A família de um bebê de dois meses faz um apelo para conseguir um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Itabuna, no sul da Bahia. Theodoro Lima estava com suspeita de gripe e foi diagnosticado com bronquiolite, doença que dificulta a respiração. Theodoro Lima foi atendido no Hospital Manoel Novaes, na sexta-feira (14). Segundo a família, o diagnóstico ocorreu depois de algumas idas e vindas do bebê à unidade. “Theodoro precisa de uma UTI, ele está com desconforto respiratório, está com capacete de oxigênio e eu não sei mais o que fazer para conseguir o leito”, disse a mãe do bebê, Mariana Lima Andrade, ao G1. Segundo a assessoria do Hospital Manoel Novaes, o bebê vem sendo assistido pela equipe multiprofissional da unidade - no pronto atendimento - e tem recebido todos os cuidados necessários para o quadro de saúde dele. A unidade não tem leitos de UTI e nem enfermaria disponíveis. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que o bebê foi para a lista de regulação do plano de saúde, e não do estado. A mãe de Theodoro disse que uma assistente social entrou em contato e afirmou que foi encontrada uma vaga num hospital em Vitória da Conquista, na região sudoeste. No entanto, não informou quando a transferência vai acontecer. O plano de saúde Planserv já tinha informado que a rede prestadora havia sido acionada, e que estava em busca de uma vaga de UTI pediátrica para o bebê.
Pessoas não vacinadas que foram infectadas com a variante ômicron não desenvolvem respostas imunes efetivas que as protejam contra outras variantes do coronavírus, sugere um novo estudo publicado na Nature nesta quarta-feira (18). A descoberta foi feita quando os pesquisadores analisaram amostras de sangue de camundongos infectados com uma cepa do vírus que não contém mutações importantes (WA1) e também com as variantes delta e ômicron. Eles observaram, então, que a infecção pela ômicron gerou uma resposta imune reduzida quando comparada com uma infecção por WA1 e pela variante delta. Sete dias após a infecção desses camundongos, os pesquisadores testaram suas amostras de sangue e perceberam que aqueles que foram infectados pela ômicron induziram somente a neutralização do vírus da própria variante. Já aqueles com a delta apresentaram uma neutralização efetiva contra o WA1, as variantes alfa, beta e delta, e alguma neutralização contra ômicron. Depois disso, os pesquisadores analisaram amostras de sangue de dez indivíduos não vacinados que se recuperaram da ômicron. Da mesma forma que aconteceu com os camundongos, essas amostras mostraram uma neutralização somente contra a variante ômicron. Já as amostras de pessoas que foram vacinadas e que haviam sido infectadas pela ômicron ou pela delta mostraram altas taxas de neutralização para todas as amostras dos vírus isolados. “Nossos resultados demonstram que a infecção pela ômicron aumenta a imunidade preexistente induzida por vacinas, mas, por si só, pode não conferir ampla proteção contra variantes não-ômicron em indivíduos não vacinados”, argumentam os pesquisadores no estudo. Segundo a publicação, indivíduos vacinados que foram posteriormente infectados com a ômicron apresentaram uma imunidade contra outras variantes.
Maio é o mês de conscientização do câncer bucal e no próximo dia 31 se comemora o Dia Mundial de Combate a esse tipo de câncer. A data, criada conjuntamente com o Dia Mundial Sem Tabaco, foi instituída pela Organização Mundial de Saúde para conscientizar a população sobre as doenças e danos à saúde causados pelo cigarro. De evolução silenciosa, o câncer de boca costuma ser diagnosticado tardiamente e é responsável por mais de seis mil óbitos por ano no Brasil. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 15.190 novos casos de câncer de boca e orofaringe devem ser diagnosticados no Brasil em 2022, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres. “O tabagismo pode aumentar em até dez vezes a possibilidade de uma pessoa desenvolver um câncer na boca e na cavidade oral”, explica o oncologista, Eduardo Moraes, do NOB Oncoclínicas. “Se além de fumar, o indivíduo também consumir álcool esse risco é elevado exponencialmente”, acrescenta o especialista. Outro fator de risco para desenvolvimento desse tipo de tumor é a má higiene bucal. No caso do câncer de orofaringe (cavidade oral logo atrás da boca), a infecção por HPV também é um fator de risco importante. Aftas ou feridas na boca que não cicatrizam, dificuldade para mastigar ou engolir alimentos, caroços ou inchaço na bochecha, nódulos na garganta, manchas vermelhas ou brancas na cavidade bucal são alguns dos sintomas que podem estar associados à doença e devem ser investigados. O especialista chama a atenção: “qualquer lesão na boca que persista por mais de duas semanas deve ser avaliada por um médico ou dentista”. Quando diagnosticado e tratado precocemente, esse tipo de tumor pode ter até 90% de chance de cura.
