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Guanambi firma acordo para implementar tratamento a crianças e adolescentes com TEA Foto: Divulgação/DPE-BA

Depois de intervenção da Defensoria Pública da Bahia, a prefeitura de Guanambi se comprometeu a implementar, de forma integral e contínua, tratamento multidisciplinar especializado para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições neuroatípicas. No termo de comprometimento firmado este mês, a prefeitura vai criar um novo Centro Especializado de Reabilitação (CER), que deve ser inaugurado no segundo semestre de 2025. Também se comprometeu a enviar à Câmara de Vereadores um projeto para ampliação do orçamento público, de modo a custear os atendimentos e a contratação de profissionais qualificados à prestação do serviço. Já para janeiro, está prevista a contratação de equipe especializada, composta por terapeuta ocupacional, médico neuropediatra, neuropsicólogo, psicólogo infantil, nutricionista infantil, psicopedagoga e fonoaudiólogo. A Defensoria foi procurada por diversas famílias, que buscavam acesso ao sistema público de saúde para seus filhos ou parentes com TEA ou deficiências intelectuais. A fila de espera existente no município, para alguns serviços, chegava a mais de mil crianças/adolescentes, bem como era baixíssimo o número de profissionais qualificados à prestação do atendimento.

Família aponta frustração com polícia por descaso morte de bebê em Caetité Foto: Arquivo Familiar

Após a morte de um bebê de 1 ano e meio dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) da cidade de Caetité, a família prestou queixa na delegacia local, apontando negligência médica no caso. Ao site Achei Sudoeste, Natália do Nascimento Pereira, mãe de Pedro Lucas Pereira Macedo, disse que, mesmo vivendo a pior dor do mundo, teve de aguardar horas na unidade para ser atendida. Durante o seu depoimento, Natália apontou que o delegado agiu com descaso, contando casos que não tinham nada a ver com o seu filho. “Queria apenas que o IML pegasse meu filho para eu ter respostas do que ele faleceu. Porque a resposta que tive da UPA foi 'não sei'. Eu fiquei horas chorando e passando mal e o delegado falando da vida dele... não queria saber", afirmou. Segundo ela, o delegado justificava a todo tempo que "é o sistema”. “Eu dizia que queria justiça e ele simplesmente falava 'é o sistema, é o sistema'. Ele não me deixava falar, me expressar. Me cortava a todo momento, a todo instante. Ele só falava, falava, falava... como se meu filho fosse mais um”, relatou. Indignada, Natália alega que o delegado foi totalmente indiferente ao seu caso. “Me senti humilhada, um lixo, sem capacidade, me senti um nada, desprezada. Clamava apenas por justiça pelo meu filho, mas tentaram camuflar o que estava acontecendo”, apontou.

Caetité: Família aponta falha médica e cobra justiça após morte de bebê na UPA 24h Foto: Arquivo Familiar

O óbito de um bebê de 1 ano e meio, identificado como Pedro Lucas Pereira Macedo, dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) da cidade de Caetité está repercutindo em toda região. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Natália do Nascimento Pereira relatou que, no último domingo (08), procurou atendimento na unidade porque o filho estava com quadro de dor. No local, a criança foi atendida pelo médico plantonista, que receitou alguns medicamentos e liberou a mesma de volta para casa. “Na madrugada, meu filho apresentou febre e dor. Pela manhã, retornei à UPA, onde o médico plantonista disse que iria colocar ele no soro e aplicaria algumas doses de medicamentos (dipirona e profenide). Minutos depois, meu filho começou a apresentar reações alérgicas”, contou. Preocupada, ela comunicou o médico acerca do ocorrido, mas o mesmo respondeu que a criança estava daquele jeito porque chorava muito. “Meu filho estava agonizando, mas ele [o médico] falou que era normal, que estava tudo sob controle. Como mãe, sabia que não estava”, afirmou. 

