Pacientes da Clínica de Hemodiálise de Brumado enfrentaram uma situação crítica nesta quarta-feira (29), devido à paralisação dos serviços de higienização da unidade. De acordo com os pacientes, os profissionais do setor estão há dois meses sem receber salário, o que resultou na suspensão dos atendimentos. Um dos pacientes afetados, relatou ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar que os funcionários da limpeza paralisaram suas atividades por falta de pagamento e que até o momento não receberam nenhuma previsão de quando a situação será normalizada. “A médica nos informou que, se continuar assim, todos ficarão sem tratamento”, alertou Marcos André. O problema levou os próprios pacientes a considerarem custear do próprio bolso os salários dos profissionais para garantir o atendimento. “Não podemos ficar sem tratamento. É uma questão de vida ou morte”, destacou o paciente, explicando que os procedimentos de hemodiálise são vitais e devem ser realizados regularmente, três vezes por semana, com duração de quatro horas cada sessão. A diretoria da unidade não se pronunciou sobre o caso. A Clínica de Hemodiálise, que gerida pela Fundação Terra Mãe, atende 21 municípios do Sudoeste Baiano, Sertão Produtivo, Bacia do Paramirim e Chapada Diamantina.
A prefeitura de Eunápolis, cidade do extremo sul da Bahia, decretou situação de emergência no Hospital Regional da cidade (HRE). De acordo com o G1, a decisão foi publicada no Diário Oficial do Município na sexta-feira (24) e a unidade de saúde foi considerada em estado de “perigo público”. A decisão da gestão municipal foi baseada na recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que deu um prazo de 90 dias para que o município resolvesse problemas referentes a composição de equipes, aquisição de insumos e medicamentos, regularização de pagamentos e melhorias estruturais. A recomendação do MP-BA foi feita com base na auditoria da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), que foi até o local e averiguou diversos problemas na unidade. Entre eles, foram destacados:insuficiência de profissionais; falta de insumos, materiais e medicamentos; condições inadequadas de higiene; equipamentos inoperantes; problemas na estrutura da unidade. De acordo com pacientes, que não quiseram ser identificados, os banheiros do hospital estão frequentemente sujos, o ar-condicionado da emergência não funciona e, por vezes, faltam cadeiras e macas. O decreto de situação de emergência emitido pela prefeitura tem como objetivo autorizar a adoção de todas as medidas administrativas e compras sem a necessidade de licitação, o que torna o processo mais rápido.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta segunda-feira (27) a primeira morte por dengue ocorrida na cidade. A vítima é um homem de 38 anos de idade, morador de Campo Grande, na zona oeste da capital. Entre os dias 6 e 10 de janeiro, a secretaria fez o primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. Mais de 2 mil agentes de vigilância em saúde vistoriaram mais de 100 mil imóveis para coletar as amostras, que foram enviadas para o laboratório de entomologia. Foi constatada uma melhora no índice de infestação, que passou de 0,79% no mesmo período em 2024 para 0,74%, em 2025. O resultado é positivo, indicando redução em comparação com o verão anterior, na avaliação da pasta. Ao todo, 102.316 mil imóveis passaram por inspeção em toda a cidade. Dos 247 estratos trabalhados, mais da metade (178) estavam com o Índice de Infestação Predial - IIP satisfatório (menor que 1%); 64 na faixa de alerta (de 1% a 3,9% ) e apenas cinco na classificação de risco (infestação acima de 3,9%). Em três áreas da cidade, com bairros que abrangem a região central e a zona oeste, foram apresentadas situação de alerta. Os focos mais predominantes (29,8%) foram encontrados em depósitos móveis como vasos/frascos com plantas, pingadeiras, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósitos de construções e objetos religiosos. A orientação para evitar a proliferação de mosquitos nesse tipo de recipiente é realizar a limpeza semanal com bucha ou esponja esfregando as paredes do recipiente pelo menos uma vez por semana. Outro tipo de depósito também se destacou, os ralos, cujos cuidados recomendados são a limpeza semanal, a vedação ou telagem. As informações são da Agência Brasil.
