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Fiscalização do Pix não é para pegar pequeno comerciante, diz Receita Federal Foto: Reprodução/G1

A Secretaria da Receita Federal informou que o novo formato de fiscalização de movimentações financeiras, englobando dados também do PIX, não tem por objetivo autuar os pequenos empresários do país. No começo deste ano, o órgão ampliou a fiscalização de transações financeiras, e receberá dados das operadoras de cartão de crédito (carteiras digitais) e das chamadas “instituições de pagamento” — que ofertam o serviço das “maquininhas”, por exemplo. “É exatamente o contrário, a gente não tem nem condição de fiscalizar dezenas de milhões de pessoas que movimentam valores baixos. A gente quer é automatizar isso para poder melhor orientar esse tipo de contribuinte a se regularizar, por exemplo. Se a pessoa não tem uma empresa aberta, ela pode abrir um MEI, alguma coisa assim. Mas não tem nem sentido a Receita Federal ir para a fiscalização repressiva nesses casos”, disse o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas. Em entrevista ao G1, o secretário afirmou que o objetivo do recebimento de informações financeiras dos contribuintes é “liberar a mão de obra” da Receita Federal para que ela possa focar “onde realmente a invasão é relevante, que são nos grandes valores”, ou seja, nas empresas de maior porte. “Não é esse tipo de contribuinte [pequeno]. Para esse contribuinte, essas medidas são importantíssimas porque elas facilitam a vida dele. Tiram o ônus de prestar outras declarações para a Receita Federal, e diminui o risco de caírem nas margens fiscais da Receita Federal”, acrescentou o chefe do Fisco.

Mercado financeiro projeta inflação de 5% em 2025 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O mercado financeiro aumentou ligeiramente a projeção da inflação para este ano.  A edição do Boletim Focus desta segunda-feira (13) projeta um índice, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5%, ante os 4,99% da semana passada. Há quatro semanas a projeção era 4,6% para 2025. A pesquisa Focus é realizada por economistas do mercado financeiro e divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC). Para 2026, o boletim também projeta um ligeiro aumento na inflação para 4,05, ante os 4,03 da semana anterior. No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou em 4,83%, acima do teto da meta prevista para 4,5%. Desde 1999, quando o Brasil passou a adotar o regime de metas de inflação, o IPCA, considerado a inflação oficial do país, ultrapassou oito vezes o limite máximo da meta. A último registro foi no ano passado, segundo dados divulgados na última sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para 2027, a projeção do mercado financeiro é inflação de 3,9% e para 2028, de 3,56%. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços produzidos no país – o boletim manteve a projeção de crescimento para 2025 da semana passada. Segundo o mercado financeiro, o PIB no próximo ano deve ficar em 2,02%. Para 2026, a projeção é crescimento de 1,8%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão do PIB é 2%, para os dois anos. As informações são da Agência Brasil.

Brasileiros aumentaram volume de apostas em dezembro para iniciar 2025 com o pé direito

Com a chegada de dezembro, a busca por mudanças positivas no ano novo aquece um mercado peculiar no Brasil: as apostas. Seja em loterias tradicionais como a Mega da Virada, seja nas plataformas de apostas esportivas online, os brasileiros aumentam significativamente o volume de dinheiro investido na esperança de começar 2025 com sorte e estabilidade financeira.

Mega da Virada: O Grande Destaque de Dezembro

A Mega da Virada, loteria especial promovida pela Caixa Econômica Federal, é o carro-chefe das apostas no último mês do ano. Com premiações que ultrapassam a marca de R$ 600 milhões, a edição de 2024 promete atrair milhões de brasileiros. Diferente dos concursos regulares, o prêmio da Mega da Virada não acumula, o que significa que o valor total será dividido entre os acertadores das seis dezenas sorteadas, ou, caso ninguém acerte, entre os que fizerem cinco números. Em 2023, mais de 350 milhões de apostas foram registradas, movimentando a economia local e até gerando filas nas lotéricas por todo o Brasil. Além de ser uma oportunidade para mudar de vida, a Mega da Virada desperta um senso coletivo de esperança. Muitos brasileiros se reúnem em bolões organizados em família, entre amigos ou no ambiente de trabalho, aumentando as chances de ganhar e fortalecendo os laços sociais. 

