A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 4289/16, do deputado João Henrique Holanda Caldas (PSB-AL), o JHC, que reconhece em território nacional as profissões de blogueiro e vlogueiro. Pelo texto, blogueiro é o profissional que faz uso de plataforma telemática para a divulgação de informações e opiniões. Já vlogueiro é o profissional que divulga informações e opiniões em vídeo nessa plataforma. O projeto reconhece o valor cultural e econômico dessas profissões. De acordo com a Agência Câmara Notícias, a proposta será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania em caráter conclusivo.
Foto: Reprodução Em acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputados da oposição apresentarão questão de ordem pedindo que os parlamentares que faltarem à sessão de votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no próximo domingo alegando problemas da saúde sejam submetidos a exame do Departamento Médico da Casa. A ideia dos oposicionistas é que, caso o órgão da Câmara não ateste motivo para a ausência, o deputado seja submetido a processo de cassação do mandato por quebra de decoro no Conselho de Ética. A ação faz parte de uma estratégia da oposição para evitar que deputados faltem à votação e, com isto, não seja possível alcançar o número de votos suficiente para aprovar o impeachment. O governo vem tentando, junto a parlamentares que têm dificuldades em votar contra o impeachment devido às pressões de suas bases eleitorais, que ao menos faltem à sessão para não precisarem votar contra a presidente. As informações são do G1.
Foto: Reprodução As bancadas do Partido Progressista (PP) e do Partido Republicano Brasileiro (PRB) decidiram que votarão a favor da continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Os partidos já estão orientando para a votação em plenário será pela instauração do processo. O PP vinha demonstrando racha na bancada nas últimas semanas quanto ao processo de impeachment e a cúpula do partido negociava cargos com o governo em troca de apoio. O Planalto chegou a cogitar entregar o Ministério da Saúde à legenda, umas das pastas mais cobiçadas por causa do alto orçamento. No entanto, parcela dos deputados pressionava fortemente por um rompimento. Atualmente, o partido conta com 47 parlamentares em exercício na Câmara. Já o PRB foi o primeiro a desembarcar do governo, ao devolver o Ministério dos Esportes, que ocupava. De acordo com o presidente nacional do partido, Marcos Pereira, os 22 deputados federais do partido votarão a favor do impeachment.
Foto: Agência Brasil Após a aprovação do relatório favorável à abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), parlamentares da oposição e do governo têm reuniões com o intuito de definir a estratégia para a votação no plenário, prevista para começar na sexta-feira (15) e terminar no domingo (17). Deputados que defendem o impedimento da presidenta mantêm encontros informais e agora estão reunidos. Apesar de integrantes da oposição pedirem cautela, o número de votos para o afastamento de Dilma já chegaria a 360, o que seria suficiente para dar continuidade ao processo e enviá-lo ao Senado. Governistas apostam que a oposição não conseguirá o número de votos necessários pró-impeachment no plenário. Na comissão, onde foram computados 38 votos a favor e 27 contra o impeachment, o resultado dependia da maioria simples, já no plenário, são necessários dois terços dos votos dos 513 deputados, ou seja, 342 votos. Para os governistas, se a oposição não conseguiu dois terços dos votos do dia 11 na comissão, também não vai conseguir no plenário. O PT começou o dia reunido com assessores e movimentos sociais. No encontro, fechado à imprensa, devem ser definidos atos de manifestação e protesto.
Foto: Agência Brasil A juíza federal substituta da 7ª Vara do Distrito Federal, Luciana Raquel Tolentino de Moura, emitiu uma liminar suspendendo a nomeação de Eugênio Aragão no Ministério da Justiça. O fundamento da decisão é o fato de Aragão pertencer aos quadros do Ministério Público Federal (MPF). De acordo com o documento assinado pela magistrada na tarde desta terça-feira (12), e divulgado pelo portal jurídico Jota, a nomeação de Aragão “reveste-se, num juízo inicial do caso, de aparente inconstitucionalidade”. Para a juíza, a posse em outro cargo de confiança só poderia acontecer diante de exoneração ou aposentadoria da função que ocupa no órgão. Em março de 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o procurador de Justiça baiano Wellington César de Lima e Silva não poderia ocupar o mesmo cargo por pertencer ao Ministério Público.
