Achei Sudoeste
Achei Sudoeste
ministériodasaúde
Bahia recebe mais de R$ 3,2 milhões para habilitar novos serviços de saúde mental Foto: Divulgação/MS

O Ministério da Saúde anunciou novas medidas para expandir os serviços de saúde mental, incluindo um aumento de R$ 383 milhões no orçamento destinado ao custeio anual dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Residências Terapêuticas. Além disso, serão habilitados 147 novos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), além da qualificação de 16 CAPS. Para o custeio desses novos serviços, serão repassados mais R$ 71 milhões em 2024. Desse total, a Bahia receberá R$ 3,2 milhões para fortalecer a rede de atenção à saúde mental no estado. Com o investimento, a Bahia contará com seis novos Centros de Atenção Psicossocial e dois Serviços Residenciais Terapêuticos destinados a atender, acolher e cuidar das pessoas em sofrimento psíquico e/ou com necessidades decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Medida Provisória mantém isenção a medicamentos importados Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A isenção do imposto de importação para medicamentos foi estendida pelo governo federal em medida provisória publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na sexta-feira (25). As informações são da Agência Brasil. A redução a zero da alíquota do tributo é válida para a aquisição de medicamentos por pessoa física até o limite de US$ 10 mil ou equivalente em outra moeda. “A edição da MP é justificada como medida fundamental para garantir o direito social à saúde, tendo em vista que a incidência do Imposto de Importação poderia dificultar a aquisição de medicamentos considerados essenciais à sobrevivência, além de contribuir para um ambiente mais justo e transparente”, informou a assessoria da Presidência da República, em nota. De acordo com a MP, as empresas que realizam remessas internacionais por meio do Regime de Tributação Simplificada (RTS) passam a ter a obrigação de prestar informações detalhadas sobre as mercadorias antes mesmo da chegada dos insumos ao país, além de recolher os tributos devidos e atender a outros requisitos estabelecidos pela Receita Federal. “A adoção dessas medidas agiliza o processo de importação, uma vez que as informações e os pagamentos serão realizados de forma antecipada, reduzindo a burocracia e os custos envolvidos”, explica a nota. A nova MP substitui um texto anterior, de junho, que perdeu a validade justamente na sexta-feira. Até então, as alíquotas tributárias aplicadas variavam de 20% a 60% sobre o preço dos medicamentos.

Bahia receberá novas doses da vacina Covid-19 nesta quinta-feira (24) Foto: Divulgação/Sesab

O Ministério da Saúde enviará uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19, da variante XBB, para a Bahia nesta quinta-feira (24). A expectativa é que o estado receba 42 mil doses que serão distribuídas para os 417 municípios do estado de acordo com o critério populacional. Esta fase da vacinação abrange crianças de 6 meses a menores de 5 anos, como parte da vacinação de rotina, e adultos elegíveis. A prioridade será dada a pessoas de 60 anos ou mais, gestantes, puérperas, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, entre outros grupos prioritários. Com essa remessa, o objetivo é atender à demanda gerada pelo desabastecimento ocorrido no início de outubro e reforçar a imunização desses grupos, conforme o histórico vacinal de cada indivíduo, garantindo que a proteção contra as formas graves da Covid-19 seja mantida em todo o estado. Desde junho de 2024, foram aplicadas 40.849 doses da vacina XBB na Bahia, conforme dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

Vacina contra Covid-19: 8 em 10 pessoas não tomaram todas as doses de reforço Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Dados do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira (20) apontam que quase 80% da população não completou o esquema de vacinação bivalente contra Covid-19. As informações são do jornal Tribuna da Bahia. Os números são preocupantes, de acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). No painel de imunização, disponível no site do ministério, pouco mais de 36,8 milhões de doses foram aplicadas, o que corresponde a 21,6% da população apta para ser imunizada. Os dados da Rede Nacional de Dados de Saúde mostram que todas as regiões, com exceção do Piauí, Distrito Federal e São Paulo, estão abaixo dos 24,9%, o que é classificado pela “faixa vermelha”. Entre os estados com a menor cobertura vacinal da Covid-19 estão Mato Grosso (10,1%), Tocantins (12,1%), Acre (12,9%), Maranhão (13,2%) e Roraima (13,3%). Por outro lado, os estados com a maior cobertura vacinal da bivalente não chegam a 30% da população. Entre os estados com a maior cobertura vacinal da Covid-19 estão Piauí (28,9%), Distrito Federal (28%), São Paulo (26,7%), Ceará (24,8%) e Sergipe (23,7%).