O Instituto Butantan deu início à produção de sua vacina contra a dengue, a Butantan-DV. Segundo a instituição, a expectativa é fabricar 1 milhão de doses em 2025 e mais 100 milhões nos próximos três anos. A fabricação ocorre cerca de um mês depois de o Butantan enviar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a última leva de documentos necessários para o pedido do registro do imunizante. A avaliação ainda não foi concluída e, até o momento, a Butantan-DV não tem aval para distribuição e aplicação. Segundo a Anvisa, a análise de pacotes de processos de submissão contínua - formato em que a documentação foi apresentada - costuma durar cerca de 90 dias. Nesse caso, como o pacote de dados foi submetido em 16 de dezembro, a expectativa é de que o parecer seja divulgado até meados de março. Se aprovada, a vacina será a primeira do mundo em dose única contra a doença. “É um dos maiores avanços da saúde e da ciência na história do País e uma enorme conquista em nível internacional”, avaliou Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, quando os documentos foram enviados à agência. “Vamos aguardar e respeitar todos os procedimentos da Anvisa, um órgão de altíssima competência. Mas estamos confiantes nos resultados que virão”, acrescentou Kallás na ocasião.
Em breve, uma nova, ampla e moderna estrutura de saúde será inaugurada no Bairro Belo Horizonte, em Guanambi. O prefeito Nal Azevedo (Avante) autorizou, na terça-feira (21), a realização do processo licitatório para contratação de empresa especializada de engenharia para a execução da obra de construção da Unidade Básica de Saúde (UBS). Este será o maior investimento em ampliação e melhoria das estruturas de saúde de toda a história, com a construção da Unidade Mista de Saúde de Mutãs (UMS), construção da sede própria do Hospital Municipal (HMG), nova UBS porte 2 de Morrinhos e o novo centro cirúrgico da sede provisória do HMG. “Ao todo, são mais de R$ 30 milhões em investimentos. Isso reafirma o compromisso com a melhoria dos serviços de saúde e com a modernização das infraestruturas”, afirmou. Com recursos já assegurados junto ao Governo Federal e contrapartida do Município, a licitação será na modalidade Pregão Eletrônico, cujo valor global da obra será de R$ 2.664.840,52. A estrutura terá capacidade para duas equipes de saúde da família.
O ministério da saúde anunciou a distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue em todas as unidades federativas do Brasil. Segundo a pasta, essa é a primeira vez que o órgão envia esse tipo de teste para detectar a doença. A ação visa ampliar a notificação precoce dos casos, principalmente em cidades mais distantes e com o acesso limitado a serviços de laboratórios. O investimento total chega a R$ 17,3 milhões. Já a distribuição começara na próxima semana, onde os secretários de saúde devem ser orientados por meio de uma nota técnica com critérios de usos. No geral, serão distribuídos 4,5 milhões de testes na primeira remessa. Os outros dois milhões de testes restantes serão utilizados como estoque estratégico para atender locais que possam apresentar acréscimo no número de casos e necessitem de uma resposta rápida no diagnóstico. O processo de aquisição dos testes rápidos foi iniciado em 2024. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem outros dois tipos de testes para identificar a dengue, sendo eles a biologia molecular e o sorológico, ambos disponíveis nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Após o novo teste, a população passa a contar com esta terceira opção, que é o teste rápido, que possui capacidade de detectar a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo. Os testes estão disponíveis na rede pública de saúde, a exemplo de Unidades Básicas, seguindo a distribuição da gestão local.
