Moradores da Fazenda Coqueiro, na comunidade da Lagoa Funda, zona rural de Brumado, estão insatisfeitos com a qualidade da água distribuída na região. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Vilma de Souza relatou que a água está barrenta. “A água está vindo um barro. Não tem cabimento a gente beber uma água dessas. Não está tratada”, apontou. Segundo a moradora, a água não serve nem para lavar a roupa. “É uma pouca vergonha com a comunidade”, completou. Mesmo com uma estação de tratamento situada na Lagoa Funda, os moradores reclamam que a Embasa não está tratando a água distribuída na localidade. Além da coloração escura, Vilma frisou que o líquido tem caído nas torneiras bastante oleoso. “Só cai barro e óleo. O que significa isso?”, questionou. Mesmo com os apelos e reclamações feitos pelos moradores, a empresa não se manifestou para explicar o que está acontecendo e solucionar o problema.
Comerciantes da Praça Téofilo Alves de Lima, popular Praça do Mercado, em Brumado, reclamam de irregularidades no abastecimento de água na região. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Vanusa Mozane, proprietária de um restaurante, relatou que os problemas de abastecimento estão ocorrendo há algum tempo na localidade. “A falta de água aqui é constante. Restaurante não pode ficar sem água porque o uso é contínuo”, apontou. Mozane destacou que muitos clientes chegam ao local para, além de fazer suas refeições, utilizar o sanitário e higienizar as mãos. Sem solução definitiva por parte da Embasa, ela afirmou que tem perdido clientes por conta da falta d’água. “A nossa receita tem caído”, completou. Para se ter uma ideia, na última semana, o estabelecimento ficou 3 dias sem água. A empresária detalhou que, em plena sexta-feira, dia de grande movimento na região, os trabalhadores tiverem de se desdobrar para conseguir lavar os pratos com baldes e atender toda clientela. No ano passado, Vanusa recolheu as assinaturas dos comerciantes do entorno em um abaixo-assinado e acionou o Ministério Público. O órgão notificou a Embasa e a empresa chegou a resolver os problemas de abastecimento por um período. No entanto, a irregularidade voltou a ocorrer com constância, mesmo diante dos altos valores pagos em contas de água. “Queremos providências e, dessa vez, não vou deixar barato. Vou pedir danos morais devido às perdas aqui no restaurante”, finalizou.
De acordo com comunicado da Embasa, devido à falta de energia elétrica em uma das estações de bombeamento da Adutora do Algodão, o fornecimento de água está interrompido desde o final da tarde desta segunda-feira (03), nas sedes dos municípios de Guanambi, Candiba, Matina e Palmas de Monte Alto e nas localidades de Mutans e Pajeú do Vento, em Caetité. A Embasa já acionou a Coelba para que a energia seja restabelecida o mais breve possível e o abastecimento retomado. Enquanto isso, a empresa recomenda o uso econômico da água armazenada, evitando desperdícios e utilizações que possam ser adiadas. A completa regularização na área afetada deverá ocorrer em até 48 horas depois da retomada da energia na estação de bombeamento.
Quando falamos sobre a hidrografia da Bahia, as bacias do São Francisco e do Atlântico chamam a atenção, já que é nelas que se localizam os sistemas de drenagem do estado. Já Corrente, de Contas, Grande, Itapicuru, Jequitinhonha, Paraguaçu, Pardo e São Francisco são os principais rios da Bahia. Baseado nessas informações básicas sobre a água no estado, uma pergunta surge: afinal de contas, como a qualidade hídrica é garantida quando se trata de um espaço tão amplo? A resposta é simples: a partir da ciência! Técnicas de química analítica surgem nesse contexto, as quais vale a pena discutir. Nesse texto nós vamos explorar como a titulação química, principal método de análise da água, ajuda a melhorar a qualidade hídrica da Bahia, com foco especial na região sudoeste do estado. Ao fim, você terá uma visão diferenciada sobre os cuidados necessários para manter os recursos naturais hídricos.