Outras Loterias de Dezembro

Embora a Mega da Virada seja o grande destaque, outras loterias promovem sorteios especiais no último mês do ano. A Dupla Sena e a Quina costumam realizar concursos com premiações maiores durante dezembro, atraindo jogadores que buscam alternativas à tradicional Mega da Virada. Essas loterias, com custo de aposta menor e chances mais acessíveis de ganho, oferecem uma oportunidade extra de começar o ano com dinheiro no bolso. Além das loterias tradicionais, os chamados "raspadinhas" e outras modalidades instantâneas também ganham popularidade nesta época. Sua praticidade e a possibilidade de premiações rápidas se tornam atrativos, especialmente durante as compras de Natal, em que muitas pessoas aproveitam para tentar a sorte enquanto resolvem outras pendências. 

Plataformas de Apostas Esportivas Online: O Crescimento do Digital

Nos últimos anos, as plataformas de apostas esportivas online também ganharam um protagonismo inesperado no Brasil. Grandes nomes como Bet365, Esportes da Sorte e Sportingbet investiram pesado em publicidade e patrocínios, especialmente no futebol, para atrair a atenção do público brasileiro. Com a existência até mesmo de plataforma de 10 reais de depósito mínimo para apostar, essa indústria tem atraído públicos variados. Em dezembro, esse setor também observa um aumento expressivo no volume de apostas. O clima festivo levam muitos apostadores a buscar emoção e diversão nas apostas esportivas. Além disso, o período coincide com as finais de campeonatos internacionais, como a Premier League inglesa e o Campeonato Brasileiro Série A, que ainda estavam em andamento até o início do mês, e essa reta final atrai muitos apostadores para apostar 10 reais ou mais e tentar lucrar. Um fator interessante é o uso de bônus promocionais pelas plataformas para atrair novos apostadores. Em dezembro, é comum que esses sites ofereçam campanhas especiais, como apostas grátis e chances dobradas de ganho, incentivando ainda mais a participação.

Apostas e o Impacto Econômico no País

Esse aumento no volume de apostas em dezembro não é apenas reflexo do otimismo dos brasileiros, mas também um termômetro econômico. A movimentação financeira das loterias e das plataformas online é significativa e, em muitos casos, impulsiona setores paralelos como turismo, publicidade e tecnologia. Estudos mostram que, em 2023, o setor de apostas esportivas movimentou cerca de R$ 12 bilhões no Brasil. A expectativa para 2024 é de crescimento, especialmente com a regulamentação prevista para entrar em vigor no próximo ano, que promete trazer maior segurança jurídica e arrecadação tributária. Além disso, muitos brasileiros enxergam nas apostas uma forma de complementar a renda, especialmente em um cenário econômico desafiador. Enquanto alguns apostam com a esperança de um grande prêmio, outros utilizam estratégias e conhecimento técnico para maximizar os ganhos em apostas esportivas, transformando o passatempo em uma atividade quase profissional. 

O Lado Emocional das Apostas

Dezembro carrega um simbolismo único no Brasil. O clima de renovação, festas e planejamento para o próximo ano cria um cenário perfeito para que as apostas ganhem um peso emocional maior. Para muitos, participar da Mega da Virada ou arriscar em uma aposta esportiva vai além da chance de ganhar dinheiro: é uma forma de sonhar com um futuro melhor. Contudo, especialistas alertam para o risco de excesso. A empolgação das festas de fim de ano pode levar algumas pessoas a comprometerem mais do que podem. É fundamental que as apostas sejam encaradas como entretenimento e não como uma solução para problemas financeiros. 

