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Economia
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Brasil abriu 32,1 mil vagas com carteira assinada em maio Foto:Jorge Rosemberg/Veja

O Brasil registrou a abertura de 32.140 novas vagas de trabalho com carteira assinada em maio, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira, 27, pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em Brasília. É o menor desempenho para o mês desde 2016, quando houve fechamento de vagas. Em maio do ano passado, foram gerados 33.659 novos postos de trabalho formais. De acordo com a Veja, o saldo positivo de maio foi resultado de 1.347.304 admissões e 1.315.164 desligamentos. No ano, foram criados 351.063 novos empregos (+0,91%), elevando para 38,761 milhões o estoque de empregos formais no país – o maior estoque desde maio de 2016, quando o Caged registrou 38,783 milhões de empregados com carteira assinada. Já no acumulado de 12 meses, o saldo positivo chega a 474.299 novos postos de trabalho, equivalente a um crescimento de 1,24%. O crescimento do emprego em maio foi impulsionado pelo setor da agropecuária, que registrou a abertura de 37.373 novos postos, um crescimento de 2,39% sobre o mês anterior. O segundo maior saldo de maio foi do setor de construção civil, com abertura de 8.459 novos postos de trabalho. Em seguida, aparecem os setores de serviços, com saldo de 2.533 novas vagas, administração pública (+1.004 postos) e extrativa mineral (+627). Houve recuo no mês em três setores: comércio (-11.305 postos), indústria da transformação (-6.136) e serviços industriais de utilidade pública (-415).

Os economistas das instituições financeiras baixaram a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 0,93 para 0,87%. Foi a 17ª queda consecutiva do indicador. A previsão consta no boletim de mercado também conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (24) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. As revisões para baixo na expectativa de crescimento do mercado financeiro para o PIB deste ano começaram, com mais intensidade, após a divulgação do resultado do ano passado – quando a economia avançou 1,1% – e continuaram após a divulgação de uma contração no primeiro trimestre de 2019 (tombo de 0,2%). No fim de março, o Banco Central estimou expansão de 2% para a economia brasileira neste ano (número pode ser revisto no fim de junho) e, na mais recentemente, o Ministério da Economia baixou a previsão de crescimento de 2,2% para 1,6% em 2019. O mercado financeiro manteve a projeção de crescimento para 2020 estável em 2,20%. Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 – que continuou em 2,5% para os dois anos.

A Petrobras aposta que a venda das suas oito refinarias vai representar um impacto positivo no mercado nacional de combustíveis. “Criando um mercado mais dinâmico, a gente espera que os futuros compradores invistam na ampliação de capacidade das refinarias existentes”, avalia Anelise Lara, Diretora de Refino, Gás e Energia da Petrobras. Ela visitou a Refinaria Landulpho Alves (Rlam) no último dia 12. A ideia é que os investidores irão olhar com mais atenção características regionais que, por vezes, a Petrobras deixa de lado. Um exemplo do cenário pode ser percebido no caso da Rlam, que tem acesso ao óleo parafínico produzido nos campos de petróleo da Bahia. “Em alguns momentos a Rlam pode não estar em sua capacidade máxima porque a Petrobras analisa o seu mercado como um todo e pode optar por diminuir a produção naquele momento para aumentar em outro local, mas a Rlam tem um outro dono, esse dono vai fazer de tudo para melhorar a produção dela”, explica. Em sua visita à Rlam, Anelise Lara diz que teve a oportunidade de conversar com grupos de trabalhadores e reconheceu que há um clima de apreensão quanto ao processo. Segundo ela, há preocupações quanto ao aproveitamento da força de trabalho por parte dos novos donos e também a “posicionamentos ideológicos”. “A Rlam é um grande ativo. É uma refinaria antiga, mas muito importante e que vai continuar a trazer riquezas para a Bahia”, acredita.  De acordo com o jornal Correio, as vendas de refinarias da Petrobras parecem um caminho irreversível. Três fatores diferentes favorecem o movimento neste sentido. O primeiro é a necessidade de fazer caixa da empresa, em curso desde 2016. Além disso, há uma demanda de órgãos de controle e da própria sociedade em relação à precificação dos combustíveis no país, e neste sentido a empresa ainda detém o monopólio  de fato, ainda que o país tenha feito uma abertura formal do mercado já há algumas décadas. Completa a equação o entendimento de que a autorização dada pelo Supremo para que estatais vendam suas subsidiárias sem a necessidade de autorização do Congresso vai facilitar os processos.

