Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste De acordo com a Embasa, o abastecimento de água precisará ser interrompido a partir das 7h da próxima quarta-feira (14), na sede e na zona rural do município de Aracatu. A suspensão visa possibilitar a realização de manutenção preventiva no sistema de abastecimento de água da cidade. A previsão é de que o serviço seja concluído no final da tarde do mesmo dia, quando o abastecimento de água poderá ser retomado de forma gradativa nas áreas afetadas, com expectativa de regularização nas 48h seguintes. Até que a situação seja normalizada, a Embasa recomenda economia da água armazenada nos reservatórios domiciliares. As áreas afetadas são: Batateira, Bom Jardim, Cachoeira, Caldeirão, Cantinho, Cardoso, Lagoa do Potraz, Lajedão, Mergulhão, Morros, Morros São José, Passagem do Lajedo, Patos, Pau Ferro I e II, Pimenta, Poço da Onça, Abóboras, São José, Tamboril, Traíras, Vila Mariana, Piabanha, Barra do Bico, Facão, Lagoa de Dentro, Lagoa do Cavalo, Lagoa Preta, Lagoinha e Volta do Rio.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Nesta terça-feira (06), o sistema de distribuição de água ficará suspenso em algumas comunidades rurais de Brumado. Os locais atingidos são: Jacaré, Barreiro, Furado dos Veados, Lagoa do Arroz, André, Curralinho, Coqueiros, Fazenda Nova, Retiro, Cachoeira, Lagoa Funda, Lagoa dos Algodões, Itaquerê, Três Lagoas, Campo de Dentro, Pedra Preta, Itaquaraí, Bernardo José, km 18 e Correias. A suspensão se deve à retirada de ligações irregulares na adutora que abastece a Estação de Tratamento de Água da Lagoa Funda (ETA 3). Assim que o reparo for concluído, a Embasa afirmou que será possível retomar o abastecimento nas áreas afetadas, com previsão de regularização nas 48 horas seguintes. Esta acontecerá de forma gradativa, sendo necessário preencher toda rede distribuidora até abastecer os reservatórios dos imóveis da área atendida. Até a normalização completa do abastecimento, a Embasa recomenda que a população utilize a água de forma criteriosa, evitando usos que possam ser adiados e desperdícios.
Foto: Divulgação/Cerb Na última semana, técnicos da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb) participaram de uma agenda estratégica na Bacia do Paramirim, onde fizeram uma visita técnica à Barragem do Rio da Caixa, acompanhados por representantes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). A inspeção teve como foco o andamento das obras da Barragem do Rio da Caixa, que irão reforçar a oferta hídrica regional por meio da interligação da barragem ao Sistema de Abastecimento Zabumbão. A Cerb, através da Diretoria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (DMR), atua diretamente na implantação da Barragem de Rio da Caixa, com capacidade de reservação de 27,2 milhões m³. “Esse empreendimento irá reforçar o Sistema Integrado de Abastecimento de Água do Zabumbão, ampliando a segurança hídrica para mais de 122 mil pessoas nos municípios de Rio do Pires, Macaúbas, Ibipitanga, Ibitiara, Boquira e Oliveira dos Brejinhos. Somente em Rio do Pires, sede do empreendimento, cerca de 9.481 habitantes serão beneficiados diretamente”, afirmou Zaruh Assis, diretor da DMR. A barragem tem como objetivo minimizar os efeitos da crise hídrica e garantir o abastecimento urbano e rural em toda a região, com investimento total previsto de R$ 163,3 milhões.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A Embasa identificou diversos pontos de furtos de água na região de Cristalândia, na zona rural de Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Arivelton Tanajura, chefe de escritório da empresa, explicou que a operação consiste em eliminar ligações irregulares que têm prejudicado bastante o abastecimento de água nas cidades de Brumado e Malhada de Pedras. A vazão na Estação de Tratamento de Água (ETA) é constantemente monitorada e, segundo Tanajura, tem diminuído consideravelmente, prejudicando o volume de água que a empresa disponibiliza para população. A Embasa retira da Barragem de Cristalândia cerca de 700 m³, porém só chega à ETA 600 m³, ou seja, há uma perda de 100 mil litros de água por hora, proveniente dessas ligações ilegais. “Isso dá pra abastecer as cidades de Malhada de Pedras e de Aracatu. É um montante grande”, afirmou. Desde o ano de 2023, a empresa já retirou mais de 40 desvios de água na região. Arivelton acredita que a água bruta desviada é usada para irrigação de culturas diversas em propriedades rurais. Os responsáveis pelos furtos podem respondem judicialmente pelo crime cometido. A situação preocupa a Embasa, visto que a barragem está dois metros abaixo de sua capacidade e a seca tem se agravado em todo território.