Perspectivas para 2025

O aumento no volume de apostas em dezembro reflete tanto o espírito esperançoso quanto a criatividade dos brasileiros em explorar diferentes formas de entretenimento e investimento. Com a entrada em 2025, espera-se que a regulamentação do mercado de apostas traga benefícios adicionais, como mais empregos e arrecadação de impostos. Enquanto isso, as apostas seguem desempenhando um papel único na economia e na cultura brasileira, especialmente em um mês tão carregado de expectativas como dezembro. Seja através da Mega da Virada, de outras loterias especiais ou das plataformas online, milhões de brasileiros continuarão tentando mudar de vida e iniciar o novo ano com o pé direito.

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Inadimplência começa o ano em alta Foto: José Cruz/Agência Brasil

Projeções do Ibevar-FIA Business School indicam que a inadimplência em empréstimos com recursos livres será de 5,04% em janeiro, com chances de atingir 5,70%. Na média, a taxa sobe em 5,37%, uma oscilação de 0,04 ponto percentual em relação a dezembro. “Considerando o aumento de atrasos (recursos livres) coletados, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média (5,37%) e o limite superior (5,70%)”, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School.

Desemprego em novembro chega a 6,1%, o menor desde 2012 Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A taxa de desocupação no Brasil chegou a 6,1%, com o recuo de 0,5 ponto percentual (p.p.) no trimestre encerrado em novembro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a menor taxa da série histórica da PNAD Contínua, iniciada no primeiro trimestre de 2012. A queda é em comparação ao trimestre de junho a agosto, quando ficou em 6,6% e caiu 1,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2023, que foi de 7,5%. A taxa equivale a 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego no país, o que representa o menor contingente desde o trimestre terminado em dezembro de 2014. Em um trimestre, 510 mil pessoas deixaram o desemprego. Ante o mesmo trimestre de 2023, 1,4 milhão de pessoas saíram da população desocupada. A pesquisa indicou ainda que a taxa de desocupação alcançou 8,8 pontos percentuais abaixo do recorde da série histórica da PNAD Contínua, que ficou em 14,9%, atingido no trimestre encerrado em setembro de 2020. Já o número de desocupados está 55,6% abaixo do recorde da série de 15,3 milhões, verificado no primeiro trimestre de 2021. Os dois períodos foram durante a pandemia da Covid-19. As informações são da Agência Brasil.

Conta de luz continua sem cobrança extra em janeiro Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A melhora das condições de geração de energia, em especial devido às chuvas que melhoraram os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, garantiram a manutenção da bandeira tarifária verde para o mês de janeiro de 2025. Com isso, não será cobrado valor adicional nas contas de luz dos brasileiros, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “A bandeira tarifária permaneceu verde de abril de 2022 até julho de 2024. A boa notícia se repetiu em dezembro de 2024 e será mantida em janeiro de 2025 devido a permanência das condições favoráveis de geração de energia no país”, justificou a Aneel. De acordo com a agência, os níveis dos reservatórios aumentaram com a chegada do período chuvoso, o que resultou em aumento da geração das usinas hidrelétricas. “Dessa forma, se aciona menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, acrescentou em nota divulgada na sexta-feira (27).

Lula sanciona regra que limita aumento do salário mínimo Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que limita o reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação de 2025 a 2030. As informações são da Agência Brasil. A medida faz parte do pacote de corte de gastos obrigatórios, proposto pelo governo federal e aprovado pelo Congresso Nacional há cerca de dez dias. Com a nova regra, o piso salarial para 2025 deve ficar em R$ 1.518, com aumento de R$ 106 em relação aos R$ 1.412 do salário mínimo atual. O valor só será oficializado nos próximos dias, por meio de decreto presidencial a ser editado. A nova regra de reajuste tem como objetivo adequar o crescimento do salário mínimo aos limites definidos pelo novo arcabouço fiscal. Dessa forma, o salário mínimo crescerá de 0,6% a 2,5% ao ano acima da inflação. A política atual de reajuste continua valendo. Desde 2023, o salário mínimo é corrigido pela soma da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses até novembro, e do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. A diferença é que haverá um teto de reajuste em 2,5% acima da inflação. Aprovada pelo Congresso no último dia do ano legislativo, a lei do salário mínimo deverá gerar economia de R$ 15,3 bilhões nos próximos cinco anos. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias, cada R$ 1 de aumento do salário mínimo eleva os gastos em R$ 392 milhões, principalmente por causa da Previdência Social e dos benefícios vinculados ao mínimo, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Pela regra anterior, o salário mínimo para 2025 ficaria em torno de R$ 1.528. Isso equivale à inflação pelo INPC de 4,84% nos 12 meses terminados em novembro, mais o crescimento de 3,2% do PIB em 2023. Com o novo teto, a parcela do crescimento do PIB estará limitada a 2,5%, levando ao novo valor de R$ 1.518. O novo salário só começará a ser pago no fim de janeiro ou início de fevereiro, referente aos dias trabalhados em janeiro de 2025.