1. Descobertas sobre acidez e alcalinidade dos recursos hídricos
O uso mais básico da titulação química é também o mais facilmente relacionado com a qualidade da água: a análise da acidez. Basicamente, cabe à titulação identificar as quantidades de substâncias em uma solução, a fim de garantir que as porcentagens estão de acordo com o que é saudável às pessoas. Levando em conta que a água passa por tratamentos antes de chegar aos consumidores (algo que nós vamos abordar mais uma vez em tópicos posteriores), é preciso que ela não tenha um nível de acidez elevado. Essa análise é feita a partir da utilização de aparelhos científicos com o nome de “tituladores”. Além disso, o controle da acidez e da alcalinidade é crucial para evitar danos às redes de distribuição e aos sistemas de encanamento. Uma água com níveis desequilibrados pode causar corrosão ou incrustações, comprometendo tanto a infraestrutura quanto a qualidade do recurso entregue à população.
2. Desenvolvimento de tecnologias de acesso à água tratada
Quanto mais avançadas são os recursos tecnológicos de análise e tratamento de água, mais seguros serão seus resultados. Isso significa que tituladores mais modernos, com avaliações mais ágeis e mais exatas, oferecem mais benefícios. Isso vale tanto para cuidados com água no Brasil quanto no mundo. Essas inovações tecnológicas permitem que pequenos municípios também tenham acesso a tratamentos de água eficazes, mesmo com recursos limitados. Isso é especialmente relevante para o sudoeste da Bahia, onde comunidades rurais muitas vezes dependem de soluções práticas e acessíveis para garantir que a água consumida seja de qualidade e segura.
3. Garantia de segurança nos níveis de flúor colocado na água
No primeiro item nós citamos que voltaríamos ao ponto do tratamento da água, e aqui estamos! Com o objetivo de que ela seja tratada o suficiente para ser própria ao consumo, o flúor é adicionado, o que é benéfico às pessoas. Seu consumo é absolutamente seguro nas quantidades utilizadas no país. A importância aqui está na garantia de que essas quantidades serão respeitadas, o que acontece com a análise da titulação química. Quando os percentuais de flúor são altos ou baixos demais, a água deixa de ser própria ao consumo, o que pede novos tratamentos e garante a segurança de quem a consome. Além disso, a correta dosagem de flúor ajuda a prevenir problemas de saúde pública, como a cárie dentária, sem que haja o risco de fluorose. Esse equilíbrio delicado só é possível graças à precisão das análises químicas, reforçando a relevância da titulação nos processos de saneamento.
4. Identificação de resíduos químicos prejudiciais à saúde
Para finalizar, nós temos a identificação de resíduos químicos que podem ser prejudiciais à saúde e estão presentes na água. Isso pode acontecer por inúmeros motivos, desde o tratamento inadequado até a poluição de reservas. Mais uma vez, nós temos a titulação química como uma poderosa aliada. A presença de alguns tipos de metais, mesmo que em quantidades reduzidas, pode ser suficiente para que o indivíduo consumindo fique doente ou mesmo que faleça. Imediatamente, nós conseguimos compreender o porquê de a titulação química estar ajudando a melhorar a água no sudoeste da Bahia. Outro aspecto essencial é a capacidade de identificar substâncias tóxicas provenientes de atividades industriais ou agrícolas, como pesticidas ou metais pesados. Essas análises não apenas evitam danos diretos à saúde da população, mas também ajudam a direcionar políticas públicas voltadas para a preservação dos recursos naturais.
Conclusão
Como nós podemos concluir, a situação hídrica brasileira ainda deixa a desejar em muitos aspectos, em especial em regiões distantes dos grandes centros urbanos, mas isso não significa que os esforços não existam. A partir de técnicas como a titulação, a segurança da água é garantida a todos os baianos. Ainda assim, é importante destacar que esses avanços dependem de uma constante vigilância e de investimentos em infraestrutura e pesquisa científica. A conscientização da população sobre o uso sustentável dos recursos hídricos e o apoio a iniciativas de preservação ambiental são passos fundamentais para assegurar que a água tratada continue a chegar a todas as comunidades, mesmo nas áreas mais remotas. Ao combinar a ciência com políticas públicas eficazes e tecnologia de ponta, torna-se possível não apenas melhorar a qualidade da água no sudoeste da Bahia, mas também inspirar soluções para outras regiões do Brasil. É um lembrete de que, mesmo diante de desafios significativos, a ciência e a dedicação podem transformar a realidade de muitas pessoas.