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O sistema de distribuição de água está suspenso nesta sexta-feira (11), nas cidades de Brumado e Malhada de Pedras, devido à retirada de ligações irregulares na adutora de Cristalândia. De acordo com a Embasa, a previsão é de que os serviços sejam concluídos na noite de hoje, com previsão de regularização completa do abastecimento nas 48 horas seguintes. A regularização ocorrerá de forma gradativa e, até a normalização do abastecimento, a empresa recomenda que a população utilize uma água de forma criteriosa, evitando usos que possam ser adiados e todas as formas de desperdício.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Nesta quinta-feira (03), um morador da Fazenda Santa Clara, em Rio do Antônio, denunciou à Rádio Portal Sudoeste, a falta de abastecimento de água potável na localidade. O problema se arrasta há mais de 15 dias, afetando a rotina da comunidade. “Não temos água nem para a higiene pessoal”, indicou. Ele também criticou o atendimento da Embasa, responsável pelo abastecimento na região, afirmando que a empresa não soluciona a questão, mesmo com inúmeras reclamações. “O atendimento é péssimo. Eles não dão retorno para resolver o problema”, completou. A instalação de uma bomba d'água para atender comunidades vizinhas estaria agravando a situação, pois a distribuição acaba sendo insuficiente para suprir a demanda de todas as localidades. A comunidade pede socorro ao poder público para que sejam tomadas medidas com urgência.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Diante da situação crítica de desabastecimento, o advogado Guilherme Bonfim (PT) esteve neste final de semana, no Distrito do Arrecife, na zona rural de Brumado, onde se reuniu com alguns vereadores e presidentes de associações rurais da região. Ao site Achei Sudoeste, Bonfim frisou que a ideia é se unir em uma corrente para que a resolução do problema do desabastecimento na região seja uma prioridade. “Arrecife é a única região que não tem água potável amplamente. Firmamos esse compromisso e vamos encaminhar para a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos para saber qual a melhor alternativa”, afirmou. Existem três opções possíveis: ampliar redes de abastecimento já existentes, implantar um poço artesiano na localidade ou construir uma barragem que garanta segurança hídrica para os moradores. “Foi uma reunião extremamente positiva pela luta da água”, avaliou. Hoje, a comunidade é abastecida através da operação carro pipa. Guilherme destacou que, nos últimos três anos, conseguiu avançar bastante no que diz respeito à universalização do sistema de água em Brumado. Foram mais de 2 mil ligações de água na região de Cristalândia, Umburanas, Samambaia e Ubiraçaba, a adutora de Lagoa Funda, entre tantas outras ações. “Temos o dever de lutar para que isso chegue em todas as comunidades”, concluiu.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O prefeito da cidade de Ituaçu, Phellipe Brito (PSD), está preocupado com a crise hídrica que pode ser registrada na região diante da seca. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Brito apontou que, na hipótese de a seca se agravar, o custo operacional de retirar água da Barragem de Cristalândia é muito grande. “Não é fácil. É pedir a Deus que a chuva venha e que possamos passar bem por esse momento difícil”, afirmou. Para além dos custos, a Barragem de Cristalândia está com sua capacidade bastante reduzida. No ano passado, ela baixou mais de 8 metros. Nesse sentido, Brito citou que Tanhaçu também passará a ser abastecida pelo referido barramento, o que pode resultar em um colapso hídrico no abastecimento em Brumado, Malhada de Pedras e Ituaçu. “Isso nos preocupa. Nós precisamos ampliar essa barragem. Já informei isso ao Estado”, pontuou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Nesta terça-feira (18), devido à falta de energia elétrica na estação de tratamento de água no distrito de Itanagé, em Livramento de Nossa Senhora, o abastecimento de água está temporariamente suspenso na sede do distrito e nas localidades de Várzea, Monte Oliveira, Tabuleiro, Monteiro, Horta, Tapera e Alto da Boa Vista, em Livramento de Nossa Senhora. Um equipamento da Coelba teria pegado fogo na unidade e provocado a suspensão do abastecimento. A Embasa aguarda o término do serviço pela Coelba, previsto para a tarde de hoje, quando será possível retomar, de forma gradativa, a distribuição de água para as áreas afetadas, com expectativa de regularização nas 48 horas seguintes. Até a completa regularização do abastecimento, a Embasa recomenda o uso econômico da água armazenada nos reservatórios domiciliares, evitando usos que possam ser adiados e todas as formas de desperdício.