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Como escolher o melhor miliohmímetro digital para seus projetos Foto: Divulgação

Quando se trata de medições de resistências muito baixas, contar com um equipamento preciso é essencial. Um miliohmimetro é uma ferramenta indispensável para profissionais da área de eletrônica, engenharia elétrica, automação e até mesmo para quem realiza manutenções industriais ou projetos técnicos mais detalhados. Com a popularização dos modelos digitais, ficou mais acessível obter resultados confiáveis e rápidos. Mas como escolher o modelo ideal para sua necessidade? Neste guia, vamos mostrar os principais pontos que você deve considerar antes de comprar um miliohmímetro digital, destacando funções, aplicações e vantagens que fazem a diferença na prática.

O que é um miliohmímetro digital?

O miliohmímetro digital é um dispositivo de medição usado para determinar resistências elétricas extremamente baixas, geralmente abaixo de 1 ohm. Esse tipo de equipamento é fundamental quando se busca alta precisão, por exemplo, para verificar a resistência de contatos elétricos, trilhas de placas de circuito impresso, conexões de solda, cabos, enrolamentos de motores e outros componentes sensíveis. Ao contrário dos multímetros convencionais, que podem não oferecer precisão adequada em valores tão baixos, o miliohmímetro possui circuitos e sensores especialmente projetados para garantir resultados mais exatos.

Principais aplicações do miliohmímetro

Esse equipamento é bastante versátil e pode ser utilizado em diferentes contextos:

  • Indústria e manutenção elétrica: para inspeção de motores, transformadores, conexões de painéis elétricos e aterramentos.

  • Laboratórios de eletrônica: verificação de trilhas e contatos em placas de circuito impresso (PCI).

  • Automotivo: avaliação de chicotes, conectores e componentes de sistemas elétricos.

  • Aeronáutica e ferroviário: onde a confiabilidade de conexões elétricas é crítica para a segurança.

Critérios para escolher o melhor modelo

Faixa de medição e precisão

Um dos principais fatores a considerar é a faixa de medição que o instrumento oferece. Modelos mais básicos podem ter faixas limitadas, enquanto outros mais avançados conseguem medir valores na casa dos micro-ohms com alta resolução. A precisão é outro aspecto crucial, principalmente em contextos onde pequenas variações podem indicar falhas ou desgastes. Verifique sempre o valor de precisão (geralmente indicado em porcentagem) e o número de dígitos exibidos na tela.

Tipo de medição: 2 fios vs. 4 fios

  • Medição a 2 fios: mais simples, é encontrada em aparelhos básicos. Pode ter perdas por conta da resistência dos cabos de teste.

  • Medição a 4 fios: (método Kelvin): elimina os erros causados pelos cabos, sendo ideal para medições muito precisas. É a escolha mais recomendada para uso profissional.

Tamanho, ergonomia e portabilidade

Para quem trabalha em campo, o tamanho do aparelho e a facilidade de transporte são importantes. Existem modelos portáteis com alimentação por bateria e outros maiores, de bancada, mais robustos e com funções extras. Escolha um modelo que combine com seu estilo de trabalho: se você precisa de mobilidade, os portáteis são ideais. Se atua em um laboratório fixo, um modelo de bancada pode oferecer mais estabilidade e recursos avançados.

Interface e facilidades de uso

Prefira um instrumento com display digital claro, com boa visibilidade em diferentes iluminações. Alguns modelos oferecem retroiluminação, que é ótima para ambientes escuros. Botões bem distribuídos e menus intuitivos também facilitam o manuseio.

Outras funcionalidades que agregam valor:

  • Retenção de dados na tela

  • Indicação de bateria fraca

  • Desligamento automático

  • Alarmes sonoros

Conectividade e registro de dados

Para uso mais técnico ou em ambientes industriais, pode ser útil contar com modelos que possuam porta USB, Bluetooth ou memória interna para registro de dados. Isso facilita o armazenamento e a análise posterior dos resultados.