Dezenove municípios baianos participam da terceira edição da SB Brasil – Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, que pretende identificar as condições de saúde bucal mais prevalentes na população brasileira e subsidiar políticas públicas. O levantamento é realizado pelo Ministério da Saúde e será feito até junho. No total, a pesquisa vai coletar dados da população em 422 municípios de todo, sendo 19 na Bahia. De acordo com o Ministério da Saúde, a SB Brasil é o maior estudo sobre as condições de saúde bucal da população brasileira e, neste ano, será realizado com 50 mil pessoas. Nesta primeira etapa, os profissionais da Atenção Primária à Saúde Bucal passarão de porta em porta para convidar a população para a pesquisa e coletar dados socioeconômicos, por meio de questionário. O Ministério destaca a importância da participação popular, e cada participante que tem algum problema bucal detectado, já é encaminhado para a unidade odontológica. De acordo com o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, a pesquisa deve gerar um retrato da situação sobre a região Nordeste. “Serão cerca de 17 mil pessoas que serão visitadas na região. A participação é importante para o Ministério conhecer melhor a saúde bucal da população. O nosso compromisso é garantir o acesso de toda a população brasileira ao serviço odontológico”, disse. Após o mapeamento da população, haverá uma fase de avaliação da saúde bucal com um exame físico, de pessoas das seguintes idades: 5 anos, 12 anos, 15 a 19 anos, 35 a 44 anos e 65 a 74 anos. Além disso, também serão verificados dados sobre a necessidade de tratamento dentário, urgência de tratamento e de próteses dentárias. Confira os municípios que participam da pesquisa: Belo Campo, Camaçari, Canudos, Cordeiros, Eunápolis, Feira de Santana, Guanambi, Itabuna, Itamari, Jaguaquara, Livramento de Nossa Senhora, Morro do Chapéu, Paulo Afonso, Prado, Salvador, Saubara, Teixeira de Freitas, Valença e Vitória da Conquista.
O Laboratório Central de Saúde Pública do estado da Bahia (Lacen/BA) está com desabastecimento de insumos para realizar a sorologia da dengue e da chikungunya, além da falta dos reagentes para os exames de RT-PCR que detectam simultâneamente a zika, dengue e chikungunya (ZDC). Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o Comitê Gestor de Recursos Laboratoriais (CGLab) atribuiu essa falta à guerra na Ucrânia, além do lockdown na Ásia por causa da pandemia da Covid-19. A matéria-prima dos insumos é produzida na Ásia. Não há previsão de fornecimento de alguns tipos de insumos necessários para a realização dos testes. Os testes para as arboviroses causadas pelo mosquito aedes aegypti podem ser feitos por meio de exames de sorologia ou teste PCR. A Sesab afirma que, apesar do desabastecimento, o estado ainda registrava, nesta segunda-feira (16), alguns kits de testes no estoque como por exemplo, os sorológicos, anticorpos IgM do vírus da dengue, com seis kits (96 cada totalizando 576 testes). Ainda segundo a Sesab, o estado contabilizou no estoque seis kits de insumo enviados pelo Ministério da Saúde e sem previsão de nova remessa de anticorpos IgM do vírus chikungunya, mas não há detalhes do número total de testes. Não há restrição de insumos, apenas, para os anticorpos IgM do vírus zika e antígeno NS1 da dengue. Nesta segunda, a Bahia também contava com testes moleculares, testes multiplex para detecção de dengue, zika e chikungunya (cerca de 400 testes no laboratório), além de protocolos in house para RT-PCR single de dengue, zika e chikungunya. Desses, são cerca de 500 reações para detecção de cada vírus, porém não há enzima master mix em estoque e a falta dessa enzima inviabiliza a realização do RT-PCR.