Após reportar diretamente ao prefeito municipal os problemas de abastecimento de água vivenciados no Distrito de Itaquaraí, na zona rural de Brumado, o morador Pedro Ferreira Bernardes afirmou que o abastecimento foi regularizado na comunidade. Ao site Achei Sudoeste, Bernardes fez questão de agradecer ao prefeito Fabrício Abrantes (Avante) e ao gerente da Embasa, Arivelton Tanajura, pela resolução do problema. “Já tem água nas casas. Gostaria de agradecer ao prefeito e também a Arivelton. Que Deus ajude o novo prefeito nessa caminhada. Acho que ele vai fazer muito ainda por Brumado”, afirmou. O morador informou que o prefeito entrou em contato com a Embasa solicitando que a situação fosse verificada e resolvida de imediato. Na Embasa, a equipe lhe explicou que a água não estava chegando adequadamente em Itaquaraí por problemas na tubulação, que é insuficiente para atendimento da demanda total. Sem a assinatura da ordem de serviço da prefeitura, a qual não era liberada pelo ex-prefeito, a Embasa não tinha como executar a obra para melhorias da rede. Agora, com o atual prefeito, os moradores esperam que a ordem de serviço possa ser assinada para resolver em definitivo o desabastecimento na localidade.
Na Rua Otávio da Silva Leite, no Bairro São José, em Brumado, os moradores estão há mais de uma semana sem água nas torneiras. Ao site Achei Sudoeste, Vânio Gomes disse que não tem mais uma gota d'água em casa e cobrou da Embasa uma posição acerca do desabastecimento na localidade. “Precisamos de uma posição sobre se vai normalizar, quando vai normalizar, porque a água é essencial para a vida. Estamos em uma situação crítica”, afirmou. Até o momento, segundo Gomes, a única resposta da empresa é que está faltando água na região, sem maiores explicações ou previsões. Vânio contou que tem tomado banho no trabalho e se virado em casa com as tarefas do dia a dia com a esposa e o filho. “Esta é a primeira vez que ficamos tanto tempo sem água. Agora, estamos zerados. É difícil”, frisou. No extremo calor registrado nos últimos dias na cidade, o morador cobrou o retorno da água às torneiras. “Vamos pedir para o Papai Noel”, brincou.
Nesta terça-feira (17), a Embasa realizará uma manutenção programada na estação de tratamento de água e os trabalhos resultarão na suspensão do fornecimento em Livramento de Nossa Senhora. A interrupção começará às 8h, com previsão de conclusão dos serviços no início da tarde do mesmo dia, quando o abastecimento começará a ser retomado. A normalização completa do sistema ocorre gradualmente, podendo levar até 24 horas para alcançar todos os imóveis, principalmente nas áreas mais elevadas. A Embasa recomenda que os moradores façam uso econômico da água armazenada, evitando desperdícios e adiando usos não essenciais até que o fornecimento seja completamente restabelecido. Para mais informações, os residentes podem entrar em contato com a Embasa pelo telefone 0800 0555 195 ou pelo WhatsApp (71) 99717-0999.
Já ultrapassa 22 dias o desabastecimento de água no Distrito de Maniaçu, na zona rural de Caetité. Ao site Achei Sudoeste, Manoel Matheus, chefe do escritório regional da Embasa, explicou que a defasagem no sistema de abastecimento de água de Caetité e Maniaçu ocorreu devido a sucessivas falhas no fornecimento de energia elétrica, as quais foram registradas na última semana. “Isso não é perceptível, muitas vezes, para população porque a energia falta nas nossas estações de bombeamento. Quando isso acontece, mesmo que na cidade tenha energia, ficamos impossibilitados de bombear água para cá”, afirmou. Durante o período, diante das inúmeras falhas, Manoel explicou que a tubulação de água desalinhou e o repreenchimento dos tubos aconteceu de forma gradativa. “Não podemos fazer isso de forma acelerada, sob pena de causar um mal maior. Poderiam acontecer quebramentos, o que tardaria mais ainda a recuperação do abastecimento”, justificou. No momento, o processo de regularização do abastecimento nas localidades atingidas com a defasagem é de cerca de 80%. Por conta das constantes quedas de energia, problema raiz para descontinuidade do fornecimento de água, a Embasa notificou a concessionária de energia, porém ainda não obteve uma resposta.
