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Homem é preso suspeito de estrangular companheira até a morte em Ribeirão do Largo Foto: Reprodução/TV Sudoeste

Um homem foi preso, nesta sexta-feira (2), suspeito de estrangular a esposa até a morte na residência do casal, no município de Ribeirão do Largo, no sudoeste do estado. O crime aconteceu na quarta-feira (31). De acordo com a Polícia Civil, o homem esganou Luana Pereira da Silva, de 37 anos, e a jogou no chão morta. Ele limpou o local do crime e pediu socorro para pessoas que estavam próximas ao imóvel, alegando que ela teria passado mal. Segundo informações apuradas pela equipe da TV Sudoeste, afiliada da TV Sudoeste, ao constatar que Luana estava morta, Flávio Matos de Souza, de 51 anos, resolveu chamar a polícia. O corpo de Luana Pereira foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) e passou por necropsia. Foi constado que ela havia sido vítima de esganadura. A Polícia Civil intimou o homem nesta sexta-feira para prestar depoimento na delegacia. Ele assumiu que matou a vítima enforcada. O casal convivia há quatro anos. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito acumula passagens na polícia por crimes de violência doméstica. Ele foi encaminhado para o Complexo Policial de Itapetinga, onde passou por exames de lesão corporal. Posteriormente ele será levado ao Conjunto Penal de Vitória da Conquista, onde vai ficar custodiado à disposição do Poder Judiciário.

MPF denuncia 11 pessoas por desvios de recursos da educação no sudoeste da Bahia

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou, na segunda-feira (12), denúncia contra 11 pessoas, entre prefeito, agentes públicos e empresários, investigados por desvio de recursos públicos da educação na cidade de Ribeirão do Largo, no sudoeste da Bahia. O G1 tentou contato com a Prefeitura de Ribeirão do Largo e aguarda posicionamento do órgão sobre o caso. Segundo o MPF, o esquema foi inicialmente investigado na Operação Lateronis, iniciada em 2013, que apontou a ocorrência de fraudes a licitações, por meio da criação de empresas de fachada e direcionamento de contratos para empresas previamente escolhidas. A denúncia oferecida pelo MPF abrange ilícitos ocorridos entre 2013 e 2015, além de crimes licitatórios de desvio de dinheiro público e lavagem de capitais cometidos entre os anos de 2010 e 2017. A acusação elenca nove contratos com indícios de irregularidades, cuja soma dos valores ultrapassa R$ 2,4 milhões. O MPF pediu a condenação dos investigados, na medida de suas participações, pelos crimes de fraude em licitação, contratação direta ilegal, desvio de verbas públicas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, além de R$ 2 milhões a título de reparação pelos danos causados. O caso será analisado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que vai decidir se aceita a denúncia. O órgão ministerial solicitou, ainda, o levantamento do sigilo da peça.

Ribeirão do Largo: Fazendeiro condenado a pagar R$ 420 mil por trabalho análogo à escravidão Foto: Divulgação/MPT

Um acordo judicial vai garantir o pagamento de indenizações a 18 trabalhadores rurais resgatados em situação de trabalho escravo, em novembro de 2017, em uma fazenda no sudoeste da Bahia. O acordo foi firmado entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o fazendeiro Gilvandro Fróes Marques Lobo. O pagamento será pago a partir deste mês de junho. O grupo foi localizado por uma equipe de fiscalização composta por diversos órgãos na fazenda Vitória, localizada no município de Ribeirão do Largo, no sudoeste da Bahia. Desde então, os lavradores vinham sendo acompanhados por programas governamentais, participando de cursos de qualificação e recebendo auxílios. O acordo foi homologado em abril deste ano na Vara do Trabalho de Itapetinga, onde a ação civil pública movida pelo MPT corria. Segundo o documento, fechado na presença da procuradora Marselha Silverio de Assis Dellian e da juíza Jeana Silva Sobral, o proprietário da fazenda onde os lavradores foram resgatados se comprometeu a pagar um total de R$ 420 mil, sendo que R$ 270 mil serão divididos entre os 18 trabalhadores a título de dano moral individual e os outros R$150 mil serão pagos à sociedade como dano moral coletivo. Esse último valor será destinado pelo MPT para órgãos públicos ou entidades sem fins lucrativos da região afetada. O pagamento foi escalonado em parcelas mensais. As primeiras três, de R$ 90 mil cada, vão custear as indenizações aos trabalhadores. Depois disso, o proprietário da fazenda fará 15 depósitos mensais em conta judicial de R$ 10 mil. Ao final da quitação o valor deverá ser destinado pelo MPT. Além dos pagamentos, o dono da fazenda se comprometeu a cumprir 19 itens, previstos na legislação trabalhista, sob pena de multa de R$ 20 mil por cada descumprimento. Entre as obrigações estão o fornecimento de equipamentos de proteção individual e coletiva, alojamentos dignos com água potável, locais adequados para refeições e para guarda de alimentos, além de não realizar descontos indevidos nas remunerações. Os 18 trabalhadores viviam em condições subumanas, em alojamentos precários, sem acesso a água potável e a instalações sanitárias dignas. Também trabalhavam sem dispor de equipamentos de proteção, expostos a acidentes, ferimentos e adoecimento por contaminação com produtos químicos usados. O grupo havia sido contratado para limpar uma área para criação de um pasto para gado. A força-tarefa retirou o grupo da fazenda e os levou para a sede do município de Itambé, mais próxima da fazenda e onde a maior parte deles tinha residência. Lá, eles receberam orientação para dar entrada no seguro-desemprego, e foram articuladas ações de apoio social, com fornecimento de cestas básicas, inscrição em programas sociais e em cursos de qualificação. Desde o resgate, um dos lavradores morreu, mas os valores a que ele tem direito serão pagos à viúva. Os demais foram contatados esta semana e já estão sendo assistidos para poder receber as indenizações.

Indígenas são presos por porte ilegal de arma no sudoeste da Bahia Foto: Divulgação/Sindpoc

Dois homens autodeclarados indígenas, de 20 e 22 anos, foram presos na cidade de Ribeirão do Largo, no sudoeste da Bahia, por posse ilegal de arma de fogo e flagrados com armamento de uso restrito das forças armadas. O caso aconteceu quinta-feira (26), na região da Aldeia do Cachimbo. Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), a polícia investiga também se as armas apreendidas foram usadas para ameaçar e expulsar outros indígenas da aldeia vizinha. Um dos suspeitos é também investigado por uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) em Vitória da Conquista. De acordo com o G1, os homens foram encontrados por agentes da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itapetinga) e estavam com duas espingardas calibre 32. Os dois foram autuados em flagrante, levados à delegacia, onde foi registrado o caso e estão à disposição da Justiça.

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