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A população de Livramento de Nossa Senhora tem sofrido com problemas de abastecimento de água. Moradores de diversas localidades reclamam de dias consecutivos sem água. Na Rua do Fogo e na Rua do Areião, o desabastecimento já dura quatro dias, causando transtornos para as famílias. “É um descaso total”, apontou um morador em entrevista para a Rádio Portal Sudoeste. A indignação aumenta na medida em que os dias passam sem fornecimento. Mesmo com as queixas, a Embasa ainda não se pronunciou sobre a falta d’água. Apenas com relação ao Bairro Estocada, a empresa informou que houve um vazamento de difícil correção na linha tronco que abastece a região, mas o mesmo já foi corrigido. Quanto às demais localidades, a população aguarda um posicionamento oficial. Em nota enviada ao site Achei Sudoeste, nesta segunda-feira (24), a Embasa infomrou que o fornecimento de água na rua do Fogo e na rua do Areial e adjacências, está ocorrendo regularmente. Segundo a empresa, a reclamação de falta d´água de um cliente dessa área foi verificada e os técnicos constataram que a água está chegando no hidrômetro com pressão suficiente e, por algum problema na rede interna do imóvel, não está chegando nos pontos de consumo do domicílio.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Moradores da Fazenda Coqueiro, na comunidade da Lagoa Funda, zona rural de Brumado, estão insatisfeitos com a qualidade da água distribuída na região. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Vilma de Souza relatou que a água está barrenta. “A água está vindo um barro. Não tem cabimento a gente beber uma água dessas. Não está tratada”, apontou. Segundo a moradora, a água não serve nem para lavar a roupa. “É uma pouca vergonha com a comunidade”, completou. Mesmo com uma estação de tratamento situada na Lagoa Funda, os moradores reclamam que a Embasa não está tratando a água distribuída na localidade. Além da coloração escura, Vilma frisou que o líquido tem caído nas torneiras bastante oleoso. “Só cai barro e óleo. O que significa isso?”, questionou. Mesmo com os apelos e reclamações feitos pelos moradores, a empresa não se manifestou para explicar o que está acontecendo e solucionar o problema.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Comerciantes da Praça Téofilo Alves de Lima, popular Praça do Mercado, em Brumado, reclamam de irregularidades no abastecimento de água na região. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Vanusa Mozane, proprietária de um restaurante, relatou que os problemas de abastecimento estão ocorrendo há algum tempo na localidade. “A falta de água aqui é constante. Restaurante não pode ficar sem água porque o uso é contínuo”, apontou. Mozane destacou que muitos clientes chegam ao local para, além de fazer suas refeições, utilizar o sanitário e higienizar as mãos. Sem solução definitiva por parte da Embasa, ela afirmou que tem perdido clientes por conta da falta d’água. “A nossa receita tem caído”, completou. Para se ter uma ideia, na última semana, o estabelecimento ficou 3 dias sem água. A empresária detalhou que, em plena sexta-feira, dia de grande movimento na região, os trabalhadores tiverem de se desdobrar para conseguir lavar os pratos com baldes e atender toda clientela. No ano passado, Vanusa recolheu as assinaturas dos comerciantes do entorno em um abaixo-assinado e acionou o Ministério Público. O órgão notificou a Embasa e a empresa chegou a resolver os problemas de abastecimento por um período. No entanto, a irregularidade voltou a ocorrer com constância, mesmo diante dos altos valores pagos em contas de água. “Queremos providências e, dessa vez, não vou deixar barato. Vou pedir danos morais devido às perdas aqui no restaurante”, finalizou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste De acordo com comunicado da Embasa, devido à falta de energia elétrica em uma das estações de bombeamento da Adutora do Algodão, o fornecimento de água está interrompido desde o final da tarde desta segunda-feira (03), nas sedes dos municípios de Guanambi, Candiba, Matina e Palmas de Monte Alto e nas localidades de Mutans e Pajeú do Vento, em Caetité. A Embasa já acionou a Coelba para que a energia seja restabelecida o mais breve possível e o abastecimento retomado. Enquanto isso, a empresa recomenda o uso econômico da água armazenada, evitando desperdícios e utilizações que possam ser adiadas. A completa regularização na área afetada deverá ocorrer em até 48 horas depois da retomada da energia na estação de bombeamento.
