A vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse na última quinta-feira (20) que os ‘‘brasileiros de bem’’ precisam ter a mesma ousadia dos ‘‘canalhas’’ para ajudar a tirar o país da crise política, econômica e financeira que enfrenta. De acordo com o jornal O Globo, ela acredita que chegou a hora de a população mudar de postura, passando a reivindicar mais, em vez de só reclamar. “Reclamação nunca levou a lugar algum”, disse, lembrando que a Lei da Ficha Limpa, que inviabiliza a candidatura de políticos condenados pela Justiça, nasceu de uma iniciativa popular. Em seguida, Cármen Lúcia destacou que não é favorável a um processo de impeachment. “É um instituto que está previsto na Constituição, só que aplica-se em casos de processo de crime de responsabilidade, e não tem nada disso em andamento”, concluiu a ministra.
A partir desta quinta-feira (20), estão suspensas as vendas de 73 planos de saúde de 15 operadoras. O atendimento feito aos atuais clientes dos planos continua normal, mas eles não poderão ser vendidos para novos consumidores enquanto não regularizarem sua situação. Além de interromper a venda, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil. A decisão foi tomada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), órgão do governo que regula a atuação de empresas do setor de saúde. A punição acontece porque as empresas não respeitaram os prazos máximos de atendimento aos clientes e negaram, indevidamente, algumas coberturas.
Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta quinta-feira (20) pelo IBGE, o desemprego no país ficou em 7,5% em julho, pior resultado para o mês desde 2009, quando ficou em 8%. A taxa é referente a seis regiões metropolitanas: Rio, São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. O resultado foi pior do que a expectativa de analistas do mercado financeiro, que era de que o indicador ficasse em 7% em julho. A população desocupada totalizou 1,8 milhão, isso representa 158 mil a mais do que no mês anterior. Houve um crescimento de 9,4% em comparação a junho e de 56% em relação a julho do ano passado. Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado recuou 1,5% en relação a junho. No ano, a queda é de 3,1%. Em julho de 2014, a taxa de desemprego ficou em 4,9%.
Em dois meses, as operadoras de telecomunicações no Brasil pretendem entregar a autoridades locais um documento contrário ao funcionamento do WhartsApp. Uma das empresas do setor ainda estuda entrar com uma ação judicial contra o serviço. O documento, que deverá ser entregue à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), visa questionar o serviço de voz do aplicativo, que se dá por meio do número de telefone móvel do usuário e não através de um login específico. No entendimento dos empresários, o número de celular é outorgado pela Anatel e as empresas de telefonia pagam tributos para cada linha autorizada, como as taxas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), o que não é feito pelo aplicativo gerido pelo Facebook. As operadoras pagam R$ 26 para ativação de cada linha móvel e R$ 13 anuais de taxa de funcionamento. Além disso, as empresas estão sujeitas às obrigações de fiscalização e qualidade e sujeitas a multas, o que não acontece com o WhatsApp.
De acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira (20), trabalhar 55 horas ou mais por semana aumenta em 33% o risco de infarte, quando se compara com uma jornada de 35 a 40 horas semanais. Durante 7,2 anos, os pesquisadores acompanharam 528.908 homens e mulheres. Em comparação com pessoas que têm uma semana regular, aqueles que trabalham entre 41 e 48 horas tinham um risco acrescido de 10%, enquanto os que trabalham entre 49 horas e 54 horas enfrentam risco extra de 27%, mesmo quando se retirava o consumo de cigarro e álcool e a atividade física. No caso de a pessoa trabalhar 55 horas ou mais por semana, o risco de infarte aumenta 33%.