Caetité: Família aponta falha médica e cobra justiça após morte de bebê na UPA 24h Foto: Arquivo Familiar

Ambos permaneceram mais cerca de 4 horas na UPA e, apesar do estado da criança, que apresentava muito inchaço na garganta, o médico deu alta, recomendando a continuidade do tratamento em casa. Um tempo depois de chegar em sua residência, Natália contou que o filho começou a apresentar inchaço e a garganta fechou quase completamente. “Voltei pra UPA e outra médica me disse que, provavelmente, se tratava de uma reação alérgica. Fiquei desesperada. Eles entraram com adrenalina e outros remédios. Colocaram ele no oxigênio e na regulação porque ele precisaria de uma UTI”, acrescentou. Na sala vermelha, a criança acabou vindo a óbito. A família aponta que houve negligência médica no caso. “Eu clamo e preciso de justiça. Não sabia que meu filho tinha alergia à medicação, mas teve negligência porque o médico poderia ter pedido exames laboratoriais, uma ressonância, raio-x ou qualquer coisa que fosse para intervir. Meu filho estava agonizando. Quero justiça”, cobrou.

Funcionários da Fundação Terra Mãe denunciam atrasos salariais em Caetité Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em Caetité, funcionários contratados da Fundação Terra Mãe, que administra a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), enfrentam atrasos salariais de até 3 meses e a falta de depósitos do FGTS. As informações são do radialista Magal Santos, do Programa Metendo Bronca, da Star FM. A situação tem causado grande preocupação entre os funcionários, especialmente neste final de ano, tendo em vista o receio de não receberem o 13º salário. Além dos atrasos, a Fundação Terra Mãe tem um sério impasse com a Prefeitura Municipal, o qual teve início quando a atual administração solicitou o retorno da gestão do Hospital Municipal, que é gerido pela entidade. O conflito se agravou após as acusações de falhas na prestação do serviço e divergências na administração financeira e operacional da unidade de saúde. Caso os atrasos não sejam regularizados, os trabalhadores estudam a possibilidade de acionar a justiça. Até o momento, a fundação não se manifestou acerca das cobranças.

Ministério da Saúde distribui 1,5 milhão de doses de vacina contra Covid-19 Foto: Julia Prado/MS

Nesta semana, todos os estados e o Distrito Federal receberão cerca de 1,5 milhão de doses da vacina contra a Covid-19. Esse lote faz parte de mais de 8 milhões de doses adquiridas para manter os estoques do Sistema Único de Saúde (SUS) abastecidos por até seis meses. A expectativa é entregar 5 milhões de doses até o final de dezembro. As vacinas foram adquiridas em pregão de 69 milhões de doses, concluído neste semestre, garantindo abastecimento por dois anos. As entregas serão feitas de forma parcelada pelos fabricantes, conforme a adesão da população, com as vacinas mais atualizadas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seguindo a recomendação mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). As 1,5 milhão de doses distribuídas são da vacina da Serum, que chega pela primeira vez aos estados. Estudos de fase 3 mostraram segurança e eficácia de 90% contra casos sintomáticos em adultos, além de vantagens como maior prazo de validade, transporte e conservação simples (2°C a 8°C). A vacina da Zalika Farmacêutica, já usada nos EUA e Reino Unido, será aplicada no Brasil em pessoas a partir de 12 anos, faixa etária aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Crianças abaixo dessa idade continuarão recebendo a vacina de RNA mensageiro da Pfizer.

'Ansiedade' é a eleita a palavra do ano no Brasil em 2024 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma pesquisa realizada pela CAUSE, em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA e PiniOn aponta que a palavra do ano de 2024, segundo a maioria dos brasileiros, é “ansiedade”. O termo desbancou outras palavras como “resiliência” e “inteligência artificial”. A escolha da palavra do ano passou por um processo de duas etapas. Primeiro, um grupo de especialistas em comunicação e ciências sociais definiu cinco palavras que capturam as dinâmicas e preocupações do ano. Em seguida, as palavras foram submetidas a uma pesquisa quantitativa com amostra representativa da população, a partir de dados do Censo 2022 do IBGE, que consultou 1.538 brasileiros de todas as regiões do país. O termo liderou o levantamento com 22% das menções, seguido por “resiliência” (21%), “inteligência artificial” (20%), “incerteza” (20%) e “extremismo (4%). As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.

