Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste De acordo com Boletim Epidemiológico da Bacia do Paramirim, Livramento de Nossa Senhora é a cidade da região com maior número de casos ativos da Covid-19. São, no total, 227 casos. A Bacia do Paramirim é composta por 14 municípios. Em quase todos, segundo o boletim, houve um aumento no número de registros. Em Boquira são 8 casos ativos; em Botuporã 58; Caturama 35; Dom Basílio 49; Érico Cardoso 28; Ibipitanga 117; Ituaçu 44; Jussiape 00; Macaúbas 140; Novo Horizonte 29; Oliveira dos Brejinhos 55; Paramirim 99; e Rio do Pires 30. A quantidade total de casos confirmados da doença subiu de 15.996 para 19.478 - um aumento de 21,7%. Em relação à quantidade de casos ativos, isto é, em tratamento, cresceu de 208, em janeiro, para 919 atualmente - um aumento de 341,8%). O número de óbitos também aumentou: de 260 para 28.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Sem um gripário ou outro local para atendimento de casos suspeitos da Covid-19 em Brumado, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) denunciou que o Hospital Municipal Professor Magalhães Neto está se tornando um ponto de contágio e disseminação da doença. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele frisou que as pessoas que buscam atendimento no hospital para outras patologias podem acabar se contaminando com o vírus da Covid, em razão de inúmeros pacientes infectados estarem na unidade. “Lá está cheio de gente contaminada com a Covid-19. Todo mundo dividindo a mesma recepção. Essa é a preocupação. Qual a dificuldade da nossa prefeitura em abrir uma porta com enfermaria?”, questionou. O vereador criticou a postura de isenção do prefeito e do secretário em ainda estarem aguardando uma autorização do Governo do Estado para abertura do gripário, quando outros municípios fizeram com recursos próprios. “Tem quantos meses esperando? Estamos vivendo uma nova onda desde o final de dezembro”, criticou.
Nesta quinta-feira, 17 de fevereiro, o município de Brumado registra 11326 casos confirmados da Covid-19, o novo coronavírus. Entre os diagnósticos: 3 internações, 202 óbitos, 287 pacientes em tratamento e 10837 recuperados. As notificações suspeitas abrangem pacientes com quadros de síndromes gripais diversas, dentre os quais alguns se encaixam nos critérios para realização do exame RT-PCR ou via teste rápido. Estes últimos estão sendo usados de forma criteriosa, em casos excepcionais, como estratégia para ampliar e tornar mais eficaz o enfrentamento à pandemia no município.
Foto: Reprodução/Gazeta Web A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ter recebido o pedido de uso emergencial do Paxlovid, tratamento oral contra a Covid-19 da Pfizer. O prazo de avaliação da agência é de 30 dias. Durante o período, a Anvisa vai avaliar estudos que demonstram a capacidade da pílula em reduzir mortes e hospitalizações pela doença. Ainda em 19 de janeiro deste ano, a agência e o laboratório realizaram uma reunião de pré-submissão. Nas primeiras 24 horas de análise, será feita triagem do processo e, caso faltarem “informações importantes”, o órgão pode solicitá-las à empresa. A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora americana equivalente à Anvisa, autorizou o uso emergencial da pílula da Pfizer em dezembro do ano passado. A recomendação de administração do Paxlovid foi para pacientes adultos e pediátricos (maiores de 12 anos com ao menos 40 kg) com covid que tenham alto risco de desenvolver quadros graves da doença. Segundo a farmacêutica, o Paxlovid reduz em 89% o risco de internação e morte em decorrência da doença entre os adultos mais vulneráveis ao vírus, tratados dentro de três dias após o início dos sintomas. Para aqueles que receberam o tratamento após cinco dias dos sintomas, a redução de risco de hospitalização e morte fica em 88%. Em análise intermediária, a taxa foi de 85%. Conforme a farmacêutica, testes em laboratórios indicaram que o produto funciona contra a variante Ômicron.
Foto: Betto JR/PMS Um mês após o início da vacinação contra a Covid-19 do público de 5 a 11 anos, a Bahia tem mais de 370 mil crianças vacinadas, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde. O número corresponde a cerca de 25% do público apto cadastrado no Sistema Único de Saúde no estado. Em levantamento feito pelo g1, é possível notar uma pequena divergência entre dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e de municípios, uma vez que as cidades finalizam seus dados diários, após o fechamento dos dados da Sesab. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o público estimado no estado entre 5 e 11 anos é de 1.476.908 crianças. A Sesab aponta que mais de 371.996 já receberam ao menos uma dose do imunizante.