Governo vai lançar plano para baratear o preço do gás Foto: Steferson Faria/Veja

Para reanimar a economia e cumprir a promessa do choque da energia barata, o governo federal deve lançar nos próximos dias um programa para reduzir o preço do gás. Batizado de Novo Mercado de Gás, o plano tem como principal pilar o enfrentamento de monopólios que dominam há anos o setor – principalmente as distribuidoras, que atuam em Estados, e a Petrobras. A ideia é criar um ambiente de mercado, com mais concorrentes, e aproveitar o aumento da oferta do gás das áreas do pré-sal para tentar reindustrializar o País. De acordo com a Veja, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer alcançar uma queda de até 50% no preço do gás. Hoje, a indústria paga de 12 dólares por milhão de BTU, mais que o dobro do valor pago nos EUA, de 4 dólares, segundo dados da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia (Abrace). Para a entidade, preços competitivos podem adicionar 1% de alta anual ao PIB e gerar 12 milhões de empregos em dez anos. Diferentemente do governo Temer, que tentou promover a abertura do mercado de gás por meio de uma lei no Congresso Nacional, a gestão Bolsonaro aposta em medidas infralegais, que não precisam ser aprovadas por parlamentares. Para isso, conta com o apoio do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), colegiado de ministros presidido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Dessa vez, o governo tem a Petrobras como aliada, já que a companhia quer concentrar seus investimentos em produção e exploração em águas profundas e reduzir suas participações em dutos, distribuidoras e refinarias. Embora não seja a única produtora de gás, a Petrobras é dona da maioria dos gasodutos de transporte do País. E apesar de ter vendido sua malha de gasodutos no Sudeste – NTS e TAG -, manteve o carregamento e o direito de ocupá-los, o que, na prática, a mantém como única usuária das estruturas. Sem acesso aos dutos, outras petroleiras têm que vender o insumo para a Petrobras. Quem quiser importar também precisa negociar com a estatal, pois ela é dona das unidades que processam o gás trazido por navios.

IPVA: Donos de veículos com placas de finais 7 e 8 têm 5% de desconto Foto: Reprodução/TV Bahia

Os contribuintes que possuem veículos com placas com finais 7 e 8 têm direito a 5% de desconto no Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), caso realizem o pagamento até os dias 26 (placas de final 7) e 27 (placas de final 8) de junho. O desconto é válido para o pagamento em cota única, informou a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz). De acordo com o G1, outra opção é pagar o imposto em três parcelas, mas sem o desconto. Para aderir ao parcelamento, o pagamento da primeira cota deve ser feito nas mesmas datas do vencimento do desconto de 5%, isto é, 26 e 27 de junho. Caso os proprietários prefiram quitar o tributo em cota única sem desconto, os prazos são até 29 de agosto, para carros de placas final 7, e 30 de agosto, para automóveis de final de placa 8. Para efetuar o pagamento, o contribuinte deve se dirigir a uma agência ou caixa eletrônico do Banco do Brasil, Bradesco ou Bancoob, com o número do Renavam em mãos.

Trabalho aos domingos exige escala de folgas, determina governo Foto: Reinaldo Canato/Veja

O governo federal ampliou o número de setores que podem trabalhar aos domingos e feriados de forma permanente. Conforme adiantou o blog Radar, subiu de 72 para 78 o número de categorias que podem ter trabalhos nesses dias. O texto foi publicado na edição desta quarta-feira, 19, do Diário Oficial da União. Caso a empresa decida trabalhar aos domingos, é necessário que haja escala de trabalho entre os funcionários. Isso acontece porque a CLT determina que é assegurado ao trabalhador uma folga de pelo menos 24 horas e, pela regra geral, ela deve coincidir com os domingos. De acordo com a Veja, as atividades incluídas foram: indústria de extração de óleos vegetais e indústria de biodiesel, excluídos os serviços de escritório; indústria do vinho, dos vinagres e bebidas derivadas da uva e do vinho, excluídos os serviços de escritório; comércio em geral; estabelecimentos destinados ao turismo em geral; serviço de manutenção aeroespacial e indústria aeroespacial. A CLT prevê também o trabalho de domingo em caráter excepcional. Para isso, é preciso que a empresa consiga autorização da secretaria do Trabalho, vinculada ao Ministério da Economia, e que o dia seja compensado: sendo as horas pagas 100% ou com uma folga, além do descanso semanal já garantido pela lei.

