Foto: Divulgação/PF A Polícia Federal (PF) cumpre 68 mandados de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (1º), na 4ª fase da Operação Carne Fraca em nove estados do país. Esta fase investiga o pagamento de vantagens pela BRF a auditores fiscais agropecuários de vários estados para que atuassem em benefício da companhia. De acordo com a decisão da Justiça que autorizou a operação, as investigações contaram com a colaboração espontânea da BRF, que prestou informações sobre o pagamento das vantagens aos servidores públicos e apontou quais eram os auditores favorecidos. Segundo a representação do Ministério Público Federal (MPF) para solicitar as buscas à Justiça, 57 servidores eram pagos pela empresa.
Foto: Arquivo Pessoal Um comerciante de 41 anos está desesperado atrás da sua filha, de 5 anos, que foi levada pela mãe e desapareceu há seis meses. Em março de 2019, Dikran Djrdrjan ganhou a guarda de Katherine mas, desde então, sua ex-mulher não entrega a criança aos seus cuidados. O caso corria em segredo de Justiça e só agora ele conquistou o direito de buscar sua filha usando as redes sociais. Segundo o pai, que é morador de Santos, no litoral de São Paulo, desde que a Justiça decidiu pela inversão da guarda e a mãe foi notificada, já foram realizadas pelo menos três tentativas de busca e apreensão, mas a polícia ainda não conseguiu localizar a menina. A advogada da mulher, que também está desaparecida, não quis comentar o caso. “Meu sentimento é de desamparo. A Justiça fez todo o procedimento correto, mas levou mais de quatro anos para identificar tudo isso. Agora, tenho sentido mais apoio da sociedade e dos órgãos competentes, o que mais dá um alívio. Mas ainda tenho um sentimento de vazio, de ter uma filha e não a conhecer direito, não saber do que ela gosta, coisas pequenas do dia a dia”, disse ao G1. Essa história começou com um breve relacionamento entre Dikran e a mãe da menina, que resultou na gravidez e no casamento. Ele conta que, após descobrirem a gestação, a mulher passou a ter algumas restrições médicas e desenvolveu fobia por tratamento, chegando a alegar que a criança estaria com uma doença chamada miopatia mitocondrial. Esta condição pode gerar algumas complicações, como perda auditiva, convulsões, problemas cardíacos e respiratórios. “É a mesma doença que causou a morte do irmão dela. Ela começou a alegar que tinha total conhecimento do caso e que os médicos que atendiam sua família ficariam a par da situação. Depois do nascimento, não me permitia acompanhar no pediatra nem fazer exames que comprovassem a doença. Ela falava coisas que eu não percebia, a criança não tinha sintoma nenhum”, explica o pai.
Foto: Reprodução/Redes Sociais Uma menina de 8 anos de idade morreu baleada na noite desta sexta-feira, 20, depois de ser atingida por um tiro nas costas quando estava dentro de uma kombi na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ágatha Félix estava acompanhada da avó e foi levada às pressas para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu ao ferimento. De acordo com relatos de moradores pelas redes sociais, o tiro teria sido disparado por militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que atiraram contra ocupantes de uma motocicleta em fuga. Os moradores da região fazem uma manifestação na comunidade, em protesto contra as mortes ocorridas recentemente nas comunidades. Em maio, o professor de jiu-jitsu Jean Rodrigues da Silva Aldrovande também foi vítima de uma bala perdida. De acordo com a Veja, em nota, a Polícia Militar informou que unidades policiais foram atacadas e os agentes revidaram. A nota diz que após o confronto não foram encontrados feridos na varredura do local. “Na sequência, os policiais foram informados por populares que um morador teria sido ferido na localidade conhecida como Estofador”. Uma equipe da UPP se deslocou até o Hospital Getúlio Vargas e confirmou a entrada de uma criança de 8 anos ferida por disparo de arma de fogo. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) vai abrir apurar as circunstâncias da ação.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A cúpula do clima organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) começa neste sábado, 21, onde recebe representantes de 60 países. O Brasil, porém, não está entre eles. O motivo é que o país não mostrou interesse, disse o secretário-geral da ONU, António Guterresm ao jornal britânico Financial Times. O encerramento da cúpula, na próxima segunda-feira, 23, onde participam líderes mundiais, não terá a participação do presidente Jair Bolsonaro e do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com Guterres, todos os países que enviaram um comunicado à instituição contendo “desenvolvimentos positivos” sobre o tema teriam tempo para falar na cúpula de segunda-feira. “Ninguém foi recusado”, disse ele. “Eles não apareceram”. Reino Unido, China, Índia e União Europeia são alguns dos participantes já confirmados. O Brasil está fora assim como Japão, Austrália, Arábia Saudita e os Estados Unidos, que já afirmaram o interesse de se retirarem do acordo climático de Paris. A expectativa é a de que, no evento, sejam feitos mais de 60 novos anúncios climáticos. Segundo a Veja, os lançamentos, no entanto, competirão com outros assuntos que devem dominar o encontro, como as tensões globais, incluindo a guerra comercial entre EUA e China, e os conflitos no Oriente Médio.