Foto: Divulgação/Ibrahim Boran/Unsplash Quando falamos sobre a hidrografia da Bahia, as bacias do São Francisco e do Atlântico chamam a atenção, já que é nelas que se localizam os sistemas de drenagem do estado. Já Corrente, de Contas, Grande, Itapicuru, Jequitinhonha, Paraguaçu, Pardo e São Francisco são os principais rios da Bahia. Baseado nessas informações básicas sobre a água no estado, uma pergunta surge: afinal de contas, como a qualidade hídrica é garantida quando se trata de um espaço tão amplo? A resposta é simples: a partir da ciência! Técnicas de química analítica surgem nesse contexto, as quais vale a pena discutir. Nesse texto nós vamos explorar como a titulação química, principal método de análise da água, ajuda a melhorar a qualidade hídrica da Bahia, com foco especial na região sudoeste do estado. Ao fim, você terá uma visão diferenciada sobre os cuidados necessários para manter os recursos naturais hídricos.
1. Descobertas sobre acidez e alcalinidade dos recursos hídricos
O uso mais básico da titulação química é também o mais facilmente relacionado com a qualidade da água: a análise da acidez. Basicamente, cabe à titulação identificar as quantidades de substâncias em uma solução, a fim de garantir que as porcentagens estão de acordo com o que é saudável às pessoas. Levando em conta que a água passa por tratamentos antes de chegar aos consumidores (algo que nós vamos abordar mais uma vez em tópicos posteriores), é preciso que ela não tenha um nível de acidez elevado. Essa análise é feita a partir da utilização de aparelhos científicos com o nome de “tituladores”. Além disso, o controle da acidez e da alcalinidade é crucial para evitar danos às redes de distribuição e aos sistemas de encanamento. Uma água com níveis desequilibrados pode causar corrosão ou incrustações, comprometendo tanto a infraestrutura quanto a qualidade do recurso entregue à população.
2. Desenvolvimento de tecnologias de acesso à água tratada
Quanto mais avançadas são os recursos tecnológicos de análise e tratamento de água, mais seguros serão seus resultados. Isso significa que tituladores mais modernos, com avaliações mais ágeis e mais exatas, oferecem mais benefícios. Isso vale tanto para cuidados com água no Brasil quanto no mundo. Essas inovações tecnológicas permitem que pequenos municípios também tenham acesso a tratamentos de água eficazes, mesmo com recursos limitados. Isso é especialmente relevante para o sudoeste da Bahia, onde comunidades rurais muitas vezes dependem de soluções práticas e acessíveis para garantir que a água consumida seja de qualidade e segura.
3. Garantia de segurança nos níveis de flúor colocado na água
No primeiro item nós citamos que voltaríamos ao ponto do tratamento da água, e aqui estamos! Com o objetivo de que ela seja tratada o suficiente para ser própria ao consumo, o flúor é adicionado, o que é benéfico às pessoas. Seu consumo é absolutamente seguro nas quantidades utilizadas no país. A importância aqui está na garantia de que essas quantidades serão respeitadas, o que acontece com a análise da titulação química. Quando os percentuais de flúor são altos ou baixos demais, a água deixa de ser própria ao consumo, o que pede novos tratamentos e garante a segurança de quem a consome. Além disso, a correta dosagem de flúor ajuda a prevenir problemas de saúde pública, como a cárie dentária, sem que haja o risco de fluorose. Esse equilíbrio delicado só é possível graças à precisão das análises químicas, reforçando a relevância da titulação nos processos de saneamento.
