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Economia
Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,86% Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - considerado a inflação oficial do país - passou de 4,95% para 4,86% este ano. É a décima terceira redução seguida na estimativa, publicada no Boletim Focus desta segunda-feira (25), em Brasília. A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,4% para 4,33%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,97% e 3,8%, respectivamente.

Automatize cobranças com assinatura recorrente e ganhe tempo no seu negócio

Manter a organização financeira de um negócio pode ser um verdadeiro desafio, principalmente quando o faturamento depende de cobranças mensais, semanais ou até mesmo diárias. Pensando nisso, uma solução que vem ganhando cada vez mais espaço entre empreendedores e prestadores de serviço é a assinatura recorrente. Essa funcionalidade permite automatizar pagamentos, oferecendo mais praticidade tanto para quem vende quanto para quem compra.

O que é uma assinatura recorrente?

A assinatura recorrente é um modelo de cobrança automatizada em que o cliente autoriza uma cobrança periódica, que pode ser mensal, trimestral, semestral ou anual. Esse sistema é muito utilizado por academias, escolas, clubes, plataformas de streaming, serviços de entrega e profissionais autônomos que oferecem planos de serviço continuado. Com esse formato, o pagamento é debitado automaticamente na forma de pagamento escolhida, sem a necessidade de o cliente realizar a transação manualmente todos os meses. Isso reduz a inadimplência e garante uma previsão de receita mais estável para o negócio.

Vantagens de automatizar cobranças

Automatizar as cobranças traz uma série de vantagens, tanto operacionais quanto estratégicas. Confira os principais benefícios:

Redução da inadimplência

Com a cobrança automática, o risco de esquecimento ou atraso no pagamento por parte do cliente diminui consideravelmente. Como o débito é feito de forma programada, o fluxo de caixa se torna mais previsível.

Economia de tempo e recursos

Controlar manualmente as cobranças exige tempo, planilhas, lembretes e muito acompanhamento. Com a automação, todo esse processo é agilizado, liberando sua equipe para focar em tarefas mais estratégicas do negócio.

Fidelização de clientes

Ao oferecer uma solução prática e sem burocracia para pagamentos, os clientes tendem a permanecer mais tempo com sua empresa. A comodidade impacta positivamente na experiência do consumidor.

Melhor organização financeira

A previsibilidade de receita gerada pelas assinaturas permite planejar investimentos, contratações e expansão de forma mais segura. É uma ferramenta valiosa para quem busca estabilidade no fluxo de caixa.

Quem pode usar assinaturas recorrentes?

A versatilidade do sistema permite que ele seja usado por diversos perfis de empreendedores. Veja alguns exemplos:

  • Academias e estúdios de pilates ou yoga;

  • Plataformas de conteúdo digital (cursos online, podcasts, newsletters);

  • Prestadores de serviço como terapeutas, nutricionistas, professores particulares;

  • Empresas de software (SaaS);

  • Serviços de assinaturas de produtos (cosméticos, alimentos, bebidas);

  • Clubes de assinatura;

  • Consultorias e assessorias especializadas.

Qualquer modelo de negócio que ofereça um serviço contínuo pode se beneficiar desse formato.

Como funciona na prática

Ao adotar um sistema de assinatura recorrente, você configura o plano com valor, periodicidade e duração. Depois, é gerado um link ou botão de pagamento que pode ser compartilhado com seus clientes por e-mail, redes sociais ou diretamente no seu site. O cliente insere seus dados e autoriza a cobrança recorrente, e a partir disso, o sistema cuida de todo o processo de pagamento automaticamente, notificando quando há falhas, recusas ou necessidade de atualização de cartão.

Ferramentas integradas para facilitar

Algumas plataformas oferecem funcionalidades extras que tornam a gestão ainda mais simples:

Painel de controle intuitivo

Permite acompanhar todos os planos ativos, valores recebidos, clientes ativos e situações de inadimplência.

Personalização de planos

É possível configurar diferentes valores, frequências e descrições para atender aos perfis variados de clientes.

Notificações automáticas

O sistema pode enviar lembretes de pagamento, confirmações e alertas de falhas, mantendo a comunicação sempre ativa.

Cancelamento e alteração simples

O cliente pode alterar dados de pagamento ou cancelar quando desejar, diretamente pela plataforma, garantindo transparência e autonomia.

Segurança e praticidade

Outro ponto essencial é a segurança das transações. Sistemas confiáveis utilizam criptografia e autenticação para proteger os dados dos clientes, gerando confiança no processo. Além disso, o fato de não precisar emitir boletos manualmente ou realizar cobranças por telefone melhora a eficiência operacional e evita erros humanos.