Uma mulher que permaneceu como acompanhante de um paciente no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado, fez reclamações com relação à alimentação servida na unidade. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, ela relatou que as refeições servidas para os pacientes no hospital não são boas. “Precisam melhorar a qualidade. A comida é sem sal e muito repetida. Tem muita massa, principalmente pão, batata doce e mandioca. Tem que variar mais”, cobrou. Para ela, a qualidade da alimentação do hospital caiu em comparação ao ano passado. “O atendimento melhorou, mas a alimentação caiu”, apontou. Além disso, a reclamante disse que os acompanhantes não podem mais se alimentar junto com os pacientes no leito. Agora, devem se dirigir à cantina da unidade em horários determinados.
Com uma projeção de 8,09 bilhões em 2025, a população global está, porém, cada vez mais solitária. Tanto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o problema uma ameaça à saúde pública. Novos estudos ressaltam que os impactos ultrapassam os devastadores efeitos mentais, com implicações que vão de diabetes ao aumento de risco da mortalidade por doenças cardiovasculares, passando por demência e síndrome da fragilidade no idoso (condição caracterizada por perda de peso e massa muscular). Pesquisadores da Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, descobriram em um estudo com 1.538 participantes entre 35 anos e 65 anos que a solidão de longo prazo está associada a um risco 29% maior de doença cardíaca e de 32% de derrame. A pesquisa se concentrou em adultos jovens e de meia-idade, porque, segundo os autores, geralmente investigações sobre o tema focam em adolescentes ou em idosos. Os dados revelaram que, mesmo quando a falta de conexão social é temporária, há impactos na saúde física, como fadiga geral, náusea e dor de cabeça. Os participantes do estudo passaram por avaliações do estresse diário e do humor por oito dias consecutivos. Eles deviam relatar situações estressantes ou positivas, incluindo se sentiram solitários e a frequência disso. Também foram questionados sobre sintomas físicos naquele dia, como fadiga ou enxaqueca. As entrevistas foram realizadas duas vezes, com um intervalo de uma década. Os pesquisadores descobriram que, quando os participantes estavam menos solitários, as queixas físicas eram menores e mais leves. “Essas descobertas sugerem que a dinâmica diária da solidão pode ser crucial para entender e abordar os efeitos da solidão na saúde”, afirma David Almeida, professor de desenvolvimento humano e estudos familiares na Penn State e autor sênior do artigo, publicado na revista Health Psychology. Segundo o pesquisador, aumentar a conexão social mesmo por um dia pode resultar em menos sintomas de saúde. “Esse foco diário oferece uma microintervenção administrável e esperançosa para indivíduos que vivem com solidão”. Com dados de 42 mil adultos entre 40 anos e 69 anos, pesquisadores do Reino Unido e da China encontraram uma relação entre isolamento social/solidão e uma saúde mais precária, além de risco elevado de mortalidade precoce. Os cientistas resolveram investigar possíveis mecanismos biológicos dessa relação e descobriram que pessoas que se consideravam solitárias ou se encaixavam em um perfil de pouco contato com outras tinham níveis mais elevados, no organismo, de substâncias associadas a inflamações, diabetes, doenças cardiovasculares e óbito antes de 75 anos. As informações são do Tribuna da Bahia.
O prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes (Avante), e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), se reuniram na tarde desta sexta-feira (17), em Salvador, para discutir demandas do município. Durante o encontro, o governador anunciou a entrega imediata de duas ambulâncias e um automóvel para a cidade, frutos de emenda parlamentar do deputado estadual Felipe Duarte (PP). Fabrício destacou a receptividade do governador e sua equipe, além de agradecer pelo compromisso com Brumado. “Quero agradecer ao nosso governador Jerônimo Rodrigues por nos receber muito bem, representando o nosso município. Tenho certeza que Brumado será tratado com bons olhos ainda mais pelo senhor”, afirmou o prefeito. Entre os temas discutidos estão educação, saúde, saneamento e infraestrutura.