Livramento de Nossa Senhora já registrou 991 casos de diarreia em 2024 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nos últimos dias, a cidade de Livramento de Nossa Senhora registrou 66 novos casos de diarreia. Apesar do número, a Secretaria Municipal de Saúde descartou a ocorrência de um surto. A secretária Fabiana Ribeiro classificou os registros como insignificantes em relação à população total do município, que é de 48 mil habitantes. O maior pico do ano foi registrado na 38ª semana epidemiológica, com 101 casos. Até novembro de 2024, o município acumula 991 casos de diarreia. Os sintomas incluem mal-estar, náuseas e episódios frequentes de diarreia. Diante do quadro, a secretária alertou a população sobre os cuidados necessários durante o período chuvoso. “É essencial evitar o contato com água contaminada e não utilizá-la para consumo. Essas atitudes são fundamentais para prevenir viroses em nossa cidade”, destacou. Ela ainda reforçou a importância de eliminar focos de água parada para combater o mosquito aedes aegypti.

Bahia é o 5º estado com mais casos de tuberculose no País e o 2º do Nordeste

Doença bacteriana transmissível que pode afetar diversos órgãos como pulmão, rins, gânglios linfáticos e intestino, a tuberculose apesar de curável continua preocupando médicos em todo o Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país ocupa o 20º lugar no mundo em termos de incidência da doença, sendo classificado, pela OMS, como um dos 22 países onde a carga da doença é considerada elevada. O cenário chama atenção também na Bahia, que continua com alta carga de tuberculose: conforme a Fiocruz, o estado segue como o 5º com o maior número de pessoas com a doença no país e ocupando a 2ª posição entre os estados da região Nordeste. Dentre os principais problemas apontados pelos especialistas, estão a interrupção do tratamento, o desconhecimento e negligência com os sintomas. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), entre janeiro de 2022 até agosto de 2024, foram notificados 15.719 casos novos e 1.046 mortes. Houve um aumento de casos de 2022 (5.839) para 2023 (6.279). Neste 2024, foram 3.601 notificados até agosto. Já em relação às mortes, foram 415 em 2022, 393 em 2023 e 238 até o mês oito deste ano. Números do Boletim Epidemiológico de Tuberculose divulgado pelo Ministério da Saúde apontam que no Brasil, em 2022, cerca de 16 pessoas morreram por dia vítimas de tuberculose no país. Em 2023, o Brasil notificou 80.012 novos casos da doença, resultando em uma incidência de 37 por 100 mil habitantes, comparado aos 81.604 casos novos em 2022 — 38 por 100 mil habitantes. O desafio apontado pelos especialistas não é, necessariamente, impedir que a doença seja transmitida, e sim aumentar a adesão ao tratamento facilmente realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este ano, a Bahia recebeu recursos do Ministério da Saúde para intensificar ações de controle da tuberculose. Nos primeiros seis meses do ano, a cobertura da vacina BCG na Bahia atingiu 61,14%. As informações são do Tribuna da Bahia.

Nunes Marques nega reabertura de investigação em caso de vacinas da Covid-19 Foto: Carlos Moura/STF

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou na sexta-feira (29) pela rejeição de um recurso movido por senadores contra o arquivamento da apuração preliminar envolvendo o ex-deputado Ricardo Barros, acusado de irregularidades na compra de vacinas contra a Covid-19. Barros, que foi líder do governo Jair Bolsonaro (PL) na Câmara, foi alvo de investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. O recurso foi apresentado pelos senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL). Eles pedem que a decisão de arquivamento, proferida em junho de 2023, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), seja reconsiderada, solicitando a abertura de um inquérito. Segundo os parlamentares, o relatório final da CPI aponta “fortes indícios” de que Barros teria integrado uma organização criminosa voltada à obtenção de vantagens ilícitas por meio de fraudes em licitações ou contratos públicos. Os senadores argumentam que as provas levantadas devem ser analisadas de forma ampla, levando em conta o suposto modus operandi do grupo. A suspeita levantada pela CPI era de que Barros teria cometido o crime de integrar uma organização criminosa no processo de contratação da vacina Covaxin, a mais cara negociada pelo Ministério da Saúde. A negociação foi marcada por denúncias de irregularidades, que colocaram o ex-deputado no centro das investigações. Em seu voto, Nunes Marques manteve o entendimento de que o caso não deve ser reaberto, pois o Ministério Público (MP), responsável por oferecer uma eventual denúncia, já havia solicitado o arquivamento do processo. Segundo ele, a PGR não encontrou indícios que justificassem a continuidade da apuração “A Procuradoria-Geral da República, ao examinar o conjunto probatório produzido pela extinta Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, não encontrou indícios de participação do deputado federal Ricardo Barros em ato criminoso, nem necessidade de diligências adicionais que pudessem justificar o prosseguimento do feito”, afirmou Nunes Marques. O magistrado destacou que o arquivamento foi respaldado pela PGR e que não há como desconsiderar tal decisão. “Não vejo como recusar a promoção de arquivamento feita pelo Ministério Público”, reiterou o ministro, que também determinou que as investigações relacionadas a empresários e servidores do Ministério da Saúde, apontados no mesmo contexto, sejam enviadas à primeira instância da Justiça Federal para continuidade das apurações. O recurso está sendo julgado pelo STF em sessão virtual, que começou nesta sexta-feira, 29, e se estenderá até 6 de dezembro. Nesse formato, os ministros não debatem entre si e seus votos são apresentados por meio de um sistema eletrônico.