Mercado Pago: tecnologia a favor do vendedor

Uma das plataformas que mais se destaca nesse segmento é o Mercado Pago, que oferece soluções completas para quem deseja automatizar cobranças por assinatura. Com poucos cliques, é possível configurar planos personalizados, gerar links de pagamento e acompanhar todos os recebimentos pelo aplicativo. O Mercado Pago também disponibiliza relatórios financeiros detalhados, integração com carteira digital e opção de antecipação de recebíveis. Para quem busca praticidade e segurança, é uma ferramenta essencial na rotina do empreendedor.

Diferenciais para o seu negócio

Adotar a cobrança recorrente é mais do que um ganho operacional; é uma estratégia inteligente de crescimento. Você passa a entender melhor o comportamento de seus clientes, analisar métricas como churn, ticket médio, lifetime value e ajustar ofertas para aumentar a retenção. Negócios que trabalham com previsibilidade de receitas podem planejar com mais precisão, criar campanhas promocionais por tempo limitado e estruturar planos diferenciados para perfis variados de consumidores.

Comece agora e transforme sua gestão financeira

Se você busca mais tempo para focar no que realmente importa e deseja um controle mais eficiente do seu faturamento, vale a pena conhecer como funciona a assinatura recorrente. A tecnologia está do seu lado para simplificar e profissionalizar a forma como você recebe por seus serviços. Com plataformas como o Mercado Pago, você automatiza, acompanha e gerencia suas cobranças com poucos cliques. Assim, seu negócio ganha fôlego para crescer com segurança, previsão de receita e muito mais tempo para investir em quem realmente importa: seus clientes. Ao adotar a cobrança recorrente, você não está apenas otimizando um processo financeiro; está, na verdade, construindo um modelo de negócio mais resiliente e focado no cliente. A previsibilidade da receita, a redução da inadimplência e a capacidade de oferecer uma experiência de compra fluida e conveniente são pilares que sustentam o crescimento e a inovação. Além disso, ao centralizar todas as transações recorrentes em uma única plataforma, você garante mais organização nos relatórios, facilidade na conciliação financeira e uma visão clara da performance dos seus planos de assinatura. Isso permite ajustes rápidos, identificação de oportunidades de melhoria e um relacionamento mais próximo e transparente com seus clientes. Em um cenário competitivo, investir em eficiência e previsibilidade pode ser exatamente o que diferencia seu negócio dos demais.

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Refis do IPVA inclui desconto de 95% em multas e acréscimos Foto: Antonio Queirós/GOVBA

Boa notícia para os cerca de 500 mil proprietários de veículos em débito com o IPVA na Bahia, dos quais 289 mil são motociclistas: vem aí o Refis especial para regularizar a situação com o imposto, conforme projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa pelo governador Jerônimo Rodrigues. Entre os benefícios previstos está o desconto de 95% em multas e acréscimos moratórios, com possibilidade de parcelamento em três vezes. O projeto de lei também prevê a remissão, ou seja, o perdão dos débitos tributários do IPVA com valor abaixo de R$ 460,00. Outro benefício do pacote é o perdão ou remissão parcial de 50% dos débitos tributários relativos à Taxa de Licenciamento Anual de veículos. Em todos os casos, quem quiser aproveitar os benefícios deve fazer o pagamento até 28 de novembro. Ainda de acordo com as regras do programa, as vantagens oferecidas valem para todos os débitos com o IPVA, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive os ajuizados, cujos fatos geradores tenham ocorrido até 31 de dezembro de 2024. Em caso de parcelamento, a prestação mínima a ser paga não pode ser inferior a R$ 200. “Estas medidas vão trazer alívio financeiro para milhares de baianos, que poderão ficar regulares e aproveitar os benefícios desta condição”, afirma o governador Jerônimo Rodrigues, lembrando que serão beneficiados também “aqueles que utilizam os veículos como ferramentas de trabalho, como mototaxistas e motofretistas”. No caso das motos, o novo pacote dá sequência aos benefícios do Projeto Condução Decente, lançado em abril pelo governador, que incluiu linha de crédito voltada para a aquisição de motos e capacitação de mototaxistas e motofretistas, com entrega de novos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).  “Tínhamos adiantado que daríamos novos passos para reconhecer e fortalecer esta categoria tão importante, e desta vez estamos contemplando não apenas estes trabalhadores, mas todos que utilizam a moto ou o carro como ferramenta de trabalho ou meio de locomoção”, enfatiza Jerônimo.

