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Produção de manga é comprometida em Livramento de Nossa Senhora Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em Livramento de Nossa Senhora, produtores de manga vivem um momento de grande apreensão diante da seca e do aumento das tarifas de exportação. Combinadas, as duas situações colocam em risco a produção da fruta, referência no município. Os produtores alegam que a estiagem reduziu drasticamente os níveis de água disponíveis para irrigação. Para se ter uma ideia, o reservatório que abastece a população e os pomares opera com menos de 30% de sua capacidade. Além disso, o aumento das tarifas de exportação eleva os custos para levar a manga de Livramento de Nossa Senhora aos mercados internacionais. Ambos os fatores comprometem o consumo humano, para o setor agrícola e a competitividade da fruta. Vale salientar que a economia da cidade está fundamentada na fruticultura, sendo esta uma das principais fontes de renda de Livramento de Nossa Senhora. Diante dos riscos, a produção da próxima safra está ameaçada.

Comerciantes do sudoeste baiano temem efeitos econômicos com o tarifaço de Trump Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Brumado e Região (Sicomércio) está temeroso com relação aos efeitos comerciais em decorrência do tarifaço de 50% aos produtos do Brasil, imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Gilson Angelloti, presidente do sindicato, disse que a medida pegou a entidade de surpresa, tendo em vista que os Estados Unidos apresentam superávit na relação comercial com o Brasil. “Não esperávamos por isso. Com superávit, por que fazer uma taxação desse tipo? Vai prejudicar o mercado interno e prejudicar àqueles que estão exportando”, avaliou. A priori, Angelloti apontou que é preciso aguardar as negociações que serão feitas para decidir como o Sicomércio irá reagir frente a essa nova realidade. “É um cenário que ainda não temos definição, não tem como a gente visualizar o que pode ocorrer. Temos que estar preparados para todas as alternativas, mas, no momento, estamos de mãos atadas”, afirmou. Na região, segundo o presidente sindical, os empresários acreditam que a situação tende a piorar os índices no comércio, que já não se encontra em uma boa fase. “Eles estão apreensivos, receosos. O cenário não é bom, pode afetar com força a economia nacional, inclusive com desemprego”, destacou.

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