O governador também destacou a importância de parcerias para melhorar os serviços no município. “Falamos de educação, desde a infantil até o ensino superior, e discutimos soluções para as unidades básicas de saúde, especialmente nos cinco distritos. Tratamos ainda do hospital de Brumado, buscando saídas para sua sustentabilidade e ampliação de serviços”, explicou Jerônimo. Além das ambulâncias e do automóvel, o governador garantiu que a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) realizará reuniões com a equipe do município para buscar melhorias na assistência à saúde, incluindo o atendimento a gestantes, crianças e pessoas com deficiência. Também foram abordados projetos de pavimentação, agricultura familiar e limpeza de rios. Por fim, Jerônimo reforçou a parceria entre o município, estado e o governo federal, destacando que novas ações e obras serão anunciadas em breve, com foco em beneficiar a população do município e da região sudoeste.
Ao radialista Val Rodrigues, o Bocão, da Rádio 104 FM, um cidadão denunciou a formação de filas enormes e desorganização na Policlínica Municipal de Guanambi (Polimeg). Ele esteve na unidade na manhã desta sexta-feira (17) para uma consulta com o gastroenterologista. Conforme relatou, depois de esperar horas para ser atendido, foi informado de que o médico não havia comparecido. “A consulta foi cancelada, adiada. Ninguém foi avisado. Nem o posto de saúde avisou ninguém para fazer a remarcação”, afirmou. Ele disse que saiu cedo de casa e enfrentou o transtorno de horas de espera para nada. “Saímos cedo, pagamos transporte para ir e vir. Estou indignado”, completou. O radialista cobrou o secretário municipal de saúde com relação à desorganização na unidade. “Por que não avisaram antes? Deixa o povo acordar de madrugada, sair de longe para ir à Polimeg, chega lá e pega uma fila absurda... Só depois que aparecem para falar que o médico não vai atender. Não faz isso com o povo não”, falou.
O Brasil ainda não se recuperou, na educação, dos impactos gerados na pandemia. O acesso à educação, que vinha melhorando, teve piora durante a pandemia e ainda não recuperou o mesmo patamar observado em 2019. A alfabetização das crianças, que tiveram as aulas presenciais suspensas, piorou e o percentual daquelas que ainda não sabem ler e escrever aos 8 anos de idade aumentou consideravelmente entre 2019 e 2023. As informações são do estudo Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil – 2017 a 2023, lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta quinta-feira (16). O estudo, que é baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em relação à educação, analisou as privações de acesso à escola na idade certa e alfabetização. Os dados mostram que em relação ao acesso, ao longo dos anos houve oscilações, com avanços e retrocessos, muitos deles ocorridos no período de pandemia. Em 2017, 8,5% das crianças e adolescentes de até 17 anos estavam privados de educação de alguma forma. Essa porcentagem caiu para 7,1% em 2019, subiu para 8,8% em 2021 e caiu para 7,7% em 2023. Ao todo, são quatro milhões de crianças e adolescentes que estão atrasados nos estudos, que repetiram de ano ou que não foram alfabetizados até os 7 anos. Apesar de representarem um percentual inferior a 2017, o país ainda não retomou o patamar que havia alcançado em 2019. O estudo mostra ainda que há no país 619 mil crianças e adolescentes em privação extrema da educação, ou seja, que não frequentam as escolas. Eles correspondem a 1,2% daqueles com até 17 anos. Esse percentual, que chegou a 2,3% em 2021, na pandemia, é inferior ao registrado em 2019, 1,6%. No Brasil, a educação é obrigatória dos 4 até os 17 anos é obrigatória no Brasil de acordo com a Emenda Constitucional 59 e com o Plano Nacional de Educação (PNE). “Sabemos que na educação, leva-se muito mais tempo recuperar os impactos. Então, essa faixa é a que mais sofreu e os dados mostram realmente a importância de que se façam políticas mais focadas e se fortaleçam as que estão sendo implementadas”, diz a chefe de Políticas Sociais do Unicef no Brasil, Liliana Chopitea.