Foto: Valter Martins/Piracicaba em Alerta Uma promotora de vendas de 30 anos matou o marido de 27 anos com uma facada no peito, na noite da última segunda-feira (11), em Piracicaba (SP). Em depoimento à polícia, a mulher disse que, durante uma discussão, o marido lhe agrediu com um tapa no rosto e ela revidou com a faca. O crime aconteceu diante dos filhos do casal e a suspeita foi presa em flagrante por homicídio qualificado. A vítima chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu no pronto-socorro. De acordo com o G1, quando os policiais chegaram ao local depois de terem sido acionados, a vítima já tinha sido socorrida e a mulher afirmou ter cometido o crime. Ela disse aos policiais que o marido havia lhe dado um tapa e que, em seguida, ela se armou com a faca de serra e acertou um golpe no tórax do homem. A arma foi encontrada em cima da pia, na cozinha da residência. A suspeita afirmou ainda que a discussão e a facada aconteceram na frente dos filhos do casal, um menino de 9 e outro de 3 anos, que foram entregues à avó materna. O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil. A promotora de vendas foi levada para a carceragem do 1º Distrito Policial (DP) e aguarda vaga em unidade prisional para ser transferida.
Foto: Reprodução/TV Globo De acordo com o procurador Carlos Fernando de Lima, o sistema político-partidário no país está apodrecido pelo abuso do poder econômico, referindo-se à 28ª fase da Operação Lava Jato. O procurador disse ainda que “a corrupção no Brasil não é partidária”. Nesta etapa, foi preso o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), suspeito de cobrar propina para evitar convocação de empresários a comissões parlamentares de inquérito em 2014 e 2015. Segundo Lima, “o uso do poder é que gera corrupção. O exercício do poder, seja por qual partido for, tem gerado corrupção. E essa corrupção tem como finalidade suprir o caixa de campanhas políticas. Tanto é verdade que esses valores, boa parte, foram encaminhados para partidos da base de apoio desse senador, Gim Argello, entre eles, partidos inclusive da oposição”.
Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo O Ministério Público Federal (MPF) diz que há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. O juiz Sério Moro determinou o bloqueio de R$ 5,35 milhões das contas e aplicações financeiras de Argello. As duas empreiteiras são investigadas na Lava Jato. Os recursos foram enviados a partidos indicados por Gim - DEM, PR, PMN e PRTB - na forma de doações de campanha. O procurador Carlos Lima afirmou que o esquema de travestir propinas em forma de doações aparentemente legais “já existe e há muito tempo”. Os investigadores dizem que não há indícios de que os partidos beneficiados sabiam das negociações e da origem ilícita dos recursos. As siglas, juntamente com o PTB, formaram em 2014 a coligação “União e Força”, pela qual Gim Argello era candidato a novo mandato de senador pelo DF.
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados A votação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados vai ser iniciada na próxima sexta-feira (15) e finalizada no domingo (17). A informação foi confirmada pelo presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo Cunha, a primeira sessão para debate do impeachment deve ser aberta às 9h da próxima sexta-feira. O formato da votação, no entanto, ainda será decidido pelo colégio de líderes. O peemedebista adiantou, contudo, que o rito será diferente do usado no processo de cassação do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em que os deputados foram chamados para a votação em ordem alfabética. “Vou chamar pelo nome”, ironizou Cunha. “[A decisão] será comunicada em decisão escrita, lida em plenário”. Cunha explicou que a ideia é dar palavra para o autor do pedido, depois para a defesa e, em seguida, começar a discussão. De acordo com o Regimento Interno da Câmara, cada partido têm direito a falar por uma hora, sendo que esse tempo pode ser dividido por até cinco deputados.
Foto: Reprodução/TV Globo O resultado da comissão especial do impeachment, que aprovou o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), deve ser lido no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (12) e publicado no “Diário Oficial da Câmara” na quarta-feira (13). Depois de respeitado um prazo de 48 horas, a expectativa é de que a votação no plenário da Câmara comece na próxima sexta-feira (15) e leve três dias, terminando no domingo (17). De acordo com o G1, para ser aprovado e seguir para o Senado, instância à qual cabe julgar a denúncia, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) lançou na última segunda-feira (11) um aplicativo para celulares e tablets para receber denúncias de qualquer tipo de crime. O programa SAC MPF pode ser baixado de graça nas lojas virtuais dos aparelhos Apple e Android. O objetivo do órgão é aproximar o cidadão do Ministério Público Federal (MPF), principalmente onde não há unidades físicas. De acordo com a Agência Brasil, o aplicativo também vai ajudar no combate a crimes eleitorais durante as eleições de outubro. Para encaminhar uma denúncia ao MPF, o cidadão deve preencher formulário dentro do próprio aplicativo com dados pessoais, como nome, CPF e ocupação, e enviá-lo. Após o envio, é posssível acompanhar a tramitação do documento. Imagens também podem ser anexadas, como provas de acusação.