Foto: Getty Images A líder técnica da resposta à pandemia de covid-19 da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse haver um temor de que, após o fim da onda de infecções pela subvariante BA.1 da Ômicron do coronavírus, haja uma nova onda com a BA.2. Em sessão de perguntas e respostas, ela reiterou não estar afirmando que esse movimento irá acontecer, mas sim que a possibilidade está sendo monitorada. “Estamos vendo aumentos proporcionais da BA.2, que é mais transmissível que a BA.1”, disse Kerkhove, que afirmou não haver evidências de que esta subvariante seja mais grave. A líder disse ser “incrível” ver como a Ômicron já superou a onda da Delta ao redor do mundo. De acordo com Kerkhove, ao comparar as mutações da BA.1 com as da Delta, é possível perceber que as variantes “penetram” mais no corpo humano e são mais resistentes à proteção das vacinas ou de uma contaminação anterior. Ainda assim, ela destacou que os imunizantes existentes são altamente eficazes contra hospitalizações e mortes. Kerkhove também afirmou ser necessário garantir melhor testagem da covid-19 ao redor do globo, uma vez que se trata de uma parte crítica no combate à pandemia. “Os testes precisam ser confiáveis, baratos e rápidos”, disse.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Nesta quarta-feira (16), a prefeitura de Malhada de Pedras, a 39 km de Brumado, publicou no Diário Oficial o Decreto n° 04/2022, que declara situação de calamidade pública no município em razão da pandemia da Covid-19. Segundo o prefeito Carlos Roberto Santos da Silva (PSD), o Beto de Preto Neto, ficam mantidas todas as disposições contidas na declaração de situação de emergência de que trata o Decreto Municipal nº 08, de 13 de janeiro de 2021, bem como as previstas pelos decretos seguintes ora vigentes no município. Além disso, a Administração poderá determinar outras medidas que julgar necessárias, no sentido de atuar no combate e enfrentamento da pandemia. O decreto leva em consideração a necessidade de mitigação de disseminação da doença em face dos elevados riscos de saúde pública.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Em sessão na Câmara Municipal de Brumado, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) levantou a discussão acerca da necessidade urgente de instalação de um gripário para atendimento de casos suspeitos da Covid-19 na cidade. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o parlamentar opinou que o Município não deveria esperar pelo Estado para fazer a implantação do gripário, tendo em vista o momento de crescimento de casos confirmados. “Outros municípios não esperaram o Governo Estadual ou Federal para cuidar do seu povo. Estamos em uma situação difícil, chegamos a mais de 370 casos positivos e 202 óbitos. Nessa nova onda, mais 5 brumadenses foram embora”, destacou. Para o vereador, não há empecilho para a prefeitura, através da secretaria de saúde, equipar um local específico para atendimento das chamadas síndromes gripais nesse momento de aumento do número de casos suspeitos e confirmados do coronavírus.
Nesta terça-feira, 15 de fevereiro, o município de Brumado registra 11284 casos confirmados da Covid-19, o novo coronavírus. Entre os diagnósticos: 3 internações, 202 óbitos, 373 pacientes em tratamento e 10709 recuperados. As notificações suspeitas abrangem pacientes com quadros de síndromes gripais diversas, dentre os quais alguns se encaixam nos critérios para realização do exame RT-PCR ou via teste rápido. Estes últimos estão sendo usados de forma criteriosa, em casos excepcionais, como estratégia para ampliar e tornar mais eficaz o enfrentamento à pandemia no município.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O governador da Bahia Rui Costa (PT) reafirmou que não haverá eventos durante o Carnaval em todo o estado. Nesta segunda-feira (14), o gestor disse não fará novas restrições, mas que vai reafirmar em decreto que não terá a folia de momo em nenhum município. “Digo isso porque as pessoas podem entender que podem sair em bloquinhos de 1.500 pessoas. Não será permitido”, destacou. Na ocasião, o governador ressaltou que os protocolos de saúde para conter o avanço da covid-19 não estão sendo seguidos. “A gente quer mediar para diminuir o impacto na área cultural, na área de eventos. As pessoas em vez de manter as atividades de forma protocolar, tomando os cuidados, as pessoas liberam geral, aí a gente tem que tomar as medidas restritivas mesmo, quando a gente não gostaria de tomar”.
