O ex-ministro da Justiça Sergio Moro é hoje o principal adversário de Jair Bolsonaro na corrida presidencial de 2022, segundo levantamento da Quaest Consultoria e Pesquisa. Na sondagem, feita entre os dias 14 e 17 de junho, com 1000 entrevistados distribuídos pelas 27 unidades da federação, Moro aparece com 19% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 22%. O ex-juiz da Operação Lava-Jato supera seu antigo chefe em alguns segmentos, como entre pessoas com mais de 60 anos (24% a 22%) e com renda mensal superior a cinco salários mínimos (24% a 15%). Moro também está à frente de Bolsonaro nas regiões sudeste (24% a 21%) e sul (20% a 18%). Na terceira e na quarta colocações, estão nomes da esquerda. Derrotado no segundo turno em 2018, Fernando Haddad, do PT, tem 13%. Já Ciro Gomes, do PDT, registra 12%. A acirrada rivalidade entre eles não é apenas numérica. Ciro tenta tomar de Lula, o padrinho de Haddad, o papel de líder entre os esquerdistas. Uma de suas estratégias é dialogar com diferentes setores da sociedade, o que inclui antigo rivais, enquanto o ex-presidente insiste em falar apenas aos convertidos. Em quinto e sexto lugares, muito distantes dos dois primeiros pelotões, estão o apresentador Luciano Huck (5%) e Guilherme Boulos (3%), do Psol. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), registra apenas 2%. Faltando mais de dois anos para a votação, outro dado chama a atenção: 23% dos entrevistados dizem não ter candidato. A Quaest terminou o levantamento um dia antes de o policial aposentado Fabrício Queiroz, suspeito de coordenar um esquema de rachadinha que teria beneficiado o senador Flávio Bolsonaro, ser preso. Não mediu, portanto, o impacto dessa notícia. Já os efeitos da pandemia de Covid-19, que já matou mais de 50 000 pessoas no Brasil, foi devidamente registrado. Os dados não são nada bons para Bolsonaro, que desdenhou da doença. De acordo com a pesquisa, a desaprovação ao trabalho do presidente no combate ao novo coronavírus subiu de 47%, em abril, para 59%, em junho. Na média, a desaprovação aos governadores também aumentou, de 16% para 24%. A média só caiu no caso dos governadores da região Sul. No Sudeste, onde despacham dois chefes do Executivo que já anunciaram o desejo de disputar a Presidência (Doria e Wilson Witzel, do Rio), a desaprovação média passou de 19% para 30%. Mesmo assim, Rio e São Paulo estão abrandando o isolamento social. “O crescimento da avaliação negativa de Bolsonaro se deu, inclusive, no seu núcleo de eleitores. Entre os que votaram em Bolsonaro em 2018, cresceu de 19% para 31% os brasileiros que rejeitam a forma como o presidente conduz a crise”, diz a Quaest. E acrescenta: “O auxílio emergencial diminui, mas não estanca a crise de imagem do presidente. Entre os brasileiros que associam o benefício ao presidente, 37% avaliam mal a forma como Bolsonaro enfrenta a pandemia de coronavírus e 35% avaliam bem.” Segundo a pesquisa, o Congresso (50%), e não o presidente (37%), é o principal responsável pelo auxilio emergencial.
Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso na manhã desta quinta-feira (18), em Atibaia (SP). De acordo com o G1, os mandados de busca, apreensão e de prisão foram expedidas pela Justiça do Rio de Janeiro, em operação pela Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo. A operação é um desdobramento da investigação que apura o esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Em dezembro de 2018, uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou que Queiroz, que atuava como assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Alerj, recebia parte do salário dos demais servidores do gabinete. Uma dessas funcionárias, sua filha Nathalia Melo de Queiroz, depositou valor equivalente a 99% do que recebeu enquanto esteve como servidora do Legislativo fluminense. Essas análises foram feitas com base num relatório do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no âmbito da Operação Furna da Onça. O documento mostrou movimentação de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz, quantia considerada atípica para um assessor parlamentar e policial militar aposentado.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, foi diagnosticado com coronavírus neste sábado (13). Segundo a Prefeitura, o teste positivo veio depois de exame de rotina. Ele passa bem, não apresenta sintomas e recebeu recomendação de seu médico, Davi Uip, para permanecer trabalhando em casa e em observação pelos próximos dias. Covas afirmou que não vai se licenciar do cargo. “Depois de 4 testes negativos, hoje, infelizmente, testei positivo para a Covid-19. A orientação é ficar dentro de casa, já que não tenho sintomas, e não há necessidade de me licenciar do cargo de prefeito. Vou poder continuar a me reunir de forma online. A expectativa é a de que eu fique aqui por 10 dias”, disse.
Mais uma história dramática envolvendo as vítimas do novo coronavírus no Brasil. O professor Júlio César dos Reis Martins, de 27 anos, morreu no último domingo (7) em Caridade, interior do Ceará, por contrair a covid-19. Um dia depois, seus filhos gêmeos nasceram. A esposa, Andrelice Fernandes, deu à luz aos filhos Téo e Bento num hospital de Fortaleza e já voltaram para casa. Segundo relatos de parentes, César, que ministrava aulas de Português, Redação e Espanhol, era asmático e dizia que tinha medo da Covid-19. Mesmo doente, ficou em casa pois não queria ir ao hospital. O quadro clínico piorou por três dias e só então ele decidiu ir ao hospital. Foi transferido logo em seguida para Tauá e depois para a UTI de Crateús, pois necessitava de hemodiálise.
A história da jovem Maria Eduarda Campelo Santiago é mais um capítulo dos dias difíceis que o Brasil enfrenta. Aos 20 anos, Maria morreu de Covid-19 apenas 15 dias depois de dar à luz. Ela era de Teresina, no Piauí e foi diagnosticada com a doença ainda quando estava grávida. Maria foi internada logo após o parto e precisou ser intubada na UTI pois apresentou um quadro delicado, mesmo sem nenhuma doença coexistente que complicasse o caso, como hipertensão ou diabetes. Após 10 dias em intubação e duas semanas de internação, Maria não resistiu aos sintomas e morreu. O filho dela precisou ser encaminhado para uma Unidade de Tratamento Intensivo pediátrica, onde respirou com a ajuda de aparelhos pois veio ao mundo prematuramente. Mesmo diante de um contexto tão complicado, uma notícia animadora surgiu: após o exame, o bebê testou negativo para coronavírus e segue se recuperando, já respirando por conta própria.
O Google Brasil acaba de registrar uma “segunda onda” de pesquisas por informações sobre divórcio na internet durante a quarentena. Nos últimos sete dias, as buscas pelo termo “divórcio virtual” cresceram 850% em todo o país. É muita coisa, mas, a julgar pelos números, o pico de insatisfação nos casamentos aconteceu nas duas últimas semanas de abril, quando houve um aumento de impressionantes 9900% (sim, quase dez mil por cento) nas buscas pelo termo “divórcio on-line gratuito”. De acordo com a Veja, a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins não se surpreende com estes dados. “O confinamento fez com que os casais ficassem sufocados, as pessoas não estão se aguentando mais”, diz. A falta de respeito à individualidade do outro e a obrigatoriedade de se manterem sob o mesmo teto 24 horas por dia seriam, segundo Regina, fatores que acabariam por “matar de vez” qualquer resquício de desejo sexual – isso sem falar na perda da capacidade de socialização e na falta que faz o exercício do poder de sedução fora de casa. “Antes da pandemia, o casal saía para trabalhar fora, via amigos, seduzia outras pessoas… Agora acabou isso tudo. Virou uma coisa sufocante, o que só comprova a teoria de que no casamento é onde menos se faz sexo”. Os números de buscas virtuais pelo assunto, no entanto, ainda não se refletem, na prática, nos cartórios cariocas. Responsável pelo 17° Ofício de Notas, na Rua do Carmo (Centro), Carlos Firmo não viu um aumento significativo de casais que buscam se separar legalmente em sua jurisdição (para que o divórcio, mesmo on-line, seja efetivado, o cartório tem que ser acionado para uma videoconferência do casal com o tabelião). “É possível que as pessoas estejam sondando e pesquisando o assunto para resolver tudo quando acabar a quarentena. Vamos ver. De repente vem uma avalanche de processos quando a vida voltar ao normal”.