O coordenador de endemias na Vigilância Epidemiológica Municipal de Brumado (Vigep), Fábio Azevedo, disse que o carro fumacê liberado pelo Governo do Estado para combate ao mosquito aedes aegypt é apenas um paliativo. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele explicou que o inseticida dispensado pelo carro mata apenas os alados, mas as larvas do mosquito continuam nos reservatórios. “Todo dia tem novos ovos eclodindo, tem pulpa no criadouro, então a eficácia do combate às arboviroses é o tratamento focal nas casas”, destacou. Por isso, Azevedo alertou a comunidade para a importância de receber os agentes em suas residências e de realizar os cuidados necessários para impedir a proliferação do mosquito. “O cidadão tem que estar ciente disso: só UVB não resolve, o agente tem que entrar na casa e eliminar possíveis criadouros. Precisamos do grande apoio da população porque o agente só fica 15 minutos dentro de sua casa”, reiterou.
Uma moradora de Itanhanhém, em São Paulo, descobriu que estava grávida de uma maneira diferente. Ela procurou atendimento médico porque reclamava de muitas dores nas costas e constatou que gestava um bebê há pelo menos 8 meses. O caso aconteceu com a dona de casa Eliane Santana, de 39 anos, foi até o hospital municipal da cidade para passar por consulta com o clínico geral e saiu de lá com um encaminhamento para a maternidade. “Como eu estava com muita dor do lado esquerdo [nas costas], fui ao clínico geral. [Na unidade de saúde] eles pediram um raio-x e, pelo exame, descobriram que eu estava grávida. Me encaminharam para a maternidade para ver se estava tudo bem, até porque grávida não pode fazer raio-x”, afirmou a mulher ao G1. De acordo com Eliane, os profissionais que a atenderam disseram que nem todas as gestações apresentam sintomas. “Me falaram que cada mulher e gravidez é de um jeito. Umas têm enjoos e outras não. Eu não tive sintoma. O bebê está na parte de trás, perto da costela. Por isso não tive barriga e sinto dor nas costas”. Apesar do ocorrido, ela não é mãe de "primeira viagem". Nas outras gestações, lembrou a dona de casa, os sintomas de gravidez foram comuns. . “Não tive barriga nenhuma. Tudo diferente das outras gravidezes. Minha filha mais velha tem 24 anos”. Quando nascer o menino vai receber o nome de Mikael Ravi, definiu.
Coordenador de endemias na Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep), Fábio Azevedo disse que a pandemia contribuiu para o atual surto de arboviroses registrado em Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele explicou que as pessoas tinham medo de receber os agentes de endemias em suas residências e isso afrouxou os cuidados necessários para prevenir o aparecimento de focos do mosquito aedes aegypt. Hoje, a cidade possui 1693 casos confirmados de chikungunya - no ano passado, foram apenas 3 casos da doença -, e 247 de dengue. A situação é tão delicada que Brumado é o quinto município do país com mais casos de chikungunya. “Tudo isso em decorrência do aumento do mosquito. O mosquito ficou esquecido por dois anos pelo pavor que o cidadão estava da Covid-19”, afirmou. O coordenador também destacou que a Vigep irá intensificar o trabalho de combate ao aedes aegypt com a aplicação de um novo produto, muito mais eficaz, nas residências.
O Ministério da Saúde vai extinguir a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid) a partir do dia 22 de maio. A data marca o fim do prazo para que entre em vigor medida que declara o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin). A Secovid foi criada há um ano para concentrar os esforços no combate ao coronavírus. A extinção da secretaria é mais um passo no conjunto de mudanças promovidas pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, após pressões do presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo “fim da pandemia”. Com o fim da Secovid, outras secretarias da pasta vão absorver as ações de combate ao coronavírus, que farão parte da rotina do ministério. Na prática, muitas dessas operações já eram compartilhadas com outras secretarias do órgão. Os funcionários da Secovid também serão realocados em outras áreas.