Estudo revela alta letalidade de cânceres relacionados ao tabaco Foto: Divulgação/ONU

Mais da metade dos pacientes diagnosticados com alguns tipos de câncer tabaco-relacionados no Brasil não sobrevivem à doença. Em alguns casos, a letalidade chega a mais de 80%, como o câncer de esôfago. A lista inclui ainda cânceres de cavidade oral, estômago, cólon e reto, laringe, colo do útero e bexiga. Os dados fazem parte do estudo Impactos do tabagismo além do câncer de pulmão, divulgado nesta quarta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, pela Fundação do Câncer. A publicação analisou a incidência, mortalidade e letalidade de sete tipos de câncer tabaco-relacionados e reforça que o cigarro se mantém como um dos maiores causadores de câncer e mortes evitáveis no país. Em entrevista à Agência Brasil, o consultor médico e coordenador do estudo, Alfredo Scaff, destacou que o objetivo é chamar a atenção da população, mostrando que o tabagismo segue como principal responsável pelo câncer de pulmão, mas também é responsável por outros tipos de cânceres, de grande importância. “Fomos atrás de saber quais são esses cânceres e qual é essa importância. Estudamos sete tipos de câncer que apresentaram fortíssima correlação com o tabagismo e com alta mortalidade e letalidade”, disse, ao explicar que a mortalidade se refere à quantidade de óbitos dentro de uma população, enquanto a letalidade abarca a força com que uma determinada doença leva os pacientes à morte. O câncer, atualmente, representa a segunda maior causa de morte no Brasil, somando 239 mil óbitos em 2022 e 704 mil novos casos estimados para 2024, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os cânceres tabaco-relacionados analisados no estudo foram responsáveis por 26,5% das mortes por câncer em 2022 e representam 17,2% dos novos diagnósticos estimados para este ano.

Ministério da Saúde anuncia acordo para garantir abastecimento de insulina no SUS Foto: Pixabay

O Ministério da Saúde anunciou um acordo para antecipar a entrega de uma remessa de 1,8 milhão de unidades de insulina até o fim dezembro. Em nota, a pasta informou que a estratégia garante o abastecimento no Sistema único de Saúde (SUS). “O reforço dos estoques permite a continuidade do tratamento de todos os pacientes atendidos pela rede pública de saúde”. Segundo o comunicado, o acordo com a Novo Nordisk, fabricante de canetas de insulina, define a entrega de 93% do volume contratado até dezembro – a previsão inicial era disponibilizar apenas 50% ainda este ano. Segundo o ministério, a produção da empresa no Brasil é responsável por 15% de todo o fornecimento mundial do insumo. “A insulina a ser entregue pela Novo Nordisk é produzida em planta localizada em Montes Claros (MG), reconhecida como a maior fábrica de insulinas do Brasil e da América Latina, com cerca de dois mil funcionários”, destacou a pasta.