Foto: Igor Santos/Secom A Bahia tem, até esta segunda-feira (14), 2.951.665 pessoas com a dose de reforço da vacina contra Covid-19 em atraso, segundo dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Do público-alvo, 12.732.254 pessoas com 12 anos ou mais, 1.370.541 não tomaram doses do imunizante. Já 1.320.951, estão com a segunda dose em atraso. O total de pessoas não vacinadas contra a doença ou com esquema vacinal incompleto é de 5.643.157.
Nesta segunda-feira, 14 de fevereiro, o município de Brumado registra 11269 casos confirmados da Covid-19, o novo coronavírus. Entre os diagnósticos: 3 internações, 201 óbitos, 401 pacientes em tratamento e 10667 recuperados. As notificações suspeitas abrangem pacientes com quadros de síndromes gripais diversas, dentre os quais alguns se encaixam nos critérios para realização do exame RT-PCR ou via teste rápido. Estes últimos estão sendo usados de forma criteriosa, em casos excepcionais, como estratégia para ampliar e tornar mais eficaz o enfrentamento à pandemia no município.
Neste domingo, 13 de fevereiro, o município de Brumado registra 11163 casos confirmados da Covid-19, o novo coronavírus. Entre os diagnósticos: 3 internações, 200 óbitos, 376 pacientes em tratamento e 10587 recuperados. As notificações suspeitas abrangem pacientes com quadros de síndromes gripais diversas, dentre os quais alguns se encaixam nos critérios para realização do exame RT-PCR ou via teste rápido. Estes últimos estão sendo usados de forma criteriosa, em casos excepcionais, como estratégia para ampliar e tornar mais eficaz o enfrentamento à pandemia no município.
Foto: Divulgação/Sesab A Bahia registra 29.309 casos ativos de Covid-19 neste sábado (12), de acordo com dados do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Nas últimas 24 horas, foram registrados 29 óbitos e 8.317 casos da doença, o que indica uma taxa de crescimento de 0,58%. Outros 9.225 pacientes estão recuperados, número que representa aumento de 0,67%. Dos 1.452.365 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.394.579 já são considerados recuperados e 28.477 tiveram óbito confirmado. A Sesab informa que os números ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde, que tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.739.702 casos descartados e 322.289 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Na Bahia, mais de 24 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas em todo o estado até o dia 09 de fevereiro. No entanto, mais de 1,3 milhão de pessoas ainda precisam tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19, segundo dados do vacinômetro estadual. Crisópolis é o município mais atrasado. Nem metade da população tomou a primeira dose e o percentual de vacinados com a segunda dose é de 12,52%. Em seguida estão Santana (13,65%), Laje (15,61%), Campo Formoso (15,62%) e Barra do Choça (17,35%). De acordo com o Brasil 61, a secretária de Saúde da Bahia, Tereza Paim, faz um apelo à população para que procurem os postos de saúde para vacinação. “A vacina salva e vem salvando vidas. A Bahia é o segundo estado em menor mortalidade do Brasil de coronavírus”. A maioria dos casos graves e hospitalizações ocorre entre pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto. Frente ao avanço da variante Omicron do coronavírus, o ministro da saúde Marcelo Queiroga, diz que a vacinação é um meio de amenizar casos graves sem a necessidade de hospitalizações. “O Brasil tem ainda alguns estados em que a vacinação não chegou aos níveis desejados”. A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, explica que para controlar a pandemia, é necessário ter um alto número de pessoas vacinadas. “Nós acreditávamos que uma cobertura vacinal acima 75% deixaria uma nação tranquila. Hoje, nós já sabemos que a Covid não é bem assim. As coberturas vacinais, tem que estar acima de 90%, quiçá 95%”.
Nesta sexta-feira, 11 de fevereiro, o município de Brumado registra 11163 casos confirmados da Covid-19, o novo coronavírus. Entre os diagnósticos: 3 internações, 200 óbitos, 376 pacientes em tratamento e 10587 recuperados. As notificações suspeitas abrangem pacientes com quadros de síndromes gripais diversas, dentre os quais alguns se encaixam nos critérios para realização do exame RT-PCR ou via teste rápido. Estes últimos estão sendo usados de forma criteriosa, em casos excepcionais, como estratégia para ampliar e tornar mais eficaz o enfrentamento à pandemia no município.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Três crianças estão internadas na cidade de Paramirim, a129 km de Brumado, diagnosticadas com a Covid-19. Em comunicado enviado ao site Achei Sudoeste, a Secretaria Municipal de Saúde informou que esta é a primeira vez, desde o início da pandemia, que o município registra internações infantis em razão da doença. De acordo com o boletim epidemiológico mais recente, a cidade possui 102 casos ativos e 4 hospitalizados. No total, 20 pessoas morreram vítimas da doença no município.