Brasileiros já pagaram cerca de R$ 2,5 trilhões em impostos Foto: Divulgação

O Impostômetro, painel instalado da sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), localizado no Centro Histórico da capital paulista, registrou nesta quarta-feira (20), às 10h00, que os contribuintes brasileiros já pagaram R$ 2,5 trilhões em impostos em 2025. Esse valor representa o total de impostos, taxas e contribuições pagos pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início do ano, incluindo multas, juros e correção monetária. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Impostômetro registrou R$ 2,287 trilhões, houve um crescimento de aproximadamente 9,31%. Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, explica que esse aumento foi registrado 23 dias mais cedo do que no ano passado devido a uma combinação de fatores que impulsionaram a arrecadação tributária. “Entre eles, destaca-se o aquecimento da atividade econômica”, afirma. “A inflação também desempenhou um papel relevante, uma vez que o sistema tributário brasileiro é majoritariamente baseado em impostos sobre o consumo, que incidem diretamente sobre os preços dos bens e serviços”, completou Ruiz de Gamboa. O economista também aponta outros fatores que explicam o crescimento da arrecadação: a tributação de fundos exclusivos e offshores; mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados; retomada da tributação sobre combustíveis; a tributação das apostas (Bets); impostos sobre encomendas internacionais (como a taxa sobre as “blusinhas”); a reoneração gradual da folha de pagamentos; o fim de benefícios fiscais para o setor de eventos (PERSE); o aumento das alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); e o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Mercado reduz expectativas de inflação para 5,05% em 2025 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Pela 11ª semana seguida, o mercado financeiro reduziu as expectativas de inflação para 2025. Atualmente, as projeções apontam que o ano fechará com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – em 5,05%, percentual inferior aos 5,07% projetados há uma semana; e aos 5,17% projetados há quatro semanas. É o que mostra o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central. Para 2026, as expectativas de queda da inflação se mantêm há quatro semanas, quando chegou a 4,5%. Atualmente, o IPCA projetado para o ano que vem está em 4,41%; e para 2027, em 4%. Apesar de uma melhora nas expectativas relacionadas à inflação, a estimativa para 2025 continua acima do teto da meta de inflação a ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O limite inferior, portanto, é 1,5%; e o superior, 4,5%. Mesmo com a desaceleração inflacionária dos últimos meses, o índice acumulado em 12 meses alcançou 5,35%, ficando pelo sexto mês seguido acima do teto da meta de até 4,5%. Esse período de seis meses acima de 4,5% configura estouro da meta pelo novo regime adotado em 2024. Cada vez que isso acontece, o presidente do BC tem que divulgar, por meio de carta aberta ao ministro da Fazenda, que preside o CMN, a descrição detalhada das causas do descumprimento; as providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; e o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.

Banco Central acompanha tarifaço e vê juro alto por tempo 'bastante prolongado' Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Incertezas provocadas pelo tarifaço dos Estados Unidos e as expectativas de inflação não caminhando para a meta são elementos que fizeram com que o Banco Central (BC). A explicação está na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, divulgada nesta terça-feira (5). O colegiado decidiu, na quarta-feira (30), manter a taxa básica da economia, a Selic, em 15% ao ano, nível mais alto desde julho de 2006 (15,25%). A meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Atualmente, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está em 5,35% em 12 meses. No documento que fundamenta a decisão do Copom, o colegiado afirma que o cenário de inflação segue desafiador em diversas dimensões e cita o ambiente externo, “mais adverso e incerto”. “A elevação por parte dos Estados Unidos das tarifas comerciais para o Brasil tem impactos setoriais relevantes e impactos agregados ainda incertos a depender de como se encaminharão os próximos passos da negociação e a percepção de risco inerente ao processo”, registra a ata. A reunião da quarta-feira passada terminou horas depois de o governo americano impor tarifa de 50% a grande parte dos itens que o Brasil vende para os americanos. Para o Copom, essa incerteza faz o colegiado “preservar uma postura de cautela”. Somadas à incerteza internacional, o Copom enfatiza que as expectativas de inflação no Brasil estão desancoradas, isto é, não caminhando para o centro da meta do governo. A ata lembra que a alta no preço dos alimentos perde ritmo, mas aponta que, no primeiro trimestre de 2027, o IPCA de 12 meses projetado é de 3,4%, ainda acima do centro da meta. As informações são da Agência Brasil. 

Contas públicas têm déficit de R$ 47,1 bilhões em junho Foto: José Cruz/Agência Brasil

As contas públicas fecharam o mês de junho com saldo negativo, com déficit em todas as esferas de governo. O setor público consolidado – formado por União, estados, municípios e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 47,091 bilhões no mês passado. Houve aumento no déficit do mês em relação a junho de 2024, quando as contas fecharam com R$ 40,873 bilhões negativo. Nessa comparação interanual, houve crescimento de despesas em ritmo maior que as receitas. As Estatísticas Fiscais foram divulgadas nesta quinta-feira (31) pelo Banco Central (BC). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Apesar do resultado negativo do mês, no acumulado de 2025, o setor público consolidado registra superávit primário de R$ 22,029 bilhões. No primeiro semestre do ano passado, houve um resultado negativo de R$ 43,448 bilhões, que agora se tornou positivo, com uma melhora de R$ 65,5 bilhões. De acordo com BC, parte relevante dessa melhora tem influência do calendário de pagamento de precatórios (dívidas com sentenças judiciais definitivas) do governo federal. No ano passado, houve antecipação do pagamento em fevereiro, contribuindo para o déficit no primeiro semestre. Para este ano, está previsto o pagamento de R$ 63 bilhões em precatórios neste segundo semestre do ano. Em 12 meses - encerrados em junho - as contas acumulam resultado positivo de R$ 17,925 bilhões, o que corresponde a 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país). Em 2024, as contas públicas fecharam o ano com déficit primário de R$ 47,553 bilhões, 0,4% do PIB.

