Uma mulher de 32 anos afirma ter sofrido um estupro coletivo seguido de espancamento na zona rural de Barra do Choça, no sudoeste baiano, na madrugada da última sexta-feira (24). De acordo com informações do G1, a vítima, que está internada em um hospital da região em estado de choque, contou que foi violentada por quatro homens. Contudo, ela não soube explicar as circunstâncias do crime. Segundo a polícia, um jovem de 22 anos foi reconhecido pela vítima e encaminhado para delegacia do município. O homem confessou o espancamento, mas negou o estupro. Ele está custodiado na delegacia de Barra do Choça. O crime continua sendo investigado.
Localizada na zona rural do município de Barra do Choça, no sudoeste baiano, a Escola Municipal Juliana foi atacada por três adolescentes. Os jovens foram apreendidos por danos materiais. Os adolescentes teriam destruído a unidade com golpes de marreta. Um deles ateou fogo no mesmo local no último dia 11 após receber uma reclamação da diretora. Durante o ataque, a escola teve as janelas, televisores, o quadro da sala de aula e cerâmicas que seriam usadas em uma reforma quebrados. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, no quadro, os jovens ainda deixaram escritos artigos do código penal. Por causa da destruição, cerca de 150 alunos está estudando em um local improvisado.
Na última sexta-feira (12), foi realizado em Barra do Choça, no sudoeste baiano, o primeiro casamento homoafetivo entre duas mulheres. De acordo com o Blog do Jorge Amorim, dezenas de pessoas compareceram ao Fórum Desembargador Mário Augusto para prestigiar a cerimônia que uniu Ana Carolina, 28 anos, e Iana Gama, 19 anos. Após a troca de alianças, o casal recebeu os cumprimentos dos convidados e posaram para fotos. Desde 2001, dezesseis países permitem o casamento gay, são eles: Argentina, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Inglaterra, Islândia, Nova Zelândia, Noruega, País de Gales, Países Baixos, Portugal, Espanha, África do Sul, Suécia e Uruguai.
A interdição da cadeia pública do município de Barra do Choça, no sudoeste baiano, foi pedida pela promotora de justiça Soraya Meira Chaves no dia 29 de outubro último. Segundo a promotora, o fechamento do local é necessário até que seja procedida a construção de um estabelecimento adequado ou a cadeia seja transferida para outro imóvel que ofereça segurança e salubridade aos presos e funcionários. O objetivo da ação, de acordo com Chaves, é compelir o Estado a respeitar os direitos dos presos e melhorar as condições do local. “Nas paredes, além de infiltrações e rachaduras, vislumbramos ‘remendos’, feitos para encobrir buracos realizados quando das fugas. Não há qualquer proteção no teto. Não oferece segurança, nem condições para banho de sol. Há celas em espaço próximo ao pátio, submetendo os recolhidos às intempéries”, destacou a promotora no pedido de interdição. De acordo com o Blog do Jorge Amorim, o pedido foi deferido pela Juíza de Direito da Comarca de Barra do Choça, Lázara de Oliveira Figueira , que mandou interditar o prédio onde funciona a Delegacia de Polícia e Carceragem do município. Os 24 presos devem ser remanejados para presídios de outras cidades da Bahia.
Um homem foi preso nesta quinta-feira (05), em Barra do Choça, sob a acusação de ter estuprado a filha de 17 anos. Paulo Sérgio Nazaré Oliveira é suspeito de abusar da jovem desde quando ela tinha 12 anos. De acordo com a polícia, a adolescente engravidou do pai e teve um parto prematuro de sete meses de gestação recentemente, mas o bebê não resistiu e morreu. Na tentativa de confirmar o crime, foi solicitada a exumação do corpo da criança para exame de DNA. A polícia informou ainda que o caso teria sido descoberto por parentes da jovem. Eles informaram ao Conselho Tutelar, que por sua vez, informou à Polícia Civil. Este é o segundo caso de estrupo registrado nesses últimos dias no sudoeste baiano. O anterior aconteceu dia 02 de setembro, em Poções, no qual o pai é o principal suspeito de ter engravidado a filha de 15 anos.
O fazendeiro Paulo Roberto Bastos Viana foi condenado pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), por crime de redução à condição análoga a de escravo, ou seja, pela prática de trabalho escravo. Isso porque o agricultor mantinha 28 pessoas trabalhando em sua propriedade, na cidade de Barra do Choça, no sudoeste baiano, em condições desumanas. Os funcionários trabalhavam dez horas por dia, eram mantidos em alojamentos insalubres, sem equipamentos de proteção individual e sem assinatura de carteira de trabalho. Na ação, os auditores fiscais do Ministério do Trabalho relataram que os trabalhadores não recebiam instrumentos de proteção como botas, chapéu ou luvas, não havia água potável e nem tampouco um local apropriado para as necessidades fisiológicas. Além disso, os empregados dormiam em papelões e cozinhavam no chão. O cafeicultor foi condenado a quatro anos de reclusão e pagamento de multa, mas a Justiça substituiu a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direito, consistentes em prestação de serviços gratuitos à comunidade ou entidades públicas por prazo idêntico ao da pena de reclusão. Além disso, o empresário terá de pagar multa no valor total de 30 salários mínimos, a ser destinada à entidade social pública ou privada. A sentença ainda pode ser revista, pois a defesa do fazendeiro apresentou recurso de apelação.