Um recente estudo publicado no jornal The New York Times, dos Estados Unidos, revela que o consumo de álcool, presente em celebrações, momentos sociais e uso isolado domiciliar, está associado a um custo oculto alarmante: o aumento considerável do risco de câncer. O estudo demonstra que as bebidas alcoólicas contribuem para cerca de 100 mil novos casos de câncer e 20 mil mortes relacionadas à doença anualmente nos Estados Unidos ao ano. Entre os tipos de câncer mais frequentes na relação “álcool e neoplasia” estão: mama (em mulheres); cólon e reto; esôfago; fígado; boca (cavidade oral); garganta (faringe) e laringe (corda vocal).
Nesta segunda-feira (13), o presidente do Consórcio Regional de Saúde e prefeito da cidade de Ituaçu, Phellipe Brito (PSD), se reuniu com prefeitos e secretários de saúde da região. O encontro aconteceu na Policlínica Regional de Saúde em Brumado. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Brito detalhou que, na oportunidade, foi feito o acolhimento dos novos gestores e secretários, bem como uma apresentação da estrutura e funcionamento do Consórcio Regional de Saúde e da Policlínica. Para o gestor, o encontro foi bastante produtivo. “Foi muito importante. Passamos uma manhã na unidade entendendo como funciona desde a atenção básica dos municípios até o atendimento na Policlínica Regional. Os prefeitos gostaram, ficaram muito satisfeitos como conduzimos e apresentamos a estrutura”, destacou. O presidente do consórcio acredita que esse tipo de iniciativa aproxima mais os municípios consorciados e estabelece o diálogo como ferramenta de entendimento. O prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes (Avante), esteve presente no evento. Hoje, a Policlínica Regional possui um atendimento de excelência, obtendo 92% de satisfação entre os usuários dos serviços.
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou o registro do primeiro caso de febre amarela em humano este ano. Trata-se de um homem de 27 anos, que vive em situação de rua na capital paulista. Ele esteve em Socorro, na região de Campinas, onde também houve notificação recente de um caso de febre amarela em macaco. O estado registrou dois casos da doença em humanos em 2024 - sendo um autóctone (com origem dentro do estado) e outro de um homem contaminado em Minas Gerais, que morreu. O Instituto Adolfo Lutz já confirmou nove casos da doença em macacos, sendo sete na região de Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho e o outro em Socorro. As ações de vigilância em saúde e vacinação foram intensificadas nessas regiões, além da recomendação de cuidados para quem irá viajar para áreas de mata. A vacina contra a doença está disponível em postos de saúde e deve ser aplicada ao menos 10 dias antes do deslocamento para regiões com casos.
O Ministério da Saúde enviará mais de 26 mil frascos de insulina humana regular para auxiliar no abastecimento da rede hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS). O repasse vai contemplar a demanda apresentada pelos estados. De acordo com a pasta, a estratégia servirá para enfrentar a restrição mundial desses remédios. Até o mês de dezembro de 2024 foram enviados cerca de 59 milhões de unidades de insulina humana NPH e cerca de 12 milhões da regular, nas apresentações frasco e caneta, para atender à demanda da atenção primária. Os dados referentes ao estoque e consumo mensal nas unidades hospitalares locais foram informados pelos estados, por meio do Coleta Estoque, ferramenta desenvolvida para coletar dados nacionais de forma periódica, a fim de contribuir no monitoramento desses medicamentos. Foram determinados ainda outros dois contratos para a compra das insulinas humanas NPH e regular. As primeiras remessas desses medicamentos foram entregues em dezembro do último ano, com sequência neste ano de 2025. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vetou integralmente o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que classificava o diabetes mellitus tipo 1 (DM1) como deficiência, para todos os efeitos legais. De acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU), o veto foi recomendado pelos ministérios da Fazenda, Planejamento, Gestão, Direitos Humanos, Saúde e pela Advocacia-Geral da União (AGU). “A proposição legislativa viola o art. 5º, § 3º, da Constituição, por contrariar a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que possui status de emenda constitucional e reconhece que a deficiência resulta da interação entre a pessoa e as barreiras sociais, e não de uma condição médica específica”, argumentou o Planalto, que também citou a alteração de despesa obrigatória ou renúncia de receita sem apresentação de estimativa do impacto orçamentário-financeiro correspondente e previsão de fontes para seu custeio.