14 milhões de brasileiros vivem sem nenhum dente Foto: Reprodução/Tribuna da Bahia

No Brasil, ter todos os dentes pode ser visto como um troféu para boa parte da população. Isso porque, com as dificuldades do acesso à saúde bucal gratuita, muita gente opta por arrancá-los quando eles não se apresentam sadios. Não é à toa que cerca de 14 milhões de brasileiros acima de 18 anos vivem sem nenhum dente, e outros 34 milhões já perderam 13 ou mais dentes, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os idosos representam a maior porcentagem dessas pessoas, com 31,7%. Mesmo após sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Política Nacional de Saúde Bucal – chamada de Brasil Sorridente, tornando-se um direito garantido por lei e com previsão de acesso contínuo aos respectivos serviços no Sistema Único de Saúde (SUS), muita gente não consegue um dentista gratuito e não tem o dinheiro para tratar dos dentes. A questão começa a vir à tona com a aproximação do dia 24 de outubro, quando se celebra o Dia Nacional da Saúde Bucal. A data surge justamente para combater os índices que demonstram a precariedade da saúde bucal da população brasileira. Na Bahia, o acesso à saúde bucal é um direito que o poder público tem se esforçado para garantir. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), somente em 2023, 63.562 pessoas já foram atendidas em três programas distintos da Estratégia Odontomóvel: Saúde Bucal Itinerante, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Faltam dados recentes para nortear os poderes públicos sobre quantas pessoas tem questões com a saúde bucal na Bahia. Conforme dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia possui 9,1% da população sem nenhum dente, considerando pessoas acima dos 18 anos. Os dados são do ano de 2013. Naquela época, embora quase 90% dos adultos baianos (86,9% das pessoas) afirmassem escovar os dentes ao menos duas vezes por dia, só 4 em cada 10 (42,9%) usavam pasta, escova e fio dental na higiene bucal. As informações são do Tribuna da Bahia.

Fiocruz oficializa pedido para produzir vacina contra dengue no Brasil Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) formalizou um pedido ao Ministério da Saúde para desenvolver uma vacina contra a dengue no país. As informações são da Agência Brasil. Caso aceita, a produção será da vacina Qdenga, da fabricante japonesa Takeda, por meio de um acordo de transferência de tecnologia na modalidade Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). As informações foram confirmadas pela Takeda e pela Fiocruz. A instituição brasileira disse, em nota, que poderá dar mais detalhes sobre o processo “após a avaliação da proposta encaminhada”. O Ministério da Saúde já havia comunicado anteriormente que foram compradas quatro milhões de doses da vacina do laboratório japonês em 2024 e que, para 2025, havia contrato para distribuição de nove milhões de doses. Segundo dados da pasta, que constam no painel de monitoramento de arboviroses, foram 6.547.438 de casos prováveis de dengue, 5.613 mortes confirmadas e 1.499 óbitos em investigação em 2024. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a Qdenga como uma vacina viva atenuada que contém versões enfraquecidas dos quatro sorotipos do vírus causador da dengue. A organização recomenda que a dose seja aplicada em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos em locais com alta transmissão de dengue. A Qdenga deve ser administrada em esquema de duas doses com intervalo de três meses entre elas – esquema vacinal atualmente adotado no Brasil. O imunizante teve seu registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. O processo permite a comercialização da vacina no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro do ano passado, o ministério anunciou a incorporação do insumo no Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina começou a ser aplicada na rede pública de saúde em fevereiro. Em razão da quantidade limitada de doses a serem fornecidas pelo próprio fabricante, a imunização foi feita apenas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações depois dos idosos. Pessoas com mais de 60 anos não têm indicação para receber a dose em razão da ausência de estudos clínicos. Além da Qdenga, também está em desenvolvimento uma vacina contra a dengue pelo Instituto Butantan. A previsão é que, ainda este ano, o pedido de registro seja submetido à Anvisa.