O ministro Mauricio Delgado, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou nesta quinta-feira (19) que os Correios não efetue descontos salariais decorrente dos sete dias não trabalhados em virtude da greve decretada pelo setor no último dia 10. A paralisação da categoria foi suspensa na terça-feira (17). Na sexta-feira (13), os funcionários dos Correios foram notificados de que não receberiam durante o período de greve. Na quinta-feira (12) a Fentect e a Findect (federações dos trabalhadores do setor) participaram de uma audiência convocada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) após a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) entrar com um pedido de dissídio coletivo de greve diante da mobilização da categoria em todo o país. O dissídio é um recurso adotado quando não há um acordo entre os trabalhadores, que são representados pelos sindicatos, e empregadores. A categoria é contra a privatização dos Correios, ponto defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o ministro Mauricio Delgado, como os funcionários mostram-se dispostos à negociação na audiência do dia 12, o não pagamento dos sete dias de paralisação poderiam resultar na volta da greve da categoria, gerando prejuízo para os dois lados, visto que o julgamento do dissídio coletivo estar marcado para o próximo dia 2 de outubro. Procurado pela Folha de S.Paulo, os Correios não se posicionaram sobre o caso até a publicação desta matéria. No dia 4 de setembro, os Correios rejeitaram uma mediação do TST (Tribunal Superior do Trabalho) com funcionários. Os trabalhadores reivindicavam reajuste salarial pela inflação, de 3,43%, e a manutenção de benefícios -como ter os pais como dependentes no plano de saúde e a continuidade de percentual de férias de até 70% e vales alimentação e refeição.
Foto: Divulgação/ONU Aos 21 anos, a brasileira Anna Luisa Beserra, formada em biotecnologia pela Universidade Federal da Bahia, foi uma das vencedoras do Prêmio Jovens Campeões da Terra, promovido pela Organização das Nações Unidas. Ela é a primeira brasileira a ganhar a competição. Ao todo, sete jovens de diferentes regiões — África, América do Norte, América Latina e Caribe, Ásia e Pacífico, Europa e Ásia Ocidental — foram selecionados e receberão os prêmios no dia 26 de setembro, durante a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas e a Cúpula de Ação Climática. Anna Luisa, que entrou na faculdade em 2015, começou a desenvolver o projeto Aqualuz em 2013, ainda no Ensino Médio. Durante as aulas em que aprendeu sobre a seca no semiárido, a cientista se motivou a criar algo que pudesse solucionar o problema. “Aquela foi a minha grande oportunidade. Sempre quis ser cientista e vi na escola uma oportunidade para criar uma tecnologia viável e de baixo custo”, afirmou a Revista Veja. O Aqualuz é um filtro que purifica a água da chuva coletada por cisternas instaladas em áreas rurais, onde a água tratada não é acessível. Mais de um milhão de pessoas sofrem por falta de acesso a água no Brasil. Com a invenção de Anna Luisa, a água da cisterna é purificada por meio de raios solares e um indicador muda de cor quando o líquido está seguro para o consumo. De fácil manutenção, o sistema pode durar até 20 anos.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil A Polícia Federal fez buscas na manhã desta quinta-feira (19) no gabinete do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado. Também foi alvo o filho do senador, o deputado Fernando Bezerra Filho (DEM-PE). Ao todo, a ação desta quinta tem 52 mandados de busca e apreensão, todos autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o G1, os agentes da PF buscaram documentos e arquivos digitais no gabinete do senador, na Câmara dos Deputados, e também em cidades como Recife e Petrolina, em Pernambuco, e João Pessoa, na Paraíba. Também houve buscas nas casas do senador e do deputado em Brasília.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Um grupo de funcionários da assessoria da liderança do PT na Câmara dos Deputados levou nesta quarta-feira (18) o prêmio de R$ 120 milhões da Mega-Sena. Ao todo, foram 49 cotas, o que deve render R$ 2,48 milhões por cota. Alguns funcionários disseram que não havia deputados no grupo que fez a aposta, somente assessores técnicos, de coordenação e de imprensa, por exemplo. As dezenas sorteadas foram: 04 - 11 - 16 - 22 - 29 - 33. A quina teve 406 apostas ganhadoras, e cada uma levará R$ 19.407,24. A quadra teve 24.366 apostas ganhadoras, e cada uma receberá R$ 461,96.