Bahia registra aumento de mais de 400% nos casos de dengue em 2024 Foto: Divulgação

Os casos de dengue tiveram um aumento expressivo na Bahia ao longo do ano, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). De 31 de dezembro de 2023 até 27 de outubro deste ano, houve o registro de 231.275 casos prováveis da doença. No mesmo período de 2023, foram notificadas 44.963 ocorrências, o que representa um incremento de 414,4%. Para ajudar a reduzir esse quadro e a proliferação do Aedes aegypti, que é o mosquito transmissor da dengue e também da zika, chikungunya e da febre amarela, o infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, recomenda algumas medidas simples e que podem ser adotados por todos. Uma delas é evitar água parada em locais que podem se tornar possíveis criadouros do inseto, como vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas e de vidro, piscinas sem uso e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas e latas. Além disso, a população pode usar roupas que minimizem a exposição da pele ao longo do dia, que é o período em que os mosquitos estão mais ativos, além do uso de repelentes. “As estações mais quentes, principalmente o verão, são mais propensas para o surgimento do Aedes aegypti devido às altas temperaturas e à incidência de chuvas, o que favorece o aumento da oferta de criadouros e aceleração do desenvolvimento do mosquito. Por isso, essas medidas são importantes, principalmente agora, antes da chegada do verão, para reduzir os casos de dengue”, alerta. especialista também destaca que, além das medidas cotidianas, as pessoas também podem contar com a vacinação contra a dengue disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, e na rede privada, que oferece o imunizante para uma faixa maior de idade: de 4 a 60 anos, independente de já ter tido dengue ou não. “A vacina Qdenga, que é administrada em duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações, é segura e ajuda a prevenir mais de 80% dos casos de dengue, além de reduzir em mais de 90% as hospitalizações”, informa o infectologista, acrescentando que o imunizante protege contra os quatro tipos do vírus circulantes no país (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).

Estudantes de Lagoa Real desenvolvem repelente natural para combate ao aedes aegypti Foto: Divulgação/Secti

Em resposta ao aumento de casos de dengue na região de Lagoa Real, os estudantes Maria Agnes, Ana Júlia Castro, Lucas Wendel, Samilly Fernandes e Yasmin Aguiar, do Colégio Estadual Luís Prisco Viana, sob orientação do professor Murillo dos Santos, desenvolveram um repelente natural à base de citronela, cravo-da-índia, alecrim e hortelã-pimenta para ajudar no combate ao aedes aegypti e outros mosquitos. As plantas foram escolhidas com base em uma pesquisa sobre suas propriedades repelentes. 

Estudantes de Lagoa Real desenvolvem repelente natural para combate ao aedes aegypti Foto: Divulgação/Secti

Após desenvolverem a fórmula, o produto foi submetido a diversos testes. Os primeiros ocorreram em ambiente controlado, com mosquitos, para observar a eficácia em condições seguras. Em um segundo momento, o repelente foi testado em ambientes reais, aplicando o produto e analisando sua capacidade de repelir os mosquitos. A equipe, que tem o apoio da Secretaria da Educação (SEC), pretende aprimorar o repelente e aumentar a sua produção.

Profissionais da enfermagem do Hospital Geral de Guanambi denunciam salários atrasados Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em seu programa nesta terça-feira (26), na 104 FM, o radialista Val Rodrigues, o Bocão, trouxe à tona a denúncia de funcionários da Fundação José Silveira, que presta serviço para a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) no Hospital Geral de Guanambi (HGG). Segundo a denúncia, os salários dos prestadores de serviço da enfermagem, assim como de outras categorias, estão sendo atrasados todo mês. Os servidores ainda não receberam o salário do mês de novembro, mesmo já sendo dia 26. “A enfermagem está com quase 3 meses com complemento do piso salarial atrasado. A parcela do 13º salário, que antes pagava-se a primeira metade em agosto, até o presente momento nada”, afirmou. Alguns profissionais estão passando dificuldades por conta da situação, inclusive com contas vencidas e enfrentando desafios diários para cumprir com as suas despesas. Até o momento, a fundação o HGG e a Sesab não manifestaram sobre o caso.