Nesta quinta-feira, 10 de fevereiro, o município de Brumado registra 11068 casos confirmados da Covid-19, o novo coronavírus. Entre os diagnósticos: 3 internações, 200 óbitos, 381 pacientes em tratamento e 10487 recuperados. As notificações suspeitas abrangem pacientes com quadros de síndromes gripais diversas, dentre os quais alguns se encaixam nos critérios para realização do exame RT-PCR ou via teste rápido. Estes últimos estão sendo usados de forma criteriosa, em casos excepcionais, como estratégia para ampliar e tornar mais eficaz o enfrentamento à pandemia no município.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) falou a respeito do requerimento, de sua autoria, solicitando da prefeitura de Brumado a prestação de contas dos recursos utilizados pelo Município no combate à Covid-19. O requerimento foi feito à Secretaria Municipal de Saúde em outubro do ano passado, porém, segundo Bomfim, o secretário Cláudio Soares Feres simplesmente desconsiderou o pedido e não deu qualquer resposta à Casa Legislativa. “Nenhum requerimento dessa Casa é atendido. O que nos cabe enquanto vereador é acionar a Justiça obrigando o prefeito e o secretário a obedecerem o requerimento que foi aprovado pela Câmara”, salientou.
Foto: Divulgação/Sesab A Bahia registrou, nas últimas 24h, 5.684 novos casos conhecidos de Covid-19, conforme boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) nesta quarta-feira (9). No total, 28.289 casos estão ativos. Além disso, 64 pessoas morreram em decorrência da doença. Dos 1.424.629 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.367.995 são considerados recuperados e 28.345 tiveram óbito confirmado. O boletim também registrou 1.734.281 casos descartados e 322.300 em investigação. Na Bahia, 59.637 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quarta.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Nesta terça-feira (08), crianças entre 7 e 11 anos foram vacinadas na cidade de Brumado. Coordenadora do plano de imunização no Centro Municipal de Educação Agamenon Santana (CMEAS), Fabiana Ferreira relatou ao site Achei Sudoeste que a adesão do público à vacinação contra a Covid-19 tem sido grande no município. “Estão sendo geradas muitas senhas. São três escolas: o CMEAS, o Paulo Vargas e a Urbis”, pontuou. Ferreira pediu a colaboração dos pais para acompanharem os filhos no ato da vacinação. “Vizinho não pode, tio não pode, avô não pode. Tem que ser pai e mãe. Os pais precisam confortar o filho nesse momento. Tem sido tudo tranquilo”, concluiu. Os documentos necessários para imunização das crianças são: cartão de vacinação, RG ou certidão de nascimento e CPF ou cartão do SUS.
Nesta quarta-feira, 09 de fevereiro, o município de Brumado registra 10956 casos confirmados da Covid-19, o novo coronavírus. Entre os diagnósticos: 4 internações, 200 óbitos, 289 pacientes em tratamento e 10467 recuperados. As notificações suspeitas abrangem pacientes com quadros de síndromes gripais diversas, dentre os quais alguns se encaixam nos critérios para realização do exame RT-PCR ou via teste rápido. Estes últimos estão sendo usados de forma criteriosa, em casos excepcionais, como estratégia para ampliar e tornar mais eficaz o enfrentamento à pandemia no município.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou, nesta quarta-feira (9), mais seis pedidos de registro de autotestes e um pedido de registro de teste profissional, de antígeno, para detecção da Covid-19. As negativas foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). A agência já havia negado outros três pedidos de registro de autoteste na terça (8). Até agora, nenhum autoteste foi aprovado para compra e venda no país. A assessoria da Anvisa informou que os pedidos foram negados pelo mesmo motivo dos anteriores: falta de estudos e documentos completos sobre os produtos ofertados. Um teste profissional, de antígeno, teve o pedido de registro aprovado pela agência. Esse, entretanto, só pode ser feito por profissionais de saúde, como diz o nome: em farmácias, laboratórios e unidades de saúde, por exemplo. Já o autoteste é feito pela própria pessoa, em casa.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Por determinação do Governo do Estado, os alunos da rede estadual terão de apresentar o cartão de vacina no retorno das aulas a fim de garantir maior proteção contra a Covid-19. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o diretor do Colégio Estadual Getúlio Vargas, em Brumado, Ramon Dutra, explicou que, no ato da matrícula, o aluno deverá comprovar, ao menos, o recebimento da primeira dose da vacina. Caso contrário, ele terá oportunidade de se imunizar a fim de garantir o acesso às aulas. “Aqui em Brumado tem sido muito bom porque a maioria dos pais já está trazendo o comprovante da vacina. A sociedade está preparada nesse sentido”, salientou. Segundo o diretor, cerca de 99% dos alunos do colégio comprovaram a imunização contra a Covid-19, seja no ato da matrícula ou nos dias posteriores. “Os alunos entenderam que a vacina é importante e que é preciso retomar as aulas com segurança”, acrescentou.