O plenário do Senado aprovou nesta sexta-feira (05) um projeto de lei que prevê o uso obrigatório de máscaras de proteção para circulação em espaços públicos ou privados, mas acessíveis ao público. A obrigatoriedade vale durante a vigência das medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia do novo coronavírus. A determinação do Projeto de Lei 1562/2020 vale também para o transporte público, como ônibus, metrôs, táxis, carros de aplicativos e aviões. Quem não usar a máscara será multado. Agora, o projeto volta para nova apreciação da Câmara. Durante a sessão, foi acolhida a emenda do senador Carlos Fávaro (PSD-MT) que propõe critérios da multa para quem não usar a máscara. O valor a ser definido deve considerar se houve reincidência ou se a infração ocorreu em ambiente fechado.
Mais de uma semana depois de sancionar o socorro a estados e municípios, o presidente Jair Bolsonaro editou, na noite desta quinta-feira, medida provisória (MP) que abre crédito de R$ 60 bilhões no Orçamento deste ano para transferir aos governos regionais. De acordo com o jornal o Globo, a MP ainda não significa que a primeira das quatro parcelas vai cair imediatamente na conta dos governos regionais. A previsão do Ministério da Economia é que isso só ocorra no dia 9. “A edição dessa MP é um dos procedimentos necessários ao pagamento e está dentro do prazo estimado”, informou a pasta. A publicação da medida provisória é apenas uma das etapas do processo burocrático dentro do governo para os estados receberem os recursos. O dinheiro ainda tem que percorrer burocracias bancárias do governo e nos bancos públicos para chegar nas contas dos governos locais.
Na última semana, o Google Brasil revelou o aumento vertiginoso de 9900% na busca pelo termo “divórcio online gratuito”, no período de 13 a 29 de abril. Além disso, a pergunta “como dar entrada em um divórcio” registrou crescimento de 82% no país. Por outro lado, o Brasil vive uma baixa em relação ao número de divórcios; de acordo com a Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (Censec), houve uma diminuição de 43% entre fevereiro e abril de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. Além das separações de uniões reconhecidas por lei, casais que apenas moram juntos também estão se separando.
O presidente da República Jair Bolsonaro vetou o uso do saldo remanescente do Fundo de Reservas Monetárias (FRM), de cerca de R$ 8,6 bilhões, para o combate ao novo coronavírus. A decisão foi publicada na edição desta quarta-feira (3) do "Diário Oficial da União". A destinação do dinheiro tinha sido aprovada em maio pelo Congresso Nacional durante a análise de medida provisória editada por Bolsonaro e que extinguiu o fundo. Bolsonaro também vetou outros trechos do texto aprovado pelos parlamentares, entre eles o que previa a repartição do dinheiro entre estados e municípios para a compra de materiais de prevenção à pandemia. O presidente sancionou apenas a parte da lei que extingue o fundo, que já estava inativo. Criado em 1966, o FRM era abastecido com reservas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), usadas para intervenção nos mercados de câmbio e na assistência a bancos e instituições financeiras. Agora, cabe ao Congresso analisar o veto presidencial, que poderá ser mantido ou derrubado. Não há ainda previsão de quando a questão será analisada pelos parlamentares. Durante a tramitação na Câmara e no Senado, o projeto havia sido aprovado com grande consenso. Entre os deputados, a votação tinha sido simbólica (sem o registro de votos no painel eletrônico), modalidade usada geralmente quando há acordo sobre o teor da matéria. No Senado, a aprovação havia sido unânime, com 75 votos a favor.