Anvisa autoriza testes de vacina inédita para hanseníase Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta segunda-feira (14), o início dos testes da vacina LepVax, a primeira para a hanseníase que será avaliada no país. As informações são do Tribuna da Bahia. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) será responsável pelo ensaio. Já o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) é o patrocinador. Segundo a Fiocruz, o estudo terá participação de 54 voluntários sadios. Além de avaliar a segurança e a imunogenicidade da vacina, a pesquisa vai investigar a segurança em duas formulações da vacina, com baixa e alta dose de antígeno. Para isso, os participantes serão divididos aleatoriamente em três grupos. Dois receberão a vacina, sendo um com dose baixa e outro com dose alta. O terceiro grupo receberá o placebo. Independentemente da dosagem, baixa ou alta, a vacinação será realizada em três aplicações, com intervalo de 28 dias entre elas. Depois disso, os participantes serão acompanhados por um ano, totalizando 421 dias de ensaio clínico.

Bahia registra 31.228 internações por doenças cardíacas em 2024 Foto: Freepik/Tribuna da Bahia

A cada minuto, uma pessoa chega a um pronto-socorro no Brasil com crises agudas relacionadas a doenças do coração, como insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio. As informações são do Tribuna da Bahia. Em 2023, o país registrou 641.980 internações por essas causas, um dado alarmante que gera preocupação na Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE), especialmente com o aumento da demanda no Sistema Único de Saúde (SUS). Na Bahia, o cenário é igualmente grave. Em 2023, o estado contabilizou 63.975 internações, sendo 31.228 ocorrências somente neste ano. As principais causas das internações incluem doenças isquêmicas do coração, com 7.937 casos, infarto agudo do miocárdio, com 5.023, e hipertensão essencial, com 2.194. Camila Lunardi, presidente da ABRAMEDE, destaca a importância de uma formação adequada para médicos que atuam em departamentos de emergência. Embora a Residência Médica em Medicina de Emergência seja reconhecida desde 2015, nem todas as regiões têm acesso a essa especialização, o que dificulta a capacitação dos profissionais. Lunardi enfatiza que é fundamental que médicos com experiência em prontos-socorros recebam educação continuada para garantir um atendimento de qualidade. Além disso, ela aponta que muitos hospitais carecem de recursos essenciais para o tratamento de emergências cardíacas, como departamentos de hemodinâmica, onde pacientes em estado crítico podem ser atendidos rapidamente. A capacitação dos médicos para reconhecer as doenças cardiovasculares mais graves é crucial. Lunardi propõe a criação de uma rede de assistência médica interligada, que permita a transferência ágil de pacientes entre centros de referência. A preocupação da ABRAMEDE é que, na maioria dos prontos atendimentos vinculados ao SUS, os médicos estejam bem treinados e capacitados para agir rapidamente e com precisão.

Nova variante do vírus Sars-CoV-2 é identificada em três estados Foto: Débora Barreto/Fiocruz

Uma linhagem do vírus Sars-CoV-2 que vem se espalhando pelo mundo foi detectada no Brasil. A linhagem, chamada de XEC, que pertence à variante Omicron, foi identificada no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina. O primeiro achado foi realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras referentes a dois pacientes residentes na capital fluminense, diagnosticados com covid-19 em setembro. A identificação foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC, que atua como referência para Sars-CoV-2 junto ao Ministério da Saúde e à Organização Mundial da Saúde (OMS). O Ministério da Saúde e as secretarias Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro foram rapidamente informados sobre o achado. As sequências genéticas decodificadas foram depositadas na plataforma online Gisaid nos dias 26 de setembro e 7 de outubro. Depois das sequências do Rio de Janeiro, também foram depositados, por outros grupos de pesquisadores, genomas da linhagem XEC decodificados em São Paulo, a partir de amostras coletadas em agosto, e em Santa Catarina, de duas amostras coletadas em setembro.