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias Para o ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner (PT), o resultado da votação de ontem (11) na comissão especial do impeachment indica que o Planalto pode conseguir 213 votos no plenário da Câmara dos Deputados, no próximo domingo, e, com isso, acabar com o processo. Wagner conversou com jornalistas após a comissão do impeachment aprovar, por 38 votos a 27, o relatório favorável ao afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo. Segundo ele, a proporção dos votos na comissão ficou dentro das expectativas do governo, e fez com que a previsão de haver mais de 200 votos contrários ao impeachment se mantivesse. O ministro fez uma conta segundo a qual na comissão os que são contrários ao impeachment representam 41%, e que, se esse percentual for mantido no plenário, o governo teria 213 votos, acima dos 172 necessários para derrubar o processo.
Foto: Nelson Almeida/AFP Em entrevista veiculada no site “The Intercept”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que o PT criou as condições necessárias para o Ministério Público e a Polícia Federal “funcionarem corretamente”, mas afirma que a Operação Lava Jato faz espetáculo de pirotecnia. “Foi no nosso governo que consolidamos a autonomia do Ministério Público, fomos nós que fizemos a Polícia Federal funcionar. Fomos nós que criamos o Portal da Transparência, fomos nós que criamos a lei que permite que qualquer jornalista tenha toda a informação que quiser todo santo dia do governo”, afirmou Lula. Na entrevista, o ex-presidente questionou os métodos utilizados na operação. “E o que eu acho negativo, e é uma pergunta que eu faço todo santo dia a mim mesmo: será que para você fazer o processo de investigação que você está fazendo é preciso fazer disso um Big Brother, é preciso fazer disso um espetáculo de pirotecnia todo santo dia?”, completou. O ex-presidente ainda declarou que o senador Delcídio do Amaral "mentiu descaradamente" para sair da cadeia. O parlamentar afirmou, em sua delação premiada, que Lula mandou comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e de outras testemunhas.
Foto: Reprodução O vice-presidente Michel Temer afirmou em uma mensagem gravada distribuída para integrantes do PMDB que é preciso “um governo de salvação nacional”. Segundo ele, o momento exige a “pacificação” e a “reunificação” do país. De acordo com a assessoria de imprensa da vice-presidência, o áudio é um “ensaio” de Temer para o caso de o impeachment da presidente Dilma Rousseff vir a ser aprovado na Câmara. Conforme a assessoria, a gravação da mensagem foi uma “preparação” de Temer, que acabou divulgada "sem querer" para um grupo de Whatsapp. “A grande missão, a partir deste momento, é a pacificação do país, a reunificação do país, é o que eu repito, o que venho pregando, como responsável por uma parcela da vida pública nacional. Devo dizer também que isso fica para – aconteça o que acontecer no futuro – um governo de salvação nacional e união nacional”, declarou Temer. Ao dizer que foi procurado por “muitos que estão aflitos” com a situação do país, o peemedebista monta sua fala com base na eventual aprovação do impeachment de Dilma. “Agora, quando a Câmara dos Deputados decide por uma votação significativa declarar a autorização para a instauração de processo de impedimento contra a senhora presidente, muitos me procuraram para que desse, pelo menos, uma palavra preliminar à nação brasileira, o que faço com modéstia, cautela e muita moderação, mas também em face da minha condição de vice e naturalmente substituto constitucional da senhora presidente”, afirma Temer, no áudio.
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias Por 38 votos a 27, a comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (11) o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). Agora, o resultado da votação na comissão deverá ser lido no plenário da Câmara nesta terça-feira (12) e publicado no “Diário Oficial da Câmara” na manhã de quarta (13). Depois de respeitado um prazo de 48 horas, a expectativa é de que a votação no plenário da Câmara comece na próxima sexta-feira (15) e leve três dias, terminando no domingo (17). De acordo com o G1, para ser aprovado e seguir para o Senado, instância à qual cabe julgar a denúncia, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados. Em seu parecer, Jovair Arantes sustentou haver indícios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito extraordinário sem autorização do Congresso Nacional e ao permitir a prática das chamadas “pedaladas fiscais”, que é o atraso no repasse pela União aos bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais.