Foto: Reprodução Um homem de 26 anos preso por tráfico de drogas tentou fugir de um hospital de Joinville na madrugada de terça-feira (17). Segundo a Polícia Civil, ele conseguiu se soltar da algema de uma maca usando o próprio sangue como lubrificante, quebrou o teto da internação, caiu em cima de uma paciente e ainda pulou a janela. Ele foi detido do lado de fora do hospital pela Polícia Militar e voltou a ser internado, onde permanece nesta quarta-feira (18). Ele foi preso na tarde de segunda-feira (16) pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joinville. Durante o flagrante, começou a passar mal e confessou aos policiais que engoliu papelotes de cocaína, na tentativa de esconder o produto. De acordo com o G1, com isso, foi levado para internação no Hospital Municipal São José com quadro de insuficiência renal. “Ali quando ele estava no atendimento, algemado na maca por um braço, recebendo soro, ele tirou o soro, utilizou o próprio sangue dele como uma espécie de lubrificante, que ele passou na mão e conseguiu tirar a mão da algema”, explica o delegado Fábio Estuqui. A prefeitura confirmou que nesta quarta-feira (18) conserta a forração da unidade. O homem voltou a ser internado com a insuficiência renal agravada. No entanto, a escolta dele será feita pelo Departamento de Administração Prisional (Deap), segundo a Polícia Civil.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A equipe econômica negocia a inclusão dos policiais militares e dos bombeiros na reforma da Previdência por meio do projeto de lei que trata das regras dos militares das Forças Armadas. A articulação já tem o apoio de governadores e de representantes das próprias categorias. Em troca do endurecimento das regras de inatividade, porém, os PMs e bombeiros querem a garantia de que passarão para a reserva com salários integrais e reajustes iguais aos da ativa – as chamadas integralidade e paridade – e também pedem alíquotas menores de contribuição. Na PEC da reforma da Previdência foram incluídos policiais federais, civis e agentes sócio-educativos. Essa proposta está no Senado Federal e deve ser votada em primeiro turno na próxima terça-feira, 24. Os governos estaduais ficaram de fora da reforma da Previdência, que atingia os civis e também vinculava os PMs e bombeiros às regras das Forças Armadas, porque a Câmara dos Deputados resistiu em assumir o ônus político no lugar de governadores. Caso a articulação avance desta vez, os militares estaduais serão reincluídos diretamente no projeto de lei. Os PMs e bombeiros respondem por cerca de um terço do déficit previdenciário dos Estados, que chegou a 101 bilhões de reais no ano passado. De acordo com a Veja, no envio do projeto sobre as Forças Armadas, quando ele ainda tinha alcance sobre Estados, o governo estimou economia potencial de 52 bilhões de reais em uma década para os governadores. Os números agora podem mudar porque o governo está pesando as demandas das categorias. Segundo uma fonte da equipe econômica, alguns Estados não têm mais integralidade e paridade para PMs e bombeiros, direito que seria resgatado por essa negociação.