Marcas e confiabilidade

Existem diversas marcas no mercado, variando desde opções de entrada até modelos profissionais. Marcas como Minipa, Fluke, Hikari, Extech e Uni-T são reconhecidas pela qualidade e durabilidade de seus equipamentos. Antes de comprar, vale pesquisar por opiniões de usuários, verificar a assistência técnica no Brasil e conferir a garantia oferecida.

Relação custo-benefício

Nem sempre o modelo mais caro é o mais indicado. Avalie quais recursos você realmente precisa. Um modelo com medição a 4 fios, boa precisão e display digital claro pode ser suficiente para a maioria dos usos profissionais. Compare diferentes opções, leia as especificações técnicas com atenção e, se possível, veja demonstrações em vídeos ou manuais antes de tomar sua decisão.

Onde encontrar o modelo ideal

Se você está em busca do equipamento certo, com diferentes faixas de preços e características, há boas opções disponíveis online. Você encontra uma variedade de modelos e marcas, podendo comparar opiniões de compradores, valores e condições de entrega. Comprar um miliohmimetro em plataformas com diversos vendedores também facilita encontrar promoções e condições especiais.

Dicas finais para uma escolha acertada

  • Sempre confira se o equipamento atende aos padrões de segurança e certificações necessárias.

  • Leia o manual antes de usar e faça testes em situações controladas para se familiarizar com o funcionamento.

  • Se pretende usar o aparelho com frequência, invista em um modelo mais robusto e com garantia estendida.

  • Priorize instrumentos que ofereçam medição por quatro fios, pois garantem maior exatidão.

  • Atente-se à disponibilidade de peças de reposição e cabos de teste compatíveis com o modelo escolhido.

O uso de um bom medidor de baixa resistência pode fazer toda a diferença na detecção de falhas e na segurança dos seus projetos. Escolher com atenção e informação é o primeiro passo para garantir resultados confiáveis e duradouros. Uma aquisição bem pensada proporciona não apenas precisão, mas também praticidade no dia a dia. Por isso, vale investir tempo na análise dos modelos e funcionalidades, garantindo assim um retorno positivo tanto para uso profissional quanto pessoal. Para quem está começando na área, também é interessante buscar cursos rápidos ou tutoriais que expliquem como utilizar corretamente o instrumento, evitando danos por uso indevido e aproveitando ao máximo suas funções. Existem vídeos explicativos, manuais técnicos e fóruns especializados onde profissionais compartilham dicas e soluções. Por fim, é sempre importante lembrar que a qualidade das medições depende também do bom estado dos cabos de teste, da calibração do equipamento e das condições do ambiente. Evitar interferências externas, como campos magnéticos intensos ou umidade excessiva, ajuda a manter a exatidão dos resultados obtidos. Esse tipo de instrumento não apenas mede resistências, ele também auxilia na tomada de decisões técnicas que influenciam diretamente na segurança, eficiência e durabilidade dos sistemas elétricos. Ter um bom equipamento nas mãos é sinal de profissionalismo e compromisso com a qualidade.


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Aneel aciona bandeira vermelha e conta de luz ficará mais cara em junho Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para o mês de junho será vermelha, no patamar 1, o que resultará em aumento no valor das contas de luz. Com a decisão anunciada nesta sexta-feira (30), os consumidores terão cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos. A medida foi adotada devido à queda no volume de chuvas e à consequente redução na geração de energia por hidrelétricas. Diante da baixa nas afluências, será necessário acionar usinas termoelétricas, cuja geração tem custo mais elevado. A avaliação foi feita com base nas projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Segundo a Aneel, o cenário atual justifica a adoção da bandeira vermelha e serve também como um alerta para o uso consciente da energia elétrica. No mês de maio, a bandeira tarifária ainda era amarela. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para indicar, de forma transparente, os custos reais da produção de energia no país. Quando o custo sobe, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas faturas dos consumidores.

