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Brumado: Promotora exalta projeto para proteção das crianças e adolescentes Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Promotora Daniela de Almeida, do Ministério Público da Bahia (MP-BA), foi uma das palestrantes do projeto “O Conseg vai às escolas", promovido pelo Conselho Municipal de Segurança de Brumado nas escolas da rede municipal. Na oportunidade, Almeida falou sobre violência sexual a convite do Conseg.

Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, a promotora destacou que a proposta visa proteger os direitos das crianças e dos adolescentes. “Foi uma conversa muito proveitosa na Escola de Umburanas. Foi uma ação exitosa porque contamos com a presença de muitos pais dos alunos da comunidade e entendemos que isso é de grande importância”, afirmou.

Para além de esclarecer os alunos e a comunidade escolar sobre a temática, Almeida acredita que é preciso esclarecer as famílias, visto que o núcleo familiar é o primeiro guardião e defensor dos direitos dos seus filhos. “Infelizmente, a nossa atuação profissional mostra que a grande maioria dos casos de abuso sexual ocorre dentro das residências das famílias”, frisou.

Conforme deixou claro, é a partir da confiança da família que o agressor consegue se aproximar da vítima para cometer os abusos.

O objetivo do Conseg, do Ministério Público e da Secretaria Municipal de Educação é levar o projeto para todas as escolas da rede a fim de disseminar as informações e aumentar a proteção das crianças e adolescentes. “Queremos romper a cultura da sexualização precoce como algo normal na nossa sociedade”, concluiu.

Secretários municipais discutem instalação do Serviço Social da Indústria em Guanambi Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Os secretários de planejamento Jairo Magalhães, de governo Marcelo Batista e de educação Edésia Lisboa se reuniram com o diretor superintendente do Serviço Social da Indústria (SESI), na Bahia, Armando Alberto da Costa Neto e o gerente regional, Antônia Bezerra da Rocha, alinhando os pontos essenciais para a instalação de uma unidade do SESI, na cidade de Guanambi, na região sudoeste da Bahia. “Nosso prefeito Nilo Coelho tem nos dado carta branca para buscarmos novas alternativas que criem oportunidades para nossos munícipes”, disse Jairo Magalhães. “Vamos discutir com nossos vereadores e será fundamental a participação da Câmara nesse processo”, disse Marcelo Batista, que vai buscar o apoio do Poder Legislativo. 

Secretários municipais discutem instalação do Serviço Social da Indústria em Guanambi Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

A vinda do serviço para o município de Guanambi será um avanço expressivo dando oportunidade de qualificação profissional, inovação, sustentabilidade e a geração de novas oportunidades para jovens e adultos.  O município deverá enviar à Câmara de vereadores projeto de lei para ter autorização de doação de área de 7 mil m² para a instalação do SESI. “A educação é a base de desenvolvimento de uma sociedade e o SESI será muito importante pois abrirá novos horizontes para jovens e adultos e contribuirá para o desenvolvimento de muitas empresas e nosso município” comentou Edésia Lisboa. Uma das entidades integrantes do chamado “Sistema S” entre os quais destacam-se SENAI e SESC, o SESI tem como propósito transformar vidas para uma indústria competitiva, promovendo soluções com alto padrão de qualidade em Educação, bem como proporcionar ambientes seguros e trabalhadores saudáveis e produtivos.

Brumado: Juiz não acredita em rosas vencendo canhões e perde romantismo contra à violência Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O juiz Genivaldo Alves Guimarães foi uma das autoridades presentes na Primeira Plenária de Segurança nas Escolas realizada pela APLB/Sindicato em Brumado (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o juiz disse que o desajuste nas famílias e o crescente envolvimento de crianças e adolescentes com o tráfico de drogas são algumas das causas da violência nas escolas. Caso atos de violência continuem se repetindo dentro das unidades de ensino, Guimarães acredita que medidas mais enérgicas deverão ser adotadas. “É necessário ter alguém em condições de reagir a uma violência. Não podemos acreditar que isso nunca vai acontecer em Brumado, isso pode acontecer a qualquer momento”, avaliou. Embora os professores não tenham aceitado muito bem a sua fala defendendo a necessidade de ter alguém armado nas escolas para reagir em caso de um possível ataque, o magistrado considera que essa é uma medida importante frente a atual realidade. “Perdi o romantismo quando se trata de violência. Eu não acredito em rosas vencendo canhões. Fogo tem que ser combatido com fogo. São dezenas ou centenas de vidas de crianças entregues às escolas. Os pais querem ter seus filhos de volta vivos”, declarou.

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