A Câmara dos Deputados aprovou, ontem (19), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93 que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos para os crimes hediondos – como estupro e latrocínio – e também para homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. A matéria será enviada ao Senado. Foram 320 votos a favor, 152 contra e 1 abstenção. O texto da PEC agora vai para apreciação e votação dos senadores. Na votação em primeiro no início de julho, a PEC, que tramita na Câmara há mais de 20 anos, foi aprovada por 323 votos a favor, 155 contra e 2 abstenções. De acordo com a Agência Brasil, a PEC excluiu da proposta inicialmente rejeitada pelo Plenário na mesma semana os crimes de tráfico de drogas, tortura, terrorismo, lesão corporal grave e roubo qualificado entre aqueles que justificariam a redução da maioridade. Pela emenda aprovada, os jovens de 16 e 17 anos deverão cumprir a pena em estabelecimento separado dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e dos maiores de 18 anos.
A empresária Zenilda Duarte, de 52 anos, tirou parte da roupa em protesto por ter sido barrada em uma agência bancária no Mato Grosso do Sul. Ele vai responder na Justiça por ato obsceno. Em uma publicação nas redes sociais, a mulher desabafou e disse que se sentiu humilhada. "Cheguei ao banco com dois minutos para abrir e na fila já fui tirando tudo que não pode entrar como óculos, moeda, tudo que sei que não pode eu tirei e já coloquei em uma caixinha", afirmou a empresária em entrevista ao G1. Mesmo assim, ao tentar passar pela porta giratória ela não conseguiu e o guarda pediu que tentasse novamente. “Não consegui. Me dirigi ao funcionário do banco e disse tudo o que tinha na minha bolsa. Tinha uns objetos da igreja e ele disse que era aquilo que estava atrapalhando. Tirei os objetos, tentei de novo e não consegui”, disse Zenilda, que, nervosa, acabou tirando quase toda roupa diante da situação. Ao ser ouvida pela polícia, a empresária relatou ter pedido a um funcionário que ele realizasse uma vistoria, a fim de comprovar que ela não carregava consigo pertences considerados perigosos ou que proibissem seu acesso à agência. Mesmo depois da vistoria, ela foi impedida de entrar no banco. A mulher ainda disse que o policial que esteve no local foi o único a ajudá-la.
O governo federal, que tinha cancelado o adiantamento do 13º salário de aposentados e pensionistas, voltou atrás e resolveu fazer o pagamento. Ainda hoje (19), a presidente Dilma Rousseff (PT) e sua equipe econômica devem discutir a data e a forma como o benefício será adiantado. A metade do 13º salário seria pago junto com o benefício de agosto, que é liberado no final deste mês e início de setembro. A alegação era que não tinha fluxo de caixa para bancar esse custo, que não é obrigatório. A lei determina que o 13º seja pago no último mês do ano, mas há 9 anos o governo antecipa o pagamento para a folha de agosto. Essa medida representa um custo de R$ 15,8 bilhões. Entre as opções de Dilma para antecipar o benefício é liberar uma folha extra, pagando ainda entre o final deste mês e início do próximo. Outra alternativa seria pagar com a folha de setembro, que é paga em outubro. Uma terceira opção é parcelar entre setembro e dezembro, diluindo o impacto fiscal.
Segundo o jornal O Globo, o presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), será denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF). Ele deve ser acusado ainda nesta quarta-feira (19) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia será apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e faz referência ao depoimento do empresário Júlio Almeida Camargo, que afirmou ter pago US$ 5 milhões como propina para o parlamentar. O deputado nega a participação no crime. Camargo é um dos principais delatores da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção envolvendo a Petrobras. Ele afirma que Cunha facilitou a assinatura de contratos de afretamento de navios-sonda entre a Samsung Heavy Industries e a diretoria de Internacional da Petrobras. De acordo com ele, o contrato foi de US$ 1,2 bilhão. O doleiro Alberto Youssef, principal operador da propina no esquema da Petrobras, também disse que ajudou Júlio Camargo a repassar o dinheiro para Cunha e outros políticos. Ele também afirmou que o deputado usou requerimentos de informação de uma das comissões da Câmara com o intuito de pressionar Camargo a pagar a propina.