Novo salário mínimo será de R$ 1.518 a partir de 2025 Foto: Getty Images

O salário mínimo será de R$ 1.518 em 2025. É o valor calculado pelo governo, segundo apurou o Poder360. Deve ser publicado no Diário Oficial da União em um decreto nos próximos dias. A equipe econômica limitou o crescimento da remuneração em até 2,5% acima da inflação. Na prática, haverá um aumento de R$ 106 ante 2024 –o piso nacional está em R$ 1.412. A regra anterior fazia com que o salário mínimo fosse reajustado pela inflação acumulada em 12 meses até novembro e também pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2 anos antes. No caso de 2025, o PIB de referência é de 2023, que subiu 3,2%.  Portanto, o salário mínimo subiria de R$ 1.412 para R$ 1.528, uma alta de R$ 116. A proposta do governo que deverá ser votada no Congresso impõe um limite de reajuste de 2,5% acima da inflação, resultando num valor cerca de R$ 11 menor que na regra atual.

Contas externas têm saldo negativo de US$ 3,1 bilhões em novembro Foto: Getty Images

As contas externas do país tiveram saldo negativo em novembro, chegando a US$ 3,060 bilhões, informou nesta segunda-feira (23) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2023, o déficit foi de US$ 3 milhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países. A piora na comparação interanual é resultado da queda de US$ 1,7 bilhão no superávit comercial, em razão, principalmente, do aumento das importações. Também contribuíram para o resultado negativo nas transações correntes, os déficits em serviços e a renda primária (pagamento de juros e lucros e dividendos de empresas) que aumentaram em US$ 922 milhões e US$ 603 milhões, respectivamente. Já o superávit em renda secundária subiu US$ 140 milhões. Em 12 meses encerrados em novembro, o déficit em transações correntes somou US$ 52,417 bilhões, 2,37% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), ante o saldo negativo de US$ 49,360 bilhões (2,22% do PIB) no mês passado. Já em relação ao período equivalente terminado em novembro de 2023, o aumento no déficit foi maior, quando o resultado em 12 meses ficou negativo em US$ 25,844 bilhões (1,19% do PIB). De acordo com o BC, as transações correntes têm cenário bastante robusto e vinham com tendência de redução nos déficits em 12 meses, que se inverteu a partir de março deste ano. Ainda assim, o déficit externo é baixo para os padrões da economia brasileira e está financiado por capitais de longo prazo, principalmente pelos investimentos diretos no país, que têm fluxos de boa qualidade e estoque recorde de US$ 1,4 trilhão. No acumulado de janeiro a novembro, o déficit nas transações correntes ficou em US$ 46,830 bilhões, contra saldo negativo de US$ 18,929 bilhões no mesmo período de 2023.