IBGE: Taxa de desemprego cai para 5,8%, a menor já registrada Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Brasil atingiu no segundo trimestre do ano a taxa de desemprego de 5,8%. É o menor patamar já registrado pela série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012. O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31). O levantamento mostra ainda que o país bateu recorde de emprego com carteira e salário do trabalhador. A menor taxa de desocupação pertencia a novembro de 2024, com 6,1%. No primeiro trimestre de 2025, o índice estava em 7%. Já no segundo trimestre de 2024 era 6,9%. No conjunto de três meses encerrado em junho, o país tinha 102,3 milhões de trabalhadores ocupados e cerca de 6,3 milhões desocupados. O número de pessoas à procura de trabalho representa recuo de 17,4% (menos 1,3 milhão de pessoas) ante o primeiro trimestre. Já o número de ocupados subiu 1,8% de um trimestre para o outro, o que significa 1,8 milhão de pessoas a mais trabalhando no país. O contingente de pessoas com carteira assinada no setor privado atingiu 39 milhões de pessoas, crescimento de 0,9% ante o primeiro trimestre do ano e o maior já registrado pelo IBGE. O número de trabalhadores sem carteira também cresceu (+2,6%), chegando a 13,5 milhões.

Trabalho temporário terá alta nos próximos meses no País Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Entre os meses de julho e setembro de 2025, a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) projeta que o Brasil firmará cerca de 600 mil contratos temporários. O número indica estabilidade em relação ao mesmo período de 2024, mas representa uma leve desaceleração quando comparado ao resultado expressivo do segundo trimestre, que registrou mais de 640 mil contratações. O presidente da Asserttem, Alexandre Leite Lopes, afirma que a projeção mais cautelosa leva em consideração incertezas externas, especialmente a possibilidade de uma tarifa de importação de 50% anunciada pelos Estados Unidos a partir de 1º de agosto, que pode impactar diretamente setores estratégicos como a indústria e a logística, tradicionalmente os maiores geradores de vagas temporárias. Segundo a entidade, a distribuição das vagas previstas no país para o terceiro trimestre mantém a tendência histórica do modelo. A indústria deve concentrar 45% do total de contratos firmados, o setor de serviços deve responder por 35% das vagas, o comércio por 15% e outros segmentos por 5%. Áreas como alimentação, produção industrial, logística e automobilística estão entre os destaques do período, impulsionadas pela necessidade de reforço de equipes durante as férias escolares e pela reorganização dos turnos em empresas que registram maior fluxo de pedidos. Além disso, datas como o Dia dos Pais e a retomada de eventos corporativos em várias capitais do país são fatores que tendem a puxar contratações temporárias, especialmente no comércio, na hotelaria e no setor de serviços voltados ao turismo. No segundo trimestre de 2025, o mercado de trabalho temporário brasileiro alcançou um resultado expressivo, superando as próprias projeções da Asserttem. Entre abril e junho, foram firmados mais de 640 mil contratos, um crescimento de cerca de 7% em relação ao mesmo período de 2024. Esse foi o melhor desempenho desde o início da série histórica em 2014 e reforçou a importância do modelo como uma alternativa rápida e segura para empresas enfrentarem picos de demanda. A projeção inicial para o período era de 630 mil vagas, mas a recuperação de alguns setores produtivos e a retomada do consumo interno ajudaram a impulsionar os números. O desempenho positivo do segundo trimestre se soma aos resultados do início do ano. Entre janeiro e março de 2025, cerca de 800 mil contratos temporários foram firmados em setores como agronegócio, saúde, turismo, educação, bem-estar e alimentos. A tendência é de que, até o fim do ano, o modelo se consolide como um dos principais responsáveis pela formalização de oportunidades em um cenário econômico ainda desafiador.

