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Inadimplência empresarial cresce na Bahia Foto: Reprodução/Tribuna da Bahia

O número de empresas inadimplentes na Bahia voltou a crescer e alcançou a marca de 331.168 CNPJs com dívidas em aberto até março de 2025, segundo levantamento nacional da Serasa Experian. Isso representa um crescimento de 3,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que coloca o estado como o sexto com maior número absoluto de empresas negativadas no país. Esse número, por si só, já é significativo — porém, revela ainda mais nuances quando comparado à realidade dos outros estados. Apesar de ocupar a sexta posição no total de empresas inadimplentes, a Bahia aparece apenas na 15ª colocação quando se considera o percentual de empresas endividadas em relação ao total de CNPJs ativos no estado, com 30,5%. Isso significa que, embora o volume absoluto seja alto, proporcionalmente a Bahia tem um índice de inadimplência empresarial inferior ao de outros estados com economias menores, mas com taxas mais elevadas de negativação. A diferença entre as duas posições indica que o estado concentra uma quantidade relevante de empresas — especialmente micro e pequenas — que resistem ao cenário adverso da economia, mesmo diante de juros altos e restrição ao crédito. Mas o avanço constante da inadimplência, mesmo em patamar proporcional mais baixo, acende um alerta para a sustentabilidade dos pequenos negócios baianos. De acordo com o levantamento, as micro e pequenas empresas são as mais afetadas: em um ano, o número de pequenos negócios negativados na Bahia passou de 306.161 para 315.948, um crescimento de 3,2%. Em média, essas empresas acumulam de duas a cinco dívidas em aberto, muitas vezes com fornecedores, operadoras de cartão, instituições financeiras e empresas de telecomunicações. O comércio é o setor mais impactado, concentrando 43,9% das dívidas, seguido pelos serviços (38,5%) e pela indústria (15,3%). As informações são do Tribuna da Bahia.

Inadimplência de empresas no Brasil bate recorde e chega a 7,3 milhões Foto: José Cruz/Agência Brasil

A inadimplência das empresas no Brasil bateu novo recorde em março e chegou ao patamar de 7,3 milhões, o maior registrado desde o início da série histórica do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, divulgado na sexta-feira (16). Em fevereiro, eram 7,2 milhões de empresas. O valor das dívidas somadas também foi recorde, chegando a R$ 169,8 bilhões, de R$ 164,2 bilhões em fevereiro. De acordo com o indicador, a maior parte das empresas negativadas eram do segmento de Serviços, com 53%. Na sequência, aparecem as companhias dos setores de Comércio (34,8%), Indústria (8,0%), Outros (3,3%) — que contempla negócios Financeiro e do Terceiro Setor — e primário (1,0%). “O cenário de inadimplência recorde entre as empresas reflete os efeitos prolongados de juros elevados, além das dificuldades de acesso ao crédito, especialmente para os pequenos negócios”, afirmou a economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack, em comunicado. “Esses são os mais impactados porque, em geral, têm menor capital de giro, maior dependência do crédito bancário e menos margem para absorver oscilações do mercado”. Em março, 6,9 milhões das empresas inadimplentes eram de micro e pequeno porte. Juntos, esses negócios acumularam mais de 48 milhões de dívidas, totalizando um valor superior a R$146,2 bilhões, de acordo com a Serasa. Distrito Federal (40,9%), Alagoas (40,3%) e Pará (39,8%) foram as unidades da federação com as maiores taxas de inadimplência em março. Na ponta oposta apareceram Santa Catarina (24,5%), Espírito Santo (24,8%) e Piauí (25%).

Inadimplência começa o ano em alta Foto: José Cruz/Agência Brasil

Projeções do Ibevar-FIA Business School indicam que a inadimplência em empréstimos com recursos livres será de 5,04% em janeiro, com chances de atingir 5,70%. Na média, a taxa sobe em 5,37%, uma oscilação de 0,04 ponto percentual em relação a dezembro. “Considerando o aumento de atrasos (recursos livres) coletados, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média (5,37%) e o limite superior (5,70%)”, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School.

41% da população baiana está inadimplente, revela pesquisa Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Mais de 72 milhões de brasileiros estão com o nome sujo, de acordo com um estudo realizado pela Serasa. na Bahia, de acordo com levantamento divulgado pelo Serasa, 41% da população está inadimplente atualmente.  Diante desse número de endividados, é importante que a população comece a aplicar regras de organização e educação financeira no dia a dia, de maneira a evitar o acúmulo de dívidas e a possível negativação do nome.   Quem fica com o nome sujo enfrenta uma série de obstáculos junto às instituições financeiras, como a dificuldade de obter empréstimos, financiamento e acesso a linhas de crédito. Além disso, muitos bancos não aceitam a abertura de conta corrente por parte de pessoas endividadas.   