Os cidadãos e cidadãs que participaram das manifestações do último domingo (16) são, em sua maioria, brancos, de alta renda, têm alta escolaridade e votaram no candidato Aécio Neves (PSDB) nas últimas eleições presidenciais. É o que demonstram pesquisas feitas durante as manifestações na Avenida Paulista, em São Paulo, pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, e na praça da Liberdade, em Belo Horizonte, pelo Grupo Opinião Pública, sediado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e que reúne pesquisadores de 20 instituições de ensino superior com o apoio do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas. Os levantamentos mostram um perfil semelhante nas duas capitais. Em São Paulo, 1.355 pessoas foram entrevistadas e a margem de erro é de 3 pontos percentuais. Em Belo Horizonte, foram 434 entrevistas, com margem de erro de 4,5 pontos percentuais. De acordo com o Datafolha, os participantes da última manifestação têm o mesmo perfil que os das manifestações de março e abril. Em São Paulo, 76% tinham ensino superior, 75% se declararam brancos e 67% disseram ter renda familiar mensal acima de cinco salários mínimos. Segundo o Instituto Datafolha, os resultados mostram um perfil diverso ao do paulistano médio. Na população da cidade com 16 anos ou mais, 48% se declaram brancos, 28% chegaram ao ensino superior e 69% têm renda familiar de até cinco salários mínimos. Em Belo Horizonte, 56,6% disseram ter renda familiar mensal superior a cinco salários mínimos, 64,5% têm pós-graduação, ensino superior completo ou em curso, e 58,8% se declararam brancos. No que diz repeito à posição político-ideológica dos paulistas,14% disseram ser de esquerda, 34% alegam estar no centro e 47% ser de direita. Em São Paulo, 77% declararam ter votado em Aécio no segundo turno da eleição de 2014. Em Belo Horizonte, 79%.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (18), em votação simbólica, substitutivo apresentado pelo relator, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao projeto de lei que reajusta os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) feitos de acordo com a taxa da poupança. O índice será reajustado a partir do ano que vem e se equiparará ao da poupança em 2019. De acordo com a Agência Brasil, o texto do relator estabelece que os reajustes para os novos depósitos serão escalonados nos próximos quatro anos, sendo: em 2016, 4% mais Taxa Refencial (TR); 2017, 4,75% mais TR; 2018, 5,5% mais TR; e em 2019, 6%. Os depósitos feitos até o fim deste ano continuam sendo reajustados pelas regras atuais. A nova taxa, que ainda precisará ser aprovada no Senado, valerá para os depósitos feitos a partir de 2016. Todos os líderes encaminharam suas bancadas favoravelmente à aprovação do texto do relator. A matéria segue agora para análise e votação dos senadores.
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, em reunião no último dia 6, a venda de 25% de ações da subsidiária BR Distribuidora. Atualmente, todas as ações da empresa de distribuição de combustíveis são controladas pela estatal Petrobras. Segundo nota divulgada hoje (18), a Petrobras já fez o pedido de registro junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para a “oferta pública de distribuição secundária de ações de emissão da BR, correspondentes a 25% de seu capital social”. Na nota, a Petrobras também informou que fez uma recomendação à BR Distribuidora, para que a subsidiária peça o registro de companhia aberta categoria “A” e o pedido de oferta pública de 25% de suas ações. As informações são da Agência Brasil.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) regulamentou o aumento do limite do empréstimo consignado em folha de pagamento de 30% para 35% da renda mensal do benefício. A instrução normativa foi publicada no Diário Oficial da União e entra em vigor hoje (17). De acordo com a Agência Brasil, o percentual a mais de 5%, entretanto, só poderá ser usado para pagamento de compras com cartão de crédito. O desconto é para o pagamento de empréstimos, financiamentos, cartão de crédito e operações de arrendamento mercantil (leasing).