Sociedades médicas brasileiras esperam que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decida ainda este ano manter proibida a importação e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. Em 2009, a agência publicou resolução proibindo os chamados Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), que agora passam por processo de discussão e atualização de informações técnicas. A Anvisa está na fase da Tomada Pública de Subsídios, aberta a receber informações técnicas a respeito dos cigarros eletrônicos. “Esperamos que até o fim do ano tenhamos essa decisão. Mas o nosso papel agora é entregar à Anvisa todas as evidências científicas comprovando os malefícios do cigarro eletrônico”, disse Ricardo Meirelles, da Associação Médica Brasileira (AMB). A AMB, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), têm se unido em torno da proibição do comércio dos cigarros eletrônicos. Essas entidades alertaram a Anvisa sobre os prejuízos desse aparelho e têm lutado contra a informação falsa dos fabricantes, que afirmam que o cigarro eletrônico é alternativa mais saudável ao cigarro convencional. “Vários estudos comprovam que os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) causam danos à saúde. Eles podem causar irritação brônquica, inflamação em quem tem doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc). Essas pessoas não podem usar o cigarro eletrônico de maneira nenhuma”, afirmou Meirelles. Esse tipo de cigarro, chamado de vapers pelos fabricantes, na intenção de desassociar à figura do cigarro, contém uma série de substâncias nocivas e cancerígenas. Eles trazem, em sua composição, substâncias como nicotina, propilenoglicol e glicerol, ambos irritantes crônicos; acetona, etilenoglicol, formaldeído, entre outros produtos cancerígenas e metais pesados (níquel, chumbo, cádmio, ferro, sódio e alumínio). Para atrair consumidores, são incluídos aditivos e aromatizantes como tabaco, mentol, chocolate, café e álcool.
Das 5.570 cidades no Brasil, Brumado é a quinta colocada com mais registros de casos prováveis de chikungunya em 2022, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). Até a semana epidemiológica 17, encerrada em 30 de abril, Brumado registrou, de acordo com o MS, 1789 casos da arbovirose, ocupando, portanto, a quinta colocação nacional. Os dados do MS são divergentes da Secretaria de Saúde (Sesau) e da Vigilância Epidemiológica (Vigep), que confirmaram 1.693 casos (veja aqui). O Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN) realiza mais de 100 atendimentos diários de casos suspeitos de arboviroses, os quais não estão sendo informados para notificação da Vigep. Isso, certamente, elevaria o número de confirmados com as doenças transmitidas pelo mosquito aedes-aegypti. De acordo com o jornal Folha de Pernambuco, as três primeiras colocadas no ranking nacional de casos são do Ceará: Juazeiro do Norte (3.926 casos), Fortaleza (2.362 casos) e Crato (2.243 casos). Das 10 primeiras, oito são do Nordeste. As 10 cidades do Brasil com mais casos de chikungunya até 30 de abril de 2022: 1. Juazeiro do Norte (CE) - 3.926; 2. Fortaleza (CE) - 2.362; 3. Crato (CE) - 2.243; 4. Salgueiro (PE) - 2.164; 5. Brumado (BA) - 1.789; 6. Barbalha (CE) - 1.678; 7. Petrolina (PE) - 1.555; 8. Macarani (BA) - 1.065; 9. Montes Claros (MG) - 1.063; 10. Luziânia (GO) - 1.045. A arbovirose é transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito do gênero Aedes - a chikungunya costuma evoluir em três fases. Na primeira, chamada de febril ou aguda, o quadro costuma durar de cinco a 14 dias. A fase pós-aguda pode decorrer ao longo de três meses. Já a crônica é considerada quando os sintomas persistem por mais de três meses após o início da doença. Em mais da metade dos casos, segundo o Ministério da Saúde, as dores nas articulações tornam-se crônicas, podendo persistir por anos. Os sintomas clínicos da doença são febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupção avermelhada na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro-ocular, dor de garganta e calafrios. Há também o registro de diarreia e/ou dores abdominais - as manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças. O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas. Até o momento, não há tratamento antiviral específico. A terapia utilizada é analgesia e suporte.
O boletim epidemiológico de arboviroses aponta 2.335 notificações em Brumado, sendo 05 do zika vírus, sem nenhuma confirmação, 308 notificações para dengue, com 245 confirmações. A chikungunya registra um quadro elevado com 2.022 notificações, das quais 1.693 foram confirmadas. 131 amostras suspeitas das patologias ainda estão em investigação. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a passagem dos carros fumacê freou o avanço do contágio no município, porém a Secretaria de Saúde (Sesau) e a Vigilância Epidemiológica (Vigep) acreditam que os números relatados não retratam a realidade, uma vez que há centenas de casos subnotificados, que é quando a pessoa infectada não comparece ao laboratório para testes de sorologia. Desde a segunda quinzena de abril, a Sesau observa uma queda acentuada nas notificações, o que reflete a eficácia do bloqueio geral através das operações de combate ao aedes-aegypti. No entanto, a Vigep mantém a comunidade em alerta para continuarem na vigilância dos reservatórios de água e qualquer objeto nos quintais que possam acumular água. Em 2020, Brumado registrou quase 1000 confirmações de dengue. Naquela ocasião, o avanço do contágio também só foi contido após a passagem do carro fumacê pelo município. Esse ano está sendo registrado o maior e pior período de contágio de chikungunya na história da cidade. Obedecendo o ciclo de intervalo de dois anos, a Vigep prevê uma nova elevação de contágio em 2024.
