Foto: Divulgação/Polícia Civil Um homem de 55 anos foi preso na terça-feira (16), no município de Itapeva, em São Paulo, por atropelar e matar a facadas a ex-nora em Irecê, no centro-norte baiano. O crime ocorreu na noite de 10 de abril de 2025, no bairro Recanto das Árvores. Na ocasião, Yasmin Andrade Pinheiro, de 30 anos, tentou deixar o local durante uma discussão com o suspeito, quando foi atropelada e, em seguida, esfaqueada diversas vezes. Ela morreu no local. O filho da vítima, de 13 anos, também foi atingido ao tentar defendê-la, mas sobreviveu após ser socorrido para o Hospital Regional de Irecê. Após o crime, o autor fugiu em um veículo Strada e passou a ser procurado pela Polícia Civil. As investigações da 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) e do Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (Neam) permitiram identificar o paradeiro do suspeito em São Paulo. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 2ª Vara Criminal, Júri e Execuções Criminais da Comarca de Irecê. A prisão contou com o apoio da Polícia Civil paulista, por meio do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter) e da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise). O homem será recambiado para o sistema prisional da Bahia, onde responderá pelos crimes de feminicídio qualificado e tentativa de homicídio.
Foto: Divulgação/MP-BA O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor de Justiça Antônio Ferreira Leal Filho, recomendou, na última segunda-feira (14), ao diretor do Hospital Regional de Irecê uma série de medidas para evitar casos de violência obstétrica na unidade. No documento, o MP recomendou também que a diretoria do hospital garanta atendimento humanizado às gestantes e parturientes atendidas no Município, em conformidade com as Portarias do Ministério da Saúde nº 569/2000 e nº 1.067/05 e com a Resolução Anvisa RDC nº 36/2008. Além disso, deve dar ampla publicidade dessa recomendação aos profissionais médicos e enfermeiros que trabalham nas dependências dos hospitais da cidade, divulgando também os textos da cartilha do departamento de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da USP - ‘O que nós profissionais de saúde podemos fazer para promover os direitos humanos das mulheres na gravidez e no parto’ e do documento ‘Violência Obstétrica - Parirás com dor’, elaborado pela Rede Parto do Princípio para a CPMI da Violência Contra as Mulheres. Segundo o promotor de Justiça Antônio Ferreira Leal Filho, o MP recebeu notícias de condutas passíveis de configuração de violência obstétrica no Hospital Regional de Irecê. O MP recomenda também que, sempre que tiver conhecimento de práticas de violência obstétrica no Hospital Regional de Irecê, o diretor instaure imediatamente os processos administrativos a fim de apurar os fatos denunciados, promovendo ampla instrução probatória a fim de coletar elementos aptos a delimitar a conduta irregular e identificar o seu eventual responsável. O promotor de Justiça encaminhou ainda a recomendação ao Município de Irecê e à Secretaria de Saúde solicitando que, a título de campanha educativa e de esclarecimento da população, afixem cartazes com dizeres sobre violência obstétrica e direitos das gestantes, em locais de fácil e ampla visualização, incluindo os ambulatórios de atendimento obstétrico, os espaços destinados à espera, triagem, pré-parto e parto e os centros cirúrgicos onde se realizam procedimentos obstétricos. A administração municipal foi orientada ainda a divulgar nos espaços apropriados o número ou sítio eletrônico do canal de ouvidoria interno com o objetivo de coletar eventuais denúncias. “Toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor, livre de qualquer discriminação, restrição ou negação, realizado por profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível a todos, garantindo-se sua integridade física, privacidade, conforto, individualidade, respeito aos seus valores éticos, culturais e religiosos, sua segurança e seu bem-estar psíquico e emocional”, afirmou o promotor de Justiça. Ele complementou que podem caracterizar casos de violência obstétrica ações que incidam sobre o corpo da mulher, que interfiram, causem dor ou dano físico, sem recomendação baseada em evidências científicas, tais como privação de alimentos, interdição à movimentação da mulher, tricotomia, manobra de Kristeller, uso rotineiro de ocitocina e cesariana eletiva sem indicação clínica, dentre outros.
Foto: Reprodução/Bahia Notícias Um casal de adolescentes, com 15 e 17 anos, caiu de cerca de 10 metros de altura, em uma cachoeira, no município de Jacobina, Norte da Bahia. O acidente aconteceu neste domingo (11) e as vítimas foram resgatadas por equipe do 9º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), junto com a Polícia Militar. O caso aconteceu na Cachoeira do Aníbal. As vítimas foram localizadas e atendidas incialmente pelos bombeiros militares, que as encaminharam à uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de onde foram transferidas para o Hospital Regional de Irecê, onde seguem internados. De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, o Corpo de Bombeiros da região informou que o menino apresentou lesões na cabeça depois da queda, enquanto a menina teve fratura exposta em um dos braços.