Governo anuncia R$ 225,5 bilhões para o Plano Safra Foto: Veja

O Plano Safra 2019/20 terá 225,5 bilhões de reais em recursos para a agricultura empresarial e familiar, anunciou nesta terça-feira, 18, o Ministério da Agricultura. O valor é um pouco acima do volume do ano passado, de 225,3 bilhões de reais. A liberação dos recursos do plano agrícola começará em julho e seguirá até junho do ano que vem. De acordo com a Veja, do total, 222,74 bilhões de reais serão destinados ao crédito rural, sendo 169,3 bilhões de reais para custeio, comercialização e industrialização, e 53,4 bilhões de reais em crédito para investimentos. Diante de uma quase estabilidade nos recursos para o crédito, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, comentou que não é fácil, no quadro de aperto orçamentário atual, “anunciar grandes cifras como as de hoje”. Ela ressaltou, no entanto, que a agricultura familiar e a empresarial estão sob o mesmo teto, destacando ainda que o Tesouro Nacional disponibilizou de forma inédita mais recursos para subvenção dos pequenos produtores (Pronaf) do que para os demais, um volume de quase 5 bilhões de reais. O total de recursos do plano 2019/20 prevê ainda 1,85 bilhão de reais para apoio à comercialização, que inclui compras de produtos agrícolas pelo governo. O ministério informou que o volume de recursos para subvenção do prêmio do seguro rural mais do que dobrou, para 1 bilhão de reais. Outra novidade do plano é o financiamento de moradias rurais, que terá 500 milhões de reais. O ministério informou ainda que os juros para financiamento de custeio, comercialização e industrialização ficarão entre 3% e 4,6% ao ano para pequenos produtores; para médios produtores, em 6% ao ano; e 8% para demais produtores. Os programas de investimento terão juros de 3% a 10,5% ao ano.

Operação Greenfield: Empreiteiro detona esquema do PT nos fundos de pensão estatais Foto: Ricardo Stucker

Os seguidores petistas do ex-presidente Lula animaram-se com o vazamento de conversas da Lava-Jato. As mensagens controversas de Sergio Moro e Deltan Dallagnol podem agitar a torcida, mas não mudam a complicada situação do PT e de seu líder em outras investigações. De acordo com a Veja, na semana passada, Gerson Almada, o ex-vice-presidente da Engevix, prestou depoimento aos investigadores da Operação Greenfield, que apura a roubalheira nos fundos de pensão estatais durante os governos do PT. Almada repassou em detalhes todos os procedimentos criminosos adotados pela cúpula petista para desviar recursos dos trabalhadores. O empreiteiro foi tão contundente quanto Antonio Palocci, o primeiro petista a detalhar o esquema. Em depoimento no ano passado, o ex-ministro disse que Lula e Dilma Rousseff “não se comoviam” com o fato de que o dinheiro desviado dos fundos era de trabalhadores.

Número de desempregados há mais de 2 anos sobe mais de 42% em 4 anos, diz Ipea Foto: Affonso Andrade/G1

A parcela de desempregados que está nessa situação há mais de dois anos avançou de 17,4% no 1º trimestre de 2015 para 24,8% no mesmo período de 2019, atingindo 3,3 milhões de pessoas. O crescimento é de 42,4% em quatro anos, segundo análise de Mercado de Trabalho divulgada nesta terça-feira (18) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE. De acordo com o G1, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,5% no trimestre encerrado em abril, atingindo 13,2 milhões de pessoas.

Jair Bolsonaro veta bagagem de até 23 kg gratuita Foto: Reprodução/TV Globo

O presidente Jair Bolsonaro vetou nesta segunda-feira (17) trecho da medida provisória aprovada no mês passado pelo Congresso Nacional que determinava a gratuidade para bagagem de até 23 quilos em aviões com capacidade acima de 31 lugares, nos voos domésticos. De acordo com o G1, com o veto deste trecho da MP, as aéreas poderão voltar a cobrar pelas bagagens despachadas, ficando os passageiros isentos apenas de bagagens de mão até 10 quilos. No entanto, o Congresso Nacional poderá derrubar o veto presidencial quando vier a analisá-lo. Ainda não há previsão de quando essa medida provisória será apreciada pelos congressistas em sessão conjunta da Câmara e do Senado.