Foto: Reprodução/TV Cultura Em entrevista ao programa Roda Viva, o ex-presidente Michel Temer negou, na noite desta segunda-feira, que tenha se empenhado para dar um golpe durante o processo que levou ao afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “O pessoal dizia 'o Temer é golpista' e que eu teria apoiado o golpe. Diferente disso, eu jamais apoiei ou fiz empenho pelo golpe”, disse Temer. Aliados de Dilma se referem ao impeachment como um golpe, sendo que Temer também foi criticado por supostamente ter atuado contra a presidente. “Não imaginava que viraria presidente por essas vias”, disse Temer, que em seguida foi questionado pelo jornalista Ricardo Noblat se “não havia conspirado nem um pouquinho?”. De acordo com o jornal o Globo, o ex-presidente reiterou que não. Temer também disse acreditar que, se Lula fosse nomeado ministro da Casa Civil de Dilma em 2015, o impeachment poderia não ter acontecido. A nomeação de Lula foi barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após o então juiz Sergio Moro divulgar uma ligação entre o petista e Dilma. No telefonema, Lula e Dilma tratavam sobre o termo de posse para o cargo. “Ele (Lula) tinha bom contato com o Congresso”, afirmou Temer.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O governador da Bahia, Rui Costa (PT), admitiu, em entrevista à revista Veja, o desejo de ser candidato a presidente da República em 2022. Hoje, no entanto, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), é considerado o postulante natural da sigla ao Palácio do Planalto. “Disse isso ao Lula: mais do que projetarem nomes, os partidos deveriam deixar a vaidade de lado. Se cada um quiser se colocar um degrau acima, não vamos conseguir pensar um projeto de país. Hoje, quero construir com outras lideranças essa alternativa. Mas é óbvio que, se digo que estou disposto a construir algo, então estou disposto a assumir qualquer tarefa. Na medida em que me coloco à disposição, concordo em ser qualquer coisa, inclusive não me candidatar a nada. Quero contribuir porque o povo brasileiro não merece passar por isso que está vivendo”, afirmou, em entrevista à publicação. Perguntado se Haddad simboliza o futuro do PT, Rui disse que a “força do PT não está em nomes, nem no de Haddad nem no de outros”. “O PT é uma ideia de igualdade num Brasil muito desigual. É preciso trabalhar melhor essa ideia para reconstruir o partido, abordando temas a que o PT sempre se mostrou reticente, como a questão da segurança pública. Não pode ter tabu com isso, senão uma parcela considerável da população não nos enxergará como alternativa”, pontuou.
Foto: Reprodução/Redes Sociais Um incêndio atingia o Hospital Badim, no Maracanã, Zona Norte do Rio, no fim da tarde desta quinta-feira (12). Funcionários montaram uma espécie de hospital na Rua São Francisco Xavier, com os colchonetes e lençóis que foram jogados pelas escadas para improvisar o atendimento. De acordo com a direção do hospital, a principal suspeita é que houve um curto circuito no gerador do prédio 1, espalhando fumaça para todos os andares do prédio antigo. Ainda segundo a direção, os pacientes do CTI 1 foram retirados e estavam recebendo os primeiros atendimentos na rua Arthur Menezes por volta das 19h30. Os pacientes do CTI 2, que tem 20 leitos, também estavam sendo retirados. “Toda a direção do Hospital Badim está empenhada em prestar os devidos socorros necessários aos pacientes, que estão sendo transferidos para o Hospital Israelita Albert Sabin e para os hospitais da Rede D'Or, do qual o Badim é associado”, diz trecho da nota. Segundo moradores, pacientes e funcionários saíam da unidade de saúde por volta das 18h30. Os bombeiros ainda não informaram sobre feridos. De acordo com o G1, cinco viaturas do 6º BPM (Tijuca) estavam no local ajudando o trabalho dos Bombeiros.
