A Bahia é o quinto estado com maior desmatamento no Brasil. Segundo o relatório anual do Mapbiomas, a área desmatada é de 417 hectares por dia, o equivalente a mais de 400 campos de futebol por dia. A taxa representa um aumento de mais de 43% em relação ao ano anterior. Os quatro estados na lista de maior desmatamento, antes da Bahia, são: Pará, Amazonas, Mato Grosso e Maranhão. Eles abrigam a floresta Amazônica, que possui a maior concentração de desmatamento do país. Sete municípios baianos estão na lista dos 50 que mais desmataram no ano passado. São Desidério, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Cocos, Correntina, Santa Rita de Cássia e Baianópolis. Todos ficam na região oeste do estado.
Uma mulher do Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, teve o sobrenome trocado por “vagabunda” no cartão de crédito. A mulher, de 29 anos, preferiu não se identificar ao G1, entrou com processo por danos morais e pede indenização de R$ 50 mil pela situação. O portal conversou com o advogado Ederson Lourenço, que representa a vítima no processo. “Ela me disse que estava em casa em uma confraternização com amigas e tinha deixado para abrir o envelope em que o cartão estava depois do serviço. Quando abriu o papel, leu 'vagabunda' no cartão, ela disse ter começado a dar risada, mas depois se deu conta do que tinha acontecido”, detalhou o advogado. Na correspondência, no entanto, o nome veio correto. O cartão chegou dois dias após ser pedido. O C6 Bank, que enviou o cartão diz que acompanha o processo e que se coloca à disposição dos clientes para “apurar todos os casos”, mas que não pode oferecer informações.
Governadores de 11 Estados e do Distrito Federal protocolaram uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) com pedido de liminar contra a lei 194 aprovada pelo Congresso que considera combustíveis, telecomunicações, energia elétrica e transporte coletivo bens essenciais. A lei limita a cobrança do ICMS a um teto máximo entre 17% e 18%. A ação ocorre depois de São Paulo e Goiás terem saído na frente reduzindo as alíquotas do ICMS, o que causou mal-estar entre os Estados que esperavam uma saída jurídica conjunta. Além do DF, assinam a ação os governadores de Pernambuco, Maranhão, Paraíba, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará. Chamou atenção o fato de que nenhum dos Estados do Sudeste e do Norte do País assinaram a ADI. Na ação, os governadores afirmam que a lei representa um intervencionismo sem precedentes da União nos demais entes subnacionais, por meio de desonerações tributárias. Eles acusam o governo de querer resolver o problema da espiral inflacionária no País com um truque de “passe de mágica”. “O truque a ser tirado da cartola não é um coelho, mas uma bomba prestes a explodir no colo de Estados, DF e municípios”, diz o texto.
Foi em um leilão beneficente que um jovem de 17 anos foi desafiado por um primo a mostrar seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O adolescente não titubeou e usou os ferros de carimbar animais para marcar na pele o 22, novo número de candidatura à Presidência de Bolsonaro, pelo Partido Liberal. De acordo com o RD News, o caso ocorreu no domingo (12), no Assentamento Roseli Nunes, a 25km de Mirassol D’Oeste (MT). O tio do menino, que é emancipado, atribui ao ato a coragem do povo sertanejo. “A gente que é sertanejo não tem medo de nada não”, afirmou. Ele contou que a família não se assustou com a ação do sobrinho, mas que a mãe ficou preocupada. “Não pela família apoiar o presidente, mas porque ela não esperava. Mãe sempre assusta”, relatou o tio. O nome do jovem e dos familiares foi ocultado para não identificá-los. Prestes a completar duas semanas do ocorrido, o tio conta que o jovem está bem e que a ferida está cicatrizando. Segundo ele, a queimadura foi superficial e não trouxe problemas. “Doer, dói né? Mas, quando você tem coragem, não sente tanto a dor. Aquilo é só o momento”, completou. Esta é a primeira eleição que o jovem de 17 anos vai poder votar e, segundo o tio, ele está animado para ir às urnas. “Ele está com uma expectativa muito boa, já tem a decisão tomada de votar no presidente. Para quem é do agronegócio, mudou muita coisa depois do Bolsonaro”. Como admirador do presidente, o jovem de 17 anos sonha em conhecê-lo. Apesar de Bolsonaro não ter sinalizado um encontro, a família está cheia de esperanças. “Uma mulher ligou já falando que a história chegou até o presidente e com certeza ele já deve estar sabendo. E, aqui no estado, nosso município tem um deputado federal do mesmo partido do presidente, o assessor também já encaminhou a foto para ele”, contou o tio. Toda a família do jovem é apoiadora do atual presidente.
O ex-prefeito de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, Gaspar Lazari, é suspeito de vender para familiares deles imóveis que deveriam ser destinados a regularização fundiária, após ele comprar da União por um preço 95% menor que o valor de venda e lucrar 35 vezes mais com o imóvel. O delegado explica que a União doou para o município de Confresa diversos imóveis para fim de regularização fundiária urbana. O G1 entrou em contato com o ex-prefeito e com o Incra, mas não obteve retorno até esta publicação. “Ao invés de destinar esses imóveis à regularização e vender a pessoas que necessitava, pessoas carentes, ele optou por vender diretamente a seus familiares. Calcula-se um lucro de 35.000%, já que os imóveis foram adquiridos por uma empresa de um familiar dele com um desconto de 95% do preço venal”, afirma. O esquema foi investigado na Operação Usurpare, deflagrada nesta quarta-feira (30), que desarticulou o esquema criminoso de fraudes na aquisição de imóveis rurais e urbanos da União que seriam destinados à reforma agrária e a regularização fundiária urbana. As investigações tiveram início no ano 2021, com a análise do material que foi apreendido na “Operação Tapiraguaia”. Em um dos casos, Gaspar teria adquirido do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em 2018, um imóvel destinado à reforma agrária pelo montante de R$ 24,5 mil parcelado em 17 vezes sem juros.