Foto: Reprodução Um estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que pessoas que tiveram Covid-19 de forma moderada ou grave passaram a registrar maior incidência de transtornos psiquiátricos após a contaminação. De acordo com a Agência Brasil, o artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista científica General Hospital Psychiatry. Foram avaliados 425 adultos, depois de seis a nove meses da alta hospitalar por causa da covid-19. Todos foram pacientes internados no Hospital das Clínicas da USP por pelo menos 24 horas, entre março e setembro de 2020. Aqueles que precisaram de tratamento em unidade de terapia intensiva (UTI) foram considerados casos graves e os demais, moderados. Os pacientes foram submetidos a entrevista psiquiátrica estruturada, testes psicométricos e bateria cognitiva. De acordo com o estudo, a prevalência de transtorno mental comum neste grupo de pacientes pós-covid foi 32,2%, maior do que o relatado na população geral brasileira (26,8%). Quanto ao diagnóstico de depressão, houve prevalência de 8%, superior ao da população geral brasileira (em torno de 4% e 5%). Transtornos de ansiedade generalizada estavam presentes em 14,1%, resultado também superior à prevalência na população geral brasileira (9,9%). Segundo a pesquisa, os resultados psiquiátricos não foram associados a nenhuma variável clínica relacionada à gravidade da doença em fase aguda, ou seja, não foram mais preponderantes naqueles pacientes que apresentaram grau de inflamação maior, por exemplo. “Os comprometimentos psiquiátricos e cognitivos observados a longo prazo após covid-19 moderada ou grave podem ser vistos como uma expressão dos efeitos do SARS-CoV-2 na homeostase [equilíbrio] cerebral ou uma representação de manifestações psiquiátricas inespecíficas secundárias à diminuição do estado geral de saúde”, diz o texto da pesquisa, que tem Rodolfo Damiano, médico residente do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP como primeiro autor.
Foto: Reprodução/G1 O pai de uma menina de 9 anos levou a filha para se vacinar contra a Covid-19 escondido da mãe da criança em Campo Grande. A ex-esposa, segundo o homem, é contrária à vacinação. Ao contar sobre a imunização da filha, ele foi ameaçado de nunca mais ver a menina. O homem, de 48 anos, prefere não se identificar, com receio de ter mais problemas com a ex-esposa. Segundo ele, contar a história serve de incentivo para outros responsáveis. “É um alerta para os pais, para não terem dúvida, ir sempre pela ciência e proteger a criança em primeiro lugar”, afirma o pai. De acordo com o pai, ele e a ex-esposa têm a guarda compartilhada da filha. Por conta disso, a criança passa os finais de semana com ele. Foi nessa ocasião, que o homem a levou para tomar o imunizante contra a Covid-19, no final de janeiro. Em conversa com o G1, o pai contou que a mãe, apesar de ter se vacinado contra a Covid-19, era contra a imunização da filha. “Ela me mandava fake news por mensagens, sobre vírus chinês, chip, essas coisas. Ela se vacinou quando surgiu a Janssen, usou como desculpa que era dose única”. Segundo ele, a relação com a mãe da filha era normal até 2018. “A gente tem um relacionamento até bom, nunca tivemos problema com relação à nossa filha, educação, saúde. Pelo perfil ideológico que ela teve a partir de 2018, as coisas mudaram”, relata. Até para a filha, o homem não revelou de imediato que eles estavam indo vacinar, pois a criança estava com medo. “A menina estava morrendo de medo, achando que ia morrer. Falei que ia levar só ao médico para consulta”, lembra. Após a imunização, a menina ficou mais tranquila, pois não teve reações. Apesar da negativa da mãe, o pai sempre planejou contar o que havia acontecido. “Não quis esconder de jeito nenhum, mas eu sabia que ia vir tempestade”, diz. O clima fechou quando a mãe foi buscar a filha. Assim que contou que a criança estava vacinada, uma discussão começou entre o ex-casal na presença da criança. “Falou palavrões, falou que eu nunca mais ia vê-la, que elas iam se mudar. Eu fiquei quieto, porque na frente da menina eu não ia falar nada”, afirma o homem. Apesar das ameaças, o pai está esperançoso de que conseguirá levar a filha para tomar a segunda dose do imunizante no dia 18 de fevereiro. “Estou com a consciência tranquila, dever cumprido. [Se acontecer algo] por omissão não vai ser”, pontua.