Petrobras faz em Sergipe maior descoberta desde o pré-sal

A Petrobras fez a maior descoberta desde o pré-sal, em 2006. De seis campos no estado do Sergipe, espera extrair 20 milhões de m³ por dia de gás natural, o equivalente a um terço da produção total brasileira. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. Segundo a reportagem, a descoberta deve gerar R$ 7 bilhões de receita anual à Petrobrás e sócias, calcula a consultoria Gas Energy. Na avaliação do governo, a conquista pode ajudar a concretizar o “choque de energia barata” prometido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, - plano para baratear em até 50% o custo do gás natural e "reindustrializar" o País. O governo espera que, em curto prazo, deva sair de Sergipe o gás mais barato do Brasil. Primeiro, pelo próprio aumento da produção, que ajuda na redução dos custos. Segundo, pela entrada em operação de rivais da petroleira, como a americana ExxonMobil, que tem projetos de exploração na região. Por fim, pela presença de empresas importadoras de gás, que também vão concorrer pela infraestrutura de escoamento. Dessa maneira, a tendência é de redução na tarifa de transporte e, com isso, também do preço final do produto.

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (12) uma redução de 4,6% no preço médio do diesel em suas refinarias, para R$ 2,0664 por litro, a partir de quinta-feira (13), e simultaneamente informou uma revisão em suas regras sobre periodicidade das mudanças de preços. “A partir de agora, os reajustes de preços de diesel e gasolina serão realizados sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo, possibilitando a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível”, afirmou a empresa em nota. A empresa ainda manteve os preços da gasolina para quinta-feira.

Empresários veem avanço na inovação da indústria brasileira Foto: Divulgação

A percepção dos empresários sobre o nível de inovação na indústria brasileira melhorou nos últimos quatro anos. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o porcentual dos que consideram baixo o grau de inovação no país caiu de 54% em 2015 para 39% neste ano. Já a fatia de empresários que considera alto o nível de inovação subiu de 3% para 6% no período. Apesar da melhora do desempenho, o patamar ainda é considerado aquém do esperado. De acordo com a diretora de inovação da CNI, Gianna Sagazio, os dados mostram que os empresários do setor passaram a dar mais importância para inovação. Os executivos, segundo ela, perceberam que inovar deixou de ser um diferencial e passou a ser necessário para competir no mercado nacional e, principalmente, no global. A pesquisa foi realizada com 100 líderes empresariais, de doze estados, mais o Distrito Federal, entre abril e maio deste ano. Apesar do crescimento, o patamar ainda é considerado baixo na comparação com outros países, segundo a diretora da CNI. Para que o desempenho seja ainda mais intenso, são necessário recursos para investir. E o problema, para esses empresários, é conseguir financiar projetos de inovação, principalmente em um cenário de retomada após a recessão em 2015 e 2016, segundo Sagazio. A pesquisa também estabelece um cenário para o futuro. De acordo com o levantamento, 31% dos CEOs, presidentes e vice-presidentes de 100 indústrias –40 de grande porte e 60 pequenas e médias– consideram que o grau de inovação da indústria será alto ou muito alto nos próximos cinco anos, principalmente por necessidade. Quatro anos antes, essa fatia era de apenas 14%. De acordo com o levantamento, 55% das empresas utilizam recursos próprios para financiar as atividades de inovação. O percentual é significativamente maior do que o aferido em 2015, quando 40% das empresas declararam usar apenas recursos próprios. Em contrapartida, diminuiu de 55% para 40% o número de empresas que combinam outras fontes de recursos, como fundos de investimento e públicos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,13% em maio, o que representa uma desaceleração ante a taxa de 0,57% de abril, segundo divulgou nesta sexta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o menor resultado para um mês de maio desde 2006 (0,10%). Trata-se também do índice mensal mais baixo do ano até o momento, refletindo principalmente a descompressão dos preços do grupo de alimentação e bebidas que voltou a apresentar deflação. Nos 4 primeiros meses do ano, porém, a inflação acumulada é de 2,22%, a maior taxa para o período desde 2016, quando ficou em 4,05%. De acordo com o G1, em 12 meses, o índice acumulado recuou para 4,66%, abaixo dos 4,94% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Apesar da desaceleração, a taxa ainda permanece acima da meta central de inflação do governo para 2019, que é de 4,25%. O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado. Mediana das projeções de consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data era de uma taxa de 0,20% em maio. Para 12 meses, a expectativa era de alta de 4,73%.