Aneel reduz para amarela bandeira tarifária de energia em novembro Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Após dois meses no nível vermelho, a bandeira tarifária para novembro será amarela, com cobrança extra de R$ 1,885 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia elétrica consumidos. As informações são da Agência Brasil. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduziu a bandeira tarifária. Em outubro, a bandeira estava no nível vermelho patamar 2, a mais cara de todas, com a cobrança de R$ 7,877 por 100 kWh. Desde agosto de 2021 que a tarifa mais alta não era acionada. Segundo a Aneel, um dos fatores que determinaram a redução da bandeira tarifária para amarela foi a melhoria nas condições de geração de energia no país. A agência reguladora, no entanto, informou que a previsão de chuvas e de vazões nas regiões das hidrelétricas continua abaixo da média, o que justifica o acionamento da bandeira tarifária para cobrir os custos da geração termelétrica para atender às necessidades dos consumidores. Uma sequência de bandeiras verdes, sem a cobrança de tarifas extras, foi iniciada em abril de 2022. A série foi interrompida em julho deste ano, com a bandeira amarela, seguida da bandeira verde em agosto, e da vermelha patamar 1, em setembro. Com as ondas de calor e as fortes secas no início do segundo semestre, a Aneel acionou a bandeira vermelha patamar 2 em outubro.

Governo quer ampliar tarifa social e onerar quem consome mais energia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O governo pretende encaminhar ao Congresso, até setembro, um projeto de lei para reestruturar o setor elétrico. A informação é do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em audiência na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (13). Segundo Silveira, a proposta vai ampliar a tarifa social na conta de luz e distribuir os custos de subsídios para quem consome mais energia. São quatro diretrizes para o projeto de lei, afirma o ministro: ampliação da faixa de consumo elegível para a tarifa social na conta de luz, de 50 kW para 80 kW; abertura do mercado para médios e pequenos consumidores, como residências e comércios menores; alocação “mais justa” dos encargos setoriais; correção da distribuição dos subsídios nas tarifas de energia, que devem onerar quem consome mais.

Aneel autoriza reajuste médio de 1,53% para tarifa de energia elétrica da Bahia Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou um reajuste médio de 1,53% para as tarifas de energia da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba). O aumento entra em vigor na próxima segunda-feira (22). O reajuste médio para os consumidores cativos atendidos em baixa tensão (residenciais, em sua maioria) será de 1,62%, e para os atendidos em alta tensão (indústrias e comércio de grande porte) será de 1,28%. A Coelba atende a 6,6 milhões de unidades consumidoras em todo o estado. Segundo a Aneel, o processo é parte da Revisão Tarifária Periódica da Coelba, prevista no contrato de concessão da empresa, e os fatores que mais impactaram no cálculo da revisão foram os custos com compra e transporte de energia.

Lula assina MP que prevê redução de 3,5% a 5% na conta de luz Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, na terça-feira (9), no Palácio do Planalto, uma medida provisória (MP) para permitir investimento em geração de energia sustentável e redução de reajustes anuais nas contas de luz até 2026. A proposta prevê R$ 165 bilhões em geração hidroelétrica, eólica, solar e de biomassa. Segundo o governo, a proposta pode gerar até 400 mil empregos com os investimentos privados. Para que isso seja viabilizado, a MP, segundo o governo, permite adequação de prazos de projetos de geração de energia limpa e renovável ao cronograma de implantação das linhas de transmissão leiloadas pelo governo para escoamento para o centro de carga. Os empreendimentos de energia renováveis poderão acrescentar até 34 gigawatts (GW) de potência ao Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo projeções do Ministério de Minas e Energia (MME). A proposta também antecipa recebimento de recursos a serem pagos no processo de privatização da Eletrobras. Esses recursos pagariam os custos adicionais de energia pelo efeito da pandemia e da crise hídrica de 2021. A medida pode reduzir entre 3,5% a 5% os reajustes anuais nas contas de luz, de acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. “Vamos corrigir um erro grotesco que o setor elétrico conhece bem, do governo anterior. Alguém, em algum momento, achou uma ótima ideia fazer negócios com juros elevadíssimos e jogar o boleto no colo dos brasileiros e brasileiras mais pobres e da classe média, que são os consumidores regulados”, destacou o ministro.