Os moradores do distrito de Maniaçu, em Caetité, se uniram na manhã deste domingo (24), em um protesto indignado contra a Embasa, responsável pelo abastecimento de água na região. O descontentamento é justificado: já são 22 dias sem água nas torneiras, uma situação que tem impactado gravemente a vida cotidiana de crianças, idosos e famílias inteiras. Os populares estavam com caixa d’água e baldes vazios. “Se nós pagamos nossas contas em dia, a gente quer respeito. Aqui tem crianças, idosos, mães e pais de família. Já esperamos as 72 horas prometidas, mas até agora não temos água. Tem gente sem ter como lavar as roupas de seus bebês recém-nascidos e idosos acamados sem o mínimo necessário para viver com dignidade”, desabafou uma moradora em um vídeo que viralizou nas redes sociais. Segundo os manifestantes, a falta de água tem sido recorrente desde que a Embasa assumiu a concessão no distrito. Apesar das promessas de regularização, a população afirma que a única água que chega às casas é a da chuva, insuficiente para atender às necessidades básicas. Os moradores cobram uma intervenção urgente da Prefeitura e pedem ações concretas para garantir o direito ao acesso à água. Até a publicação desta matéria, a Embasa não se manifestou sobre o caso.
Uma sucuri entrou em uma tubulação de captação de água da Represa de Cascalho e interrompeu o fornecimento de água na cidade de Cordeirópolis, no interior paulista. Segundo o prefeito da cidade, José Adinan Ortolan, o animal não conseguiu sobreviver. Caso ocorreu no sábado (2). A sucuri, que tinha quatro metros de comprimento, conseguiu passar a grade de proteção e entrou em um dos canos da estação de tratamento de água. “Como foi rápida a ação da equipe do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) não teremos maiores problemas no fornecimento. Infelizmente, a sucuri não sobreviveu”, disse Ortolan. Com aproximadamente 25 mil habitantes, Cordeirópolis é um município Estado de São Paulo que fica localizado na região metropolitana de Piracicaba. As informações são do Correio 24h.
Morador da Rua Osvaldo Cruz, no centro da cidade de Brumado, Mariano Meira, em contato com o site Achei Sudoeste, relatou que está sem abastecimento de água da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) há mais de 20 dias. De acordo com ele, a água que chega na rede é fraca e não tem força para subir para encher os reservatórios. “É melhor acionar a Embasa na justiça”, garantiu. Os problemas no abastecimento de água seguem em vários bairros do município, o que têm gerado revolta dos consumidores. Apesar das constantes queixas da comunidade, a Embasa sempre justifica algum tipo de problema para a irregularidade, não solucionando em definitivo a questão da falta d’água. “O talão sempre chega. A gente reclama, reclama, mas não resolve”, apontou uma moradora do bairro Malhada Branca.
Há três meses, a comunidade do Tabuleiro, na zona rural de Livramento de Nossa Senhora, está sem abastecimento de água. Segundo a Rádio Portal Sudoeste, uma dona de casa denunciou a falta de água potável para consumo humano na localidade. De acordo com a moradora, apesar das constantes reclamações, a Embasa não soluciona o problema. “A gente já foi lá, já reclamou e até agora não resolveu nada. Nós não temos água pra nada. E todo mês a conta chega e não é barato não. Estamos buscando água em outra comunidade pra podermos beber”, relatou. A situação está tão insustentável que os moradores estão parando os carros-pipas que levam água para outras comunidades para pedir socorro. A Embasa ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto, mas adiantou que irá verificar a situação com o setor de operação.
O fornecimento de água está interrompido nesta terça-feira (22), nos Bairros São Jorge, Esmeralda, São Félix, Malhada Branca e Irmã Dulce e nas localidades rurais Pompeia, Pebas, Volta do Rio, Covas da Mandioca, Cachoeira, Tocassu, Queimada Grande, Arrasta Pé, Fazenda Nova, Lapinha, Boa Vista, Lagoa do Julião, Distrito de Vila Presidente Vargas e presídio, em Brumado, bem como toda a sede e localidades rurais de Malhada de Pedras. De acordo com a Embasa, a interrupção se deve à falta de energia elétrica na estação de tratamento de Brumado. Assim que a energia retornar, será possível regularizar a operação do sistema. A Embasa frisou que a regularização da água ocorre de forma gradativa, devendo ser completada em até 48 horas após a retomada da energia. Por isso, até a completa normalização da situação, a população deve usar a água de forma criteriosa, evitando todas as formas de desperdício.
