades pesquisadas assinalaram avanço da produção. O segmento de Produtos químicos (8,9%) registrou a maior contribuição positiva, devido ao aumento na produção de álcoois graxos e polietileno de alta densidade. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Produtos de borracha e material plástico (10,9%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (37,0%), Derivados de petróleo (1,4%), Celulose, papel e produtos de papel (2,9%) e Minerais não metálicos (12,1%). Por sua vez, Indústria extrativa (20,2%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de gás natural e minérios de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Couro, artigos para viagem e calçados (12,4%), Metalurgia (2,3%), Produtos alimentícios (0,3%) e Bebidas (0,1%).
O levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) nesta quinta-feira (12), apresentou o 2º prognóstico para a safra de 2025 na Bahia: previsão do próximo ano é de safra de grãos 6,7% maior no estado do que este ano, ficando em torno de 12,140 milhões de toneladas, no que se refere a cereais, leguminosas e oleaginosas – conhecidas como grãos. Este ano, foram 11.381.095 toneladas previstas. Esse prognóstico se baseia, sobretudo, numa expectativa de que a safra do principal produto agrícola do estado, a soja, será 10,6% maior no próximo ano, passando de 7.532.100 toneladas em 2024, para 8.333.190 toneladas em 2025. Em 2025, a Bahia também vai concentrar 20,2% da produção de algodão de todo o pais, mantendo-se como segundo maior produtor. Além disso, 16 das 26 safras investigadas na Bahia devem ser maiores do que este ano. Os maiores aumentos absolutos devem ser registrados nas safras de soja (+801.190 toneladas ou +10,6%), algodão herbáceo (+12.900 toneladas ou +0,7%) e café canephora (+10.860 toneladas ou +7,5%).
Em novembro deste ano, o Brasil exportou 4,66 milhões de sacas de 60 quilos (kg) de café. As informações são da Agência Brasil. Com o resultado, 5,4% superior ao do mesmo mês de 2023, quando o país vendeu 4,42 milhões de sacas do produto para o mercado externo, o setor cafeicultor estabeleceu um novo recorde: a um mês do fim do ano, os produtores nacionais já tinham embarcado o total de 46,399 milhões de sacas, superando em 3,78% o maior volume registrado até então, que era de 44,707 milhões de sacas ao longo dos 12 meses de 2020. De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), entidade que divulgou os dados estatísticos nesta segunda-feira (9), com as vendas externas do produto, o Brasil recebeu, só em novembro, US$ 1,343 bilhão – quantia 62,7% superior aos US$ 825,7 milhões aferidos no mesmo mês de 2023. Se comparadas as receitas recebidas de janeiro a novembro deste ano (US$11,30 bi) às do mesmo período de 2023 (US$ 9,24 bi), o crescimento é da ordem de 22,3%. Até o fim de novembro, os principais importadores do café brasileiro foram os Estados Unidos (7,419 milhões de sacas, ou 16% do total), Alemanha (7,228 milhões), Bélgica (4,070 milhões), Itália (3,702 milhões) e Japão (2,053 milhões), sendo que, no acumulado, os japoneses importaram, este ano, um volume 0,3% inferior ao do mesmo período de 2023. A espécie de café que o Brasil mais tem exportado em 2024 continua sendo a arábica: mais de 33,97 milhões de sacas. De acordo com o Cecafé, esse volume, 23,2% superior ao do mesmo intervalo no ano passado, é o maior da história para o período de 11 meses. Na sequência vem a espécie canéfora (conilon + robusta). Os cafés de qualidade superior ou certificados de práticas sustentáveis responderam por 17,5% das exportações totais brasileiras entre janeiro e novembro de 2024, com a remessa de 8,112 milhões de sacas ao exterior. Esse volume é 33,5% superior ao registrado nos 11 primeiros meses do ano passado. O preço médio do produto foi de US$ 269,41 por saca, gerando uma receita cambial de US$ 2,185 bilhões, ou 19,3% do total obtido.
O mercado financeiro trabalha com expectativas de alta em todos os índices que compõem o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central. No caso do Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil), a previsão é de que a economia do país crescerá 3,39% em 2024. Para os anos subsequentes (2025 e 2026), a expectativa é de crescimento de 2%. No boletim da semana passada, o mercado previa que o PIB brasileiro fecharia o ano corrente com um crescimento de 3,22%. Há quatro semanas, a previsão era de que o país cresceria 3,1%. No segundo trimestre do ano, o PIB surpreendeu, subindo 1,4% em comparação com o primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o segundo trimestre de 2023, a alta ficou em 3,3%.
O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), já é a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros. Após quatro anos do seu lançamento, a modalidade superou as transações com dinheiro em espécie, segundo dados da pesquisa O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgada nesta quarta-feira (4) pelo BC. A ferramenta é usada por 76,4% da população, além de ser aquela utilizada com maior frequência para 46% dos entrevistados. Na última edição da pesquisa, em 2021, o Pix havia entrado em operação havia poucos meses e, na época, já era usado por 46% da população. No recorte sobre frequência, entretanto, seu percentual era de apenas 17%. Em segundo lugar, no atual levantamento, aparece o cartão de débito, utilizado por 69,1% da população, sendo o meio pagamento mais frequente para 17,4% dos entrevistados. Já o dinheiro em espécie (cédulas e moedas) aparece em terceiro lugar na pesquisa deste ano, usado por 68,9% da população, sendo o meio mais frequente para 22%. No levantamento de 2021, o dinheiro era utilizado por 83,6% da população, sendo o mais frequente para 42% dos entrevistados. Na sequência da atual pesquisa aparece o cartão de crédito, utilizado por 51,6% da população, o mais frequente para 11,5%. Por outro lado, o cartão de crédito é a forma de pagamento usada com maior frequência nos estabelecimentos comerciais, 42% do total, contra 25,7% de uso de Pix. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre os dias 28 de maio e 1º de julho, sendo que mil compõem o público específico de caixas de estabelecimentos comerciais, em todas as capitais e em amostras de cidades com mais de 100 mil habitantes. O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro é de 3,1%.