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Moradores de Bom Jesus da Lapa e de Serra do Ramalho, na região oeste da Bahia, precisam completar o esquema vacinal contra a Covid-19. Nessas cidades, o índice de vacinados com duas doses está em torno de 30%. As informações são do Brasil 61. Em Sítio do Mato, que fica perto, o percentual também ainda não chegou a 46%. A maioria dos casos graves e hospitalizações ocorre entre pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, explica a importância da imunização: “Agora nós enfrentamos um novo desafio, a variante ômicron. [..] Nós já temos notícias de outros países onde essa variante se tornou prevalente em que há um número realmente grande de casos, mas o sistema de saúde não tem sido tão pressionado sobretudo naquelas populações que estão fortemente vacinadas. O Brasil tem ainda alguns estados em que a vacinação não chegou aos níveis desejados”. A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, explica que para controlar a pandemia, é necessário ter um alto número de pessoas vacinadas: “Nós acreditávamos que uma cobertura vacinal acima de 70%, 75% ela deixaria uma nação tranquila. Hoje, nós já sabemos que a Covid não é bem assim. As coberturas vacinais, elas têm que estar acima de 90% quiçá 95%”. O Ministério da Saúde oferece vacinas para o público com mais de 12 anos e doses pediátricas para crianças entre 5 e 11 anos. Quem ainda não tomou a segunda dose da contra a Covid-19 precisa completar o esquema vacinal. E aquelas pessoas que já podem tomar a dose de reforço também devem procurar o local de vacinação mais próximo o quanto antes. O reforço é feito em quem tem mais de 18 anos e já completou a imunização há mais de quatro meses.
Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia Dois estudos de caso publicados recentemente em revistas científicas mostram que bebês cujas mães tomaram a vacina Coronavac durante a gravidez nasceram com imunidade contra a covid-19, ou seja, com anticorpos contra o Sars-Cov2. De acordo com a Agência Brasil, a Coronavac é o imunizante da farmacêutica chinesa Sinovac, produzido no Brasil pelo Instituto Butantan. Em um desses estudos, feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), publicado na revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, constatou-se que um recém-nascido, cuja mãe havia sido vacinada com a Coronavac na 34ª e na 37ª semana de gestação, havia desenvolvido anticorpos contra a Covid. De acordo com o Butantan, foram colhidas amostra de sangue do recém-nascido 24 horas depois do parto. “A imunidade passiva pode ter ocorrido por via transplacentária. Isso porque a transferência de imunoglobulina G (anticorpos do tipo IgG) da mãe para o feto começa no final do primeiro trimestre de gestação e aumenta ao longo da gravidez. A concentração continua a aumentar no terceiro trimestre, permitindo que as concentrações de anticorpos fetais excedam os níveis maternos em 20% a 30%”, detalha a pesquisa. No outro estudo de caso, publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics, realizado por pesquisadores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Istambul, na Turquia, constatou-se também a passagem do anticorpo para o recém-nascido. A mãe recebeu a primeira dose de CoronaVac na 28ª semana de gestação e a segunda dose na 32ª. Imediatamente após o parto, que ocorreu com 38 semanas, uma amostra de sangue do cordão umbilical do bebê foi coletada, constatando a transferência dos anticorpos contra a Covid-19. Segundo o estudo, a mulher não relatou nenhum evento adverso relacionado à vacina após a primeira ou a segunda dose.
Neste domingo, 06 de fevereiro, o município de Brumado registra 10864 casos confirmados da Covid-19, o novo coronavírus. Entre os diagnósticos: 2 internações, 199 óbitos, 364 pacientes em tratamento e 10301 recuperados. As notificações suspeitas abrangem pacientes com quadros de síndromes gripais diversas, dentre os quais alguns se encaixam nos critérios para realização do exame RT-PCR ou via teste rápido. Estes últimos estão sendo usados de forma criteriosa, em casos excepcionais, como estratégia para ampliar e tornar mais eficaz o enfrentamento à pandemia no município.
