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Brasil mantém reconhecimento de País exportador de cacau com 100% de qualidade Foto: Divulgação

O Brasil foi reconhecido, pela segunda vez, como país exportador de cacau com 100% de qualidade. A aprovação foi concedida em Madagascar, na África Ocidental, durante painel realizado nos dias 13 e 14 de junho, pelo Conselho Internacional de Cacau. Durante o evento, o dinamismo do setor produtivo do cacau brasileiro foi destacado como exemplo, principalmente as características únicas da fruta com manejo do sistema cabruca. Além disso, foi emitida recomendação internacional para que o Brasil seja mantido como exportador exclusivo do produto. O titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, Wallison Tum, pontuou que a recente conquista e reconhecimento internacional são consequência de como a Bahia se mostra para o mundo através do setor produtivo do cacau. “Em 2021, as amêndoas de cacau da Bahia receberam o prêmio de primeiro e segundo lugar no Concurso Internacional de Cacau - Cocoa Of Excellence - COEX2021 e primeiro e segundo lugar no Concurso Nacional do Cacau, como melhor amêndoa, por apresentar excelente qualidade. Isto também está intrínseco no trabalho longevo entre governo, produtores e sociedade, para o reconhecimento do fruto, para além de nossas fronteiras”.

Comércio exterior baiano perde força no primeiro semestre de 2023 Foto: Reprodução

O comércio exterior baiano perdeu força no primeiro semestre de 2023. As exportações apresentaram queda de 26,8% e as importações recuaram 18,6% em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com o Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB), elaborado pela Gerência de Estudos Técnicos da FIEB. “A Bahia foi afetada pela queda dos preços internacionais, refletindo em uma menor demanda por produtos da pauta de exportação baiana", pontua o especialista em Desenvolvimento Industrial da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Danilo Peres. Nos seis primeiros meses deste ano, as exportações baianas totalizaram US$ 5,0 bilhões. Os principais produtos exportados neste período foram: óleo combustível (fuel oil) (19,9%), soja (18,2%), celulose em pasta (8,7%), bagaços de soja (5,8%) e bulhão dourado (5,7%). Juntos, esses cinco produtos foram responsáveis por 55,9% das vendas externas da Bahia. Já as importações fecharam o semestre em US$ 4,7 bilhões. Os principais produtos importados no período de janeiro a junho deste ano foram: óleos brutos de petróleo, nafta petroquímica, cloretos de potássio, cacau, trigos, sulfetos de minérios de cobre, diidrogeno-ortofosfato de amônio, querosenes, GNL e óleo diesel. Juntos, esses produtos corresponderam por 64,2% das compras externas baianas. O relatório aponta que no primeiro semestre deste ano a China segue como principal país de destino dos produtos baianos, respondendo por 23,6% das exportações do estado, seguida por Singapura (10,8%), EUA (9,2%), Canadá (7,2%) e Alemanha (5,9%). Já os principais países fornecedores da Bahia foram: Estados Unidos (20,5%), Angola (12,8%), Espanha (10,1%), China (10,0%) e Gabão (5,2%).

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