Dívida pública sobe 2,77% em junho e ultrapassa R$ 7,8 trilhões Foto: José Cruz/Agência Brasil

Impulsionada pelos juros e pelo baixo volume de vencimentos de títulos, a Dívida Pública Federal (DPF) ultrapassou pela primeira vez a barreira de R$ 7,8 trilhões. Segundo números divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 7,67 trilhões em maio para R$ 7,883 trilhões no mês passado, alta de 2,77%. Em junho de 2024, o indicador superou pela primeira vez a barreira de R$ 7 trilhões. Mesmo com a alta no mês passado, a DPF continua abaixo do previsto. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no início de fevereiro, o estoque da DPF deve encerrar 2025 entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões. A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 2,99%, passando de R$ 7,361 trilhões em maio para R$ 7,581 trilhões em junho. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 154,62 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis prefixados. Além disso, a dívida interna subiu por causa da apropriação de R$ 65,13 bilhões em juros. Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 15% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 161,31 bilhões em títulos da DPMFi. Com o baixo volume de vencimentos de títulos em junho, os resgates somaram R$ 6,69 bilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) caiu 2,28%, passando de R$ 309,17 bilhões em maio para R$ 302,12 bilhões em junho. O principal fator foi a queda de quase 4,41% do dólar no mês passado.

Endividamento das famílias sobe a 49,0% em maio, revela Banco Central Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro passou de 48,9% em abril (dado revisado) para 49,0% em maio, informou o Banco Central nesta segunda-feira, 28. O recorde histórico foi atingido em julho de 2022, com 49,9%. Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento passou de 30,8% em abril (dado revisado) para 30,7% em maio. O comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) passou de 27,4% (dado revisado) para 27,8%. Sem contar os empréstimos imobiliários, passou de 25,2% (dado revisado) para 25,7%.

Conta de luz terá bandeira tarifária vermelha patamar 2 em agosto Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O mês de agosto terá um aumento nas contas de energia devido ao acionamento da bandeira tarifaria vermelha, no maior patamar, o 2, anunciou nesta sexta-feira (25) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, os consumidores terão custo extra de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a agência, a adoção da bandeira no patamar 2, após ter acionado o patamar 1 em junho e julho, ocorreu diante do cenário de chuvas abaixo da média em todo o país, o que reduziu a geração hidrelétrica. “O cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração por meio de hidrelétricas. Esse quadro eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas”, disse a Aneel. Em maio, a Aneel acionou a bandeira amarela por conta do baixo volume de chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. Além disso, as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média. Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. Segundo a Agência, a mudança ocorreu devido à redução das chuvas, com a transição do período chuvoso para o período seco do ano. “Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, alertou a agência reguladora.

Serviços já respondem por 57% dos empregos formais no país, diz CNS Foto: Freepik

A pesquisa da Confederação Nacional de Serviços (CNS) apontou que o setor já responde por 57% dos empregos formais do país. Com dados relativos ao mês de maio, o levantamento mensal da entidade apurou que o segmento é responsável por 31,686 milhões dos 55,6 milhões de postos de trabalho formais no Brasil. Com base nos dados do sistema RAIS-CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego e informações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o levantamento trouxe que o setor de serviços privados não financeiros alcançou 15,7 milhões de postos de trabalho. Ainda pelo levantamento, o segmento de serviços privados não financeiros abriu 682 mil de janeiro a maio de 2025 sobre igual período no ano passado. Neste ano, o acumulado até maio foi de 333 mil novos empregos no campo das empresas e 118 mil nos serviços voltados às famílias. Por sua vez, os setores de serviços de transportes registraram mais de 107 mil novos postos de trabalho no acumulado do ano de 2025 e igual período de 2024. Pela mesma comparação, os serviços de informação registraram a abertura de cerca de 31 mil postos entre janeiro e maio deste ano. Também houve crescimento no setor de serviços de transportes, com mais 107 mil novos postos no período, enquanto os serviços de informação responderam por cerca de 31 mil postos de trabalho.

Produção de motocicletas passa de 1 milhão em 2025, diz Abraciclo Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A produção de motocicletas chegou à 1.000.749 de unidades no primeiro semestre de 2025, volume 15,3% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (11), pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Em junho foram produzidas 154.113 motocicletas, o que representa um crescimento de 45% em relação ao mesmo mês de 2024 e queda de 10,7% quando comparado a maio de 2025. “O setor segue operando em plena capacidade para atender à demanda do mercado, tanto para uso como meio de transporte, quanto como ferramenta de trabalho para milhões de brasileiros. As boas expectativas da indústria seguem para o segundo semestre, mas é preciso atenção diante do cenário macroeconômico, especialmente em relação aos juros e a inflação”, afirmou o presidente da Abraciclo, Marcos Bento. Segundo o balanço mensal, as vendas atingiram 1.029.546 de motocicletas, o que representa uma alta de 10,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em junho, os emplacamentos totalizaram 179.407 unidades, alta de 8,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado e retração de 7,2% em relação a maio. Com 20 dias úteis, a média diária de vendas foi 8.970 motocicletas. As vendas no varejo registraram o melhor desempenho da história tanto para um primeiro semestre quanto para o mês de junho. A estimativa da Abraciclo é que serão emplacadas 2.020.000 motocicletas em 2025, alta de 7,7% em relação ao ano passado. As exportações cresceram 18,5% no seis primeiros meses de 2025, com o embarque de 18.611 unidades. Em junho, foram exportadas 3.065 motocicletas, 39,1% a mais do que o registrado em junho de 2024 e 9,3% a menos do que o comercializado no mercado externo no mês de maio de 2025. De acordo com a entidade, a estimativa em 2025 é que a produção de motocicletas alcance 1.880.000 unidades em 2025, o que corresponde a um crescimento de 7,5% em relação a 2024. As vendas devem chegar aos 2.020.000 motocicletas em 2025, alta de 7,7% em relação ao ano passado. As exportações devem crescer 13% e somar 35.000 unidades.