Foto: Divulgação Após quase dois anos de pandemia, a cidade de Riachão do Bacamarte, localizada no agreste da Paraíba, confirmou a primeira morte por Covid-19. De acordo com o G1, o óbito foi confirmado no boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (SES) neste sábado (5). Com isso, os 223 municípios paraibanos passam a ter mortes causadas pela Covid-19. Apesar da morte ter sido confirmada só neste sábado, ela aconteceu na verdade em 31 de outubro do ano passado. De acordo com a SES, os dados de óbitos podem demorar até 2 anos para revisão. Outras 20 mortes foram confirmadas no estado. A vítima que morreu é uma mulher de 35 anos. Segundo a Saúde estadual, o município não informou se a vítima tinha comorbidade e esquema vacinal completo. Riachão do Bacamarte tem uma população de pouco mais de 4.500 habitantes, segundo dados do IBGE. Em julho de 2021, quando a cidade já era a única da Paraíba sem mortes por Covid-19, a TV Paraíba fez uma reportagem sobre o combate à pandemia no local. Moradores relataram que entre as medidas de prevenção estava o uso de carros de som que informava os moradores sobre os protocolos sanitários. Na ocasião, a cidade contava com duas unidades de saúde, uma delas para atendimento exclusivo de casos suspeitos de Covid-19. Conforme os dados da SES, do início da pandemia até este sábado, Riachão do Bacamarte registrou 704 casos de Covid-19.
Foto: Reprodução/TV Bahia Pacientes reclamam de superlotação e demora nos atendimentos feitos no Complexo Hospitalar de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado, desde janeiro deste ano. Um médico foi flagrado sem máscara no Hospital Geral da cidade (HGVC). De acordo com o G1, o complexo hospitalar é composto pelo Hospital Geral de Vitória da Conquista e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que ficam na mesma rua. Imagens feitas pelos pacientes mostram muitas pessoas em macas, nos corredores do hospital, sem distanciamento. Uma mulher, que acompanha o pai, internado há 20 dias na unidade, afirma que ele estava nessa situação, testou positivo para Covid-19 e foi levado para a enfermaria. Após se recuperar da Covid-19, o homem retornou para o corredor, porque aguarda regulação para fazer um procedimento em outro hospital. A Central de Regulação do Estado afirma que busca uma unidade que possa atender o perfil do paciente. Vitória da Conquista registra 100% de ocupação dos leitos de UTI e de enfermarias para pacientes com Covid-19. A maioria dos pacientes usam ventilação mecânica. A direção do hospital afirma que a superlotação foi motivada pela alta nos casos de síndromes gripais e Covid-19. Além disso, alegam que muitos pacientes não encontram assistência na Saúde Básica e Média dos municípios e buscam a unidade para atendimentos simples. Sobre o vídeo em que o médico é flagrado, a unidade afirma que um setor tenta averiguar as imagens e identificar o médico que aparece sem máscara nos corredores do hospital.
Foto: Divulgação/SEC Na próxima segunda (7), começam as aulas de forma 100% presencial em todas as unidades de ensino da rede pública estadual. Neste retorno, será obrigatória a apresentação do cartão de vacina, na portaria das escolas, para os estudantes maiores de 18 anos. A regra também é válida para a comunidade escolar que deseje ter acesso às unidades de ensino, atendendo ao decreto governamental que exige o comprovante para entrar em prédios públicos estaduais. A medida é mais uma forma de prevenir a disseminação do coronavírus, que vai contar também com o uso obrigatório de máscaras, ventilação dos ambientes e disponibilização de álcool em gel para higienização das mãos, conforme os protocolos de biossegurança. Vale lembrar, que as escolas estão estruturadas e seguindo os protocolos de biossegurança desde que as aulas foram iniciadas para o ano letivo continuum 2020/21 e estas medidas foram ainda mais fortalecidas com as aulas presenciais, por meio da disponibilização de recursos do governo do Estado, da ordem de R$ 250 milhões do Programa Retorno Escolar Seguro (PRES). Os recursos transferidos para a conta da Caixa Escolar das unidades escolares foram destinados à cobertura de despesas de custeio e capital, de forma a contribuir para a manutenção física e pedagógica dos estabelecimentos de ensino, adequando as estruturas e adquirindo materiais necessários para manter os protocolos de biossegurança.