Após dois meses, o político teria vendido o mesmo imóvel a uma imobiliária pelo valor de R$8,4 milhões. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, seis medidas judiciais de sequestro de bens e duas ordens judiciais de afastamento de cargos públicos nas cidades de Cuiabá, Confresa e Cáceres. Mais de trinta policiais federais além de auditores da CGU participaram da ação. Suspeita-se que mais de 200 lotes que foram doados pela União ao Município de Confresa, para fins de regularização fundiária urbana, a maioria destinada a pessoas de baixa renda, tenham sido alienados pelo preço de 5% do valor venal, pelo mesmo político da região, diretamente a uma empresa de titularidade da sua companheira e os seus familiares. Estima-se que o prejuízo causado em razão das supostas fraudes supere o montante de R$ 15 milhões. Dois servidores do Incra são suspeitos de terem colaborado com a operacionalização do ilícito. “Os servidores declararam informações falsas em formulários do Incra para ajudar o político a conseguir esses imóveis pelo valor irrisório”, diz o delegado. O Inquérito Policial deve ser concluído no prazo de 30 dias. Se condenados, os investigados poderão ser sentenciados à pena de prisão de até 32 anos, consideradas as penas máximas dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A palavra em latim Usurpare remete à ideia de se apossar de algo sem ter direito.
Uma bebê de 6 meses teve a boca tapada pela mãe com uma fita adesiva enquanto chorava. A cena foi flagrada pelo pai da criança que chegou em casa, na cidade de Sinop, no norte do Mato Grosso, e viu a mulher mexendo no celular ao lado da filha amordaçada. Ao G1, a Polícia Civil informou que o pai, de 26 anos, contou que filmou a atitude da mãe, 18 anos, em um “momento de bobeira”. O caso aconteceu no último dia 13, mas o vídeo viralizou nas redes sociais nesta semana. Nas imagens, é possível ver a recém-nascida deitada em uma cama, chorando com a boca tapada pela fita. Ao encarar a cena, o pai retira o adesivo e questiona a mãe do motivo dela ter feito aquilo, mas ela nada responde. O homem registrou uma denúncia à polícia. Após o ocorrido, a bebê foi encaminhada para um abrigo. A mãe deve responder pelo crime de maus-tratos. Segundo a polícia, a suspeita é que ela esteja com depressão. Ela foi levada para a casa da mãe dela para depois ser encaminhada a um psiquiatra. Uma equipe do Conselho Tutelar procurou a família e solicitou o registro do boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Sinop.
Uma jovem de 18 anos foi presa após deixar o filho de 2 anos sozinho e com Covid-19 para ir em uma festa. A criança andava sozinha pelas ruas quando foi encontrada, no domingo (27). O caso aconteceu em Rio Brilhante, no Mato Grosso do Sul. Uma família encontrou a criança só de fraldas e short, caminhando pelas ruas da cidade e acionou a Polícia Militar que conseguiu localizar a mãe do garoto. Ela disse que deixou o menino dormindo e foi para uma festa na casa de familiares. O Conselho Tutelar foi acionado e o caso foi registrado como abandono de incapaz.
O pai de uma menina de 9 anos levou a filha para se vacinar contra a Covid-19 escondido da mãe da criança em Campo Grande. A ex-esposa, segundo o homem, é contrária à vacinação. Ao contar sobre a imunização da filha, ele foi ameaçado de nunca mais ver a menina. O homem, de 48 anos, prefere não se identificar, com receio de ter mais problemas com a ex-esposa. Segundo ele, contar a história serve de incentivo para outros responsáveis. “É um alerta para os pais, para não terem dúvida, ir sempre pela ciência e proteger a criança em primeiro lugar”, afirma o pai. De acordo com o pai, ele e a ex-esposa têm a guarda compartilhada da filha. Por conta disso, a criança passa os finais de semana com ele. Foi nessa ocasião, que o homem a levou para tomar o imunizante contra a Covid-19, no final de janeiro. Em conversa com o G1, o pai contou que a mãe, apesar de ter se vacinado contra a Covid-19, era contra a imunização da filha. “Ela me mandava fake news por mensagens, sobre vírus chinês, chip, essas coisas. Ela se vacinou quando surgiu a Janssen, usou como desculpa que era dose única”. Segundo ele, a relação com a mãe da filha era normal até 2018. “A gente tem um relacionamento até bom, nunca tivemos problema com relação à nossa filha, educação, saúde. Pelo perfil ideológico que ela teve a partir de 2018, as coisas mudaram”, relata. Até para a filha, o homem não revelou de imediato que eles estavam indo vacinar, pois a criança estava com medo. “A menina estava morrendo de medo, achando que ia morrer. Falei que ia levar só ao médico para consulta”, lembra. Após a imunização, a menina ficou mais tranquila, pois não teve reações. Apesar da negativa da mãe, o pai sempre planejou contar o que havia acontecido. “Não quis esconder de jeito nenhum, mas eu sabia que ia vir tempestade”, diz. O clima fechou quando a mãe foi buscar a filha. Assim que contou que a criança estava vacinada, uma discussão começou entre o ex-casal na presença da criança. “Falou palavrões, falou que eu nunca mais ia vê-la, que elas iam se mudar. Eu fiquei quieto, porque na frente da menina eu não ia falar nada”, afirma o homem. Apesar das ameaças, o pai está esperançoso de que conseguirá levar a filha para tomar a segunda dose do imunizante no dia 18 de fevereiro. “Estou com a consciência tranquila, dever cumprido. [Se acontecer algo] por omissão não vai ser”, pontua.