Foto: Reprodução No Brasil, quase 10 milhões de pessoas estão desempregadas. Por hora, 282 brasileiros passam a fazer parte desse número, segundo cálculos do economista brasileiro, Alexandre Cabral. A estimativa é de que, até o fim do ano, serão 12 milhões de pessoas desempregadas no país. De acordo com o Estadão, a nova onda de retração no mercado de trabalho ficou evidente a partir do segundo semestre do ano passado, quando os setores de comércio e serviços começaram a demitir com mais força. A piora se somou aos desligamentos na construção civil e na indústria. Em 2015, o comércio fechou 208 mil postos de trabalho, depois de mais de dez anos de criação de vagas. Para este ano, é esperado o corte de 220 mil postos de trabalho. Para se ter uma idéia, em 2015, as vendas recuaram 8,6% e, neste ano, devem cair 8,3%. O que ajuda, segundo especialistas, a explicar a forte piora nos setores de comércio e serviços é a queda de renda no país. Em 2015, o recuo real – quando descontada a inflação – foi de 3,7%. Neste ano, deve chegar a 2,5%.
Foto: Reprodução Mais de um terço da população brasileira está com dívidas em atraso, segundo levantamento feito em conjunto pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Em março, 700 mil pessoas entraram para a lista de inadimplentes, elevando o saldo de negativados para 58,7 milhões. Esse número é 1,2% maior do que no mês passado e 7,5% acima do registrado em março de 2015. A pesquisa mostra que a inadimplência atinge 39,64% da população com idade entre 18 e 95 anos. Por região, o Nordeste aparece com o maior número absoluto (15,7 milhões). Nesta região, o total de devedores em atraso vêm crescendo há oito meses consecutivos e está 8,09% superior ao mesmo mês do ano passado. As informações são da Agência Brasil.
Foto: Universidade Purdue/Divulgação O vírus da zika pode estar associado a outra doença neurológica, segundo um estudo brasileiro que será apresentado esta semana na Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Vancouver, no Canadá. A neurologista Maria Lucia Brito Ferreira, médica do Hospital da Restauração, do Recife, identificou dois casos de encefalomielite aguda disseminada em pacientes que tiveram resultado positivo para zika. Maria Lucia acompanhou a evolução de um grupo grande de pacientes com sintomas sugestivos de arboviroses - como zika, dengue e chikungunya - que também desenvolveram sintomas neurológicos entre dezembro de 2014 e junho de 2015. De 151 casos, seis tiveram testes positivos para zika. Desses seis pacientes em que foi possível detectar o vírus, quatro tinham a síndrome de Guillain-Barré e dois tinham encefalomielite aguda disseminada, que é uma doença grave que acomete o cérebro e a medula espinhal com o ataque da mielina, substância que reveste as células nervosas. Grande parte dos pacientes fica com sequelas motoras, cognitivas ou visuais que podem ser leves, moderadas ou severas.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil Manifestantes do movimento Vem pra Rua fixaram no domingo (10) três painéis no gramado em frente ao Congresso Nacional com o presumido placar da votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O grupo também fixou placas menores no gramado com as fotos dos deputados e a indicação do posicionamento deles em relação ao afastamento. Pela estimativa do movimento, 286 deputados votarão a favor do impeachment, enquanto 112 estão indecisos e 115 são contrários. São necessários 342 votos para a presidenta ser afastada pela Câmara dos Deputados. De acordo com a Agência Brasil, o movimento pró-impeachment já fez ações semelhantes em São Paulo e no Rio de Janeiro, quando divulgou nomes de deputados contrários ao afastamento ou indecisos. O estudante e empresário Vinícius Carvalho, 24 anos, participante do Vem pra Rua e do Movimento Brasil (MBR), afirma que, além de pressionar parlamentares, o objetivo é informar a população.
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias Os deputados José Raimundo e Waldenor Pereira, petistas da cidade de Vitória da Conquista, estão com o discurso afinado na defesa da presidente Dilma Rousseff (PT) e contra o impeachment. Ambos consideram o processo um golpe à democracia. Em entrevista ao site Brumado Notícias, os parlamentares baianos apontaram que, embora o governo e o Partido dos Trabalhadores tenham conseguido novos aliados diante do processo, consideram que ainda seja precoce falar em uma vitória da presidente, que busca conquistar muitos parlamentares indecisos. “A situação está indefinida e ainda há muitos indecisos no congresso nacional. Não podemos assegurar que o impeachment seja evitado, mas o governo já conseguiu muitos aliados nessa batalha. Por isso, estamos esperançosos na superação para que não haja o processo. O desenrolar dessa semana será decisivo”, disse o deputado federal.