Reforma trabalhista fez busca por temporários aumentar até 260% Foto: Reinaldo Canato/Veja

A reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017, alterou mais de 100 dispositivos da Consolidação de Leis do Trabalho (CLT). Entre esses dispositivos, flexibilizou as regras para que empresas possam contratar mão de obra temporária. Segundo levantamento realizado pela Page Interim, braço da PageGroup, especializado em recrutamento de mão de obra terceirizada e temporária, a procura por profissionais com regime de contratação mais flexível chegou a aumentar até 260% em funções estratégicas e internas de empresa, como no caso de consultor e coordenador comercial. O levantamento leva em conta o período de novembro de 2017 a maio deste ano. De acordo com a Veja, o trabalhador temporário é registrado em carteira assinada e têm direito a benefícios trabalhistas, como depósito de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), equivalente a 13º salário e férias. Esse contrato é firmado por um determinado período de tempo. Assim, quando acaba, o trabalhador tem direito às verbas trabalhistas, mas não recebe valores rescisórios, como aviso prévio e multa do FGTS. O tempo desse contrato pode ser de até seis meses, prorrogável por mais três. Antes, o tempo era de três meses prorrogável por mais três. Essa mudança foi feita em uma lei anterior à reforma trabalhista, em março de 2017.

Caixa reduz a taxa de juros de financiamento para imóveis Foto: Divulgação/Caixa

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta-feira, 5, a redução nos juros nos financiamentos imobiliários, com entrada em vigor a partir da próxima segunda-feira, 10. A maior taxa praticada pelo banco caiu de 11% ao ano mais Taxa Referencial (TR, atualmente em zero) para 9,75% mais TR. Já a menor taxa – paga pelos clientes que já têm relacionamento com a instituição – foi reduzida de 8,75% mais TR para 8,5% mais TR. De acordo com a Veja, o banco também unificou as taxas praticadas nos empréstimos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), este último voltado para imóveis com valor acima de 1,5 milhão de reais e que não podem ser financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). As taxas anunciadas nesta quarta valem nas diversas modalidades de financiamento imobiliário: imóvel novo, imóvel usado, aquisição de terreno e construção, construção em terreno próprio e reforma e ampliação. A Caixa também divulgou as condições para a renegociação de dívidas imobiliárias de pessoas físicas. Segundo o banco, as medidas atingem cerca de 600 mil famílias e devem beneficiar 2,3 milhões de pessoas. Em alguns contratos, pode haver perdão e multas.  Entre as opções está o pagamento à vista de uma entrada e a incorporação das parcelas atrasadas nas próximas prestações do empréstimo. Há ainda a possibilidade de usar o saldo do FGTS para reduzir o valor das prestações, além da mudança da data de vencimento das parcelas. Os clientes poderão ainda buscar as agências do banco para tentar um acordo.

O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 12,5% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A falta de trabalho atinge 13,2 milhões de brasileiros. O resultado ficou dentro das expectativas de analistas, que esperavam uma taxa entre 12,3% e 12,8%. De acordo com a Veja, o índice representa um recuo em relação à taxa de 12,7% registrada no trimestre encerrado em março. O número também é inferior ao observado no trimestre encerrado em abril de 2018, de 12,9%. “O mercado de trabalho deu uma resposta. Você tem um mercado que aumenta o número de vagas e estanca o aumento de desempregados. Mas, por outro lado, você tem recordes negativos”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. A renda média real do trabalhador chegou a 2.295 reais nos três meses até abril, enquanto no primeiro trimestre foi de 2.304 reais e no mesmo período de 2018, de 2.281 reais. O período foi marcado por aumento da ocupação, com o total de pessoas ocupadas subindo a 92,4 milhões entre fevereiro e abril, de 91,9 milhões no trimestre até março e 90,4 milhões no mesmo período do ano passado.

Petrobras reduz o preço da gasolina em 7% Foto: Divulgação

A Petrobras informou na noite desta sexta-feira (31) que vai reduzir o preço médio dos combustíveis nas suas refinarias a partir de sábado (1). O valor médio do litro do diesel vai ficar 6% menor e passará a ser vendido a R$ 2,1664. O preço da gasolina vai cair 7,16%, para R$ 1,8144. A última alteração no preço médio da gasolina foi feita na semana passada, quando a Petrobras reduziu o valor do combustível em 4,4%. A Petrobras decide sobre os preços dos combustíveis com base em fatores como a cotação internacional do petróleo e o câmbio, mas uma sistemática em vigor desde setembro prevê o uso de operações de hedge para permitir um espaçamento maior entre os reajustes.