Bahia registra 919 mortes por câncer de mama até julho de 2024 Foto: Divulgação/Sesab

O Outubro Rosa é um mês dedicado à campanha de conscientização sobre o câncer de mama, destacando, especialmente, a necessidade do tratamento adequado e do diagnóstico precoce da doença que já causou a morte de 919 pessoas na Bahia, sendo 907 de mulheres e 12 de homens, de acordo com as informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), referentes a 25 de setembro de 2024. Já os casos de internação, até julho deste ano, chegaram a 2.705 ocorrências (2.679 de mulheres e 26 de homens). Em 2023, foram registradas 4.071 de hospitalizações (4.005 de mulheres e 66 de homens), com 1.223 óbitos (1.209 de mulheres e 14 de homens).  Para auxiliar na investigação, a mamografia é o principal exame usado para o rastreio desta enfermidade que impacta a saúde, principalmente das mulheres. Dados da pesquisa “Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil”, feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, para o triênio 2023/2025, estimam que o número de câncer de mama diagnosticado, a cada 100 mil habitantes, deve chegar a 4,2 mil na Bahia, anualmente.   

Ministério da Saúde lança campanha contra dengue, zika e chikungunya Foto: Divulgação/Raul Santana/Fiocruz

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (8) a campanha “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”, que tem o objetivo de incentivar a população para combater a dengue, zika e chikungunya, eliminando os focos de reprodução do Aedes Aegypti, mosquito transmissor dessas doenças. As informações são da CNN. A campanha conta com investimento de R$ 1,5 bilhão e visa orientar as pessoas a dedicarem 10 minutos do seu dia para remover criadouros do mosquito. Além disso, a campanha vai fornecer informações sobre diagnóstico precoce, cuidados médicos, risco de automedicação e a localização de postos de saúde. A iniciativa será divulgada amplamente por canais de TV abertos, rádio, internet, carros de som e pontos de grande circulação. Segundo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a intenção é reduzir o número de casos e óbitos e preparar a população para a próxima temporada de chuvas. Sobre a vacinação, a ministra admitiu que a disponibilidade segue pequena devido à quantidade de doses fornecidas pelos fabricantes. Até 1º de outubro deste ano, o Brasil registrou 6.533.585 casos prováveis de dengue. Em todo 2023, foram 1.649.146. Em relação ao zika, até 21 de setembro, houve 6.311 casos prováveis, contra 11.534 de 2023. Para a chikungunya, até este mês, foram contabilizados 258.396 casos prováveis, enquanto em 2023 o total foi de 158.060.

Ministério da Saúde iniciará pesquisa sobre vítimas de violência em Macaúbas Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A partir do dia 10 de outubro, o Ministério da Saúde dará início à 6ª edição do Viva Inquérito, uma pesquisa que tem a finalidade de traçar o perfil de vítimas de violência e acidentes atendidas em unidades de saúde. O estudo será realizado em diversos municípios da Bahia, incluindo Macaúbas. No bojo da pesquisa, serão feitas entrevistas com pacientes que passaram por atendimentos de urgência e emergência devido a violências interpessoais, autoprovocadas e acidentes, como quedas e queimaduras. O objetivo é coletar dados que ajudem a identificar fatores de risco e desenvolver estratégias de prevenção. A seleção das unidades de saúde participantes foi feita por sorteio e os profissionais que farão as entrevistas estarão devidamente identificados. Diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Transmissíveis, Letícia Cardoso, disse que o envolvimento dos gestores e trabalhadores da saúde é muito importante para o sucesso da pesquisa. A coleta de dados, aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, promete contribuir significativamente para a formulação de políticas públicas e melhorias nos serviços de saúde.