Guanambi: Trabalho do PSF Beija Flor atinge metas do projeto Imuniza SUS Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Posto de Saúde da Família (PSF) Beija Flor, em Guanambi, atingiu por meio de um trabalho inovador as metas do projeto Imuniza Sus, que é uma iniciativa do Ministério da Saúde que visa fortalecer o Programa Nacional de Imunização. Ao site Achei Sudoeste, a enfermeira Andreza Lima relatou que o trabalho foi realizado junto aos beneficiários do programa Bolsa Família. “Meu trabalho mostrou uma experiência na prática, que foi a inclusão dos beneficiários do Bolsa Família como protagonistas na questão vacinal. Aumentamos os índices de vacinação desse público alvo através de uma iniciativa dentro da unidade de saúde”, afirmou. Segundo Lima, a família detentora do Bolsa Família possui, entre as condicionantes para receber o benefício, a vacinação de todos da casa estar em dia. No dia da pesagem do Bolsa Família, foi implantada a atualização dos cartões de vacinação de todos os indivíduos da família. A ideia é continuar ampliando as coberturas vacinais na comunidade e em todo município.

Psicanalista fala sobre transtornos de ansiedade e seus desafios e defesas Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Teólogo, Gestor em Teologia, Psicanalista Clínico, Pós-graduado em Psicologia Clínica, Graduado em Administração e Pós-graduado em Ciências Políticas, Robérico Silva de Oliveira falou ao site Achei Sudoeste sobre a ansiedade e seus desafios nos tempos atuais. Segundo Oliveira, a ansiedade é a agitação do sistema nervoso central, provocando uma sensação desprazerosa semelhante ao medo. Os sintomas são físicos, emocionais e comportamentais, incluindo ausência de autocontrole e surtos psicóticos leves. “A ansiedade torna a pessoa pequena diante de algumas situações. A pessoa acometida por essa doença emocional perde o interesse por coisas que antes lhe davam prazer e alegria”, explicou. O psicanalista salientou que a ansiedade maléfica, ou Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), se trata de uma preocupação excessiva/medo exagerado que impedir a pessoa de agir, deixando-a paralisada. Mesmo sem causa provável, Robérico afirmou que a doença precisa de tratamento, assim como qualquer outra patologia, visto que existem medicações e tratamentos para amenizar e controlar os sintomas. “O transtorno é real e não deve ser visto como frescura. É coisa séria. Procure um profissional de saúde mental imediatamente. As doenças mentais, se não tratadas, podem atrapalhar severamente a vida das pessoas”, alertou.

Surto de virose preocupa moradores de Livramento de Nossa Senhora Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nos últimos dias, uma virose tem levado muitos moradores de Livramento de Nossa Senhora, especialmente crianças, a procuraram atendimento médico nas unidades de saúde. De acordo com a Rádio 88 FM, os sintomas mais comuns são febre, náuseas, vômitos e diarreia. As viroses são infecções causadas por vírus que se espalham por meio do contato direto com pessoas contaminadas, superfícies infectadas ou através do consumo de água e alimentos impróprios. Ambientes como escolas e creches costumam facilitar a transmissão, tornando as crianças mais vulneráveis. Para quem já apresenta sintomas, os cuidados incluem beber bastante líquido para evitar a desidratação, manter repouso e evitar esforços físicos. A automedicação deve ser evitada a fim de evitar complicações. A recomendação é que a população fique atenta e adote os cuidados necessários para evitar a propagação da virose. Em caso de sintomas mais graves ou persistentes, como febre alta ou sinais de desidratação, procure imediatamente uma unidade de saúde.

Bebê morre de coqueluche em Teixeira de Freitas Foto: Reprodução/TV Bahia

Uma menina de 9 meses morreu após contrair coqueluche na cidade de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia. O caso é o primeiro registrado no estado após 5 anos sem ocorrências fatais. A informação foi divulgada ao G1 pela Secretaria da Saúde (Sesab) nesta quarta-feira (20). A morte aconteceu no dia 12 de novembro. Em nota, a pasta detalhou que a bebê ainda não tinha tomado nenhuma vacina do calendário de vacinação - um dos meios de se proteger da coqueluche. Além da doença, ela foi diagnosticada também com Covid-19, Rinovírus e Adenovírus durante a internação. Ainda conforme detalhou a Sesab, ao todo, 18 casos de coqueluche foram confirmados na Bahia somente neste ano. Destes, 14 atingiram mulheres. As idades dos pacientes variaram de 1 mês a 32 anos, porém 46% das notificações são de crianças com menos de 1 ano - como a menina de Teixeira de Freitas.