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) se reuniu, neste sábado (11), com o prefeito de Rio de Contas, Célio Evangelista (PSD), para ouvir as necessidades e expectativas, colocando o Governo do Estado à disposição para ajudar no que for possível, com o objetivo de continuar melhorando a vida do povo baiano. Na oportunidade, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) entregou uma ambulância, medicamentos e equipamentos médicos. Já a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), através da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), entregou um trator. “O que eu chamei aqui pela urgência foi para dizer que temos 11 dias de governo e tem coisa que você não pode esperar mais um, dois, três meses. Eu queria logo ver o que a gente pode ajudar, dar as mãos a você e ver o que a gente pode fazer”, disse o governador. Durante a reunião, o governador e o prefeito, com as respectivas equipes de governo, discutiram pontos importantes relacionados à administração local, como o acompanhamento de recursos e a colaboração entre os níveis estadual e municipal. Houve uma avaliação das áreas prioritárias, como infraestrutura, turismo, abastecimento de água, esgotamento sanitário, saúde, educação, desenvolvimento rural e segurança pública, além de terem sido apresentadas as dificuldades encontradas na cidade. A audiência foi acompanhada pelo setor jurídico, que prestou orientação legal para resolução de situações e estabelecimento de novos acordos.
Também foi apresentado um panorama dos investimentos do Estado na cidade localizada na Chapada Diamantina. De 2023 até agora, foram destinados R$ 31 milhões em obras, garantindo melhores condições de vida aos mais de 13 mil rio-contenses. O chefe do Executivo baiano ressaltou a importância da parceria entre os dois governos para promover o desenvolvimento da cidade e atender às necessidades da população. “São 11 dias que o Célio sentou-se como prefeito de Rio de Contas, e desde lá, ele vem trabalhando. Estamos aqui, desde cedinho, trabalhando cada ponto de interesse do município. Nós tratamos aqui sobre segurança pública, cultura, o nosso carnaval. Então, já já vocês terão o retorno do prefeito com esse equipamento e com as ações definitivas para você de Rio de Contas continuar sendo bem cuidado por este prefeito”, afirmou o governador. O prefeito, por sua vez, destacou a importância de manter o diálogo aberto e a cooperação para enfrentar os desafios que surgem em momentos de transição política, além de garantir que as demandas da cidade sejam atendidas de forma eficaz. “Por conta do seu apoio, passa todo o filme na cabeça. Hoje estar aqui com o governador e todo o secretariado é uma responsabilidade muito grande para o meu município. Eu sei da dificuldade que estou encontrando no meu município e a importância que me senti diante disso. É gratificante e agradeço demais pela sensibilidade de nos ajudar”, finalizou o prefeito Célio Evangelista.
O prefeito de Ilhéus, Valderico Junior (União Brasil), decretou situação de emergência na saúde pública do município. A informação foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) na quarta-feira (8) e divulgada nesta quinta (9). Segundo a Prefeitura de Ilhéus, a medida “expõe o estado de abandono em que a Secretaria de Saúde foi entregue pela gestão anterior e autoriza ações imediatas para garantir o atendimento à população”. Na decisão, a gestão apontou que a cidade enfrenta problemas graves como o estado precário da frota de ambulâncias – atualmente, apenas duas estão em funcionamento –, o esvaziamento dos almoxarifados da Secretaria e das unidades de saúde, o desabastecimento generalizado de medicamentos, os débitos milionários com pessoal e a ausência de contratos vigentes para serviços de lavagem e abastecimento de veículos. A administração também relatou que as contas bancárias vinculadas à Secretaria de Saúde têm um saldo de pouco mais de R$ 4 mil, enquanto há atrasos no pagamento de servidores efetivos e de prestadores de serviços (médicos). A prefeitura informou que situação de emergência tem validade inicial de 90 dias, podendo ser prorrogada se os problemas persistirem. As informações são do G1.
