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1 em cada 4 domicílios não teve comida suficiente na mesa em 2023, diz IBGE Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Um em cada quatro domicílios brasileiros apresentou algum grau de insegurança alimentar em 2023, o que significa que os moradores não sabiam se teriam comida suficiente ou adequada na mesa, apontam dados da PNAD Contínua Segurança Alimentar divulgados nesta quinta-feira (25). No total, cerca 64,1 milhões de pessoas viviam nesses domicílios, sendo que 11,9 milhões deles enfrentavam uma situação ainda mais dramática e outros 8,6 milhões beiravam a fome. Embora os números sejam alarmantes, a quantidade de lares com segurança alimentar aumentou nos últimos anos. No ano passado, 72,4% dos domicílios no Brasil estavam em segurança alimentar. Esse número representa 151,9 milhões de brasileiros. Na pesquisa anterior, realizada no biênio 2017-2018, eram 63,3% dos lares. Essa é a quinta série de resultados que o IBGE produz. O índice de 2023 é o segundo melhor para a segurança alimentar, atrás apenas de 2013, quando 77,4% dos domicílios tinham acesso a uma alimentação de qualidade. Segundo o IBGE, os motivos para essa melhora têm relação com fatores como investimento em programas sociais, recuperação econômica e preço dos alimentos.

Sindicato denuncia má qualidade da alimentação servida pela Sapore aos trabalhadores em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Sapore S.A, empresa que presta serviço de alimentação para a RHI Magnesita e suas empresas terceirizadas, tem sido alvo de reclamações recorrentes com relação à qualidade da comida servida aos trabalhadores, principalmente contra os lanches que são distribuídos durante os turnos de revezamento. Segundo o Sindicato de Mineradores de Brumado e microrregião, a situação chegou ao extremo quando, na semana passada, uma barata foi encontrada no lanche servido aos funcionários no turno noturno. O sindicato já levou o problema ao conhecimento da RHI Magnesita, que é a responsável pelo contrato, através dos coordenadores de área, porém, até o momento, nenhuma providência foi tomada para resolução do caso. Para a entidade, a questão coloca em risco a saúde dos trabalhadores, que estão pagando caro por uma alimentação de péssima qualidade. Em nota enviada ao site Achei Sudoeste, a RHI Magnesita esclarece que está apurando junto à empresa contratada as informações sobre possíveis problemas na qualidade da alimentação fornecida aos colaboradores. “A companhia reforça seu compromisso com a saúde e bem-estar dos colaboradores e acrescenta que todas as medidas cabíveis serão adotadas com o objetivo de sanar possíveis falhas que vierem a ser identificadas”, disse a nota. Segundo a empresa, ela mantém um comitê responsável por receber e apurar demandas vinculadas ao bem-estar que funciona como um canal formal de comunicação para assuntos do gênero. “Todas as reclamações recebidas são averiguadas e tratadas com a máxima seriedade”, finaliza a nota.

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