Consumidor ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023, mostra Aneel Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Apesar de grandes apagões provocados por tempestades no ano passado, como em São Paulo e no Rio Grande do Sul, o brasileiro ficou, em média, menos tempo sem energia em 2023. Segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o consumidor ficou 10,4 horas sem eletricidade no ano passado, com cinco cortes de fornecimento no ano. O levantamento representa dado médio, tempo e número de eventos de interrupções divididos pelo total de consumidores. Em 2022, o brasileiro ficou 11,2 horas sem energia, com 5,47 cortes de fornecimento, em média, para cada um. Segundo a agência, houve melhora na qualidade de prestação do serviço entre 2022 e 2023, com redução no tempo médio e na frequência das quedas de energia. Mesmo com a redução do tempo sem eletricidade, as distribuidoras com níveis altos de interrupção de energia pagaram mais compensações à Aneel no ano passado. Em 2023, as concessionárias pagaram R$ 1,08 bilhão à agência reguladora, contra R$ 765 milhões em 2022. As compensações são pagas por meio de descontos na conta da luz. Segundo a Aneel, o aumento é consequência do aperfeiçoamento das regras de compensação para destinar mais valores a consumidores com “piores níveis de continuidade”. A Aneel também divulgou o ranking de avaliação de grandes distribuidoras de energia. As companhias são avaliadas com base no tempo médio em que cada unidade consumidora ficou sem energia e no número médio de interrupções ocorridas. Cada empresa tem uma meta estabelecida pela agência reguladora, que avalia se os critérios foram cumpridos. Somente as distribuidoras com mais de 400 mil consumidores foram avaliadas. Em 2023, a companhia mais bem avaliada foi a CPFL Santa Cruz, que atua no interior de São Paulo. A concessionária com pior avaliação foi a Equatorial Goiás.

Aneel mantém bandeira verde nas contas de luz em janeiro de 2024 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (29) que no mês de janeiro a bandeira tarifária será verde. Desta forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz. De acordo com a agência, a continuação da bandeira verde no início do próximo ano é porque as condições favoráveis de geração de energia permanecem. Há 21 meses o país tem adotado a bandeira verde após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. As informações são da Agência Brasil.

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Brumado: Polo da Faculdade Estácio Centro II oferece diversas graduações em engenharia

Em Brumado, o polo da Faculdade Estácio Centro II oferece diversas graduações na área de engenharia. Na unidade, é possível se graduar em Engenharia Civil, Engenharia Elétrica ou Engenharia de Produção. Os cursos são importantes pois exercem um papel central na capacidade inovadora de um país e são fundamentais para o fortalecimento da indústria e ampliação das condições de competitividade da economia.

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Além disso, são cursos abrangentes, permitindo que os profissionais atuem em diversos segmentos da indústria, da construção civil, da infraestrutura, transportes, entre outros. O polo fica localizado na Rua Euclides da Cunha, 81 - antigo consultório do Dr. José Clemente. O telefone de contato é (77) 99915- 2438 (WhatsApp).

Aneel mantém bandeira tarifária verde para fevereiro Foto: iStockphoto/Getty Images

O consumidor não pagará cobrança extra sobre a conta de luz em fevereiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

As contas de luz terão bandeira amarela no mês de julho. A decisão foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a bandeira amarela, a tarifa de energia volta a ter cobrança adicional no mês que vem, de R$ 2,00 a cada 100 kWh consumidos. O sistema de bandeiras é atualizado mensalmente pelo órgão regulador, que avalia a situação dos reservatórios em todo o País para tomar uma decisão, além do volume de chuvas. De acordo com a Aneel, houve aumento dos gastos de geração de energia previstos para julho. O custo da usina termelétrica mais cara a ser acionada no mês que vem será de R$ 237,71 por megawatt-hora (MWh).  A bandeira amarela é acionada quando a energia fica acima de R$ 211,28 por MWh e abaixo do teto do preço da energia no mercado à vista (PLD), de R$ 422,56 por MWh.

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