Moradores do Bairro Malhada Branca, em Brumado, estão há mais de uma semana sem água e passando dificuldades para realizar as atividades do dia a dia. Grávida de 9 meses, Laís Ramos falou ao site Achei Sudoeste que tem contado com a ajuda dos vizinhos diante da falta de abastecimento no bairro. “Temos que clamar por um vizinho que tem uma caixa d’água maior para fornecer um balde de água pra gente”, relatou. Quando a água cai, Ramos disse que a vazão é muito baixa e não atende a demanda dos moradores. Apesar das constantes queixas da comunidade, a Embasa sempre justifica algum tipo de problema para a irregularidade, não solucionando em definitivo a questão da falta d’água. “O talão sempre chega. Paguei até R$ 80 sem nem ter usado direito. A gente reclama, reclama, mas não resolve. Já chegamos a ficar quase 10 dias sem água”, apontou.
Em Brumado, moradores do bairro Santa Tereza estão há cerca de 15 dias sem água devido a problemas no abastecimento da região. Ao site Achei Sudoeste, Fernanda da Rocha relatou que a falta d’água é recorrente. “A gente abre a torneira e, simplesmente, não cai uma gota de água. Precisamos de água para as necessidades do dia a dia. Aqui tem crianças, idosos. Pagamos a conta em dia, tudo certinho, e nossa rua não é abastecida”, afirmou. Rocha disse que, apesar das constantes ligações para a Embasa, a empresa não dá explicações para os moradores. “Eles desligam a ligação na cara da gente. Estamos a Deus dará. Não temos água pra fazer o almoço, tomar banho... tenho ido pra casa da minha mãe no Olhos D’água”, completou. Em nota, a gerência do escritório local da Embasa informou que foi identificado um vazamento próximo ao bairro, o qual está prejudicando o abastecimento em algumas ruas da localidade. Outro agravante seria os vários furtos de água que ocorrem nas imediações da adutora da Barragem de Cristalândia para irrigar lavouras, principalmente nas comunidades de Gamelerinha e Queimada Grande. Ainda de acordo com a empresa, mesmo com as denúncias registradas, os criminosos continuam a desviar água devido o senso de impunidade.
Em contato com o site Achei Sudoeste, o vereador Laiston Liberato Correia (União Brasil) denunciou que a falta de abastecimento de água na região rural do Riachão e Mata Grande, em Lagoa Real, pode ter ligação com algum tipo de retaliação eleitoral. Os moradores das localidades estão há 10 dias sem água. Segundo Correia, nas comunidades, o abastecimento é feito utilizando uma bomba d’água da prefeitura, porém o funcionário responsável pela distribuição estaria desviando o líquido para outras finalidades. “A própria população tentou abrir o registro, mas ele vai lá e fecha. Não sei se é ordem da própria prefeitura ou iniciativa do funcionário, que, a partir de 1º de janeiro, perde o emprego porque é contratado”, apontou. O vereador garantiu que fará uma visita ao local para apurar o que, de fato, está acontecendo. Se necessário, ele adiantou que irá acionar a justiça para assegurar o abastecimento nas localidades.
Para realizar manutenção programada na área de captação do sistema de água, o fornecimento será interrompido nesta quinta-feira (19), na sede municipal de Livramento de Nossa Senhora e nas localidades de Itanagé, Monte Oliveira e Várzea. A previsão é que o serviço seja concluído no final da tarde, com retorno gradativo do abastecimento para as áreas afetadas. Como as tubulações e reservatórios precisam ser enchidos novamente, a completa regularização do serviço deve ocorrer nas 24 horas seguintes. Até que a situação seja normalizada, a Embasa recomenda que a população utilize de forma econômica a água armazenada nos imóveis, evitando usos que possam ser adiados e todas as formas de desperdício.