4. Identificação de resíduos químicos prejudiciais à saúde
Para finalizar, nós temos a identificação de resíduos químicos que podem ser prejudiciais à saúde e estão presentes na água. Isso pode acontecer por inúmeros motivos, desde o tratamento inadequado até a poluição de reservas. Mais uma vez, nós temos a titulação química como uma poderosa aliada. A presença de alguns tipos de metais, mesmo que em quantidades reduzidas, pode ser suficiente para que o indivíduo consumindo fique doente ou mesmo que faleça. Imediatamente, nós conseguimos compreender o porquê de a titulação química estar ajudando a melhorar a água no sudoeste da Bahia. Outro aspecto essencial é a capacidade de identificar substâncias tóxicas provenientes de atividades industriais ou agrícolas, como pesticidas ou metais pesados. Essas análises não apenas evitam danos diretos à saúde da população, mas também ajudam a direcionar políticas públicas voltadas para a preservação dos recursos naturais.
Conclusão
Como nós podemos concluir, a situação hídrica brasileira ainda deixa a desejar em muitos aspectos, em especial em regiões distantes dos grandes centros urbanos, mas isso não significa que os esforços não existam. A partir de técnicas como a titulação, a segurança da água é garantida a todos os baianos. Ainda assim, é importante destacar que esses avanços dependem de uma constante vigilância e de investimentos em infraestrutura e pesquisa científica. A conscientização da população sobre o uso sustentável dos recursos hídricos e o apoio a iniciativas de preservação ambiental são passos fundamentais para assegurar que a água tratada continue a chegar a todas as comunidades, mesmo nas áreas mais remotas. Ao combinar a ciência com políticas públicas eficazes e tecnologia de ponta, torna-se possível não apenas melhorar a qualidade da água no sudoeste da Bahia, mas também inspirar soluções para outras regiões do Brasil. É um lembrete de que, mesmo diante de desafios significativos, a ciência e a dedicação podem transformar a realidade de muitas pessoas.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Após reportar diretamente ao prefeito municipal os problemas de abastecimento de água vivenciados no Distrito de Itaquaraí, na zona rural de Brumado, o morador Pedro Ferreira Bernardes afirmou que o abastecimento foi regularizado na comunidade. Ao site Achei Sudoeste, Bernardes fez questão de agradecer ao prefeito Fabrício Abrantes (Avante) e ao gerente da Embasa, Arivelton Tanajura, pela resolução do problema. “Já tem água nas casas. Gostaria de agradecer ao prefeito e também a Arivelton. Que Deus ajude o novo prefeito nessa caminhada. Acho que ele vai fazer muito ainda por Brumado”, afirmou. O morador informou que o prefeito entrou em contato com a Embasa solicitando que a situação fosse verificada e resolvida de imediato. Na Embasa, a equipe lhe explicou que a água não estava chegando adequadamente em Itaquaraí por problemas na tubulação, que é insuficiente para atendimento da demanda total. Sem a assinatura da ordem de serviço da prefeitura, a qual não era liberada pelo ex-prefeito, a Embasa não tinha como executar a obra para melhorias da rede. Agora, com o atual prefeito, os moradores esperam que a ordem de serviço possa ser assinada para resolver em definitivo o desabastecimento na localidade.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Na Rua Otávio da Silva Leite, no Bairro São José, em Brumado, os moradores estão há mais de uma semana sem água nas torneiras. Ao site Achei Sudoeste, Vânio Gomes disse que não tem mais uma gota d'água em casa e cobrou da Embasa uma posição acerca do desabastecimento na localidade. “Precisamos de uma posição sobre se vai normalizar, quando vai normalizar, porque a água é essencial para a vida. Estamos em uma situação crítica”, afirmou. Até o momento, segundo Gomes, a única resposta da empresa é que está faltando água na região, sem maiores explicações ou previsões. Vânio contou que tem tomado banho no trabalho e se virado em casa com as tarefas do dia a dia com a esposa e o filho. “Esta é a primeira vez que ficamos tanto tempo sem água. Agora, estamos zerados. É difícil”, frisou. No extremo calor registrado nos últimos dias na cidade, o morador cobrou o retorno da água às torneiras. “Vamos pedir para o Papai Noel”, brincou.