Ministério da Saúde vai entrevistar vítimas de violência em atendimento hospitalar Foto: Reprodução

Profissionais treinados e identificados visitarão hospitais de todo país para entrevistar pessoas vítimas de violência. Trata-se da 6ª edição do Viva Inquérito, pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde. O objetivo é levantar o perfil dessas pessoas para identificar fatores de risco e propor medidas preventivas adequadas. Por meio de entrevistas, a pesquisa busca descrever o perfil das vítimas de violências (interpessoais e autoprovocadas) e de acidentes (como de trânsito, quedas, queimaduras, entre outros) atendidas em unidades de urgência e emergência. Além disso, vai identificar os fatores de risco e proteção relacionados a esses eventos, sugerindo estratégias para a vigilância e prevenção desses agravos. Em 2024, o Viva Inquérito contará com uma amostra representativa dos serviços de urgência e emergência de todo o país. A seleção dos serviços de saúde participantes foi realizada por meio de sorteios aleatórios com base em critérios científicos. Esta edição esteve em fase de pré-teste ao longo de todo o mês de setembro. O Ministério da Saúde entrou antes em contato com os hospitais selecionados para participar da pesquisa. “Para o sucesso desta pesquisa, é essencial que gestores e trabalhadores da saúde estejam devidamente sensibilizados. Esse processo é crucial para que compreendam não apenas a importância do estudo e seus impactos na saúde pública, mas também para que facilitem o acesso dos pesquisadores aos serviços, garantindo a coleta de dados de forma eficaz e colaborativa”, aponta a diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Transmissíveis (Daent) da pasta, Letícia Cardoso. Os coletadores de informações estarão identificados com crachás e roupas com logos do Viva Inquérito e apresentarão ofícios do Ministério da Saúde nos serviços em que serão realizados o estudo. A pesquisa tem a aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conepe).

Picadas de aranhas são segunda causa de envenenamento no país Foto: Reprodução/Syngenta PPM

O Brasil registrou 341.806 acidentes com animais peçonhentos ao longo de todo o ano de 2023 – sendo 43.933 ocasionados por aranhas. O número representa 12% do total. O Ministério da Saúde alerta que as aranhas respondem, atualmente, como o segundo maior causador de envenenamentos por animais peçonhentos no país, atrás apenas dos escorpiões. “Acidentes por animais peçonhentos representam um importante desafio para a saúde pública no Brasil. Devido à rica biodiversidade e ao clima tropical favorável, o país abriga uma grande variedade de serpentes, aranhas, escorpiões e outros animais peçonhentos, cujas picadas ou mordidas podem resultar em graves consequências para a saúde humana”, destacou a pasta. Segundo o ministério, embora apenas três grupos de aranhas causem acidentes graves no Brasil, todas fazem parte do convívio humano, seja dentro de casa, em quintais ou parques. Os chamados soros antivenenos, incluindo o soro antiaracnídico, são distribuídos exclusivamente via Sistema Único de Saúde (SUS) e podem ser disponibilizados por hospitais públicos, filantrópicos e privados, desde que seja garantido tratamento sem custo ao paciente.

Anvisa proíbe venda de azeite de marcas 'desconhecidas' no Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta terça-feira (24) uma resolução que proíbe a venda de duas marcas de azeite: a Serrano e Cordilheira. Segundo o órgão, os produtos das marcas importadas estavam sendo distribuídos irregularmente por empresas desconhecidas no Brasil, sem garantias de segurança e qualidade. A proibição inclui não só a venda, mas também a fabricação, propaganda e uso desses produtos. Na mesma resolução, a Anvisa também suspendeu a comercialização e recolheu o lote 030424158 de coco ralado da marca Coco & Cia. As informações são do G1.  O texto publicado no Oficial da União explica que o motivo foi um resultado insatisfatório em testes que detectaram a presença de dióxido de enxofre acima do permitido no lote. A Anvisa determinou a retirada do produto do mercado e proibiu sua distribuição, propaganda e uso. As três empresas envolvidas não se pronunciaram sobre o caso, até o momento.