A produção industrial brasileira desabou 18,8% em abril, na comparação com março, atingindo o nível mais baixo já registrado no país, conforme divulgou nesta quarta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O tombo recorde evidencia a dimensão do impacto da pandemia de coronavírus e das medidas de isolamento social na atividade econômica. “É a queda mais intensa da indústria desde o início da série histórica, em 2002, e o segundo resultado negativo seguido, com perda acumulada de 26,1% no período”, informou o IBGE. Em março, a produção já havia recuado 9% frente ao mês anterior — variação que foi revisada pelo IBGE ante queda de 9,1% anteriormente divulgada. Com o tombo de abril, o patamar da produção industrial no país ficou 38,3% abaixo de pico histórico, registrado em maio de 2011. “É o patamar mais baixo da série histórica na pesquisa. Estamos no piso da produção industrial”, afirmou o gerente da pesquisa, André Macedo. Na comparação com abril do ano passado, a queda foi ainda maior, de 27,2%, o sexto resultado negativo seguido nessa comparação e também recorde negativo da série histórica da pesquisa. Apesar da forte queda, o resultado de abril veio menos ruim que o esperado. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de queda de 29,2% na variação mensal e de 33,1% na base anual. No ano, de janeiro a abril, a produção industrial encolheu 8,2%, e nos últimos 12 meses, passou a acumular retração de 2,9%.
A Comissão de Ética da presidência da República decidiu na última terça-feira (02), por unanimidade, que Sérgio Moro não poderá advogar por seis meses, a contar da data em que ele deixou o governo, dia 24 de abril. O colegiado identificou potencial conflito de interesses na atividade. Como foi-lhe imposta a quarentena, Moro terá direito a continuar recebendo salário de ministro, de R$ 31 mil, durante o período. De acordo com o jornal o Globo, a comissão, entretanto, liberou Moro para dar aulas e ser colunista de uma revista.
O grupo de hackers Anonymous Brasil vazou na noite desta segunda-feira (1º), criminosamente, no Twitter, supostos dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro, seus filhos, ministros, empresário e politicos bolsonaristas. De acordo com o Tribuna da Bahia, o grupo Anonymous é um coletivo de hackers que atacam sites. Podem invadir e divulgar criminosamente arquivos na internet. Os hackers vazaram supostos dados cadastrais, como endereços e telefones pessoais e de vários contatos de familiares e outros, além de informações sobre suposto patrimônio dos atingidos. Pouco depois da publicação, a rede social apagou as postagens. O Twitter também baniu o perfil do Anonymous Brasil, por violar as regras da empresa. Entre as vítimas dos ataques do Anonymous estão o presidente, seus filhos (o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro); os ministros da Educação, Abraham Weintraub, a ministra da Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e o empresário Luciano Hang, apoiador do governo. Douglas Garcia confirmou o vazamento de seus dados e acusou a ação criminosa dos hackers, em rede social. Ele disse que registrará boletim de ocorrência policial sobre a invasão. Carlos Bolsonaro confirmou o vazamento de seus dados. Ele acusou, numa rede social, “a turma pró- democracia” pelo vazamento, sem apresentar provas. Procurados, o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça ainda não se manifestaram.
Levantamento nacional do Instituto Paraná Pesquisas mostra que 65,3% dos brasileiros são favoráveis ao adiamento das eleições municipais de outubro para novembro ou até dezembro. Os que são contra a mudança da data somam 28,7% e 6% não opinaram. Norte e Centro-Oeste, com 68%, são as regiões onde o clamor pelo adiamento do pleito é mais forte. De acordo com a Veja, o levantamento foi concluído nesta semana. O instituto ouviu 2.280 habitantes nas 27 unidades da federação.