As manifestações contra o governo federal que ocorreram em várias capitais no último domingo (16) não tiveram registro de incidentes graves. Os atos ocorreram com tranquilidade e reuniram pessoas que foram às ruas com camisetas da Seleção Brasileira, cartazes com diversos pleitos e bandeiras do Brasil. Em Brasília, a manifestação ocorreu pela manhã e terminou por volta das 12h30 em frente ao Congresso Nacional. Os participantes saíram do Museu da República e, em frente à Catedral de Brasília, fizeram uma pausa e rezaram, de mãos dadas, o Pai Nosso. Depois, seguiram para o gramado do Congresso onde estenderam faixas e entoaram gritos de “Fora Dilma” e “Fora PT”. Em São Paulo, o palco das manifestações foi novamente a Avenida Paulista, que reuniu pessoas de diferentes perfis e faixas etárias. Eram famílias com crianças, casais e grupos de amigos que criticavam a situação política e econômica do país. Sobre denúncias de corrupção contra outras figuras políticas, o Vem pra Rua "exige investigação de todos que têm indício de participação nos esquemas de corrupção”. “Os presidentes da Câmara e do Senado já estão mencionados em atos que exigem investigação”, disse o porta-voz. Membros da oposição estiveram presentes em algumas capitais brasileiras. O senador tucano Aloysio Nunes, líder do PSDB no Senado, participou do ato em Brasília e disse que ali estava como um cidadão comum. Em São Paulo, o senador José Serra (PSDB) esteve na Avenida Paulista.
Um preso de 47 anos criou uma forma para ajudar na economia de água em um presídio em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Segundo informações da Secretaria de Administração e Desburocratização do estado (SAD/MS), o projeto conseguiu diminuir R$ 267 mil das despesas do estado em três meses. Segundo informações do site G1, o equipamento é usado durante os banhos dos detentos. O sistema criado pelo detento funciona através de um tampão com um pequeno furo. Quando ajustado à instalação hidráulica, o objeto diminui a pressão e o fluxo da água. A adaptação foi instalada em 22 dos 44 chuveiros da unidade e também em torneiras. De acordo com a SAD/MS, a meta é implantar o equipamento em todos os chuveiros do no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste. O homem, que é eletricista de formação, foi preso por tráfico de drogas em setembro de 2013. O detento, que não teve o nome divulgado, explicou que a unidade precisava de um sistema que diminuísse a pressão da água, mas não tinha como comprar. O detento resolveu estudar alternativas e criou o equipamento. O homem também trabalha na manutenção do presídio, desde junho de 2014. Nas cinco unidades envolvidas, a redução do consumo foi de 15,8% entre os meses de maio e julho. A economia aconteceu mesmo com o aumento do número de presos de 4.920 para 5.017. O presídio onde o detento está foi a unidade que teve maior economia em todo o estado.
Resultados preliminares de uma inspeção feita pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) em presídios brasileiros, divulgados na sexta-feira (14), revelam que a prática de tortura nos estabelecimentos prisionais do país é algo “endêmico” e ocorre de forma frequente e constante, principalmente, nas primeiras horas após as detenções. Entre os dias 3 e 14 de agosto, ele visitou instituições carcerárias de São Paulo, Sergipe, Alagoas, do Maranhão e do Distrito Federal, a convite do governo brasileiro. Segundo Méndez, o relatório final da visita deverá ser apresentado pela ONU em três meses. “Não estou dizendo que todos os presos são submetidos [à tortura], mas o número de testemunhos e a contundência dos relatos que recebemos me levam a crer que não seja um fenômeno isolado. Não creio que qualquer pessoa no governo defenda esse método, mas, em termos estruturais, a tortura ocorre e o torturador fica impune”, afirmou Méndez, que não antecipou números do relatório. Segundo ele, é frequente nos presídios o uso de spray de pimenta, gás lacrimogêneo, bomba de ruído, bala de borracha, choques elétricos e sufocamentos. O especialista da ONU disse que, durante as visitas, constatou a superlotação dos estabelecimentos prisionais, apesar da adoção de medidas como as audiências de custódia, para evitar o crescimento da população carcerária. Segundo o Ministério da Justiça, o Levantamento de Informações Penitenciárias (Infopen) de junho 2014, último disponível, mostra que a população prisional brasileira é superior a 607 mil pessoas e o déficit de vagas passa de 231 mil. As informações são da Agência Brasil.