Ministério da Fazenda aumenta para 2,5% estimativa do PIB em 2025 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda aumentou, de 2,4% para 2,5%, a estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano. A previsão consta do Boletim Macrofiscal, divulgado nesta sexta-feira (11) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. Em relação à inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o documento reduziu de 5% para 4,9% a projeção para 2025. Em relação ao desempenho da economia, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) aumentou após a revisão para cima das estimativas para a produção agropecuária e por causa do bom desempenho do mercado de trabalho. O levantamento, no entanto, não considera os possíveis efeitos do tarifaço do governo Donald Trump sobre a economia brasileira, porque os números foram fechados antes. Apesar de ter elevado a previsão de crescimento para o PIB, a SPE prevê desaceleração da economia no segundo semestre. Para 2026, a estimativa de crescimento caiu de 2,5% para 2,4%. Em relação ao IPCA, a projeção continua acima do teto da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2026, a estimativa de inflação foi mantida em 3,6%. Em relação às ameaças do governo de Donald Trump, a SPE informou que os impactos da elevação de tarifas de 10% para 50% se concentrarão em alguns setores da economia. “A carta que comunicou a elevação da tarifa justifica a decisão por razões apenas políticas, gerando grande insegurança. O impacto da medida deve ser concentrado em alguns setores específicos, influenciando pouco a estimativa de crescimento em 2025”, informou o documento.

Dívida Pública sobe 0,71% em maio e aproxima-se de R$ 7,7 trilhões Foto: José Cruz/Agência Brasil

Com a chegada do segundo semestre, também se abre uma nova janela para reavaliar metas pessoais e financeiras. Num Brasil em que mais de 70 milhões de pessoas estão inadimplentes — o equivalente a quase 42% da população adulta, segundo o levantamento mais recente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) —, o desafio de começar o segundo tempo do ano no azul parece, para muitos, um objetivo distante. Mas não impossível. v Em junho do ano passado, o indicador superou pela primeira vez a barreira de R$ 7 trilhões. Mesmo com a alta em maio, a DPF continua abaixo do previsto. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no início de fevereiro, o estoque da DPF deve encerrar 2025 entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões. A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 0,7%, passando de R$ 7,31 trilhões em abril para R$ 7,361 trilhões em maio. No mês passado, o Tesouro resgatou R$ 25,03 bilhões em títulos a mais do que emitiu, principalmente em papéis atrelados ao índice de preços. No entanto, a dívida interna subiu por causa da apropriação de R$ 75,86 bilhões em juros. Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 15% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 108,5 bilhões em títulos da DPMFi. Com o alto volume de vencimentos em maio de títulos vinculados à inflação, os resgates somaram R$ 183,52 bilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 0,99%, passando de R$ 306,13 bilhões em abril para R$ 309,17 bilhões em maio. O principal fator foi a alta de quase 1% do dólar no mês passado.

Aneel mantém bandeira vermelha para julho, com cobrança extra Foto: Pixabay

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (30) que está mantida a bandeira vermelha patamar 1 para julho de 2025, o que implica em uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. Segundo a agência, o volume de água que chega aos reservatórios está abaixo da média, o que compromete a geração hidrelétrica e pressiona os custos de energia. “A continuidade do cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração de energia por hidrelétricas. Esse quadro tende a elevar os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais onerosas para geração, como as usinas termelétricas”, argumentou a agência reguladora. A bandeira vermelha foi acionada em junho. Com o a tarifa mais alta, a Aneel recomenda que os sejam adotadas medidas para reduzir o consumo de energia e, assim, evitar um impacto maior nas contas. “A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, disse à agência. Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias informa aos consumidores os custos variáveis da geração de energia no Brasil. Ele considera fatores como o custo variável da produção de energia, disponibilidade de recursos hídricos e o acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras. Com esse sistema, o consumidor passa a ter mais controle sobre sua conta de energia. Por exemplo, ao saber que a bandeira está vermelha, pode reduzir o consumo para economizar.