Apenas 28% do público de 11 a 14 anos recebeu 2ª dose da vacina contra dengue na Bahia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Apenas 28% do público da faixa etária de 11 a 14 anos recebeu a segunda dose da vacina contra a dengue na Bahia, segundo o Ministério da Saúde. O imunizante está disponível gratuitamente no SUS e depende de um esquema vacinal com duas doses, com intervalo de três meses entre elas, para completar a proteção. Das mais de 157 mil primeiras doses aplicadas nesse público no estado, só 43,9 mil jovens retornaram aos postos para tomar a dose de reforço. Dos 417 municípios da Bahia, 125 foram contemplados com doses, segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Inicialmente, 115 cidades receberam e, depois, mais dez tiveram acesso à doses de remanejamento de um lote próximo do vencimento.  Ainda segundo o órgão estadual, cada um destes dez últimos municípios recebeu uma remessa de doses inferior a 30% da população elegível de 11 a 14 anos. A Sesab disse, também, que o ministério ainda não anunciou a ampliação do número de municípios contemplados e nem enviou novas remessas de doses. O Ministério da Saúde, por sua vez, disse que adquiriu "todo o estoque de vacina contra a dengue disponível no mundo". O órgão afirma que devido à capacidade de produção do laboratório, as doses são entregues em lotes mensais. Para a Bahia, foram distribuídas 407.683 doses e 198.275 foram aplicadas.

Anvisa aprova atualização de vacina contra Covid-19 Foto: Peter Ilicciev/Fio Cruz

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou - por unanimidade - uma instrução normativa que prevê a atualização da composição de vacinas contra a Covid-19. A medida é adotada para evitar o aumento da circulação de novas variantes do vírus SARS-CoV-2 pelo país. De acordo com a relatora da matéria, a diretora Meiruze Sousa Freitas, a evolução constante do tipo de coronavírus SARS-CoV-2 exige que as vacinas sejam atualizadas periodicamente para lidar com as novas variantes do vírus. “O aprendizado que tivemos com a pandemia trouxe à tona a necessidade de respostas regulatórias mais ágeis. Para reduzirmos a chance de danos, é preciso reduzirmos lacunas no arcabouço regulatório. Elas precisam ser ajustadas em tempo real para atendermos as demandas urgentes de uma crise sanitária”, argumentou Meiruze. A proposta normativa inclui a resolução da diretoria colegiada e a instrução normativa que tratam das atualizações das vacinas, estabelecendo, segundo ela, “critérios claros e eficientes para atualização das vacinas no Brasil, de forma alinhada com as diretrizes internacionais e a evolução do cenário epidemiológico”.

Mais de 900 pessoas já morreram de Alzheimer na Bahia em 2024 Foto: Dean Mitchell/Getty Images

A doença de Alzheimer, uma das formas mais comuns de demência, representa uma preocupação crescente na Bahia. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, em 2024, já foram registrados 905 óbitos causados por essa condição, sendo 573 mulheres e 332 homens entre as vítimas. A maioria dos casos (80,9%) envolve pessoas com 80 anos ou mais. Além disso, neste ano, 41 internações relacionadas à doença também foram contabilizadas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o Brasil poderá ter cerca de 5,5 milhões de pessoas com Alzheimer até 2050. Atualmente, pelo menos 1,76 milhão de brasileiros acima dos 60 anos convivem com essa enfermidade. As informações são do Tribuna da Bahia.

Anvisa alerta sobre risco de remédios contra obesidade antes de anestesia Foto: G1/Freepik