De acordo com estudo feito em Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP) pelo International Stress Management Association, 89% das pessoas sofrem de estresse por não serem reconhecidas no ambiente de trabalho. Segundo o cirurgião cardiovascular do Hospital Beneficência Portuguesa, Marcelo Sobral, o estresse pode ser determinado como uma reação do organismo que ocorre quando é despertada a necessidade de uma adaptação grande a um evento ou situação de importância. Em situações com essas, o estresse crônico é o mais preocupante, segundo especialistas, já que pode gerar problemas a longo prazo para o coração, como o aumento frequente da pressão arterial, infarto, acidente vascular cerebral (AVC), levando até a morte. Nestes momentos, o mais importante é procurar o médico, que indicará o melhor tratamento para o problema.
O uso do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, assim como das demais redes sociais no ambiente de trabalho pode levar a demissão do funcionário. Para Daniela Moreira Sampaio Ribeiro, advogada do escritório Trigueiro Fontes, o empregado deve ter cuidado ao se dirigir aos colegas ou a um superior hierárquico nas conversas do aplicativo e também ter moderação na sua utilização durante o expediente. “O empregador tem o direito de exigir do empregado concentração total no seu trabalho, proibindo ou restringindo a utilização da ferramenta para fins particulares. Nesse caso, a desatenção do empregado à orientação pode ter como consequência a aplicação de penalidades disciplinares”, disse ela.
De acordo com o delegado Barbosa, titular da Delegacia do Pirambu, Antônio Alves de Araújo, mais conhecido como Caçarola, de 60 anos, foi preso em flagrante no Bairro Pirambu, periferia de Fortaleza, suspeito de tráfico de drogas. Suspeita-se que ele recebia cartões do bolsa família em troca de pedras de craqueSegundo o Tribuna do Ceará, o homem já foi detido há 11 anos por porte de drogas ilícitas e hoje é uma das principais pessoas que coordenam o tráfico de drogas no bairro. Caçarola é suspeito de articular uma quadrilha formada por pessoas de sua confiança. Outra parte do material apreendido estava na casa de sua outra filha.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou nesta quinta (13) proposta para uma redução de 18% no valor adicional pago pela energia elétrica, indicado pela bandeira vermelha – mecanismo adotado nas contas de luz para informar ao consumidor se ele está pagando mais caro. A redução já havia sido sinalizada pela presidenta Dilma Rousseff (PT) no dia 11, durante o lançamento do Programa de Investimento em Energia Elétrica (Piee). Apresentada na audiência pública da agência, a proposta reduz o valor pago na cobrança extra, dos atuais R$ 5,50 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, para R$ 4,50. Essa redução representa para o consumidor uma redução média de 2% no valor final a ser pago. A diminuição desses valores será possível graças ao desligamento de 21 usinas termelétricas que produziam cerca de 2 mil megawatts médios de energia a um Custo Unitário Variável maior que R$ 600 por megawatt-hora. Os desligamentos foram decididos no dia 5 de agosto pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que solicitou então à Aneel um estudo que simulasse o impacto dos desligamentos dessas térmicas nas receitas das bandeiras tarifárias. O estudo foi apresentado na audiência de hoje da Aneel. A partir de amanhã (14), começa o prazo para o recebimento de sugestões e questionamentos ao estudo apresentado.