De acordo com comunicado da Embasa, o abastecimento será interrompido nesta sexta-feira (30), a partir de 8h, nos bairros Olhos D’água, Alto do Escalavrado, Monsenhor Fagundes, Campo de Aviação, Baraúnas, Novo Brumado e Santa Tereza, na cidade de Brumado. O objetivo é possibilitar a manutenção preventiva em reservatório de água. A previsão é que o serviço seja concluído até o início da noite do mesmo dia. Como o retorno da água é sempre gradativo, a empresa informou que alguns locais podem ter o abastecimento regularizado em até 48 horas. A Embasa recomenda o uso criterioso da água, evitando usos que possam ser adiados e todas as formas de desperdício.
Diversos bairros do município de Guanambi estão há onze dias sem o abastecimento de água da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). Segundo ouvintes do radialista Val Rodrigues, do programa matinal 104 Notícias da Rádio 104,9 FM, o Bairro Santo André está há 11 (onze) dias sem água, como outras localidades da cidade. O vereador Fabricio Lopes (Avante), formulou requerimento, para que o gerente local da Embasa, Rogério Baqueiro, compareça na Câmara de Vereadores, para prestar esclarecimentos, e explicar uma série de deficiências na prestação do serviço de água. No documento, o edil lista uma série de questões, como as constantes interrupções do abastecimento, medidas emergenciais adotadas, etc. “Assim como este Parlamento Municipal convocou o comandante do 17º batalhão para falar sobre segurança pública e outras autoridades de várias áreas, temos a obrigação de convocar o gerente da Embasa, pois água é item essencial para as famílias, que estão sofrendo”, frisou Lopes.
O advogado e pré-candidato a prefeito de Brumado, Guilherme Bonfim (PT), anunciou que o Governo do Estado publicou nesta quinta-feira (01) a licitação com a complementação do sistema de abastecimento de água na região de Ubiraçaba. O projeto prevê a extensão de 9.256 metros de Adutora de Água Tratada, derivada do distrito de Samambaia. A obra original em Samambaia foi viabilizada na época pelo deputado Vitor Bonfim e agora será expandida para beneficiar diretamente as comunidades de Lagoa do São João, Tamboril, Ubiraçaba e Marquinhos. Ao site Achei Sudoeste, Bonfim detalhou que, agora, toda a região de Ubiraçaba vai ser atendida com água da Embasa através do Rio São Francisco. “É uma grande notícia que me deixa muito feliz porque é a região de origem da minha família, Ubiraçaba, onde meus bisavôs chegaram para constituir a nossa família. Devo muito a Ubiraçaba porque se não fosse essa região eu não existiria”, declarou. O objetivo, segundo Guilherme, é que as pessoas tenham dignidade e acesso à água limpa nas torneiras de suas residências. “É um sonho que a gente vem trabalhando há muito tempo e, graças a Deus, amanhã se tornará realidade”, comemorou. O investimento total previsto para a execução do projeto é de R$ 3.124.294,20. Em 1 ano e meio de trabalho em favor do município, Bonfim viabilizou mais de 60 km de ligações de rede de água em Brumado.
A Embasa informa que, para realizar manutenção em equipamento do sistema de distribuição de água de Brumado, o fornecimento está temporariamente reduzido nesta quarta-feira (31), nos bairros Olhos D’água, Alto do Escalavrado, Monsenhor Fagundes, Campo de Aviação, Baraúnas, Novo Brumado e Santa Tereza. A previsão é que o serviço seja concluído até o início da noite de hoje. Como o retorno da água é gradativo, a empresa ressaltou que alguns locais podem ter o abastecimento normalizado em até 48 horas após a retomada. Até que a situação esteja totalmente regularizada, a Embasa recomenda o uso criterioso da água armazenada, evitando todas as formas de desperdício.
