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Sindicombustíveis diz que oferta de gasolina e diesel segue normal Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em relação as notícias veiculadas sobre um possível desabastecimento de combustíveis na Bahia, conforme denúncia do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-Ba), o Sindicombustíveis Bahia informa que em contato com os postos de combustíveis e com as distribuidoras de combustíveis que atuam no mercado baiano, não identificou a falta ou restrição nos fornecimentos de gasolina e diesel. O mercado de combustíveis do Brasil é de responsabilidade da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e, entre as suas atribuições, está a regulação dos estoques de combustíveis em diversas regiões do país, com total controle para eventual contingenciamento de estoque. Além disso, o sindicato esclarece que o abastecimento de combustíveis não acontece única e exclusivamente através das refinarias e petroquímicas, e que, numa eventual necessidade, existe a possibilidade de importação desses produtos. Por esse motivo, não há necessidade de falar em desabastecimento. Após a Acelen, empresa responsável pela administração e produção de combustíveis nas unidades da Refinaria de Mataripe admitir que sua produção foi reduzida, e com isso correr o risco de a Bahia ficar em desabastecimento, o diretor do Sindicombustíveis, Marcelo Travassos, afirmou que não crê em aumento de preços nos postos de gasolina devido à baixa oferta da empresa. De acordo com o diretor, a Acelen atua sob compromissos contratuais que a obriga a não chegar a um desabastecimento total. Caso a produção chegue a um limite crítico, a refinaria pode e deve providenciar no mercado nacional e internacional a oferta de produtos para atender a demanda do estado. “Qualquer empresa que trabalhe no fornecimento de derivados do petróleo tem compromissos contratuais, assim é uma refinaria. Elas têm diversas opções de fornecimento de produtos. Nesse caso de manutenção programada, que toda refinaria tem, ela pode e deve providenciar no mercado internacional a oferta de produtos para atender a demanda. Temos combustíveis que não são produzidos no Brasil, temos importados também”, explicou Travassos.

Acelen anuncia aumento de 5,1% no preço da gasolina vendida para distribuidoras na Bahia Foto: Reprodução/EPTV

A Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, informou que os preços da gasolina vendida para as distribuidoras de combustíveis na Bahia terão reajuste de 5,1%. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (18). Segundo a empresa, os preços dos produtos da Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo. A Acelen ressaltou ainda que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado.

Bahia tem aumento de 5% no preço da gasolina e 2% no diesel Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O preço da gasolina vendida para as distribuidoras de combustíveis aumentou em 5% na Bahia, conforme foi informado pela Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe. O diesel também sofreu um reajuste de 2%. Segundo o Sindicombustíveis, as distribuidoras podem repassar ou não o aumento para os consumidores. Segundo a Acelen, os preços dos produtos sofrem variações porque seguem critérios de mercado que levam em consideração o custo do petróleo, dólar e frete. Ainda conforme a empresa, nos últimos meses os preços da gasolina acumularam queda de 16%, devido a 10 reduções consecutivas. O diesel teve redução de 31% no mesmo período e o gás de cozinha (GLP), 10% entre março e maio.

Senado aprova projeto que limita ICMS sobre combustíveis e luz Foto: Divulgação/Senado

O Senado aprovou nesta segunda-feira (13) o projeto que limita as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidentes sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. O texto-base da proposta foi aprovado por 65 votos a 12. A proposta tem origem na Câmara, onde foi aprovada no mês passado com o objetivo de reduzir os preços, principalmente, dos combustíveis e da conta de luz em ano eleitoral. De acordo com o G1, os sucessivos reajustes nesses itens contribuem para o aumento da inflação, o que afeta negativamente a popularidade do governo. Por isso, parlamentares que apoiam o presidente Jair Bolsonaro se mobilizaram para a aprovação da proposta em uma semana de feriado e em plena segunda-feira – quando, geralmente, não há sessões no Senado. O texto foi aprovado com modificações propostas pelo relator Fernando Bezerra (MDB-PE), ex-líder do governo no Senado, e por senadores. Os senadores também aprovaram um destaque (sugestão de alteração no conteúdo do projeto), apresentado pelo MDB, que garante os pisos constitucionais da saúde e da educação e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Por isso, a proposta voltará para análise dos deputados. Antes de elaborar o relatório, Bezerra fez reuniões com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), governadores e secretários de Fazenda em busca de consenso. As principais reivindicações dos estados, no entanto, não foram atendidas na versão final do parecer.

Privatização de refinaria provoca alta e oscilação no preço dos combustíveis na Bahia, diz sindicato Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Na Bahia, o preço dos combustíveis tem permanecido acima do valor praticado em outros estados. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Alberto Costa, vice-presidente do Sindicato dos Combustíveis no Estado da Bahia, disse que o órgão vê com muita preocupação o aumento no preço da gasolina, tendo em vista o impacto desse reajuste para a população. Segundo ele, a alta gera uma reação em cadeia e acaba inflacionando o preço de vários produtos. “Estamos nos posicionando e buscando demonstrar para a sociedade o que está ocorrendo, principalmente aqui na Bahia”, salientou. Nesse sentido, Costa explicou que a venda de uma refinaria por parte da Petrobrás no estado também contribuiu para a alta no valor dos combustíveis. O sindicato, segundo garantiu, tem feito a sua parte para buscar preços mais competitivos na Bahia.

Jair Bolsonaro diz que trabalha com Petrobras para reduzir preço dos combustíveis Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (12) que trabalha junto à Petrobras para reduzir o valor dos combustíveis “de forma legal”. Ainda assim, o chefe do Executivo voltou a negar que vá interferir na política de preços da estatal. “Estamos tentando sim, de forma legal, junto ao presidente da Petrobras, os diretores, presidentes dos conselhos, ver o que se pode fazer para produzir petróleo, diesel e gasolina em especial, o mais barato possível na ponta da linha”, declarou o presidente em entrevista ao ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PROS) na Rádio Tupi. O salto no preço dos combustíveis tem impactado a inflação e, consequentemente, a popularidade do governo em ano eleitoral. Bolsonaro costuma criticar a política de preços da Petrobras, que atrela o reajuste dos combustíveis à cotação do petróleo no mercado internacional. Apesar de relatar tratativas com o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, Bolsonaro mais uma vez negou interferência na empresa. “Não podemos ser irresponsáveis. A gente não pode interferir no preço do combustível. Essa foi a política adotada pelo PT lá atrás. A Petrobras está trabalhando muito bem”, seguiu o presidente na entrevista.

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