O país registrou 57.341 mortes violentas em 2018. São quase 157 assassinatos por dia, ou seis por hora. É o que mostra o anuário da violência divulgado nesta terça-feira 10 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O número é alto e coloca o país no ranking dos mais violentos do mundo, mas também representa uma queda de 10,2% em relação a 2017, que bateu o recorde da série histórica com 63.880 mortes computadas. O Anuário contabiliza como mortes violentas a quantidade de homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguida de morte, assassinatos de policiais e mortes decorrentes de intervenções policiais. O estudo compila os números oficiais das Secretarias de Segurança Pública dos 27 estados brasileiros. O estado mais violento é Roraima, com uma taxa de 66,6 mortes violentas a cada 100.000 habitantes; seguido por Amapá, com 57,9, e Rio Grande do Norte, com 55,4. Para se ter uma ideia, a média nacional ficou em 27,5. Já entre os estados com a menor taxa de assassinatos figuram São Paulo, com 9,5; Santa Catarina, 13,3; e Minas Gerais, 15,4. De acordo com a Veja, especialistas da área de segurança pública explicam que a queda no número de homicídios ocorre em boa parte devido a um arrefecimento na guerra pelo controle do tráfico de drogas entre facções criminosas, que se deflagrou em 2016 e chegou ao auge em 2017. Por outro lado, a violência policial aumentou em 19,6% de 2017 para 2018. No ano passado, 6.220 pessoas foram mortas por policiais militares e civis em serviço ou de folga. Em 2017, foram 5179. O perfil das vítimas de policiais repete o mesmo padrão dos últimos anos – a maioria é negra (75,4%), só estudou até o ensino fundamental (81,5%), são homens (99,3%) e tem entre 20 e 24 anos (33,6%).
Foto: Gabriel Jabur/MEC A Medida Provisória (MP) que cria a ID Digital, uma carteira on-line para estudantes – emitida pelo Ministério da Educação (MEC) e que poderá ser utilizada para a obtenção de meia-entrada – foi publicada na madrugada desta segunda-feira 9 no Diário Oficial da União (DOU). A medida tira o monopólio de entidades estudantis na confecção desses documentos. Dentro de 90 dias, o governo se propõe a disponibilizar de forma gratuita carteirinhas digitais a estudantes do ensino básico, profissional e técnico e ensino superior que se cadastrarem pela internet. De acordo com a Veja, desde a última sexta-feira, quando participou de coletiva de imprensa sobre o assunto, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, já havia apresentado detalhes sobre a nova carteirinha e provocado a União Nacional dos Estudantes (UNE), uma das organizações que tinha a produção do documento como fonte de renda. A UNE e outras associações não governamentais estiveram recentemente envolvidas em protestos contra as políticas educacionais do governo. “Acabou o monopólio da carteirinha estudantil! Em 90 dias os jovens estarão livres para fazer identidades estudantis, sem custo, até pelo celular. Porém, caso prefiram, poderão continuar pagando R$ 35 à UNE e esperar o documento pelo correio (exemplo de modernidade)”, escreveu o ministro em seu Twitter. Em outra postagem, Weintraub se referiu aos membros da UNE como “comunas” e declarou que “adoram grana e vida fácil”.
Foto: Reprodução/Facebook O vereador de Araruama, na região dos Lagos fluminense, Ciraldo Fernandes da Silva (DEM), de 57 anos, foi assassinado a tiros na noite deste domingo (08). Segundo a Polícia Militar, o vereador Ciraldo, como era conhecido, estava saindo de um bingo próximo ao Campo do UTA, no bairro Fazendinha, às 19h25, quando dois homens armados passaram de moto atirando na direção dele, que morreu na hora. De acordo com a Veja, Silva foi o terceiro vereador mais votado de Araruama na última eleição, em 2016, com 1.904 votos, e cumpria seu segundo mandato. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que não informou quais são as principais linhas de apuração.
Foto: Divulgação/PR Depois de desobrigar empresas de publicarem seus balanços em jornais de grande circulação no País, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) agora resolveu eliminar também a exigência legal da divulgação de editais de concursos, licitações e leilões públicos em jornais diários. De acordo com a Revista Época, Bolsonaro já havia insinuado no início de agosto que tomaria a decisão, formalizada na Medida Provisória 896/2019, publicada nesta segunda-feira, 9, no Diário Oficial da União (DOU).
