Durante rondas de fiscalização na BA-148, no município de Ibititá, uma guarnição da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) Lençóis identificou um ponto de comercialização de carvão vegetal disposto em sacos às margens da via, levantando indícios de atividade ilegal. A equipe realizou a abordagem no estabelecimento comercial identificado como “História de um Campeão”. Na averiguação, constatou-se que a mercadoria não possuía documentação comprobatória de origem, nem autorização ambiental válida, em desacordo com a Lei Federal de Crimes Ambientais. Esta, em seu Artigo 46, tipifica como crime a comercialização, transporte, depósito ou aquisição de produtos de origem vegetal sem a devida licença. Diante da irregularidade, foi determinada a apreensão imediata da mercadoria, compreendendo 1 tonelada de carvão vegetal, e a condução do responsável pelo local à Delegacia Territorial de Ibititá, onde foram adotadas as medidas legais cabíveis. A ocorrência foi registrada e encaminhada para apuração das responsabilidades e aplicação das sanções previstas na legislação vigente.
Dois investigados da Operação Rochedo, que investiga fraudes em licitações nas áreas da educação e saúde, se apresentaram neste sábado (07) na sede da Polícia Federal, em Salvador. Ambos tiveram mandado de prisão temporária decretada pela 2ª Vara Federal da capital. Os nomes dos acusados não foram revelados. Em nota, a PF informa que já são cinco presos até o momento em decorrência da Operação Rochedo. Na última quinta-feira (05), foram presos o ex-prefeito de cidade de Ibititá, na região da Chapada Diamantina, e outras duas pessoas. A PF também cumpriu 31 mandados de busca e apreensão em Salvador e outras seis cidades do interior da Bahia, incluindo a própria Ibititá. A PF informou que na tarde da sexta-feira (06), após audiência de custódia, as três primeiras prisões realizadas na última quinta-feira foram mantidas pela Justiça Federal, dentre as quais a do ex-gestor de Ibititá, Cafu Barreto. Também foi divulgada apreensão de aeronave, registrada em nome de empresa do ex-gestor. Além de preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, ele cumpre mandado de prisão temporária na sede da Polícia Federal, em Salvador. Juntamente com os outros quatro presos, ele responde por fraude a licitações, superfaturamento de contratos, desvio de recursos, lavagem de dinheiro e organização criminosa.