Produção industrial baiana cresceu 2,3% entre setembro e outubro de 2024 Foto: Divulgação/Polo Industrial de Camaçari

Em outubro de 2024, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou avanço de 2,3% em comparação ao mês imediatamente anterior, após queda de 1,8% em setembro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou aumento de 1,7%. No período de janeiro a outubro de 2024, o setor cresceu 2,9% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses teve aumento de 3,5%; todas as comparações em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação de outubro de 2024 com igual mês do ano anterior, seis das 11 atividades pesquisadas assinalaram avanço da produção. O segmento de Produtos químicos (8,9%) registrou a maior contribuição positiva, devido ao aumento na produção de álcoois graxos e polietileno de alta densidade. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Produtos de borracha e material plástico (10,9%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (37,0%), Derivados de petróleo (1,4%), Celulose, papel e produtos de papel (2,9%) e Minerais não metálicos (12,1%). Por sua vez, Indústria extrativa (20,2%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de gás natural e minérios de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Couro, artigos para viagem e calçados (12,4%), Metalurgia (2,3%), Produtos alimentícios (0,3%) e Bebidas (0,1%).

IBGE prevê em 2025 safra de grãos 6,7% maior na Bahia Foto: Ministério da Agricultura

O levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) nesta quinta-feira (12), apresentou o 2º prognóstico para a safra de 2025 na Bahia: previsão do próximo ano é de safra de grãos 6,7% maior no estado do que este ano, ficando em torno de 12,140 milhões de toneladas, no que se refere a cereais, leguminosas e oleaginosas – conhecidas como grãos. Este ano, foram 11.381.095 toneladas previstas. Esse prognóstico se baseia, sobretudo, numa expectativa de que a safra do principal produto agrícola do estado, a soja, será 10,6% maior no próximo ano, passando de 7.532.100 toneladas em 2024, para 8.333.190 toneladas em 2025. Em 2025, a Bahia também vai concentrar 20,2% da produção de algodão de todo o pais, mantendo-se como segundo maior produtor. Além disso, 16 das 26 safras investigadas na Bahia devem ser maiores do que este ano. Os maiores aumentos absolutos devem ser registrados nas safras de soja (+801.190 toneladas ou +10,6%), algodão herbáceo (+12.900 toneladas ou +0,7%) e café canephora (+10.860 toneladas ou +7,5%).

Mercado eleva previsão do PIB para 3,39% em 2024

O mercado financeiro trabalha com expectativas de alta em todos os índices que compõem o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central. No caso do Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil), a previsão é de que a economia do país crescerá 3,39% em 2024. Para os anos subsequentes (2025 e 2026), a expectativa é de crescimento de 2%. No boletim da semana passada, o mercado previa que o PIB brasileiro fecharia o ano corrente com um crescimento de 3,22%. Há quatro semanas, a previsão era de que o país cresceria 3,1%. No segundo trimestre do ano, o PIB surpreendeu, subindo 1,4% em comparação com o primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o segundo trimestre de 2023, a alta ficou em 3,3%.

Pix já é a forma de pagamento mais usada no Brasil Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), já é a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros. Após quatro anos do seu lançamento, a modalidade superou as transações com dinheiro em espécie, segundo dados da pesquisa O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgada nesta quarta-feira (4) pelo BC. A ferramenta é usada por 76,4% da população, além de ser aquela utilizada com maior frequência para 46% dos entrevistados. Na última edição da pesquisa, em 2021, o Pix havia entrado em operação havia poucos meses e, na época, já era usado por 46% da população. No recorte sobre frequência, entretanto, seu percentual era de apenas 17%. Em segundo lugar, no atual levantamento, aparece o cartão de débito, utilizado por 69,1% da população, sendo o meio pagamento mais frequente para 17,4% dos entrevistados. Já o dinheiro em espécie (cédulas e moedas) aparece em terceiro lugar na pesquisa deste ano, usado por 68,9% da população, sendo o meio mais frequente para 22%. No levantamento de 2021, o dinheiro era utilizado por 83,6% da população, sendo o mais frequente para 42% dos entrevistados. Na sequência da atual pesquisa aparece o cartão de crédito, utilizado por 51,6% da população, o mais frequente para 11,5%. Por outro lado, o cartão de crédito é a forma de pagamento usada com maior frequência nos estabelecimentos comerciais, 42% do total, contra 25,7% de uso de Pix. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre os dias 28 de maio e 1º de julho, sendo que mil compõem o público específico de caixas de estabelecimentos comerciais, em todas as capitais e em amostras de cidades com mais de 100 mil habitantes. O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro é de 3,1%.