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Nesta terça-feira (17), a Embasa realizará uma manutenção programada na estação de tratamento de água e os trabalhos resultarão na suspensão do fornecimento em Livramento de Nossa Senhora. A interrupção começará às 8h, com previsão de conclusão dos serviços no início da tarde do mesmo dia, quando o abastecimento começará a ser retomado. A normalização completa do sistema ocorre gradualmente, podendo levar até 24 horas para alcançar todos os imóveis, principalmente nas áreas mais elevadas. A Embasa recomenda que os moradores façam uso econômico da água armazenada, evitando desperdícios e adiando usos não essenciais até que o fornecimento seja completamente restabelecido. Para mais informações, os residentes podem entrar em contato com a Embasa pelo telefone 0800 0555 195 ou pelo WhatsApp (71) 99717-0999.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Já ultrapassa 22 dias o desabastecimento de água no Distrito de Maniaçu, na zona rural de Caetité. Ao site Achei Sudoeste, Manoel Matheus, chefe do escritório regional da Embasa, explicou que a defasagem no sistema de abastecimento de água de Caetité e Maniaçu ocorreu devido a sucessivas falhas no fornecimento de energia elétrica, as quais foram registradas na última semana. “Isso não é perceptível, muitas vezes, para população porque a energia falta nas nossas estações de bombeamento. Quando isso acontece, mesmo que na cidade tenha energia, ficamos impossibilitados de bombear água para cá”, afirmou. Durante o período, diante das inúmeras falhas, Manoel explicou que a tubulação de água desalinhou e o repreenchimento dos tubos aconteceu de forma gradativa. “Não podemos fazer isso de forma acelerada, sob pena de causar um mal maior. Poderiam acontecer quebramentos, o que tardaria mais ainda a recuperação do abastecimento”, justificou. No momento, o processo de regularização do abastecimento nas localidades atingidas com a defasagem é de cerca de 80%. Por conta das constantes quedas de energia, problema raiz para descontinuidade do fornecimento de água, a Embasa notificou a concessionária de energia, porém ainda não obteve uma resposta.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Os moradores do distrito de Maniaçu, em Caetité, se uniram na manhã deste domingo (24), em um protesto indignado contra a Embasa, responsável pelo abastecimento de água na região. O descontentamento é justificado: já são 22 dias sem água nas torneiras, uma situação que tem impactado gravemente a vida cotidiana de crianças, idosos e famílias inteiras. Os populares estavam com caixa d’água e baldes vazios. “Se nós pagamos nossas contas em dia, a gente quer respeito. Aqui tem crianças, idosos, mães e pais de família. Já esperamos as 72 horas prometidas, mas até agora não temos água. Tem gente sem ter como lavar as roupas de seus bebês recém-nascidos e idosos acamados sem o mínimo necessário para viver com dignidade”, desabafou uma moradora em um vídeo que viralizou nas redes sociais. Segundo os manifestantes, a falta de água tem sido recorrente desde que a Embasa assumiu a concessão no distrito. Apesar das promessas de regularização, a população afirma que a única água que chega às casas é a da chuva, insuficiente para atender às necessidades básicas. Os moradores cobram uma intervenção urgente da Prefeitura e pedem ações concretas para garantir o direito ao acesso à água. Até a publicação desta matéria, a Embasa não se manifestou sobre o caso.