De acordo com projeção da consultoria Tendências, divulgada pelo jornal Estado de S. Paulo, o salário mínimo pode chegar a R$ 867, em janeiro do ano que vem. O levantamento levou em consideração a previsão de 9% para a inflação deste ano - medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, que foi de 0,1%. Os dois indicadores integram o cálculo do valor do piso nacional. Segundo o economista da pesquisa, apenas o aumento do mínimo deve impactar as contas da Previdência Social em R$ 40 bilhões. Hoje, 70% das aposentadorias e das pensões do INSS são de até um salário mínimo (ao todo, são 21 milhões de beneficiários). As despesas previdenciárias, portanto, devem sair de R$ 438,9 bilhões, este ano, para R$ 488,5 bilhões, em 2016.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou hoje (12) café da manhã com lideranças do PMDB. O encontro ocorreu no Palácio do Jaburu, em Brasília, residência oficial do vice-presidente Michel Temer. O objetivo é uma maior aproximação entre o governo e setores do partido. Também participaram do encontro o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-presidente José Sarney e os senadores Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE) e Jader Barbalho (PA), além dos ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e de Minas e Energia, Eduardo Braga. Ontem (11), o ex-presidente Lula disse, em discurso na abertura da 5ª Marcha das Margaridas, que vai retomar suas viagens pelo país para defender o governo e o PT. “Queria dizer para vocês que há cinco anos deixei a Presidência e tem gente que me encontra e se queixa de que não falo com a imprensa, e não falo porque não é papel de um ex-presidente falar, porque o papel é da presidenta”, disse. “Agora, estou quieto no meu canto, mas todo santo dia tem uma provocação, tem uma coisa e eu estou quieto. Mas quero dizer que agora estou dizendo que estou preparando o meu caminho para voltar a viajar por este país”. As informações são da Agência Brasil.
Criado em Cuba, o medicamento Heberprot-P promete reduzir em até 80% o risco de amputação dos pés de pacientes com diabetes. Segundo as autoridades de saúde do país, mais de 43 mil pacientes já estão sendo medicados com a droga. O medicamento injetável foi criado no Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB) de Havana, capital cubana, e começou a ser aplicado no sistema de saúde do país em 2007, como parte de um programa de assistência primária aos pacientes com úlcera diabética. A condição, que se caracteriza por uma espécie de ferida crônica que surge por conta de complicações da doença, faz com que, a cada ano, entre 15% e 30% dos acometidos precisem amputar o pé, geralmente afetado por infecção e gangrena. Em 2015, o sistema de saúde cubano já prestou assistência a 6.859 pacientes utilizando a nova droga, que é administrada por injeção intralesional como forma de acelerar a cicatrização de úlceras profundas e complexas. O tratamento é feito durante dois meses, com três aplicações semanais de injeção diretamente no local da ferida.
Segundo anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff (PT), o desligamento no último sábado de 21 usinas térmicas resultará em um desconto no preço cobrado na bandeira vermelha nas contas de luz, mas não ao ponto de trazer a bandeira para o nível amarelo. Durante o lançamento do Programa de Investimentos em Energia Elétrica, em Brasília, que prevê R$ 186 bilhões em aporte financeiro, Rousseff anunciou a redução de 15% a 20% na bandeira vermelha (faixa mais alta da conta adicional ao consumo de energia quando as condições de produção estão desfavoráveis). Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a bandeira vermelha cairá dos atuais R$ 5,50 por 100 kilowatts-hora (kWh) para R$ 5 ou até R$ 4,50. O valor exato será decidido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 28. De acordo com Braga, o governo não pode acionar a bandeira amarela porque o país ainda está no período seco.
Uma pesquisa encomendada pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que o Brasil está entre os 20 países em que a população é mais feliz no mundo. O Relatório Mundial da Felicidade aponta que os brasileiros estão em 16º lugar no ranking, logo atrás dos Estados Unidos. Os cinco primeiros países do levantamento da ONU são Suíça, Islândia, Dinamarca, Canadá e Noruega.