Os anúncios de flexibilização das medidas de isolamento contra a Covid-19, feitos em vários estados, estão ocorrendo na época em que há maior circulação de vírus respiratórios no país, segundo séries históricas do InfoGripe, sistema de monitoramento da Fiocruz. Avaliando os dados dos últimos anos considerados "regulares" (período de 2010 a 2015 e o ano de 2017), a incidência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que está associada à circulação dos vírus respiratórios, costuma ser maior exatamente nesta época na maior parte do país. A incidência representa o número de casos de uma doença para cada 100 mil habitantes de uma determinada região. Para entender padrões de circulação de vírus respiratórios, o país é classificado em quatro “regionais”: norte, sul, central e leste. Os períodos de maior ou menor circulação coincidem com características climáticas, explica Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.
Pesquisa Datafolha publicada na madrugada desta terça-feira (2) no site do jornal “Folha de S.Paulo” aponta que 52% dos entrevistados conhecem alguém que contraiu o novo coronavírus, que 5% admitem que já foram contaminados e que 45% têm muito medo de ser contaminado. O levantamento ouviu 2.069 pessoas nos dias 25 e 26 de maio. As entrevistas foram feitas por telefone. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.
Pesquisa Datafolha publicada pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” aponta que 61% dos brasileiros que assistiram ao vídeo da reunião ministerial de 22 de abril acreditam que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. O instituto ouviu 2.069 adultos por telefone celular na segunda (25) e nesta terça (26). A margem de erro é de dois pontos percentuais. Tiveram acesso ao vídeo ou a seu conteúdo 55% dos brasileiros, segundo a pesquisa.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (26) um projeto de lei que repassa R$ 3 bilhões da União para ações emergenciais destinadas ao setor cultural durante a pandemia da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Entre as principais medidas da chamada Lei Aldir Blanc está o pagamento de uma renda emergencial de R$ 600 aos profissionais informais da área. O texto segue agora para o Senado. De acordo com o projeto, o recebimento da renda emergencial será limitado a dois membros da mesma família. A mulher que for mãe solteira e chefe de família terá direito a duas cotas da renda emergencial. Vale ressaltar que o setor emprega mais de 5 milhões de pessoas. De acordo com o texto, se a Lei foi aprovada no Senado e pelo presidente Bolsonaro, o dinheiro deverá ser usado por estados, Distrito Federal e municípios para implementar políticas para o setor.
A Polícia Federal (PF) iniciou nesta terça-feira (26) a Operação Placebo, sobre suspeitas de desvios na Saúde do Rio de Janeiro para ações na pandemia de coronavírus. São 12 mandados de busca e apreensão -- um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel (PSC). Às 8h40, agentes saíram do Palácio Laranjeiras com um malote com documentos. Equipes da PF também foram mobilizadas para a casa onde Witzel morava antes de ser eleito, no Grajaú, e no escritório de advocacia do governador, que é ex-juiz federal. Witzel se manifestou às 9h40 e negou participar de qualquer esquema.
Uma idosa de 94 anos, moradora do município de Nova Granada, no interior de São Paulo, foi curada da Covid-19, mesmo tendo comorbidades como diabetes, hipertensão e câncer. Segundo matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, a idosa também usa um marcapasso. Ela ficou uma semana internada no hospital e teve alta no último dia 8 de maio. “Eu nem sabia que estava com essa doença. Quando os médicos me falaram só pedi a Deus porque tenho muita fé. Agora eu estou em casa e estou bem. Estou comendo de tudo, andando e dormindo bem”, comemorou. Segundo depoimento da família, dona Maria da Mata Mussi não precisou ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela apenas precisou de oxigênio por causa da falta de ar. Também não há informações sobre um possível local onde ela pode ter sido contaminada.