O número de pessoas com planos de saúde no Brasil chegou a 49.074.356 em março de 2022, um aumento de 2,6% em relação a março de 2021. Os dados foram divulgados na sexta-feira (6) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). As informações são da Agência Brasil. O crescimento de usuários de planos exclusivamente odontológicos foi ainda maior. No mesmo período, foi registrado um aumento de 7,62%, chegando a 29.357.656 pessoas. De acordo com a ANS, os dados demonstram que o setor de assistência médica suplementar continua aquecido. Desde julho de 2020, quando o número de usuários era de 46.821.928, o aumento da adesão tem sido contínuo. Sobre a utilização dos planos de saúde, o Boletim Covid-19, que traz informações sobre comportamento do setor de assistência médica suplementar durante a pandemia, mostra que a ocupação de leitos destinados ao tratamento da doença em março sofreu queda em relação a fevereiro, passando de 58% para 44%. A realização de exames para a detecção de covid-19 teve um aumento significativo em janeiro deste ano, por conta da variante Ômicron. Neste mês, o número de exames do tipo RT-PCR foi de 975.017, o maior desde o início da pandemia.
A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) economiza até 60% em recursos de medicamentos, em relação aos preços do mercado, conforme um estudo realizado pelo farmacêutico estadual Neemias Santana de Oliveira, sobre o mercado regulador de medicamentos. A pesquisa resultou na tese de mestrado defendida na Universidade Estadual da Bahia (Uneb): “Regulação econômica de medicamentos: análise comparativa entre preços teto e preços praticados nas compras de medicamentos do Governo do Estado da Bahia”. Por ano, a Sesab movimenta mais de R$ 356 milhões em compras de medicamentos. A Superintendência de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde (Saftec) que operacionaliza as aquisições realizou uma economia de até 60% no comparativo com os preços da Câmara de Regulação de Medicamentos (CMED), que é um órgão vinculado à Anvisa e tem em seu conselho membros dos ministérios da Saúde e da Economia. “A metodologia para a formação de preços da CMED precisa ser reformulada urgentemente. Ela foi criada por Lei em 2003, para assistência farmacêutica. Mas o que se percebe é que, atualmente, ela atende muito mais aos interesses da indústria farmacêutica que dos gestores do SUS. A fórmula que ajusta os preços precisa ser revista”, enfatiza o Neemias Oliveira. Caso a Sesab tivesse adquirido os 56 medicamentos do componente especializado pelo valor máximo da CMED, haveria um acréscimo de 606%, saindo de R$ 55. 2 milhões para R$ 389,9 milhões. A CMED atua Regulação do mercado farmacêutico, estabelecendo preços máximos de comercialização para o consumidor e para os governos nas licitações públicas e nas aquisições via ações judiciais. Já as aquisições da Sesab em relação ao Banco de Preços em Saúde (BPS), que é um sistema do Ministério da Saúde no qual disponibiliza uma média dos valores praticados em licitações públicas de diferentes estados, o desconto médio para o estado da Bahia foi de 5,9%. “A Bahia trata os recursos públicos com austeridade, otimizando-os ao máximo. E assim conseguimos fazer mais com menos, adquirindo mais medicamentos e atender mais baianos”, afirma o superintendente da Saftec, Luiz Henrique d’Utra.