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta nesta segunda-feira (16) sobre os riscos do uso de medicamentos agonistas GLP-1 em pacientes que passarão por anestesia ou sedação profunda. Entre os remédios mencionados estão a semaglutida, liraglutida, lixisenatida, tirzepatida e dulaglutida. As informações são do G1. Esses medicamentos, usados principalmente no tratamento de diabetes e obesidade, podem retardar o esvaziamento do estômago, o que aumenta o risco de aspiração durante procedimentos médicos. Isso significa que o conteúdo do estômago pode entrar nos pulmões, o que pode resultar numa pneumonia. Por esse motivo, a agência alerta que os profissionais de saúde devem verificar se os pacientes que passarão por cirurgias fazem uso desses medicamentos. A Anvisa alerta ainda que, nesses casos, os profissionais devem tomar as devidas precauções para garantir a ausência de conteúdo gástrico residual antes da anestesia. Da mesma forma, os pacientes devem informar seus médicos sobre o uso desses medicamentos, caso tenham uma cirurgia marcada. Se houver reações adversas, elas devem ser notificadas no sistema VigiMed da Anvisa. A plataforma permite que cidadãos, profissionais de saúde, detentores de registro de medicamentos e patrocinadores de estudos possam reportar suspeitas de eventos adversos relacionados a medicamentos e vacinas.

Bahia registra mais de três mil mortes por infarto em 2024 Foto: Reprodução

Até junho de 2024, a Bahia registrou 3.323 mortes por infarto agudo do miocárdio, com 1.909 óbitos masculinos e 1.414 femininos. A faixa etária predominante entre as vítimas é de 80 anos ou mais, embora tenha sido registrada uma morte em um menor de um ano. Esses dados revelam a gravidade da condição cardiovascular no estado. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, o infarto é a segunda principal causa de morte no Brasil, atrás do Acidente Vascular Cerebral (AVC), com uma diferença de 8,78%. A estimativa do Ministério da Saúde é de que ocorram entre 300 mil e 400 mil casos anuais de infarto no país, com uma taxa de mortalidade de cerca de 20% a 25% dos casos. Os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares incluem tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada, colesterol alto e estresse excessivo.  

Brasil supera marca de mil casos de mpox em 2024 Foto: Getty Images

De janeiro até a primeira semana de setembro deste ano, o Brasil registrou 1.015 casos confirmados ou prováveis de mpox. O número supera o total de casos notificados ao longo de todo o ano passado, quando foram contabilizados 853. Há ainda 426 casos suspeitos da doença. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde em informe semanal. De acordo com o boletim, o Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país, 80,9% ou 821 do total. Os estados com maiores quantitativos de casos são São Paulo (533 ou 52,5%), Rio de Janeiro (224 ou 22,1%), Minas Gerais (56 ou 5,5%) e Bahia (40 ou 3,9%). Apenas duas unidades federativas seguem sem registro de casos confirmados ou prováveis: Amapá e Piauí. São Paulo lidera a lista de municípios com maior número de casos confirmados e prováveis da doença (370 ou 36,5%), seguido pelo Rio de Janeiro (167 ou 16,5%), Belo Horizonte (43 ou 4,2%), Salvador (28 ou 2,8%) e Brasília (23 ou 2,3%). Entre os atuais 426 casos suspeitos no Brasil, o estado de São Paulo responde por 39,7%, com 169 casos.

Brasil tem mais de 30 internações ao dia por tentativa de suicídio Foto: Reprodução/Tribuna da Bahia

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, ao longo de 2023, 11.502 internações relacionadas a lesões em que houve intenção deliberada de infligir dano a si mesmo, o que dá uma média diária de 31 casos. As informações são do Tribuna da Bahia. O total representa um aumento de mais de 25% em relação aos 9.173 casos registrados quase dez anos antes, em 2014. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pela Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede). Em nota, a entidade lembrou que, nesse tipo de circunstância, médicos de emergência são, geralmente, os primeiros a prestar atendimento ao paciente. Para a associação, o aumento de internações por tentativas de suicídio e autolesões reforça a importância de capacitar esses profissionais para atender aos casos com rapidez e eficiência, além de promover acolhimento adequado em situações de grande fragilidade emocional. Segundo a Abramede, os números, já altos, podem ser ainda maiores, em função de possíveis subnotificações, registros inconsistentes e limitações no acesso ao atendimento em algumas regiões do país. Os dados mostram que, em 2016, houve uma oscilação nas notificações de internação por tentativas de suicídio, com leve queda em relação aos dois anos anteriores. O índice voltou a subir em 2018, com um total de 9.438 casos, e alcançou o pico em 2023.