As articulações políticas do governo Dilma Rousseff (PT) para manter partidos na base e derrotar o relatório pró- impeachment são interpretadas por alguns analistas políticos como imoral. A negociação de cargos, principalmente vagos após a saída do PMDB, está na agenda do planalto para assegurar que a oposição não tenha os 342 votos necessários para retirar a presidente do cargo. A revista Veja desta semana traz os bastidores destas negociações nas quais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é peça chave. A capa apresenta em letras “garrafais” no mesmo estilo loja de varejo como Insinuante, Casas Bahia, Ricardo Eletro. “Dilma em liquidação – superqueima de cargos. Corra! Últimos ministérios”. No rodapé da capa da revista, os editores se sentira à vontade para alertar os deputados federais e escreveram a mensagem: atenção, deputados. Só os senhores, com seu voto e sua consciência, podem acabar com essa farra”. A edição deixa claro que defende o impedimento e sobe o tom nas semanas que antecedem a votação na comissão especial e no plenário da Câmara.
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias A ex-senadora e ex-candidata à presidência Marina Silva (Rede-AC) voltou a defender a cassação da chapa formada pela presidente Dilma Rousseff e pelo vice Michel Temer, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em uma palestra para estudantes brasileiros nos Estados Unidos. “Defendo que nesse momento o melhor caminho é o do TSE. Porque se ficar comprovado que o dinheiro do Petrolão foi para as eleições, deve ser caçada a chapa Dilma e Temer”, disse durante conferência organizada pela associação de estudantes brasileiros no exterior, BRASA, em Chicago. De acordo com o G1, tramita no TSE uma ação, de autoria do PSDB, a qual alega que a campanha da presidente Dilma Rousseff foi permeada por irregularidades. Entre as falhas, está o recebimento de propinas desviadas da Petrobras e a suspeita de que o PT teria utilizado máquina de governo em favor da reeleição da presidente. O PT nega as irregularidades. “Se ganharam a eleição com esse dinheiro é melhor que se devolva a possibilidade aos 200 milhões de brasileiros de novas eleições”, afirmou Marina Silva. “Defendo por convicção, por achar que é melhor para o Brasil. Acho que o impeachment se explicitou e tem uma formalidade legal e política, mas não cumpre com a finalidade. Porque ao final nos encontraremos com um partido igual ao PT”", disse Marina, referindo-se ao PMDB de Temer. Para ela, PT e PMDB “são faces da mesma moeda”. Segundo a ex-senadora, com as novas eleições os partidos terão de se apresentar novamente à sociedade dizendo apenas a verdade. “Quem vier vai ter que falar a verdade, porque a verdade já foi revelada”, disse.
Foto: Reprodução O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) lideram as intenções de voto dos brasileiros para as eleições de 2018. Pesquisa Datafolha divulgada pela Folha de S. Paulo neste sábado (9) coloca Lula e Marina como líderes em quatro cenários distintos, com ambos variando entre 19% e 23%. Como opções do PSDB, aparecem o senador Aécio Neves, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o também senador José Serra. Porém, em comparação com as últimas pesquisas, todos os tucanos aparecem com tendência de queda. Entre março e abril, Lula cresceu em todos os casos, enquanto Marina se manteve estável. Quando colocado como único candidato tucano na disputa, Aécio aparece com mais apoiadores (17%), apesar de ter perdido 10 pontos porcentuais desde dezembro de 2015. Alckmin aparece com 9% das intenções de voto, enquanto Serra tem 11%. Em um cenário com os três do PSDB, Aécio tem 12%, seguido por Serra (5%) e Alckmin (5%). A pesquisa também incluiu o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), que tem entre 6% e 8%. Em todos os casos, o vice-presidente Michel Temer (PSDB) aparece apenas com 2% dos votos, empatado com Luciana Genro (PSOL). Eduardo Jorge (PV) e o senador Ronaldo Caiado (DEM) aparecem com 1% cada. Além disso, no último cenário, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, manteve os 8% das intenções de voto.
Foto: Reprodução A maioria da população brasileira apoia não só o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), mas também do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (9), pela Folha de S. Paulo, 60% apoiam a renúncia da petista e do peemedebista. Mesmo assim, o apoio ao impeachment de Dilma caiu de 68% para 61% entre abril e março. Entre os entrevistados, 58% esperam a saída do vice-presidente, enquanto 28% defendem sua permanência no Palácio do Planalto. No caso de vacância dos dois maiores cargos do Executivo, 79% dos brasileiros esperam que seja feita uma nova eleição, enquanto 16% são contrários a essa alternativa. A pesquisa do Datafolha foi realizada entre os dias 7 e 8 de abril, com 2.779 pessoas de 170 municípios.
