Foto: Divulgação/PRF Nesta terça-feira (26), por volta de 11h40, uma ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Civil da Paraíba resultou na captura de um foragido da Justiça, no km 633 da BR-116, no município de Jaguaquara. A operação teve início após troca de informações entre as instituições, que permitiram identificar o deslocamento do suspeito em um ônibus de linha interestadual. O veículo, que fazia o itinerário Salvador - Vitória da Conquista, foi localizado e abordado pela PRF. Durante a fiscalização, um dos passageiros apresentou uma identificação falsa. Diante das inconsistências, os policiais aprofundaram a verificação e, após entrevista e checagem minuciosa, o homem acabou confessando sua verdadeira identidade. A consulta aos sistemas policiais confirmou tratar-se de um indivíduo procurado pela Justiça pelo crime de homicídio, com mandado de prisão expedido em seu desfavor. Imediatamente, foi dada voz de prisão ao foragido e ele foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil de Jaguaquara, onde foram adotadas as medidas cabíveis.
Foto: Divulgação/PC A mãe e a avó de uma adolescente de 13 anos foram presas suspeitas de filmar e vender vídeos de pornografia infantil com a menina, que tinha 11 anos à época do crime. A prisão aconteceu em João Pessoa, nesta terça-feira (23), quando foi deflagrada a segunda fase da Operação Infância Destruída, que também teve prisões e cumprimento de mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Piauí. De acordo com o delegado Reinaldo Nóbrega, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Paraíba, as investigações da operação começaram em 2022, após uma denúncia de moradores da comunidade onde a família mora, no Bairro das Indústrias. “Por incrível que pareça, com a evolução das investigações, e para espanto nosso, quem coadunava com esse tipo de situação era a mãe e a avó dessa criança. Foi deflagrada a primeira fase da operação, no final de 2022, e a gente apreendeu um equipamento de mídia. A partir da análise dele a gente chegou até essa segunda fase, com a prisão de seis pessoas”, disse o delegado ao G1. Para o delegado João Ricardo, titular da Delegacia de Crimes Cibernéticos, as apreensões da primeira fase foram essenciais para identificar as autoras do vídeo e alguns dos compradores. “Conseguimos identificar conversas e pagamentos, transferências online de pessoas que estavam mantendo contato com a família da vítima e comprando esse material”, explicou. Segundo João Ricardo, um dos suspeitos de comprar o material, preso no Rio de Janeiro, tentou se desfazer de objetos que poderiam o incriminar. “Uma sacola com roupas de criança, produtos eróticos. Um homem de mais de 30 anos de idade, que não tinha filhos, jogou pela janela essa sacola, mas conseguimos pegar, foi tudo apreendido e ele foi preso”, completou. As pessoas presas nesta segunda fase vão passar por audiência de custódia e ficar à disposição da Justiça. A avó da vítima precisou de apoio do Corpo de Bombeiros para ser levada à delegacia, uma vez que estava com uma fratura na perna decorrente de um acidente anterior à operação.
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