Brasil contabiliza 1,5 mil casos de mpox em 2024 Foto: Mpox/MS/Getty Images

O Brasil registrou, ao longo de 2024, 1.578 casos confirmados de mpox. O painel de monitoramento do Ministério da Saúde contabiliza ainda 60 casos prováveis e 434 casos suspeitos da doença no país. A maioria das infecções se concentra na faixa etária dos 30 aos 39 anos (751 casos), seguida pelos grupos de 18 a 29 anos (496 casos) e de 40 a 49 anos (275 casos). Os homens respondem por 81% dos casos confirmados, sendo que 70% declararam ter relações sexuais com homens. Outro recorte divulgado pelo painel de monitoramento do ministério é o de raça e cor. Os dados mostram que 46% dos casos de mpox no Brasil se concentram entre brancos; 29%, entre pardos; e 11%, entre pretos. O Sudeste lidera o ranking de regiões com mais infecções, com 1.269 casos. Em seguida estão Nordeste (137), Centro-Oeste (97), Norte (712) e Sul (61). Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem na frente, com 866 e 320 casos, respectivamente. As informações são da Agência Brasil.

Alunos do CEEP de Guanambi promovem projeto para doação de sangue entre jovens Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

O projeto “Amar é Doar”, criado por alunos do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP), em Guanambi segue fortalecendo a conscientização sobre a importância da doação de sangue entre jovens. Com diversas caravanas já realizadas, o projeto agora se prepara para um novo ciclo de atividades, ampliando a mobilização em prol da causa. Os organizadores planejam o “1º Encontro de Jovens Solitários Amar é Doar”, um evento que busca unir novos e antigos doadores em uma rede de apoio e inspiração. Com essa continuidade, o projeto visa reforçar o impacto positivo das doações de sangue, ressaltando a solidariedade como um valor fundamental entre os jovens. A campanha especial ocorrerá próximo dia 21 de novembro.

Guanambi: Programa de castração canina também tem ação preventiva contra raiva Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A equipe do Centro de Controle de Natalidade Canina (CCNC), ligado à Secretaria de Saúde de Guanambi, realizou quase 1 mil atendimentos de janeiro até outubro deste ano, com mais de 350 castrações e centenas de diversos outros serviços realizados em parceria com demais órgãos municipais. Ao site Achei Sudoeste, o veterinário responsável pela unidade, Dácio Plácido, informou que o programa tem por objetivo mitigar o número de animais errantes na cidade. O CCNC foi instituído no ano de 2018 porque havia no município um número importante de casos de leishmaniose, uma zoonose que provoca úlceras na pele e mucosas. Segundo Plácido, o programa busca diminuir o número desses animais soltos nas ruas, os quais são vetores para diversas doenças, como a leishmaniose e a raiva. “A castração, além de mitigar a natalidade, diminui consequentemente a quantidade de vetor que pode transmitir doenças como a raiva, que é uma zoonose que atinge o sistema nervoso central e possui alta letalidade”, afirmou. Atualmente, a unidade passa por uma reforma para dobrar os atendimentos e castrações na rotina, além da programação de mutirões. “Com essa ampliação do centro, vamos poder oferecer um serviço com maior quantidade e qualidade. São poucos lugares na Bahia que tem um programa como esse. Recebemos visitas de vários municípios para falar sobre a importância do CCNC”, frisou.

Brumado: Com chegada das chuvas, Vigep reforça alerta contra o aedes-aegypti Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Com a chegada do período de chuvas, a Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep) de Brumado reforça o alerta à comunidade com relação à proliferação do mosquito aedes-aegypti, transmissor da dengue e de outras arboviroses. Ao site Achei Sudoeste, Fábio Azevedo, coordenador de endemias da Vigep, pediu que as pessoas estejam atentas à potenciais criadouros, como calhas, pneus, vasilhas, tampas e qualquer outro recipiente que possa acumular água. “O mosquito só precisa de 10 dias. Ele bota os ovos, os ovos levam 2 dias para embrionar, mais 5 dias no período de larva e 3 dias no período de pupa. Cada fêmea bota em torno de 100 ovos”, afirmou. Azevedo pediu que, a cada chuva, as pessoas possam vistoriar o seu domicílio, descartando os criadouros do mosquito. “Devemos ficar alertas e trabalhar com prevenção. Não podemos deixar o mosquito vencer toda uma cidade”, reiterou.