Foto: Reprodução/Correio 24h Uma sucuri entrou em uma tubulação de captação de água da Represa de Cascalho e interrompeu o fornecimento de água na cidade de Cordeirópolis, no interior paulista. Segundo o prefeito da cidade, José Adinan Ortolan, o animal não conseguiu sobreviver. Caso ocorreu no sábado (2). A sucuri, que tinha quatro metros de comprimento, conseguiu passar a grade de proteção e entrou em um dos canos da estação de tratamento de água. “Como foi rápida a ação da equipe do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) não teremos maiores problemas no fornecimento. Infelizmente, a sucuri não sobreviveu”, disse Ortolan. Com aproximadamente 25 mil habitantes, Cordeirópolis é um município Estado de São Paulo que fica localizado na região metropolitana de Piracicaba. As informações são do Correio 24h.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Morador da Rua Osvaldo Cruz, no centro da cidade de Brumado, Mariano Meira, em contato com o site Achei Sudoeste, relatou que está sem abastecimento de água da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) há mais de 20 dias. De acordo com ele, a água que chega na rede é fraca e não tem força para subir para encher os reservatórios. “É melhor acionar a Embasa na justiça”, garantiu. Os problemas no abastecimento de água seguem em vários bairros do município, o que têm gerado revolta dos consumidores. Apesar das constantes queixas da comunidade, a Embasa sempre justifica algum tipo de problema para a irregularidade, não solucionando em definitivo a questão da falta d’água. “O talão sempre chega. A gente reclama, reclama, mas não resolve”, apontou uma moradora do bairro Malhada Branca.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Há três meses, a comunidade do Tabuleiro, na zona rural de Livramento de Nossa Senhora, está sem abastecimento de água. Segundo a Rádio Portal Sudoeste, uma dona de casa denunciou a falta de água potável para consumo humano na localidade. De acordo com a moradora, apesar das constantes reclamações, a Embasa não soluciona o problema. “A gente já foi lá, já reclamou e até agora não resolveu nada. Nós não temos água pra nada. E todo mês a conta chega e não é barato não. Estamos buscando água em outra comunidade pra podermos beber”, relatou. A situação está tão insustentável que os moradores estão parando os carros-pipas que levam água para outras comunidades para pedir socorro. A Embasa ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto, mas adiantou que irá verificar a situação com o setor de operação.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O fornecimento de água está interrompido nesta terça-feira (22), nos Bairros São Jorge, Esmeralda, São Félix, Malhada Branca e Irmã Dulce e nas localidades rurais Pompeia, Pebas, Volta do Rio, Covas da Mandioca, Cachoeira, Tocassu, Queimada Grande, Arrasta Pé, Fazenda Nova, Lapinha, Boa Vista, Lagoa do Julião, Distrito de Vila Presidente Vargas e presídio, em Brumado, bem como toda a sede e localidades rurais de Malhada de Pedras. De acordo com a Embasa, a interrupção se deve à falta de energia elétrica na estação de tratamento de Brumado. Assim que a energia retornar, será possível regularizar a operação do sistema. A Embasa frisou que a regularização da água ocorre de forma gradativa, devendo ser completada em até 48 horas após a retomada da energia. Por isso, até a completa normalização da situação, a população deve usar a água de forma criteriosa, evitando todas as formas de desperdício.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Moradores do Bairro Malhada Branca, em Brumado, estão há mais de uma semana sem água e passando dificuldades para realizar as atividades do dia a dia. Grávida de 9 meses, Laís Ramos falou ao site Achei Sudoeste que tem contado com a ajuda dos vizinhos diante da falta de abastecimento no bairro. “Temos que clamar por um vizinho que tem uma caixa d’água maior para fornecer um balde de água pra gente”, relatou. Quando a água cai, Ramos disse que a vazão é muito baixa e não atende a demanda dos moradores. Apesar das constantes queixas da comunidade, a Embasa sempre justifica algum tipo de problema para a irregularidade, não solucionando em definitivo a questão da falta d’água. “O talão sempre chega. Paguei até R$ 80 sem nem ter usado direito. A gente reclama, reclama, mas não resolve. Já chegamos a ficar quase 10 dias sem água”, apontou.
Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste Em Brumado, moradores do bairro Santa Tereza estão há cerca de 15 dias sem água devido a problemas no abastecimento da região. Ao site Achei Sudoeste, Fernanda da Rocha relatou que a falta d’água é recorrente. “A gente abre a torneira e, simplesmente, não cai uma gota de água. Precisamos de água para as necessidades do dia a dia. Aqui tem crianças, idosos. Pagamos a conta em dia, tudo certinho, e nossa rua não é abastecida”, afirmou. Rocha disse que, apesar das constantes ligações para a Embasa, a empresa não dá explicações para os moradores. “Eles desligam a ligação na cara da gente. Estamos a Deus dará. Não temos água pra fazer o almoço, tomar banho... tenho ido pra casa da minha mãe no Olhos D’água”, completou. Em nota, a gerência do escritório local da Embasa informou que foi identificado um vazamento próximo ao bairro, o qual está prejudicando o abastecimento em algumas ruas da localidade. Outro agravante seria os vários furtos de água que ocorrem nas imediações da adutora da Barragem de Cristalândia para irrigar lavouras, principalmente nas comunidades de Gamelerinha e Queimada Grande. Ainda de acordo com a empresa, mesmo com as denúncias registradas, os criminosos continuam a desviar água devido o senso de impunidade.