Bandeira tarifária das contas de luz em junho será verde Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na última sexta-feira (31) que a bandeira tarifária para junho de 2019 será a verde, sem cobrança extra nas contas de luz. Em maio, foi acionada a bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A Aneel disse que, embora junho seja um mês típico da estação seca nas principais bacias hidrográficas do país, “a previsão hidrológica para o mês superou as expectativas, indicando tendência de vazões acima da média histórica para o período” e que, por isso, o cenário foi favorável para a retirada da cobrança extra nas contas de luz. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. Segundo a agência, o cenário favorável reduziu o preço da energia para o seu patamar mínimo, o que “diminui os custos relacionados ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes termelétricas”, possibilitando a manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual.

Caixa lança feirão para negociar dívidas com descontos de até 90% Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Clientes da Caixa Econômica Federal que têm dívidas com o banco podem, a partir desta terça-feira, 28, renegociar as pendências pela internet. O banco lançou o site www.negociardividas.caixa.gov.br , no qual é possível fazer a negociação. Segundo a Caixa, os descontos vão de 40% a 90% para a quitação. O mutirão, anunciado na última semana pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, mira clientes pessoa física e jurídica que têm contas atrasadas há mais de 360 dias com a instituição. Segundo a Caixa, a ação chamada “Você no Azul” deve atingir cerca de 3 milhões de clientes que estão nessa situação. Do total, 2,6 milhões são pessoas físicas. De acordo com a Caixa, 92% deste total pode quitar as dívidas à vista por valores de até 2.000 reais. Das 320.000 pessoas jurídicas que são foco do programa, 65% tem possibilidade de quitar as pendências por menos de 5.000 reais. De acordo com a Veja, a ação está vigente por noventa dias. Além do site, é possível solicitar atendimento pelo telefone 0800 726 8068, opção 8, e pelas agências. Pela internet, o cliente informa o CPF, recebe um código de autenticação de acesso pelo celular e aí vê quais as opções dadas pelo banco para pagar a pendência financeira.

Gasolina fica 4,4% mais barata na refinaria Foto: José Claudio Pimentel/G1

A Petrobras reduziu os preços da gasolina nas refinarias em 4,4%, em média, neste sábado (25), um corte de 0,0907 real por litro, para R$ 1,9543, segundo informações no site da companhia nesta sexta-feira (24). O diesel segue estável. De acordo com o G1, o reajuste, primeiro na gasolina desde 30 de abril, acontece em uma semana em que o mercado de petróleo marcou o pior desempenho de 2019, com o barril do Brent, referência internacional, recuando 4,5% desde segunda-feira. Houve também valorização do real, que iniciou a semana cotado a cerca de R$ 4,08. Nesta sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,8%, vendida a R$ 4,0152. A Petrobras decide sobre os preços dos combustíveis com base em fatores como a cotação internacional do petróleo e o câmbio, mas uma sistemática em vigor desde setembro prevê o uso de operações de hedge para permitir um espaçamento maior entre os reajustes.

Com reforma na pauta, pedidos de aposentadoria aumentam 115% Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A tramitação da reforma da Previdência e as estimativas de deputados e membros do governo de quando o texto pode entrar em vigor fizeram disparar em 115,4% o número de pedidos de aposentadoria recebidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nos primeiros três meses deste ano. Entre janeiro e março, foram pedidas 510.613 aposentadorias, ante as 237.086 requisições do mesmo período de 2018. Os dados foram levantados pelo instituto a pedido da Revista Veja. O aumento do pedido aconteceu tanto nas aposentadorias por idade como nas de por tempo de contribuição. No benefício por idade, foram solicitadas 280.048 aposentadorias nos primeiros três meses deste ano, contra 105.306 no mesmo período do ano anterior –uma alta de 166%. A aposentadoria por idade é aquela que o segurado precisa ter, no mínimo, 60 anos, no caso das mulheres, e 65 anos no caso dos homens. Além disso, são necessários 15 anos de contribuição. No caso da aposentadoria por tempo de contribuição –em que não há idade mínima–, o número de pedidos saltou de 131.780 no primeiro trimestre de 2018 para 230.565 no mesmo período deste ano, com aumento de 75%. No caso desse tipo de benefício, o segurado precisa comprovar ao menos 30 anos de recolhimento no caso das mulheres e 35 anos no caso dos homens.  De acordo com especialistas, o aumento no número de pedidos está diretamente relacionado com a reforma da Previdência, tema chave para o governo Bolsonaro. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi enviada em 20 de fevereiro para o Congresso. Mesmo antes, desde o dia da posse do ministro da Economia, Paulo Guedes, em 2 de janeiro, o tema tem sido recorrente para a tomada de decisões e é apontado como decisivo para os rumos da economia brasileira nos próximos anos.