Com taxas de contaminação fora de controle nos presídios brasileiros, o Conselho Nacional de Justiça decidiu orientar magistrados a realizarem as inspeções como atividade continua e permanente nas prisões durante a pandemia. De acordo com a Veja, o órgão lança nesta quinta um documento com regras adaptadas de segurança para inspeção, incluindo a possibilidade de uso de videochamadas. Atualmente, o Brasil tem 750.000 presos e o sistema opera 70% acima da capacidade. Os presídios estão fechados há cerca de dois meses e, além da falta de informações, denúncias feitas por servidores, familiares e advogados vêm apontando desde a falta de equipamentos básicos de proteção e higiene, incluindo falta de água, até condições precárias de isolamento e de monitoramento da doença.
Levantamento XP Ipespe realizado entre 16 e 18 de maio, revela aumento na reprovação do presidente Jair Bolsonaro. Entre as pessoas que consideram o governo bom ou ótimo o índice foi de 25%, houve uma oscilação em comparação com a pesquisa anterior, do final de abril, em que esse número era de 27%. Os que avaliam a gestão como ruim ou péssima foram de 49% para 50%. No levantamento anterior, de 24 de abril, os números eram 31% e 42%, respectivamente. Quanto a expectativa para o restante do governo, 48% afirmou ser negativa e 27% positiva. Na pesquisa anterior os índices eram 46% e 30%. Foram realizadas mil entrevistas de abrangência nacional, nos dias 16, 17 e 18 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
A atriz Regina Duarte anunciou nesta quarta-feira, 20, que está de saída da Secretaria da Cultura do governo de Jair Bolsonaro. Em um vídeo ao lado do presidente e que foi postado por ele no Twitter, Regina disse que assumirá o controle da Cinemateca, em São Paulo, por sentir falta da família. De acordo com a Veja, no vídeo, Regina afirma que foi ao encontro de Bolsonaro no Palácio da Alvorada para perguntar se estava sendo “fritada” por ele. Desde o início de sua gestão, a atriz vinha sofrendo ataques da ala ideológica do governo que é ligada ao polemista Olavo de Carvalho, guru da família presidencial. “Toda semana tem um ou dois ministros que, segundo a mídia, estão sendo fritados. O objetivo é desestabilizar a gente e tentar jogar o governo no chão. Jamais vou fritar você”, disse Bolsonaro no vídeo. O presidente, no entanto, havia dado autorização para que integrantes de sua administração atacassem a agora ex-secretária. Foi por isso que desafetos de Regina como o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, subiram o tom contra a gestão da atriz na pasta da Cultura. O favorito para assumir a Secretaria de Cultura é o ator Mário Frias, que almoçou na terça-feira, 19.
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (19) seu mais recente balanço de mortes e casos confirmados de Covid-19. Os principais dados são: 17.971 mortes, eram 16.792 na segunda; em 24 horas, foram mais 1.179 novas mortes registradas; 271.628 casos confirmados, eram 254.220 casos na segunda; em 24 horas, foram mais 17.408 casos. O número de mortes acrescentado ao balanço não retrata mortes ocorridas nesta terça. De acordo com o ministério, 225 mortes incluídas ao balanço foram registradas nos últimos 3 dias. D?e acordo com o ministério, há 146.863 pacientes em acompanhamento (54,1% do total) e ? 106.794 recuperados (39,3%).
Nesta terça-feira (12), foram divulgados dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O setor de serviços na Bahia registrou o maior recuo em meses de março dos últimos oito anos. A retração foi de -7,8% em comparação ao mês de fevereiro deste ano. Foi o segundo resultado negativo consecutivo desde janeiro de 2020. De janeiro para fevereiro de 2020, os serviços na Bahia tiveram variação negativa de -0,1%. Com resultados negativos em três meses seguidos, o volume de serviços prestados na Bahia acumula retração de -6,8% em 2020. Este é o segundo pior resultado entre os estados brasileiros no período. A queda no setor de serviços baianos do mês de março também foi maior do que a registrada no Brasil como um todo, que fechou março com -6,9%. No mês de março, todas as cinco grandes atividades de serviços recuaram no estado, em relação ao mesmo mês em 2019. O setor é composto por cinco grupos de atividades: serviços prestados às famílias, informação e comunicação, profissionais e administrativos, transportes e correios, e outros.