Foto: Reprodução A Justiça Federal da Bahia concedeu liminar ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA), ontem (8), que suspende a exigência do exame toxicológico para obtenção e renovação de habilitação nas categorias C, D e E. Com a decisão, o chamado “teste do cabelo” está suspenso no estado para os motoristas de ônibus, caminhões e carretas. Segundo resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o exame é obrigatório para condutores cujas CNHs venceram ou estão para vencer, ou aqueles que optaram por mudança de categoria. Eles precisam comprovar que não consumiram drogas ilícitas nos últimos 90 dias. Na Bahia, 7 mil habilitações estão bloqueadas no sistema do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Segundo o órgão estadual de trânsito, a dificuldade ocorre por “falha” no processo instituído pelo governo federal - os laboratórios não estavam inserindo o resultado do exame no sistema e o Detran-BA não pode acrescentar a informação. De acordo com o jornal Correio, o Detran recorreu à justiça por entender que a resolução não tem aplicabilidade técnica e gera alto custo para condutores. Há apenas seis laboratórios no país credenciados para realizar o exame, todos em São Paulo. As cidades baianas possuem postos, onde é colhido pêlo do motorista.
Foto: Isabela Leite/G1 Governadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), além de senadores, políticos e lideranças do partido, definiram a posição pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em reunião realizada na sexta-feira (8) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo. “O PSDB, através dessas lideranças, reafirma o seu compromisso absoluto com a interrupção do mandato da presidente Dilma Rousseff pela via constitucional do impeachment”, afirmou ao G1, o senador Aécio Neves, presidente do PSDB. “Não por uma vontade daquelas que com ela disputaram a eleição. Mas por uma constatação que nos une a todos que ela perdeu as condições mínimas de governar e de retirar o Brasil dessa crise completamente aguda que o seu governo e o seu partido mergulharam”. Aécio disse que os governadores do partido estarão trabalhando nos seus estados, juntos aos parlamentares que apoiam o PSDB. “As nossas lideranças estão conversando com lideranças de outras forças políticas para dizer que o temos hoje não é o projeto do partido A ou B. É o país. O PSDB já vinha desde 2014 alertando o Brasil para aquilo que nos esperava. Denunciamos a corrupção, apontamos para o caminho da economia e para aquilo que nos esperava adiante. Pois bem, o retrato está ai hoje”, afirmou.
Foto: Reprodução Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, juntas, as contas da direção nacional do PT e da candidatura de Dilma Rousseff na campanha de 2014 receberam R$ 34,6 milhões da Andrade Gutierrez, ante R$ 25,9 milhões dos recursos recebidos pelo comando do PSDB e da campanha de Aécio Neves. Desses R$ 34,6 milhões, R$ 20 milhões foram repassados pela empreiteira diretamente para a campanha à reeleição da presidente. Além disso, a direção nacional ainda transferiu R$ 1 milhão que recebeu da Andrade, somando, no total, R$ 21 milhões da empreiteira na conta da campanha da candidatura de Dilma. Não houve repasse, segundo registros do TSE, especificamente pela empreiteira à campanha de Aécio. Dos R$ 25,9 milhões entregues ao Diretório Nacional tucano, R$ 19 milhões foram para o comitê da campanha presidencial, que então passou R$ 10,2 milhões para a conta criada só para a candidatura e destinou o resto a outras campanhas da legenda. A candidatura de Aécio recebeu, além dos R$ 10,2 milhões, ainda R$ 2,5 milhões da direção do partido referentes à doação da Andrade, somando R$ 12,7 milhões recebidos da empreiteira.
Foto: Reprodução/Fortune Através de votação popular, a revista Fortune elegeu os “líderes globais mais decepcionantes” de 2015. De acordo com o resultado, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi eleita a líder global mais decepcionante, com mais de 374 mil votos. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal o Globo, o segundo colocado, o governador do Michigan, Rick Snyder, conseguiu 17 mil votos. Já a dupla da Fifa, Joseph Blatter e Michel Platini, aparece em terceiro, com 15 mil. Ao todo, foram eleitos 16 nomes. Em março, a revista americana divulgou a lista com as lideranças mais influentes do mundo, em que aparecia outro brasileiro: Sérgio Moro, em 13º.