Ao todo, a cidade de Guanambi confirmou três casos de raiva animal, sendo 1 em Ceraíma e 2 em Morrinhos. Em entrevista ao site Ache Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, a veterinária da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Edlúcia Barros, destacou que a instalação de parques eólicos e ferrovias na região provocou um desequilíbrio ambiental que atraiu animais silvestres para as localidades onde os casos foram notificados. “O reservatório principal da raiva é o morcego hematófago. Com essa questão ambiental, eles estão sendo ‘atentados’ no habitat natural deles. Então, eles procuram grutas, cavernas, tocos de pau, cisternas e casas abandonadas para se abrigar”, relatou. Em seu habitat natural, esses morcegos se alimentam de outros animais silvestres. Porém, com o desequilíbrio apontado, Barros acredita que os morcegos estão procurando alimento nas propriedades rurais para onde foram forçados a ir em busca de abrigo. “Estando com o vírus ativo, no momento em que vai se alimentar do animal, o morcego inocula esse vírus no animal, que vai desenvolver a enfermidade e, em 3 a 7 dias, virá a óbito”, explicou. O sintoma mais grave inclui a paralisia dos membros inferiores.
Medida provisória publicada nesta quinta-feira (9) no Diário Oficial da União autoriza o pagamento, por parte do governo federal, de indenização no valor de R$ 60 mil para famílias de crianças com deficiência causada por infecção pelo vírus Zika. “Fica instituído apoio financeiro à pessoa nascida entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2024, com deficiência decorrente de síndrome congênita causada pela infecção da genitora pelo vírus Zika durante a gestação”. De acordo com o texto, o requerimento da indenização deverá ser feito ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sendo obrigatória a constatação da relação entre a síndrome congênita e a contaminação da mãe pelo Zika durante a gestação; e da deficiência. A publicação cita ainda que o pagamento do valor não será considerado para fins de cálculo de renda mínima destinado à permanência da pessoa no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); à elegibilidade para o recebimento do benefício de prestação continuada; e à transferência de renda do Programa Bolsa Família. “O apoio financeiro de que trata esta medida provisória, ressalvado o direito de opção, não é acumulável com qualquer indenização da mesma natureza concedida por decisão judicial”. As despesas decorrentes do pagamento da indenização, segundo o texto, correrão à conta do programa orçamentário Indenizações e Pensões Especiais de Responsabilidade da União. A medida provisória tem validade a partir do momento em que é publicada, mas precisa ser aprovada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado para se tornar lei. O prazo de vigência da MP é de até 120 dias. De acordo com o governo, o auxílio de R$ 60 mil será “concedido como complemento à pensão mensal e vitalícia já assegurada, de um salário mínimo para crianças com SCZ, nascidas entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2019”. A pensão foi definida pela Lei 13.985, em vigor desde 7 de abril de 2020. As informações são da Agência Brasil.
Em meados de dezembro, a Vigilância Epidemiológica de Guanambi foi acionada por uma moradora da região rural de Ceraíma, informando que alguns animais de produção da localidade haviam morrido. Imediatamente, a vigilância entrou em contato com a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e, no dia seguinte, uma equipe se dirigiu à região para fazer a coleta nos animais. No final do mês, o Laboratório Central (Lacen) divulgou que o resultado da amostra testou positivo para raiva animal. Desde então, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) vem desenvolvendo uma série de ações para evitar a propagação da doença. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o secretário de saúde Edmilson Júnior disse que todos os moradores e os cães e gatos da localidade foram vacinados. Além disso, a Adab iniciou uma investigação de campo na região de Ceraíma. Nesse processo, a Sesau foi comunicada de que em Morrinhos também haviam morrido animais em condições semelhantes. Equipes da Adab e da Sesau estiveram na região orientando os produtores e procedendo com as fiscalizações necessárias. Nesta quinta-feira (09), mais dois animais de Morrinhos testaram positivo para raiva animal, totalizando três casos na cidade. “O nosso trabalho está sendo intersetorial. A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, da Vigilância Sanitária e da Atenção Básica, a Secretaria de Agricultura com sua equipe especializada e a Adab. Temos feito um trabalho de campo orientando os moradores e os produtores, falando da importância da vacinação, único mecanismo eficaz de prevenção”, ressaltou.