O Ministério da Saúde anunciou que o número de casos suspeitos da hepatite de origem desconhecida em crianças investigados no Brasil passou de sete para 16 nesta segunda-feira (09). De acordo com a Revista Veja, a doença tem sido investigada em países da Europa e nos Estados Unidos, mas a causa ainda não foi descoberta. No Brasil, estão sendo monitorados seis casos em São Paulo, cinco no Rio de Janeiro e dois no Paraná. Os outros três casos estão sendo analisados nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Pernambuco. No Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado da Saúde emitiu um alerta para os 92 municípios sobre a hepatite aguda grave na última sexta-feira, 6, quando informou que seis casos da doença eram apurados e que a morte de um bebê de 8 meses, que morava no município de Maricá, estava sendo investigada. Segundo o ministério, os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (Renaveh) estão monitorando alterações do perfil epidemiológico e a detecção de casos suspeitos da doença. A orientação da pasta é que qualquer suspeita deve ser notificada imediatamente pelos profissionais de saúde. Os primeiros registros da hepatite fulminante em crianças foram feitos em países europeus e se concentravam principalmente no Reino Unido. Segundo balanço divulgado pela OMS na semana passada, há, ao menos, 228 registros da hepatite misteriosa e uma morte no mundo. Em levantamento do dia 25 de abril, foram reportados 17 casos de crianças que precisaram fazer transplante de fígado. A entidade investiga a relação dos casos com o adenovírus, que causa doenças gastrointestinais e respiratórias. Há suspeitas de que o subtipo 41, que causa gastroenterites, seja o causador da doença, mas a OMS apura ainda se substâncias tóxicas, medicamentos, agentes ambientais têm ligação com o problema.
A primeira morte por sarampo em 2022, registrada na última quarta-feira (4), em Rondônia, chama atenção para a importância da vacinação contra a doença. A idade e o gênero da vítima não foram divulgados pelos gestores estaduais, por questão de sigilo. O óbito ocorreu em meio à campanha nacional de vacinação contra o sarampo, mobilização que acontece em todo o Brasil, e na esteira de um cenário em que estados e municípios patinam para bater as metas de imunização. Levantamento recente do projeto VAX*SIM, do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), revela que, em 2021, nenhum estado brasileiro atingiu a meta preconizada pelo Ministério da Saúde, de vacinar 95% das crianças contra o sarampo. De acordo com o Brasil 61, na esfera municipal, apenas 660 municípios - ou cerca de 12% das prefeituras - alcançaram essa taxa, no ano passado. Segundo o estudo, em 2021, de cada três crianças brasileiras que tomaram a primeira dose do imunizante, uma não voltou para completar o esquema vacinal, de duas doses. “Não temos uma causa para a queda da cobertura vacinal, mas [a queda] começou a acontecer em 2016. E tivemos vários surtos significativos no Brasil, em 2018. E, em 2019, [o Brasil] a gente perdeu esse selo de erradicação do sarampo”, remonta a coordenadora do projeto, Patricia Boccolini. Ainda de acordo com o estudo do VAX*SIM, em 2020, o país bateu o recorde de 10 mortes de crianças menores de 5 anos por sarampo. Entre 2018 e 2021, 26 crianças nessa faixa etária morreram pela doença. Segundo o observatório, esses dados são um “retrocesso em um país que entre 2000 e 2017 havia registrado uma morte, no ano de 2013”. Patricia Boccolini ressalta ainda que a vacinação infantil é uma das ações “mais importantes para prevenir mortes evitáveis de crianças de até 5 anos, com um excelente custo-benefício”.
Referência na região sudoeste da Bahia, o Centro Especializado Oftalmológico Queiroz (CEOQ) inaugurou nesta sexta-feira (06) uma unidade no município de Brumado (veja aqui). Diretor clínico e coordenador dos serviços de glaucoma e residência médica do CEOQ em Vitória da Conquista, Mauro Muiños, falou ao site Achei Sudoeste sobre os impactos da pandemia na saúde ocular. Segundo ele, o primeiro reflexo diz respeito aos pacientes com doenças crônicas, como glaucoma e degenerações maculares, que tiveram seus tratamentos interrompidos em virtude da pandemia. “Tivemos uma deterioração do quadro dessas pessoas”, pontuou. Outra grande sequela do período pandêmico, conforme explicou, foi o aumento dos problemas de vista provocado pelo uso excessivo de telas e à falta de exposição ao sol, especialmente nas crianças. "Como consequência, já temos comprovado cientificamente no mundo todo uma epidemia de miopia. O aparecimento de miopia nas crianças, hoje, é impressionante comparado aos números que se tinha antes da pandemia”, informou. O Hospital de Olhos está situado na Rua Coronel Paulino Chaves, 188, Centro.