Pix bate recorde e chega a 239,9 milhões de transações em um dia Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Banco Central (BC) informou, nesta segunda-feira (02), que o volume diário de transações feitas via Pix atingiu novo recorde na última sexta-feira (29), com o total de R$ 130 bilhões em tranfências - a maior marca da história em volume de dinheiro transferido em um único dia. Segundo o BC, foram registradas 239,9 milhões de operações. A marca recorde anterior, registrada em 6 de setembro deste ano, era de 227,4 milhões de transações. Para o BC, “os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”.

Gás de cozinha ficará mais caro na Bahia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O preço do gás de cozinha na Bahia foi reajustado nesta segunda-feira (2), com um aumento de R$ 6 a R$ 7, conforme anunciado pelo Sindicato dos Revendedores de Gás da Bahia (Sinrevgas). Esse novo ajuste impactará diretamente o consumidor final, que terá que pagar mais pelo produto. Robério Souza, presidente do Sinrevgas, informou ao Portal A Tarde que a Acelen, que opera a Refinaria de Mataripe, aumentou em R$ 4 o preço na distribuidora. O reajuste anterior ocorreu em outubro, quando o preço para as distribuidoras aumentou 10,5%, resultando em um impacto de cerca de R$ 8 para o consumidor final. Após esse ajuste, o valor médio do gás de cozinha passou de R$ 142 para R$ 150. De acordo com a Acelen, os preços dos produtos da Refinaria de Mataripe são definidos com base em critérios de mercado, que consideram fatores como o custo do petróleo, adquirido a preços internacionais, além do dólar e do frete, podendo sofrer variações para mais ou para menos.

Aneel anuncia bandeira verde e alívio na conta de luz em dezembro Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A bandeira tarifária para o mês de dezembro será verde, anunciou nesta sexta-feira (29) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com o jornal o Globo, como a bandeira hoje em vigor é a amarela, isso significa um alívio nas contas de luz. “Após a vigência da bandeira amarela em novembro, a expressiva melhora das condições de geração de energia no país permitiu a mudança para a bandeira verde em dezembro, deixando-se de cobrar o adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos”, afirma a Aneel. A medida vale para todos os consumidores de energia conectados ao Sistema Interligado Nacional. Nas últimas semanas, o período chuvoso mais intenso favoreceu a geração de energia hidrelétrica, com custo de geração inferior ao de fontes termelétricas — acionada mais frequentemente quando os níveis dos reservatórios estão baixos.

Criação de emprego formal caiu em outubro no Brasil Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A criação de emprego formal caiu em outubro. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 132.714 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. Em relação aos meses de outubro, o volume é o menor desde 2020, quando se iniciou a metodologia atual do Caged. A geração de empregos caiu 30,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em outubro de 2023, tinham sido criados 190.366 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. Em entrevista coletiva, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que os juros altos contribuíram para a desaceleração na abertura de vagas. “Espero que a transição do Banco Central venha a ajudar isso no tempo. Creio que o Banco Central não foi colaborativo nesse período de analisar completamente os indicadores macroeconômicos e ajudar nas decisões para a gente não perder o ritmo de crescimento. Houve uma desaceleração [na criação de empregos]”, disse o ministro.

Arrecadação federal em outubro fecha com maior resultado em 30 anos Foto: Shutterstock