Bahia registra 15.376 internações por atropelamento Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Com o aumento da população idosa no Brasil, os atropelamentos envolvendo pessoas dessa faixa etária têm se tornado mais frequentes. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2023 e junho deste ano, foram registrados 4.439 atendimentos hospitalares e 557 ambulatoriais para pedestres com 60 anos ou mais que sofreram traumas em acidentes de trânsito. Além disso, o mesmo período registrou 2.352 óbitos de pedestres acima de 60 anos devido a lesões causadas por acidentes de trânsito.Na Bahia, a situação é igualmente alarmante. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em 2023 houve um total de 15.376 internações devido a atropelamentos no estado. Esse aumento reflete uma tendência nacional, pois a população idosa está crescendo rapidamente. Projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a proporção de pessoas com 60 anos ou mais quase dobrou de 2000 a 2023, passando de 8,7% para 15,6%. Esse envelhecimento populacional é impulsionado pelo aumento da expectativa de vida e pela redução da taxa de fecundidade. As informações são do jornal Tribuna da Bahia.

Brasil tem mais de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue este ano Foto: Reprodução/Agência Brasil/Pixabay

De janeiro a agosto deste ano, o Brasil registrou 6.500.835 casos prováveis de dengue. Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde contabilizam ainda 5.244 mortes confirmadas e 1.985 em investigação para a doença. O coeficiente de incidência da dengue no país, neste momento, é de 3.201,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os números mostram que 55% dos casos de dengue foram identificados entre mulheres e 45% entre homens. As faixas etárias que mais contabilizaram infecções pela doença são de 20 a 29 anos; de 30 a 39 anos; e de 40 a 49 anos. Já os grupos menos atingidos são crianças com menos de 1 ano; idosos com 80 anos ou mais; e crianças de 1 a 4 anos. São Paulo lidera o ranking de estados que registraram maior número de dengue grave ou com sinais de alarme este ano, com um total de 24.825 casos. Em seguida aparecem Minas Gerais (15.101), Paraná (13.535) e Distrito Federal (10.212). Já os estados com menos casos graves ou com sinais de alarme são Roraima (3), Acre (11), Rondônia (33) e Sergipe (62). As informações são da Agência Brasil.

Brasil tem 254 mil casos de chikungunya; doença matou 161 este ano Foto: Reprodução

Com 254.095 casos prováveis no Brasil ao longo de 2024, além de 161 mortes confirmadas e 155 em investigação, a chikungunya começa a adquirir, paulatinamente, expressão e importância nacional. As informações são da Agência Brasil. A avaliação foi feita pelo secretário adjunto de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio, ao comentar o atual cenário de arboviroses no país. “Felizmente, estamos observando várias semanas – praticamente dez semanas seguidas –, a exemplo da dengue, redução no número de casos”, disse, ao participar de reunião da Comissão Intergestores Tripartite, em Brasília. O coeficiente de incidência da chikungunya no Brasil, neste momento, é de 125,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. A maioria das infecções foi registrada entre mulheres (60%). Em relação à raça, pessoas pardas respondem por 66,7% dos casos, seguidas por brancos (24,4%), pretos (7%), amarelos (1,5%) e indígenas (0,2%). As faixas etárias mais afetadas pela doença incluem os grupos de 20 a 29 anos; de 40 a 49 anos; de 30 a 39 anos; e de 50 a 59 anos, respectivamente. Dados da pasta mostram ainda que o estado de Minas Gerais concentra a maior parte dos casos de chinkungunya (159.844). Em seguida estão Mato Grosso (19.018), Bahia (15.508), Espírito Santo (13.058) e São Paulo (10.667). Já as unidades federativas com menos infecções pela doença são Roraima (36), Amazonas (102), Rondônia (224), Acre (264) e Amapá (322). O vírus da chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aedypti, que também é vetor da dengue, da zika e da febre amarela.

Arquivo