A depressão se tornou uma das doenças mais comuns no Brasil e 11,3% dos brasileiros sofrem com o problema. É o que apontam os dados da pesquisa Vigitel, realizada pelo Ministério da Saúde em 2021 e divulgada recentemente. Pandemia, crise econômica, desemprego, perdas na família e fim de relacionamentos são fatores que contribuíram para o aumento nos casos de ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental nos últimos meses. “Diante de um índice tão alarmante, os profissionais de saúde mental se esforçam para oferecer alternativas no tratamento contra a depressão, por meio de métodos mais eficazes como a Estimulação Magnética Transcraniana”, explicou o médico Lúcio Botelho. O levantamento foi realizado entre setembro de 2021 e janeiro de 2022 com 27 mil brasileiros em todas as capitais do país. Desse total, 11,3% responderam “sim” ao serem questionados se algum médico já havia dito que a pessoa entrevistada tinha depressão. “Esses dados atestam que a depressão é um quadro mais frequente no país que outras doenças como o diabetes, que, conforme a pesquisa, atinge em média, 9,1% da população no Brasil”, destacou o psiquiatra. Lúcio Botelho explicou que, em alguns quadros de depressão é possível utilizar a Estimulação Magnética Transcraniana como alternativa para o uso de antidepressivos, quando estes não funcionam de forma satisfatória. Um dos benefícios do tratamento com a EMT é a alta eficácia, aliada a uma técnica não invasiva, sem cortes ou procedimentos cirúrgicos. Além dessas vantagens, o método é totalmente indolor e não apresenta os efeitos colaterais encontrados nos antidepressivos convencionais. “Para o tratamento, utilizamos os pulsos magnéticos, que agem no córtex cerebral, diretamente nas áreas afetadas pelos transtornos de humor, como a depressão. Esses pulsos auxiliam a neuromodulação, influenciando as sinapses neurais para torná-las mais eficientes”, descreveu. A neuromodulação permite equilibrar o fluxo de neurotransmissores, especialmente nas áreas relacionadas à regulação emocional, amenizando, assim, os sintomas da depressão. De acordo com o especialista, a sessão de estimulação magnética transcraniana é indolor, com duração de 20 minutos, em média. A frequência do tratamento varia de pessoa para pessoa e apenas um profissional poderá dizer o número de sessões adequadas para cada paciente.
Na Bahia, 11 municípios são considerados prioritários no acompanhamento da leishmaniose tegumentar, com classificações de risco de muito intenso, intenso e alto. Na lista estão Taperoá, Wenceslau Guimarães, Valença, Teolândia, Nilo Peçanha, Mutuípe, Tranquedo Neves, Camamu, Ibicoara, Maraú e Grapiúna. As informações são do Boletim Epidemiológico de Leishmaniose Tegumentar da Bahia de abril. Segundo a coordenadora de doenças de transmissão vetorial da Sesab, Sandra Maria de Oliveira da Purificação, os casos podem ser relacionados à situação socioeconômica. O boletim mostra que em 2021 houve predominância em indivíduos do sexo masculino, da raça parda, na faixa etária economicamente ativa de 20 a 49 anos em residentes da zona rural. “Esse agravo é uma zoonose e está ligado a condições socioeconômicas também, já que o vetor tem a condição de uma doença infecciosa que é causada por algumas diferentes espécies do protozoário e ele tem um reservatório que pode ser tanto silvestre como de condição urbana. E a partir desse vetor, que é um inseto [...], acabamos favorecendo a presença dele no ambiente. Pressupomos que essa faixa etária [de 20 a 49 anos] está mais exposta por questões de trabalho, uma faixa etária que está mais fora de casa, digamos assim, e tem uma propensão maior a ser acometida. Ainda assim é um agravo que está ligado a situações socioeconômicas”, explicou a especialista ao Bahia Notícias. De acordo com o Ministério da Saúde, a leishmaniose tegumentar se caracteriza por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo, podendo tardiamente surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta.
Uma unidade do Centro Especializado Oftalmológico Queiroz (CEOQ) foi inaugurada na cidade de Brumado nesta sexta-feira (06). Diretor técnico no local, o médico Jivago Queiroz disse ao site Achei Sudoeste que é uma felicidade imensa trazer o Hospital de Olhos, referência na região, para o município, onde costuma estar desde menino. “Meu pai foi o primeiro oftalmologista aqui em Brumado, Jivago Queiroz. Ele vinha pra cá atender e, logo depois, ele trouxe o José Clemente. Fico muito feliz de trazer a unidade CEOQ para Brumado, afinal de contas temos raízes aqui”, declarou.
Na unidade, segundo o diretor, são disponibilizados serviços oftalmológicos em todas as especialidades: oftalmologia geral, retina e cirurgia. A ideia é, em breve, oferecer todas as subespecialidades no local conforme a unidade for crescendo. “Viemos aqui para colaborar e contribuir”, destacou. O Hospital dos Olhos está situado na Rua Coronel Paulino Chaves, 188, Centro.