A arrecadação federal total cresceu 9,77% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira (21) a Receita Federal. No mês, a arrecadação foi de R$ 247,92 bilho?es, enquanto em outubro do ano passado somou R$ 225,9 bilhões, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É o maior resultado já registrado para meses de outubro desde o início da série histórica, em 1995, ou seja, em 30 anos. No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadac?a?o alcanc?ou R$ 2,217 trilho?es, representando um acre?scimo de 9,69%, descontado o IPCA. Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, no mês de outubro, foi de R$ 225,23 bilhões, representando um acréscimo real de 9,93%. No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação alcançou R$ 2,1 trilhões, registrando acréscimo real de 9,70%. De acordo com a Receita, o resultado da arrecadação pode ser explicado, principalmente, “pelo comportamento das varia?veis macroecono?micas, pelo retorno da tributac?a?o do PIS/Cofins sobre combusti?veis, pela tributac?a?o dos fundos exclusivos e pela atualizac?a?o de bens e direitos no exterior”. Sem considerar os pagamentos ati?picos, haveria um crescimento real de 7,40% na arrecadac?a?o do peri?odo acumulado e de 8,87% na arrecadac?a?o do me?s de outubro. Em relação ao PIS/Pasep e a Cofins houve uma arrecadação conjunta de R$ 47,19 bilhões, representando crescimento real de 20,25%.

Salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O salário mínimo pode ser elevado para R$ 1.521 em 2025, segundo indicam as últimas projeções sobre inflação e crescimento do PIB da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. O valor foi calculado pelo G1, considerando os números do Ministério da Fazenda, e está acima dos R$ 1.509 que constam na proposta de orçamento do próximo ano, enviada em agosto ao Congresso Nacional. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.412. Com isso, se confirmadas as previsões e o cálculo feito nesta segunda-feira (18), haveria uma alta de R$ 109, ou de 7,71% a partir de janeiro de 2025, com primeiro pagamento em fevereiro. A estimativa de que o salário mínimo deve subir mais do que o previsto anteriormente considera uma inflação maior. Nos últimos meses, os índices de preços vieram mais altos, entre outros, por conta de fatores climáticos.

Bahia é o estado do Nordeste com mais pequenas empresas endividadas Foto: Reprodução

Sem capital de giro e sobrevivendo com base na economia momentânea, as micro e pequenas empresas (MPE’s) ao mesmo tempo em que podem ser um bom negócio, correm facilmente o risco de se endividarem a depender da inflação e de um revés econômico. E foi justamente o que aconteceu com um considerável número de MPE’s baianas: as altas taxas de juros, a inflação e o acesso limitado aos créditos deixaram 305.538 negócios com as contas no vermelho na Bahia. Os dados são do Indicador de Inadimplência da Serasa Experian e foram divulgados esta semana. Eles apontam o estado como o primeiro do Nordeste com mais micro e pequenas empresas com as contas atrasadas, ficando na frente de Pernambuco (190.434), Ceará (151.669), Maranhão (115.687), Alagoas (75.088) e Rio Grande do Norte (70.058). De acordo com a datatech brasileira, em setembro, 1.061.357 pequenas empresas nordestinas estavam no vermelho, enquanto que nacionalmente este número chegou a mais de 6,5 milhões, totalizando R$ 112,9 bilhões.

Banco Central amplia exigências para instituições participarem do Pix Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A partir de 1º de janeiro de 2025, apenas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central (BC) poderão solicitar adesão ao Pix, o sistema instantâneo de pagamentos operado pela autoridade monetária. As novas medidas, anunciadas nesta segunda-feira (11), pelo BC, constam na Resolução nº 429. Publicada hoje, ela ajusta as regras de participação do Pix para, segundo o BC, “garantir que o serviço continue sendo prestado de forma segura, inclusiva e transparente para a população”. O Banco autoriza, regula e supervisiona instituições financeiras para garantir a estabilidade e o funcionamento adequado do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Essa autorização tem como base o valor das movimentações financeiras de cada empresa. Nesse sentido, algumas delas não estão sujeitas à autorização pelo BC, mas puderam aderir ao Pix. De acordo com o BC, há 867 instituições ativas no Pix e 80 em processo de adesão. “Os atuais participantes [do Pix] que não sejam autorizados [a operar pelo BC] poderão continuar participando, desde que protocolem pedido de autorização dentro dos prazos estabelecidos na regulação”, esclareceu o Banco. Além disso, até o fim deste ano, as instituições de pagamento que ainda não fazem parte do Pix e que não se enquadram no critério geral para solicitar autorização de funcionamento pelo BC podem pedir adesão ao o sistema instantâneo de pagamentos. “Ao serem autorizadas, as instituições passam a estar sujeitas, integralmente, à regulação aplicável às instituições de pagamento”, destacou a autarquia.