Após 5 anos, Brasil recupera certificado de país livre do sarampo Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Brasil está, novamente, livre do sarampo. Nesta terça-feira (12), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) entregou ao Ministério da Saúde a recertificação de eliminação do sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). O país já havia sido classificado como zona livre do sarampo em 2016. No entanto, acabou perdendo o certificado em 2019 após surtos da doença. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, o Brasil registrou 10.374 casos. O pico foi atingido em julho de 2018, com 3.950 casos. Em junho, o Brasil completou dois anos sem casos autóctones (com transmissão em território nacional) de sarampo — o último foi confirmado em 5 de junho de 2022, no Amapá. Todos os registros da doença foram de indivíduos que vieram do exterior. “Desde lá a vigilância se intensificou, a cobertura vacinal aumentou e conseguimos a recertificação. Avançamos em todos os processos, principalmente nas coberturas vacinais”, explica o infectologista Renato Kfouri, presidente da Câmara Técnica do Brasil de Verificação da Eliminação do Sarampo. O sarampo é uma doença extremamente contagiosa e grave, que pode ser evitada por vacina. Estima-se que uma pessoa infectada pode contaminar outras 12 ou 18 pessoas. A transmissão ocorre por meio das secreções do nariz e da boca expelidas ao tossir, respirar ou falar. Os principais sintomas são manchas vermelhas no corpo e febre alta, acompanhados de tosse seca, conjuntivite, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. A doença pode deixar sequelas e até causar a morte. Entre as complicações estão: pneumonia, infecção no ouvido, encefalite aguda e morte.

Brumado: Vigep esclarece causas e prevenção da raiva humana Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Um homem de 50 anos, diagnosticado com raiva humana, morreu após passar 20 dias internado no Hospital Regional de Gurupi (HRG), no Tocantins. A morte de Gilmar Sampaio da Silva no último domingo (10) foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Tocantins (SES). A confirmação do diagnóstico se deu no dia 30, após o Instituto Pasteur, localizado em São Paulo, confirmar a infecção do paciente pela variante AgV 3, transmitida por morcegos. A morte preocupa as autoridades de saúde e acende um alerta quanto à doença. Ao site Achei Sudoeste, Fábio Azevedo, coordenador de endemias na Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep), em Brumado, explicou que a raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, como cães, gatos e o próprio homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae. A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais. Segundo o coordenador, os sintomas incluem dificuldade de deglutir, salivação em excesso, dor de cabeça, mal-estar geral e paralisias. Diante da gravidade da doença, Azevedo salientou que o principal é a prevenção, a exemplo da vacinação. Os proprietários de animais de estimação devem ficar atentos à sintomas como apatia e dificuldade de beber água e se alimentar.

Guanambi: Biomédica denuncia negligência em morte de paciente no HGG Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nesta segunda-feira (11), a biomédica Kelly Teixeira denunciou ao Programa Rony Martins Notícias, da Rádio Alvorada FM, que seu pai, José Teixeira, o Zé do Suruá, veio a óbito no Hospital Geral de Guanambi (HGG) após negligência médica. Ela relatou que o pai era cardiopata e deu entrada na unidade de saúde queixando-se de dores e com pressão alta. Mesmo apresentando exames que apontavam alterações, o idoso foi atendido e mandado de volta para casa sem qualquer medicação. Pouco tempo depois, ele passou mal, teve um infarto fulminante e morreu. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) chegou a ser acionado, a equipe realizou várias manobras de ressuscitação, porém sem sucesso. Kelly relatou que, no HGG, a triagem do pai foi conduzida por uma estagiária, sem supervisão de um médico. A família aponta que faltou atendimento adequado ao pai. “A estagiária demorou para pegar o pulso do meu pai. Ele estava com uma pulsação fraca porque já estava enfartando. Começou errado pela triagem, a estagiária não tinha capacitação pra estar ali sozinha. Colocaram pulseira amarela nele. A médica liberou o meu pai e não deu 20 minutos ele faleceu. Essa médica plantonista tem que ser afastada, ela não é capacitada para estar onde estar”, finalizou.

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