Com o passar do tempo, a pele perde elasticidade e firmeza; a produção de colágeno vai diminuindo e os sinais de envelhecimento, como rugas e linhas de expressão, vão se tornando visíveis. O botox facial deixa as marcas de expressão mais suaves. Na Dom Odontologia Premium, o procedimento é feito com os melhores profissionais e produtos do mercado. Entre os benefícios da aplicação de botox estão: minimizar os efeitos da hiperatividade da musculatura do rosto, que é responsável pelo surgimento de rugas dinâmicas, suavizar linhas e marcas de expressão provocadas pelo envelhecimento natural da pele, melhorar a autoestima e deixar o rosto com aparência descansada e relaxada. Em uma única visita ao consultório, é possível suavizar as rugas de diversas áreas da face, como pés de galinha e marcas entre as sobrancelhas e na testa. Também pode ser utilizado de forma preventiva. Agende a sua avaliação através do (77) 98108-8430 ou pessoalmente na Avenida Doutor Antônio Mourão Guimarães, 570, Centro.
Optar pela realização do implante dentário proporciona uma série de benefícios que vão muito além da questão estética. Essa alternativa de tratamento contribui com a melhora da saúde bucal como um todo. A falta de qualquer dente interfere na qualidade da mastigação, pois cada um tem uma função específica para a trituração do alimento e até mesmo no processo de digestão. Quando há perda de um dente, os dentes vizinhos ficam sem apoio e começam a se movimentar. Esse processo facilita o aparecimento de diversos problemas, tal como a sobrecarga dos demais dentes. Na Dom Odontologia Premium você tem acesso aos mais modernos implantes dentários para melhorar a sua qualidade de vida, autonomia e autoestima. Na clínica, o dente implantado é fixado com a aparência de um dente natural para fazer você voltar a sorrir com confiança. Agende a sua avaliação através do (77) 98108-8430 ou pessoalmente na Avenida Doutor Antônio Mourão Guimarães, 570, Centro.
Em Guanambi, a 141 km de Brumado, pacientes têm relatado dificuldades para conseguir medicamentos na Farmácia Básica, bem como marcar exames laboratoriais pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Secretaria Municipal de Saúde. Um dos pacientes denunciou que demorou um ano para conseguir marcar uma consulta com o neurologista para o filho, que é doente. De acordo com o radialista Mário Filho, do Programa Radar Guanambi, os usuários também denunciaram a falta de remédios para diabéticos e hipertensos na Farmácia Básica local. A secretária de saúde ainda não se manifestou sobre o assunto.
Referência na Bahia, o Centro Especializado Oftalmológico Queiroz (CEOQ) vai inaugurar uma unidade no município de Brumado. O Hospital de Olhos está situado na Rua Coronel Paulino Chaves, 188, Centro. A inauguração acontece nesta sexta-feira (06), às 8h. A sociedade brumadense passará a contar com um centro oftalmológico com estrutura de ponta e os melhores profissionais para detectar e tratar problemas na visão. Central de Agendamento e Marcação de Consultas: (77) 3262-3100 / (77) 98102-6620.
O primeiro caso de hepatite aguda grave de origem desconhecida da América Latina foi registrado nesta quinta-feira (05), na Argentina, segundo o Ministério da Saúde do país. A doença foi detectada em um menino de 8 anos internado no Hospital das Crianças da cidade de Rosario, Santa Fé. Ainda não se sabe a origem da infecção registrada em crianças, principalmente, em países da Europa e Estados Unidos. A doença, porém, pode desencadear uma série de problemas, incluindo a necessidade de transplante de fígado e a morte. Até o dia 3 de maio, mais de 200 casos em foram registrados em 20 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo a grande maioria deles no Reino Unido, primeiro país a reportar a doença, onde, até 25 de abril, havia 145 casos confirmados, majoritariamente em crianças até 5 anos, segundo o governo do Reino Unido. Os Estados Unidos eram o único país das Américas a registrar casos da hepatite aguda grave e, até 18 de abril, contabilizavam 9 casos em crianças entre 1 e 6 anos. O Brasil não registrou paciente com essas condições. De acordo com os dados reportados às autoridades, morreram uma criança no Reino Unido e outras três na Indonésia por causa desse problema. O governo americano investiga um óbito suspeito. As informações são da Época Negócios.