Mercado financeiro estima inflação de 4,62% em 2024 Foto: José Cruz/Agência Brasil

As expectativas do mercado financeiro relacionadas a inflação e câmbio estão em alta. Já as relativas ao Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa básica de juros (Selic) permanecem estáveis, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central. No caso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), considerado a inflação oficial do país, o boletim apresenta expectativas de alta há seis semanas, chegando a 4,62% para o fechamento de 2024. Há uma semana, a expectativa era de que o ano fecharia com uma inflação de 4,59%. Há quatro semanas, a previsão era 4,39%. Para 2025, as expectativas apresentadas no boletim semanal é de que o ano feche com uma inflação de 4,1%, acima das projeções apresentadas nas últimas quatro semanas, que variaram de 3,96% a 4,03%. O mercado projeta, para 2026, que o ano fechará com um IPCA de 3,65%. É a segunda semana seguida de alta. A estimativa para 2024 mantém-se acima do teto da meta de inflação a ser perseguida pela autoridade monetária, de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua fixado em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Contas públicas têm déficit de R$ 7,3 bilhões em setembro Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

As contas públicas fecharam o mês de setembro com saldo negativo, resultado do déficit em todas as esferas: Governo Central, governos regionais e empresas estatais. O setor público consolidado – formado pela União, pelos estados, municípios e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 7,340 bilhões no mês de setembro. O valor, entretanto, é menor que o resultado negativo de R$ 18,071 bilhões registrado no mesmo mês de 2023. Nessa comparação interanual, houve melhora nas contas do setor público consolidado em razão da melhora nas contas do Governo Central, ainda que continue com déficit. No caso dos governos regionais, houve piora no déficit. As Estatísticas Fiscais foram divulgadas nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central (BC). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. No acumulado do ano, o setor público consolidado registra déficit primário de R$ 93,561 bilhões. Em 12 meses - encerrados em setembro - as contas acumulam o resultado negativo de R$ 245,605 bilhões, o que corresponde a 2,15% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país). Em 2023, as contas públicas fecharam o ano com déficit primário de R$ 249,124 bilhões, 2,29% do PIB.

Volume de empregos criados pelos pequenos negócios em 2024 já supera 2023 Foto: Reprodução/Tribuna da Bahia

Entre os meses de janeiro e setembro deste ano, os pequenos negócios foram responsáveis por gerar seis em cada dez empregos formais no Brasil. No acumulado de 2024, o total de postos de trabalho criados pelas micro e pequenas empresas (MPE) –1.231.276 – já supera o volume de novas vagas de todo o ano passado (1.182.684). É o que aponta pesquisa feita pelo Sebrae a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o levantamento do Sebrae, no nono mês do ano foram geradas 247 mil vagas, com destaque para as MPE, que foram responsáveis por 152 mil empregos formais (62%), enquanto as médias e grandes empresas contabilizaram 95 mil postos de trabalho (40%). Ainda segundo os dados do Caged, entre as MPE, os segmentos mais fortes em setembro foram os de Serviço (com aproximadamente 68 mil vagas), seguido de Comércio (40 mil) e Indústria (21 mil). As informações são do Tribuna da Bahia.

Brasileiros já pagaram mais de R$ 3 trilhões em impostos Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Impostômetro, painel localizado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no Centro Histórico da capital paulista, alcançou a marca de R$ 3 trilhões, às 08h50, de sexta-feira (01). Esse valor representa o total de impostos, taxas e contribuições pagos pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início do ano, incluindo multas, juros e correção monetária. Em comparação com o mesmo período do ano passado a marca foi registrada com 54 dias de antecedência. Na ocasião, o Impostômetro havia apontado R$ 2,5 trilhões, ou seja, um crescimento de 20% para este ano.

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