No primeiro semestre deste ano, oito comunidades rurais de Guanambi passaram a contar com fornecimento de água tratada em domicílio graças a um investimento da ordem de R$ 2,1 milhões. A Embasa implantou 30.234 metros de tubulação, estendendo a rede distribuidora do sistema para abastecer 347 domicílios. As localidades de Queimadas, Cainana, Morro do Carro, Lagoa da Torta, Pajeuzinho, Gameleira, Lagoa do Barro e Riachuelo recebem agora água potável captada no rio São Francisco. Os locais ficam próximos a uma das ramificações do sistema Adutor do Algodão, uma extensa infraestrutura que capta água no São Francisco, trata e distribui para municípios das regiões de Guanambi e de Caetité. Antes, as comunidades eram atendidas pela Operação Carro Pipa. Gerente regional da Embasa, Manuel Mateus Almeida disse que há ainda outro investimento em andamento, de aproximadamente R$ 500 mil, para levar abastecimento público de água do Sistema do Algodão para a comunidade de Mata Verde. “Concluímos a implantação de 8.304 metros de extensão de rede distribuidora e falta instalar as ligações de água nos domicílios”, explicou.
Moradores dos Bairros Ipiranga e Alvorada, na cidade de Guanambi, também reforçaram os protestos contra a má qualidade da água fornecida pela Embasa. Ao site Achei Sudoeste, João Roberto relatou que é rotina a água apresentar coloração esbranquiçada nas torneiras das residências. “Isso não é algo localizado. É rotina na casa do meu pai e, aqui na minha residência, sempre vemos esse tipo de fenômeno estranho acontecer. Fiquei temeroso de dar essa água totalmente esbranquiçada até para os meus cachorros”, contou. Roberto não sabe se a coloração tem a ver com o excesso de cloro ou com alguma concentração desproporcional de outro produto. Em todo caso, segundo apontou, os moradores estão com receio de consumir o líquido. “Não vamos arriscar. A gente compra água mineral pra beber. Beber essa água não dá. Não sabemos até que ponto pode nos fazer mal”, acrescentou. Além da má qualidade, João Roberto denunciou que a falta d’água é constante no bairro. “Vivemos uma espécie de racionamento oculto, que ninguém avisa, ninguém fala. A prestadora do serviço de água, a Embasa, tem feito um trabalho bastante deficitário na cidade, que sempre deixa o cidadão na mão”, criticou. Em nota, a Embasa esclareceu que técnicos fizeram o monitoramento da água fornecida na cidade e não identificou pontos com alteração na qualidade do líquido. Sobre a coloração esbranquiçada, justificou que não se trata de cloro ou sujeira, mas de uma reação física bastante comum que ocorre quando há mudanças de temperatura e alta pressão na rede. Acontece geralmente pelas manhãs. “Em poucos segundos parada, a água volta a ficar com o aspecto natural, clara e sem cor”, explicou.
Moradores do Distrito de Vila Mariana, na cidade de Caraíbas, estão descontentes com a Embasa devido a irregularidades no abastecimento. Ao site Achei Sudoeste, José Carlos Lima Santos relatou que a água cai de forma muito irregular nas residências. “Mija um pouquinho em uns cantos, em outros não tá mijando é nada. Os bairros mais altos são os mais prejudicados”, afirmou. Além das falhas no abastecimento, José Carlos disse que a vazão da água fornecida pela Embasa é muito fraca. “Parece que a água tá sendo controlada pelo Exército. Já tem mais de 15 dias que está desse jeito”, afirmou. Quem tem reservatório em casa consegue se manter por alguns dias, porém quem não tem passa por sérias dificuldades diante do desabastecimento em Vila Mariana. “As pessoas estão tendo de armazenar água em panelas e esperar a boa vontade da Embasa”, criticou. O morador cobrou providências da empresa, visto que a população não pode ficar sem água. “Não podemos pagar pela água sem estar usando”, finalizou.
Moradores da cidade de Malhada de Pedras entraram em contato com o site Achei Sudoeste para protestar contra a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). Segundo eles, diversas localidades da sede do município estão sem abastecimento de água durante o período junino. Neste sábado (22) encerrou o festejo do tradicional São João de Malhada de Pedras. A população tem relatado a ineficiência do abastecimento que está prejudicando os moradores. “A nossa dificuldade está muito grande, um verdadeiro descaso conosco. Não conseguimos realizar serviços do nosso dia a dia, limpeza de nossas residências, higiene pessoal e alimentação. Um verdadeiro caos!”, protestou uma moradora. Devido ao período junino a cidade recebe diversos malhapedrenses que residem em outras regiões, além de turistas que prestigiam os festejos. A nossa reportagem não conseguiu contato com a Embasa para esclarecimentos.