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil Moradores de Barreiras, na região oeste da Bahia, precisam completar o esquema vacinal contra a Covid-19. Na cidade, mais da metade da população não tomou nenhuma dose. Apenas cerca de 35% estão com o esquema vacinal completo e só pouco mais de 10% tomou a dose de reforço. Outras duas cidades que ficam na mesma região e apresentam os menores percentuais da segunda dose são Luís Eduardo Magalhães e Baianópolis, com menos de 62%. Em Luís Eduardo Magalhães menos de 3% tomaram o reforço. Já em São Desidério, quase 20% das pessoas que tomaram a primeira dose, não voltaram aos postos para a segunda. A maioria dos casos graves e hospitalizações ocorre entre pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto. De acordo com o Brasil 61, frente ao avanço da variante Ômicron do coronavírus, o ministro da saúde Marcelo Queiroga diz que a vacinação é um meio de amenizar casos graves sem a necessidade de hospitalizações. “O Brasil tem ainda alguns estados em que a vacinação não chegou aos níveis desejados”. Para assegurar maior proteção contra a circulação de vírus, é necessário se atingir patamares superiores a 70% da população imunizada. “Hoje, nós já sabemos que a Covid não é bem assim. As coberturas vacinais, elas têm que estar acima de 90% quiçá 95%”, alerta a médica Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária do enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde. O Ministério da saúde tem enviado lotes de imunizantes para todos os estados. Há doses suficientes para todos. Atualmente, pessoas acima de 18 anos podem tomar doses dos imunizantes da Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca e Jansen (que é dose única). A segunda dose tem intervalos diferentes entre os fabricantes. É importante verificar o seu cartão de vacina e não atrasar a dose. Quem tomou a segunda dose há mais de quatro meses, deve procurar os postos para a aplicação da dose de reforço. A estratégia ajuda a manter os anticorpos em níveis suficientes para combater a Covid-19. Atualmente crianças entre 5 e 11 anos já podem tomar a primeira dose da vacina. Para elas, é administrada uma dosagem diferenciada da Pfizer. Quem tem entre 6 e 11 anos também pode tomar a CoronaVac. Cada localidade tem uma estratégia específica de vacinação. É importante conferir as informações no site da secretaria de saúde municipal. Adolescentes entre 12 e 17 anos recebem o imunizante da Pfizer. É necessário ficar atento à data marcada no cartão de vacinação para não perder a data da segunda dose.
Nesta sexta-feira, 04 de fevereiro, o município de Brumado registra 10845 casos confirmados da Covid-19, o novo coronavírus. Entre os diagnósticos: 2 internações, 199 óbitos, 345 pacientes em tratamento e 10301 recuperados. As notificações suspeitas abrangem pacientes com quadros de síndromes gripais diversas, dentre os quais alguns se encaixam nos critérios para realização do exame RT-PCR ou via teste rápido. Estes últimos estão sendo usados de forma criteriosa, em casos excepcionais, como estratégia para ampliar e tornar mais eficaz o enfrentamento à pandemia no município.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil Mais da metade dos médicos (57%) se queixam de deficiências que dificultam o tratamento dispensado aos pacientes com covid-19, colocando em risco a própria integridade dos entrevistados. O resultado faz parte de uma pesquisa feita pelas associações Médica Brasileira (AMB) e Paulista de Medicina (APM) com médicos de todo o país. De acordo com a Agência Brasil, entre os entrevistados, 45% responderam que faltam profissionais de saúde para atender aos pacientes com covid-19 nas unidades onde trabalham. O resultado é superior aos 32,5% registrados em fevereiro do ano passado. Também houve quem se queixasse da falta de máscaras, luvas, aventais, medicamentos e até de leitos de internação em unidades regulares ou em unidades de terapia intensiva (UTIs). Mais metade dos médicos (51%) disse que estão esgotados ou apreensivos frente ao aumento do número de casos, decorrentes da disseminação da variante Ômicron – cujas subvariantes são mais infecciosas, segundo os especialistas. Falando não só de si, mas também de colegas, a maioria dos entrevistados disse haver, em seu ambiente de trabalho, profissionais com claros sintomas de estarem sobrecarregados (64%) e/ou estressados (62%); ansiosos (57%); próximos à exaustão física ou emocional (56%) ou com algum distúrbio relacionado ao sono, como dificuldades para dormir (39%). O levantamento, cujos resultados foram divulgados hoje (3), ouviu 3517 médicos que trabalham tanto em estabelecimentos particulares como em unidades públicas de saúde, entre os dias 21 e 31 de janeiro.