Diante do surto de metapneumovírus humano (HMPV) na China, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em consonância com o Ministério da Saúde, tem acompanhado atentamente o cenário da doença. Como uma das medidas de monitoramento, a Sesab, por meio da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (SUVISA), tem orientado, através do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde Bahia (Cievs), a sensibilização e reforço da atuação da Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar. Dentre as recomendações está a sensibilização dos profissionais dos Núcleos de Epidemiologia, em colaboração com as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Serviços de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), para identificação e comunicação oportuna do aumento de casos suspeitos de infecções respiratórias. Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não emitiu alerta internacional, porém, a vigilância epidemiológica no Brasil continua atenta ao cenário, com monitoramento constante e estreito contato com as autoridades sanitárias.
Um surto de raiva animal foi confirmado em Guanambi e Caetité, causando a morte de 32 animais, segundo a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB). O diagnóstico foi realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Os primeiros casos surgiram em dezembro, com a morte de nove animais em uma propriedade em Guanambi. Outros casos foram registrados em propriedades vizinhas, e novos exames estão em andamento. A raiva é transmitida por morcegos hematófagos e provoca sintomas graves como apatia, tremores e movimentos desordenados nos animais. A Adab e a Secretaria de Saúde intensificaram a vacinação antirrábica em bovinos, equinos, caprinos, suínos, cães e gatos. Moradores também estão sendo vacinados como medida preventiva. A comercialização de carnes segue permitida, desde que os produtos tenham inspeção sanitária. Autoridades reforçam a necessidade de vacinar os animais e seguir protocolos de prevenção para evitar novos casos.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o secretário de saúde de Guanambi, Edmilson Júnior, tranquilizou a população quanto ao consumo de carne bovina e suína após a identificação de um caso de raiva animal na cidade. “Na literatura científica, o guia de vigilância epidemiológica traz que o mecanismo de transmissão é através do contato com a saliva do animal infectado. Então, o consumo de carnes e leites não estão relacionados pelo guia de vigilância epidemiológica ao mecanismo de transmissão”, explicou. Na oportunidade, Júnior orientou os consumidores a adquirirem o alimento em açougues devidamente licenciados pela Vigilância Sanitária e com o selo de Inspeção animal da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), com animais abatidos em frigorífico autorizado.
A Secretaria de Saúde de Guanambi iniciou, através dos Departamentos de Vigilância Epidemiológica, Sanitária e de Atenção Básica, ações integradas de conscientização, esclarecimento e, principalmente, de orientação aos criadores na vacinação antirrábica de animais de grande e pequeno porte. O objetivo é conter a propagação dos casos de raiva. Nesse bojo, tem sido dispensada atenção especial para criadores em propriedades onde há casos suspeitos de raiva animal, com a aplicação da vacina nos seres humanos que tiveram contato com a saliva de animais contaminados e vacinação de animais de pequeno porte, como cães e gatos. Nesses locais, foram feitas orientações sobre cuidados no manuseio de equipamentos, utensílios e o contato com esses animais. Os órgãos de saúde do município estão trabalhando de forma integrada e colaborativa com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), responsável pela identificação, monitoramento e investigação dos casos de raiva animal, e com a Secretaria Municipal de Agricultura. Apenas um caso foi confirmado até o momento pelo Laboratório Central (Lacen). Outras amostras aguardam resultados.