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Suspeito de estelionato e lavagem de dinheiro é preso; fraudes somam R$ 60 milhões Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil da Bahia, em ação conjunta com a Polícia Civil do Estado de Alagoas, cumpriu, na manhã desta quarta-feira (1º), mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar e itinerante contra um homem, suspeito de estelionato e lavagem de capitais. A prisão ocorreu em Olhos D’Água das Flores (AL), em residência rural onde o investigado estava escondido. 

De acordo com as investigações da Delegacia Territorial de Conceição do Coité, apoiadas pelo Núcleo de Inteligência e pela 15ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Serrinha), o homem oferecia supostos investimentos em renda variável, prometendo rendimentos mensais fixos de cerca de 5%. Ele utilizava contratos formalizados, muitos com reconhecimento de firma em cartório, para gerar confiança e atrair investidores. Até o momento, apenas 15 vítimas registraram boletins de ocorrência, mas estima-se que mais de 300 pessoas tenham sido lesadas, com prejuízos que podem chegar a R$ 60 milhões. 

Suspeito de estelionato e lavagem de dinheiro é preso; fraudes somam R$ 60 milhões Foto: Divulgação/Polícia Civil

O inquérito apura ainda a possibilidade de se tratar de um esquema em pirâmide, no qual recursos de novos investidores eram utilizados para pagar rendimentos a clientes antigos. Segundo o delegado Plínio Monteiro da Mota, coordenador regional da 15ª Coorpin, as vítimas relataram aplicações de valores que variaram de R$ 10 mil a R$ 440 mil. “As investigações apontam que, inicialmente, alguns rendimentos foram pagos, reforçando a credibilidade do esquema. A partir de março de 2025, no entanto, o suspeito passou a alegar problemas técnicos e questões pessoais para justificar atrasos e a não devolução dos valores, utilizando mensagens de WhatsApp, comunicados formais e documentos falsos supostamente emitidos pela Receita Federal”, descreveu o delegado. 

Durante a operação Madoff, foram apreendidos em poder do suspeito: notebooks, celular, HD externo, pendrive, um veículo, documentos e caderno com anotações. O investigado foi conduzido ao Hospital Municipal de Santana do Ipanema para comprovação de integridade física e, em seguida, levado à sede da Segunda Delegacia Regional da Gerência de Polícia Judiciária da Área 4 (AL), onde permanece à disposição do Juízo da Comarca de Conceição do Coité. 

Coité do Nóia: Jovem fica em coma após ser dopada com medicamentos e estuprada Foto: Arquivo Pessoal

Uma jovem de 19 anos, identificada como Maria Daniela Ferreira Alves, foi dopada e estuprada na cidade de Coité do Nóia, no interior de Alagoas. O suspeito pelo crime, que seria colega da vítima, foi denunciado pelo Ministério Público e está foragido. As informações são do portal Terra. O crime ocorreu em 6 de dezembro de 2024. Na ocasião, a jovem participou de uma confraternização da escola onde trabalhava. O pai de Maria Daniela iria buscá-la, mas ela mandou mensagem para a mãe perguntando se poderia dormir na casa de uma amiga. Maria Daniela foi para a casa da amiga e, ao chegar no local, combinou de ver o suspeito. O rapaz, de 18 anos, buscou a jovem e a levou para a chácara da família dele. Ela conta que só lembra de ter dito que não queria ter relação sexual com ele. Os pais da jovem foram informados que a filha estava passando mal em um posto de saúde por volta de 2h. A família teria encontrado a jovem espumando, com a perna ferida, os seios com hematomas e com sangue no vestido. Ela estava desorientada e foi encaminhada para unidade de emergência de Arapiraca. “Ela ficou em coma, na UTI, cinco dias. Passou 19 dias internada e mais ou menos dez dias sem conseguir falar, nem nada. Foi quando a partir do 10º dia eles [equipe médica] resolveram fazer uma ressonância da cabeça e acharam coágulos no cérebro dela, viram que o cérebro estava inchado, vários edemas. Foi o que justificou ela estar sem falar direito, com as mãos travadas”, afirmou o advogado Ikei Bento, que faz a defesa de Daniela. Ainda de acordo com o advogado, Daniela ficou de cadeiras de rodas e, atualmente, é acompanhada por neurologista. Os movimentos da mão também foram comprometidos e ela precisa de auxílio dos familiares para realizar atividades diárias. Por meio Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, a Polícia Civil de Alagoas informou que concluiu o inquérito sobre crime de estupro de vulnerável. O caso foi encaminhado à Justiça. A prisão preventiva já foi deferida. De acordo com o Ministério Público de Alagoas (MPAL), os exames periciais apontaram que na corrente sanguínea da moça havia substâncias de Diazepan, Fenitopina, Haloperidol, Nordiazepan e Prometazina.

Menino de dois anos morre após engolir moeda de 10 centavos em Alagoas Foto: Reprodução/Bahia Notícias

Um menino de dois anos morreu após engolir uma moeda de 10 centavos em Alagoas. Jackson Moisés Chagas foi levado a um hospital de União dos Palmares após engolir a moeda na segunda-feira (12). De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, o menino chegou à primeira unidade de saúde engasgado e teve uma parada cardíaca no local. O quadro de saúde dele piorou e o menino morreu na tarde desta quarta-feira (14) após ser internado no Hospital Geral de Alagoas, em Maceió Segundo familiares da criança, negligência médica e demora no atendimento causaram a morte de Moisés. “Quando chegou no hospital ela teve que ficar esperando porque tinha que fazer um raio-x. Eles não realizaram a manobra [para desengasgar] assim que ele chegou no hospital. Eles ficaram esperando sair o raio-x. Quando foi realizar a manobra ele teve uma parada cardíaca e foi intubado. Teve que ficar esperando a transferência dele para outro hospital”, disse Miquelane Alves, amiga da família, ao UOL. Segundo a amiga e porta-voz da família, a moeda só foi retirada de dentro do menino nesta quarta. Os parentes de Miguel pretendem acionar a Justiça contra o hospital. A reportagem procurou a Secretaria de Saúde de Alagoas em busca de um posicionamento sobre a acusação de negligência e aguarda retorno sobre o assunto. Até a manhã desta quinta-feira (15), o corpo de Moisés continuava no Instituto Médico Legal.

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