Inadimplência atinge 1 em cada 4 pequenos negócios no Brasil, aponta Sebrae Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A saúde financeira dos pequenos negócios piorou entre novembro de 2023 e março de 2024. As informações são da CNN. De acordo com um levantamento do Sebrae, 25% das micro e pequenas empresas sofrem com a inadimplência atualmente, ante 23% na pesquisa anterior. A pesquisa revela que entre as empresas inadimplentes, cerca de 30% de suas despesas são destinadas a dívidas em atraso. O problema é ainda mais profundo para os Microempreendedores Individuais (MEIs). O levantamento do Sebrae revela que 26% da categoria sofre com a inadimplência. No caso dos MEIs, o peso das dívidas salta, representando cerca de 63% das despesas totais. O levantamento expõe um cenário de dificuldades para as micro e pequenas empresas brasileiras. Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, esses dados reforçam a importância do programa de renegociação de dívidas para empresas. “Graças a essa medida [o Desenrola Brasil] tivemos uma retomada do consumo e o consequente aquecimento da economia. Agora, com o novo programa para as micro e pequenas empresas, teremos a chance de oferecer um apoio crucial para os empreendedores”, defende Lima. No final de abril, o governo federal lançou um programa de renegociação de dívidas voltado para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte. A iniciativa, chamada de “Desenrola” dos pequenos negócios, foi lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em cerimônia no Palácio do Planalto. O programa terá uma plataforma de renegociação, aos moldes do Desenrola Brasil – que já renegociou mais de R$ 50 bilhões em dívidas de 14 milhões de brasileiros.

Inadimplência das famílias é a menor em quase dois anos Foto: Freepik

O percentual de famílias com dívidas, em atraso ou não, ficou em 78,1% em janeiro deste ano. A taxa ficou acima dos 77,6% de dezembro e dos 78% de janeiro de 2023. Dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A parcela de famílias inadimplentes, isto é, aquelas endividadas que têm contas e dívidas em atraso, recuou em janeiro. Os 28,3% registrados no mês são o menor percentual desde março de 2022. Em janeiro de 2023, a taxa havia sido 29,9%, enquanto em dezembro, ficou em 28,8%. O total de famílias que não terão condição de pagar suas contas ficou em 12% em janeiro deste ano, abaixo dos 12,2% de dezembro, mas acima dos 11,6% de janeiro de 2023. As famílias com renda de cinco a dez salários mínimos foram as únicas com redução no endividamento. Por outro lado, também foi a única faixa de renda com aumento da inadimplência. Por meio de nota divulgada à imprensa, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, afirmou que, de uma forma geral, a pesquisa de janeiro mostra um cenário positivo para este ano. “As pessoas estão conseguindo, aos poucos, quitar suas dívidas para contrair outras e adquirir novos produtos, planejar viagens, enfim, voltar a consumir com mais fôlego”, destacou Tadros. Entre os principais responsáveis pelo endividamento do consumidor estão o cartão de crédito (86,8%), os carnês (16,2%), o crédito pessoal (9,7%) e os financiamentos de casa e de carro (8,4%).

Inadimplência bate novo recorde e atinge 67,9 milhões de brasileiros, aponta Serasa Foto: TV Anhanguera

O número de pessoas com contas atrasadas voltou a bater recorde no Brasil. Segundo dados do Serasa Experian, o país registrou 67,9 milhões de inadimplentes em agosto, maior cifra desde o início do levantamento, em 2016. De acordo com o G1, isso representa uma alta de 300 mil pessoas em relação ao mês anterior, ou 0,5% em termos percentuais. A instituição ressalta, contudo, que o mês registrou um elevado número de negociações de dívidas, que chegou a 2,8 milhões débitos — trata-se de 22% a mais do que em julho, o que deu um freio ao crescimento das dívidas em atraso no país. “Monitoramos o crescimento da inadimplência desde o início do ano e por isso promovemos, em agosto, um mutirão nacional que representou um alívio no cenário graças ao aumento das dívidas negociadas”, diz, em nota, Aline Maciel, gerente de Serasa Limpa Nome. “Como os brasileiros estão com o orçamento mensal apertado, a negociação de dívidas com parcelamento foi uma solução buscada para aumentar o número de regularização de débitos, o que de fato ocorreu”, prossegue. Segundo a Serasa, o mês teve o segundo maior volume de renegociações, atrás apenas de março. Naquele mês, houve o Feirão Limpa Nome Emergencial, que renegociou mais de 3,7 milhões de contratos.

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