Arrecadação federal em maio atinge R$ 230 bilhões, recorde para o mês Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A arrecadação federal no mês de maio alcançou R$ 230,152 bilhões. Esse resultado representa aumento de 7,66% em relação a maio de 2024, já descontada a inflação do período. Com esse patamar, a entrada de tributos nos cofres federais em maio foi a maior para o mês desde 1995, quando se inicia a série histórica da Receita Federal do Brasil (RFB). Os dados foram divulgados pelo órgão nesta quinta-feira (26), em Brasília. A arrecadação de R$ 230 bilhões é composta por R$ 223,8 bilhões administrados pela Receita e R$ 6,4 bilhões administrados por outros órgãos. No pacote administrado pela Receita são incluídos tributos como imposto de renda de pessoas físicas e empresas, receita previdenciária, imposto sobre importação, sobre produtos industriais (IPI), imposto sobre operações financeiras (IOF), PIS/Cofins, entre outros.  As receitas administradas por outros órgãos incluem rubricas como royalties e depósitos judiciais. A arrecadação no acumulado dos cinco primeiros meses de 2025 também foi recorde, atingindo R$ 1,191 trilhão, o que representa aumento de 3,95% ante o mesmo período de 2024, também descontada a inflação. Em relação a abril de 2025, houve recuo de 7,33% na arrecadação. Mas as comparações costumam ser feitas com períodos iguais (mesmo intervalo do ano anterior), para que o resultado não seja afetado por questões sazonais. A divulgação desta quinta-feira marca a retomada da apresentação regular dos dados pela Receita, após o fim da greve de servidores do órgão, este mês, que durava desde novembro de 2024.

Banco Central eleva Selic para 15% ao ano, o maior patamar desde 2006 Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Com a inflação ainda fora da meta, o Banco Central decidiu por unanimidade elevar mais uma vez a Taxa Selic no Comitê de Política Monetária (Copom) desta quarta-feira. Os juros básicos da economia brasileira subiram 0,25 ponto percentual, de 14,75% para 15% ao ano, o maior nível desde julho de 2006. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (18), elevar a taxa Selic de 14,75% para 15% ao ano, dando continuidade ao ciclo de alta iniciado em 2024. A medida, segundo o BC, reflete preocupações com a inflação persistente e incertezas no cenário fiscal e internacional, mantendo o Brasil com uma das maiores taxas de juros do mundo. A decisão tomada na reunião com a participação dos diretores do BC, incluindo o presidente da instituição, Gabriel Galípolo. Com a elevação, a taxa atinge o maior patamar desde julho de 2006, quando os juros chegaram a 15,25% ao ano, ainda no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No comunicado divulgado após a reunião, o Banco Central informou que planeja pausar o aumento das taxas de juros para avaliar os efeitos dos ajustes já implementados. Apesar da justificativa do Banco Central, a decisão foi criticada por economistas e representantes do setor produtivo, que apontam prejuízos à atividade econômica.

Bancos passam a oferecer Pix Automático Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Com a promessa de substituir o débito automático e os boletos, o Pix automático entrou em vigor nesta segunda-feira (16). Extensão do Pix, a ferramenta permite ao usuário autorizar pagamentos periódicos a empresas e prestadores de serviços, como microempreendedores individuais (MEI). O cliente autoriza uma única vez, com os débitos ocorrendo automaticamente na conta do pagador. Desde o fim de maio, o Pix automático está disponível para todos os clientes do Banco do Brasil. A maior parte das instituições financeiras, no entanto, só começa a oferecer o serviço nesta segunda. A ferramenta pretende beneficiar tanto empresas quanto consumidores. De acordo com o Banco Central (BC), o débito automático beneficiará até 60 milhões de brasileiros sem cartão de crédito. Para as empresas, a nova tecnologia facilitará a cobrança ao simplificar a adesão à cobrança automática. Isso porque, o débito automático exige convênios com cada um dos bancos, o que na prática só era possível a grandes companhias. Com o Pix automático, bastará a empresa ou o MEI pedir a adesão ao banco onde tem conta.

Pix bate recorde com quase 280 milhões de transações em um dia Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última sexta-feira (6). Pela primeira vez, a modalidade aproximou-se da marca de 280 milhões de transações em 24 horas. Somente na última sexta-feira (6), foram feitas 276,7 milhões de transferências via Pix para usuários finais. O recorde diário anterior tinha sido registrado em 20 de dezembro de 2024, dia do pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, com 252,1 milhões de movimentações. Em valores, foram movimentados R$ 135,6 bilhões na última sexta-feira. O montante é o quarto maior da história para um dia. O recorde em valores também foi registrado em 20 de dezembro, quando foram movimentados R$ 162,9 bilhões. “Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, informou o BC em comunicado. Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de maio, 175,47 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes. Desse total, 159,92 milhões eram pessoas físicas; e 15,56 milhões, pessoas jurídicas. Em abril, segundo os dados consolidados mais recentes, o sistema superou a marca de R$ 2,677 trilhões movimentados.

