Foto: Paula Silva/Achei Sudoeste Com apenas 12 anos, o estudante Estevão Souza, do Colégio Vereador Arlindo, em Paramirim, representou o município e a Bahia durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Estevão disse que ficou bastante satisfeito com a sua trajetória nas etapas estadual, territorial e nacional das Conferências Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. Foi o resultado obtido nos eventos que o levou até a COP30. “Foi muito legal, a gente ficou feliz, eu chorei quando descobrimos que passamos. Conheci muita gente legal. Foi divertido e concorrido”, relatou.
Foto: Paula Silva/Achei Sudoeste A convite do Ministério da Educação (MEC), o estudante também marcou presença na COP30. Sobre a sua participação no evento de projeção nacional, Estevão considera uma vitória. “Não imaginei que um estudante de uma escola pública da zona rural, que mal é lembrada pelo Estado em si, conseguiria ir para um lugar tão longe para fazer uma apresentação tão importante. Fiquei bem feliz e nervoso”, contou.
Na oportunidade, ele falou acerca do seu projeto escolar e do seu envolvimento nas discussões sobre sustentabilidade, em especial sobre a defesa da agroecologia. “Muita gente sobrevive do agro sustentável. O café, o arroz, a carne vêm do agro. Se não fosse o agro, você estaria nu e sem nada pra comer”, defendeu.
A mãe do adolescente, Paula Santos Silva, tem acompanhado o filho nos eventos.
Ela destacou que, embora seja um jovem pacato e tranquilo, fez questão de levar o jovem para participar das conferências, tendo em vista a sua relevância para discussão da agenda climática no Brasil e no mundo.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste A convite do Ministério da Educação, o estudante Estevão Souza, do Colégio Vereador Arlindo, em Paramirim, embarcou para Belém para representar o município na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30.
Na manhã desta segunda-feira (17), ele participou da mesa “O necessário protagonismo das juventudes e dos povos tradicionais na Agenda Climática”, onde teve seu momento de fala.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste A atuação brilhante do jovem no evento, foi resultado de sua trajetória na V Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, que o levou a Salvador (etapa estadual) e a Luziânia-GO (etapa nacional).
O convite para a COP30, feito pelo Ministério da Educação (MEC), surgiu após ele se destacar pela liderança e pelo forte envolvimento nas discussões sobre sustentabilidade.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O estudante Estêvão Souza, do 6º ano do Colégio Vereador Arlindo Francisco de Souza, localizado no Distrito de Caraíbas, em Paramirim, foi selecionado para representar a Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente na 30ª Conferência Mundial do Clima, a COP30, que acontece em Belém.
O encontro anual sobre negociações climáticas reúne representantes de diversos países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).
Estêvão venceu as etapas escolar, regional e estadual da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA).
Ele representou a Bahia na fase nacional do evento, promovida em Luziânia (GO).
O projeto de Estêvão, denominado “Arte com Recicláveis: Transformando Lixo em Criatividade”, ensina a reutilizar materiais descartáveis para criar objetos de uso cotidiano.
Na COP30, ele participará da mesa “O necessário protagonismo das juventudes e dos povos tradicionais na Agenda Climática”, no Auditório Uruçu, localizado na Zona Verde da COP.
O debate reunirá jovens líderes, movimentos sociais e povos originários para discutir políticas ambientais inclusivas.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Computadores, celulares e drones do movimento social Rede de Trabalho Amazônico foram furtados durante a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), em Belém (PA).
Equipamentos estavam em espaço destinado a receber movimentos sociais. Os itens foram levados na quinta-feira da Embaixada dos Povos, localizada na avenida Duque de Caxias, em Belém.
Computadores, drones e celulares, incluindo o telefone oficial da entidade, foram levados. A informação foi divulgada pela Rede de Trabalho Amazônico em suas redes sociais.
Não há sinais de arrombamento. A Polícia Civil do Pará disse que o furto ocorreu durante a madrugada e que o local não tem sinais de arrombamento.
Testemunhas serão ouvidas e câmeras de segurança serão analisadas. Os envolvidos no furto ainda não foram identificados. A polícia segue investigando o caso.
A Rede representa mais de 400 entidades regionais de pescadores, ribeirinhos e povos indígenas, dentre outros grupos. A COP30 reúne autoridades e organizações de diversos países em Belém.
Foto: Reprodução/Canal GOV O site Achei Sudoeste e o Programa Achei Sudoeste no Ar participaram nesta quarta-feira (19) de uma coletiva de imprensa com a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante a COP30, que é a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes). Silva destacou que a defesa do meio ambiente tem que ser entendida como uma preocupação do Brasil e não apenas dos governos. Ao assumir a pasta no Governo Lula, a ministra afirmou que as políticas ambientais estavam destruídas. “Para se ter uma ideia, quando deixei o Ministério do Meio Ambiente há 16 anos atrás, deixamos 1700 fiscais. Quando voltei encontrei 700 fiscais. Mesmo assim, aumentamos a capacidade de fiscalização”, apontou. No cerrado, onde o desmatamento estava fora de controle, Marina disse que, em parceria com os governos estaduais, o ministério conseguiu uma redução de mais de 40% dessa destruição no bioma. Na Bahia, tem sido feito um trabalho intenso em defesa do meio ambiente através do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A ministra detalhou que o Governo Federal tem discutido um amplo plano para revitalização do Rio São Francisco, restauração de áreas degradadas, proteção do equilíbrio climático e enfrentamento das perdas dos recursos hídricos. “Para que a gente tenha vida é preciso restaurar o que foi destruído e preservar o que ainda existe. E o governo tem trabalhado em todas essas frentes, mas precisamos do apoio dos governos municipais e estaduais”, defendeu.
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