Foto: Isac Nóbrega/PR O presidente Jair Bolsonaro deu entrada na noite deste sábado, 7, no Vila Nova Star, hospital da Rede d’Or, em São Paulo. O presidente passará por uma cirurgia para correção de uma hérnia incisional neste domingo 8 por volta das 7 horas. O procedimento deverá durar de duas a três horas. O motivo da internação ocorrer hoje é a alimentação. “Ele fará jejum de sólidos por 11 a 12 horas e de líquidos por 6 horas”, afirmou o cirurgião Antonio Luiz Macedo, coordenador da operação. A internação será em quarto comum. A operação será a “céu aberto” — não por laparoscopia, portanto. Bolsonaro deverá manter uma dieta totalmente líquida nas primeiras 24 horas após a cirurgia. E nos dois dias seguintes consumir alimentos pastosos. A operação é considerada de médio porte. O cirurgião devolve o órgão que está saindo e fecha a abertura. Durante o procedimento, o médico pode optar por usar uma prótese, uma espécie de tela, para reforçar o local. De acordo com a Veja, o problema é resultado do enfraquecimento natural da parede abdominal depois de sucessivos procedimentos invasivos. No caso do presidente, foram três cirurgias após a facada que levou durante a campanha eleitoral no ano passado. Infecções ou excesso de esforço físico podem contribuir para dificultar a cicatrização — Bolsonaro, lembre-se, desfilou montado em um cavalo quarto de milha, galopando, durante evento em Barretos, interior de São Paulo.
Foto: Rodrigo Belentani/Instagram O apresentador Raul Gil, de 81 anos, está internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele procurou atendimento por conta de uma arritmia cardíaca na última quarta-feira e ficou internado para realizar exames e descobrir a causa do problema. Ao Na Telinha, o diretor Raul Gil Júnior, filho do apresentador, disse que a previsão de alta é para sábado, 7.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei do Abuso de Autoridade com vetos a 36 dos 108 dispositivos aprovados pelo Congresso. Os 36 itens vetados estão contidos em 19 artigos. A lei e os vetos foram publicados em edição extra no Diário Oficial da União. O projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional em agosto e define cerca de 30 situações que configuram o abuso, além das punições correspondentes. Mais cedo, em discurso no Palácio do Planalto, Bolsonaro já havia dito que faria os 36 vetos ao texto. Ele argumentou que concorda com o combate ao abuso de autoridade, mas, segundo o presidente, o “remédio” não pode ser excessivo “para não matar o paciente”. De acordo com o G1, críticos ao texto aprovado pelo Congresso afirmam que o projeto poderia ser um obstáculo para o trabalho de juízes, procuradores e policiais, além de atrapalhar o combate à corrupção. Esta quinta era a data-limite para Bolsonaro sancionar o projeto integralmente ou apresentar vetos. Nos últimos dias, ele foi alertado de que uma quantidade de vetos que desfigurasse o texto poderia causar desgaste com o Congresso. Por outro lado, o presidente não quer passar uma imagem à população de que o governo está aliviando o combate à corrupção.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) uma sugestão de proposta de emenda à Constituição (PEC) de reforma da Previdência, que prevê, entre outras alterações, a adoção por estados e municípios das regras do regime próprio da previdência dos servidores da União, por meio de aprovação de lei ordinária. Com o aval do colegiado, a chamada “PEC paralela” começará a tramitar no Senado e, se for aprovada pela Casa, seguirá para a análise da Câmara dos Deputados. “Apenas estamos aprovando a sugestão de que a PEC, a Proposta de Emenda Constitucional que consta do anexo, vai imediatamente para o plenário, para que qualquer senador, a partir daí, possa apresentar emendas. Após a apresentação das emendas, cinco sessões de discussão esta proposta virá para que nós, inclusive, votemos sua admissibilidade, ou não. Esta etapa, pelo regimento, não pode ser suprimida e não será suprimida. Nenhuma etapa está sendo suprimida e nenhum direito para qualquer parlamentar a favor ou contra de apresentar emendas, debater, de acordo com as suas consciências e votar”, explicou a presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS). De acordo com o G1, antes de aprovar a sugestão de PEC paralela elaborada por Tasso Jereissati (PSDB-CE), os parlamentares aprovaram o relatório do tucano favorável à PEC principal da reforma da Previdência, que, entre outros pontos, prevê idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. A expectativa com a PEC principal, segundo cálculos do relator, é gerar uma economia de R$ 870 bilhões em 10 anos para a União. De acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a ideia é finalizar a votação da PEC principal em plenário até o dia 10 de outubro. Já uma eventual aprovação da PEC paralela pelo Congresso, faria a economia subir para cerca de R$ 1,3 trilhão. Ainda não há uma data agendada para a votação da PEC paralela, cuja sugestão de texto foi aprovada pela CCJ nesta quarta.