Exportações baianas registram redução de 15,4% em maio Foto: Manu Dias/GOVBA

Com uma piora das expectativas para a economia mundial, volume e preços dos produtos exportados pelo estado recuaram em maio. As vendas externas somaram US$ 800,9 milhões no mês passado, com queda de 15,4%, no comparativo interanual. Esse resultado foi influenciado tanto pela queda no volume embarcado, que recuou 13,5%, quanto pelo fator preço, 2,2% inferior a maio de 2024. No acumulado até maio, as vendas externas da Bahia alcançaram US$ 4,56 bilhões, o que ainda supera o resultado obtido em igual período do ano passado em 2,6%. Ao mesmo tempo, as importações, despencaram 58%, a US$ 655,9 milhões, resultado aquém das expectativas, mas que mostra o impacto da política monetária influenciando nas expectativas sobre o ritmo da atividade econômica. O volume de desembarques caiu 53,4%, enquanto que os preços ficaram 10% menores no comparativo com maio de 2024. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A retração das exportações foi puxada pela indústria (-36.2%), principalmente, pela queda nas vendas de derivados de petróleo em 80,3%, produtos químicos em (-19%), papel e celulose (-17,5%) e produtos metalúrgicos (-12%), todos comparados a igual mês de 2024. O volume embarcado de derivados de petróleo apresentou o recuo mais significativo: (-76,7%) diante do aprofundamento da queda nas cotações do petróleo no mercado internacional em meio aos receios de excesso de oferta, em um momento em que a perspectiva para a demanda global permanece incerta.

Banco Central anuncia o Pix automático Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

O Banco Central (BC) lançou nesta quarta-feira (4), em São Paulo, o Pix Automático, que vai permitir o agendamento de despesas periódicas e recorrentes, como contas de luz, mensalidades escolares, academias e serviços por assinatura. Por meio dessa ferramenta, informou o Banco Central, o pagador vai precisar autorizar uma única vez a operação, sem precisar fazer um novo pagamento a cada nova cobrança. “O Pix é o dinheiro que anda na velocidade do nosso tempo”, disse o presidente do BC, Gabriel Galípolo, durante o evento denominado Conexão Pix, realizado durante todo o dia de hoje na capital paulista. “O Pix é um ativo de todos os brasileiros, da sociedade brasileira, do setor privado, dos indivíduos, das pessoas físicas, do Banco Central, de todo mundo”, ressaltou. Com essa nova modalidade do Pix, o presidente do Banco Central disse que “as grandes empresas vão poder colocar cobranças recorrentes de maneira automática com muito menos custo e com a segurança de que vão receber”. Além disso, enfatizou ele, “60 milhões de pessoas que hoje não tem o cartão de crédito vão poder ter acesso a uma série de serviços ou a uma série de facilidades”. Só no ano passado, o Pix alcançou um marco histórico ao registrar mais de R$ 26 trilhões em transações realizadas.

Aneel aciona bandeira vermelha e conta de luz ficará mais cara em junho Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para o mês de junho será vermelha, no patamar 1, o que resultará em aumento no valor das contas de luz. Com a decisão anunciada nesta sexta-feira (30), os consumidores terão cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos. A medida foi adotada devido à queda no volume de chuvas e à consequente redução na geração de energia por hidrelétricas. Diante da baixa nas afluências, será necessário acionar usinas termoelétricas, cuja geração tem custo mais elevado. A avaliação foi feita com base nas projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Segundo a Aneel, o cenário atual justifica a adoção da bandeira vermelha e serve também como um alerta para o uso consciente da energia elétrica. No mês de maio, a bandeira tarifária ainda era amarela. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para indicar, de forma transparente, os custos reais da produção de energia no país. Quando o custo sobe, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas faturas dos consumidores.

Taxa de desemprego fica em 6,6% no trimestre encerrado em abril Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A taxa de desocupação, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,6% no trimestre finalizado em abril deste ano. O índice não apresentou variação estatística em relação ao trimestre anterior, encerrado em janeiro deste ano (6,5%), mas recuou em relação ao trimestre finalizado em abril de 2024 (7,5%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, a população desocupada, ou seja, aquela que procurou emprego e não conseguiu, chega a 7,3 milhões de pessoas, mantendo-se estável na comparação trimestral (com o trimestre encerrado em janeiro deste ano) e caindo 11,5% (menos 941 mil pessoas) na comparação anual (com o trimestre encerrado em abril do ano passado). A população ocupada (103,3 milhões) também se manteve estável na comparação trimestral, mas cresceu 2,4 % (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível de ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 58,2%, estável na comparação trimestral e maior na comparação anual (57,3%). O rendimento médio mensal habitual do trabalhador ficou em R$ 3.246, mostrando estabilidade na comparação trimestral e crescimento de 3,2% no ano (R$ 3.319). As informações são da Agência Brasil.

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