Taxa extra da conta de luz vai subir até 50%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21) um reajuste nos valores da bandeira tarifária amarela e da bandeira vermelha, nos patamares 1 e 2. O maior reajuste ocorreu na bandeira amarela, que passou de R$ 1 a R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) – uma alta de 50%. De acordo com o G1, o patamar da bandeira vermelha 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh, alta de 33,3%, e o patamar 2 da bandeira vermelha passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos, alta de 20%. Novos valores (por 100 kWh): Bandeira amarela: R$ 1,50; Bandeira vermelha 1: R$ 4,00; Bandeira vermelha 2: R$ 6,00. O reajuste servirá para adequar o valor do custo extra a ser cobrado dos consumidores em períodos em que a produção de energia ficar mais cara. O objetivo é que a arrecadação com as bandeiras fique o mais próximo possível do valor extra gasto com a geração de energia. Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, o reajuste evitará que a conta da bandeira tarifária fique deficitária em 2019. Em 2017, a conta da bandeira fechou com um déficit de R$ 4,4 bilhões e em 2018 o déficit foi de cerca de R$ 500 milhões. Esses déficits foram incluídos nos reajustes tarifários.

Na 12ª queda seguida, mercado aponta PIB a 1,24% em 2019 Foto: Getty Images/Veja

Analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central revisaram em 0,21 ponto percentual para baixo a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2019. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20, a economia brasileira deve avançar 1,24% neste ano. Na semana anterior, a previsão era de 1,45%. De acordo com a Veja, com essa nova revisão, já são doze semanas consecutivas em que o mercado financeiro prevê crescimento menor. Em janeiro deste ano, analistas chegaram a projetar o PIB em 2,57%. Essa nova revisão já era esperada após uma semana marcada por vários sinais negativos para o crescimento da economia. O IBC-Br, uma espécie de “prévia” do PIB, medido pelo Banco Central, mostrou recuo de 0,68% na atividade econômica nos três primeiros meses do ano. O indicador oficial do período, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve ser divulgado no próximo dia 30. O ministro da economia, Paulo Guedes, admitiu que o governo já trabalha com PIB em 1,5% neste ano. A expectativa anterior era de avanço de 2,7%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. A projeção do mercado para os próximos três anos (2020, 2021 e 2022) é que o número avance 2,50%.

Desemprego aumenta em 14 dos 27 estados no primeiro trimestre Foto: Gustavo Luizon/Veja

O índice de desemprego subiu em 14 das 27 unidades da federação brasileiras no primeiro trimestre deste ano em relação ao 4º trimestre de 2018, informou nesta quinta-feira, 16, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve aumento do desemprego no Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Ceará, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Nos outros 13 estados, o nível de desocupação permaneceu estável, não havendo retomada do emprego em nenhuma unidade do país, segundo dados da Pesquisa de Amostra de Domicílios Continua (Pnad Continua). No país, a taxa de desemprego no primeiro trimestre foi de 12,7%. com um total de 13,4 milhões de pessoas procurando emprego no período. De acordo com a Veja, o Amapá registrou a maior taxa, 20,2%, seguido pela Bahia, com 18,3%. O maior aumento na taxa de desemprego, entretanto, foi observado no Acre. O índice subiu de 13,1%, nos três últimos meses do ano passado, para 18%, variação de 4,9 ponto percentual. As outras duas maiores altas foram em Goiás (de 8,2% para 10,7%) e Mato Grosso do Sul (de 7% para 9,5%), ambos estados com crescimento de 2,5 ponto percentual no desemprego deste período. Na comparação do 1º trimestre de 2019 com o mesmo período de 2018, quatro estados tiveram aumento no número de desempregados: Roraima, Acre, Amazonas e Santa Catarina. Em outros três, Ceará, Minas Gerais e Pernambuco, o número de desempregados caiu. Nas outras 20 unidades da federação, o desemprego mostrou-se estável.

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