Foto: Agência O Globo Os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho foram presos na manhã desta terça-feira, 3, no Rio de Janeiro em uma operação do Ministério Público estadual. O casal e outras três pessoas são suspeitos de fraudes em contratos da prefeitura de Campos dos Goytacazes com a empreiteira Odebrecht. De acordo com a Veja, a denúncia foi baseada em suspeitas de superfaturamento na construção casas populares em dois programas habitacionais do município, em licitações que superam o valor de 1 bilhão de reais, durante os dois mandatos de Rosinha na cidade do norte fluminense, entre 2009 e 2016. Segundo o MP-RJ, o prejuízo aos cofres públicos é de 62 milhões de reais. O casal é acusado de ter beneficiado a construtora Odebrecht em troca de 25 milhões de reais em propina. Segundo a denúncia, as licitações dos programas “Morar Feliz I” e “Morar Feliz II” eram direcionadas para que a empreiteira fosse vencedora. A defesa dos ex-governadores ainda não se manifestou. As investigações começaram a partir de uma delação dos executivos da Odebrecht Leandro Andrade Azevedo e Benedicto Barbosa da Silva Junior, firmada com o Ministério Público Federal, no âmbito da Lava Jato. As ordens de prisão e busca a apreensão foram emitidas pela 2ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes. Também foram expedidos mandados contra Sérgio dos Santos Barcelos, Ângelo Alvarenga Cardoso Gomes e Gabriela Trindade Quintanilha. Segundo o MP-RJ, os pagamentos ilegais eram feitos com o sistema de propinas da Odebrecht, em seu Setor de Operações Estruturadas. Esta é a quarta vez que Anthony Garotinho é preso e, Rosinha, a segunda.
Foto: Cristiano Mariz/Veja Levantamento nacional realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra com 2.286 entrevistados revela o que os brasileiros pensam sobre uma possível candidatura presidencial de Sergio Moro em 2022. De acordo com a Veja, entre os dias 28 e 31 de agosto, o instituto fez a seguinte pergunta aos entrevistados: “O Sr. Sérgio Moro deveria se candidatar a Presidente do Brasil em 2022?”. Para 39,6% dos entrevistados, Moro deveria, sim, disputar o Planalto nas próximas eleições. A fatia do eleitorado animada com uma candidatura é grande, mas não supera a parcela que não gostaria da candidatura. Para 52% dos entrevistados, Moro não deve se candidatar. 8,4% não opinaram. O instituto também mediu o conhecimento de Moro no país. 92,8% dos entrevistados disseram “já ouviram falar, mesmo que de nome, no ex-juiz e atual ministro da Justiça”.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O Brasil registra uma queda de 22% nas mortes violentas no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. A região Nordeste é a que tem a maior diminuição. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. De acordo com o G1, em seis meses, houve 21.289 assassinatos, contra 27.371 no mesmo período do ano passado. São 6 mil a menos. O Nordeste responde por mais da metade dessa queda (3.244 mortes a menos), ou seja, 53% do total no país. A tendência de queda nos homicídios foi antecipada pelo G1 no balanço dos dois primeiros meses do ano, que apresentaram redução de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, e no balanço das mortes violentas de 2018, que teve a maior queda dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com 13%. O número de assassinatos, porém, continua alto. O dado mostra que há uma morte violenta a cada 12 minutos no Brasil – 118 por dia, em média. O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Em decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira 29, o presidente Jair Bolsonaro determinou a proibição de queimadas em território brasileiro por sessenta dias, a partir desta data. A decisão é tomada em meio à pressão internacional para que o governo controle incêndios florestais, sobretudo na região da Amazônia. De acordo com o texto, o uso de fogo em vegetações pode ser autorizado nesse período em apenas três hipóteses: para controle fitossanitário (preservação ou defesa dos vegetais), prática de prevenção e combate a incêndios ou agricultura de subsistência executada por populações tradicionais e indígenas. O Código Florestal vigente no país permite queimadas controladas em casos específicos, desde que autorizadas por órgãos ambientais competentes. Com a medida, a prática passa a ser mais restrita nos próximos dois meses, antes do início da estação chuvosa na Floresta Amazônica. Segundo declaração recente do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a proibição definitiva de queimadas em períodos de seca é um assunto estudado pela pasta.